sábado, 31 de dezembro de 2011

Djokovic não dá chances a Ferrer e termina 2011 com título em Abu Dhabi



As dores nas costas e no ombro que o atrapalharam nos últimos torneios do circuito profissional deram uma trégua. E sem elas, Novak Djokovic se torna imbatível. Depois do passeio sobre Roger Federer, o número 1 do mundo fez o mesmo com David Ferrer e assegurou o título do Mubadala World Tennis Championship, torneio-exibição disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes: 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/1. A vitória no último dia do ano em que deu as cartas, funciona para ele como um sinal de que a temporada 2012 tem tudo para começar muito bem.

Novak Djokovic tênis (Foto: Reuters)

Ferrer fez o que pôde para tentar evitar que o sérvio levasse para casa mais um troféu. Em vão. Djokovic abriu 3/0, viu o espanhol começar a colocá-lo para correr e tratou logo de mostrar que tinha entendido o recado. Retribuiu a gentileza com bolas curtinhas e fechou o primeiro set: 6/2.

No segundo, Ferrer teve ainda mais trabalho. Salvou três break points e fez Djokovic balançar a cabeça. O descontentamento durou pouco tempo. Nole conseguiu a quebra do serviço, confirmou o seu e seguiu mostrando força (3/0). O espanhol lutava, mas tinha uma "parede" a sua frente. Com 4/1 no placar, Djokovic pressionou o adversário, fez 5/1 e sacou para o título sem resistência, fechando a partida com um ace.


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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Por comemoração, ATP 500 de Barcelona será jogado com bolas azuis



A organização do ATP 500 de Barcelona anunciou nesta quarta-feira que a próxima edição do torneio, um dos mais tradicionais do calendário masculino, inovará e será disputado com bolas azuis. A medida é uma comemoração ao 60º aniversário do evento, que tem como atual campeão o espanhol Rafael Nadal.

"O azul é uma cor que pertence a nós do Mediterrâneo. E o tênis tem evoluído com o passar dos anos graças a decisões como essa"m justificou Idoya Sierra, diretora do ATP catalão. "Agora estamos acostumados com as bolas amarelas, mas antes elas eram brancas. O progresso não está aí apenas para raquetes e roupas esportivas. Chegou o momento das bolas", acrescentou.

Segundo a organização do evento, estudos foram feitos e apontam que o desgaste das bolas será menor com a nova cor, o que implicará em uma economia de material em relação aos anos anteriores. Jogadores teriam sido consultados sobre a mudança e aprovado a inovação.

O ATP 500 de Barcelona não será o único torneio espanhol com mudanças na temporada de 2012. O Masters 1000 de Madri foi o primeiro a anunciar uma inovação e será disputado em saibro azul.


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Arantxa Sánchez é a nova capitã da Espanha na Fed Cup



Com Arantxa Sánchez, Espanha conquistou seus cinco títulos da Fed Cup. Foto: Getty Images

Arantxa Sánchez Vicario foi escolhida nesta quarta-feira como nova capitã da Espanha na Fed Cup. Segundo a Real Federação Espanhola de Tênis, a ex-tenista que liderou o ranking da WTA na década de 1990 comandará o time nas edições de 2012 e 2013 do torneio.

A nova capitã será apresentada nesta quinta no Estádio Olímpico de Montjuic, onde também nesta quarta Alex Corretja assumiu o posto de novo capitão da Espanha na Copa Davis. Arantxa estreará em 2012 na primeira série eliminatória da equipe espanhola, contra a Rússia, em Moscou.

O presidente da Federação Espanhola, José Luis Escañuela, comemorou o acordo com a ex-atleta. "Hoje é um dia, sem dúvida, muito importante para o tênis espanhol. Apresentarmos Alex Corretja como capitão do time masculino e tivemos a possibilidade de escolher uma lenda do esporte feminino espanhol, que é Arantxa Sánchez Vicario", comemorou o dirigente.

"A história da Fed Cup tem o nome de Arantxa escrito com letras de ouro, já que sua participação com a Espanha nesta competição é a maior da história do torneio. Neste momento tão importante para nosso tênis feminino, contar com Arantxa é o melhor a ser feito, e por isso mal consigo expressar minha gratidão por ela ter firmado compromisso conosco", afirmou.

Além de ter alcançado o posto de melhor do mundo nos anos 90, Arantxa Sánchez Vicario tem no currículo cinco títulos da Fed Cup (1991, 1993, 1994, 1995 e 1998) e mais quatro troféus de Grand Slam: três de Roland Garros (1989, 1994 e 1998) e um de Wimbledon (1994).


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Corretja é o novo capitão espanhol na Davis


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Madri (Espanha) - Nesta terça-feira enfim encerrou-se o suspense em relação ao novo capitão espanhol na Copa Davis. Assim como era esperado, Alex Corretja foi anunciado pela Real Federação Espanhola de Tênis (RFET) como substituto de Albert Costa no comando da "Armada". Sua apresentação oficial ocorrerá nesta quarta, em uma coletiva de imprensa em Barcelona.

José Luis Escañuela, presidente da RFET manifestou sua satisfação com o recém-anunciado comandante da equipe espanhol. "Estou plenamente convencido de que conseguimos um grande nome para o tênis nacional. Quero a Alex Corretja por seu entusiasmo e por sua motivação para encarar este projeto junto à federação", disse o mandatário.

"Ao unirmos sua capacidade técnica e humana com a dos nossos jogadores, sem dúvida nenhuma, daremos um grande passo para novos êxitos da equipe", complementou Escañuela. Corretja chega para ocupar o cargo que antes era de Costa, que deixou o comando da equipe espanhola na Copa Davis para encabeçar um programa que coordenará os times da Davis, da Fed Cup e dos Jogos Olímpicos de 2012.

O novo capitão espanhol agradeceu a oportunidade e espera fazer um grande trabalho. "Este cargo é de uma responsabilidade enorme, mas será um privilégio capitanear uma equipe que possui os melhores jogadores do mundo", declarou Corretja. Seu primeiro compromisso frente à "Armada" será entre os dias 10 e 12 de fevereiro, quando a Espanha inicia a defesa do título contra o Cazaquistão.
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Nadal almeja auge em Londres-2012



A poucos dias do fim do ano, o tenista espanhol Rafael Nadal fez uma avaliação crítica de sua temporada, em que perdeu a primeira colocação do ranking mundial para o sérvio Novak Djokovic. Segundo o tenista de Mallorca, ele jogou de forma muito previsível e precisa de mais intensidade para 2012, em que planeja estar no auge durante os Jogos Olímpicos de Londres.

"Estive com a cabeça boa na primeira metade do ano, não perfeita, porque faltou algo nos jogos com Djokovic. Mesmo assim, me senti bem, lutei. Apesar disso faltou um pouco de nível de jogo, fui previsível demais em muitos momentos do ano e isso pretendo evoluir para 2012", disse Nadal ao jornal espanhol El País.

O tenista acredita que perdeu parte de sua motivação durante a temporada, o que acabou refletindo em sua maneira de atuar. A movimentação em quadra, um de seus principais trunfos contra os adversários, diminuiu, dificultando que ele se mantivesse em alto nível.

"Tenho que jogar mais dentro da quadra. Posso ganhar ou perder, mas vou estar mais perto do limite. Quero retomar minha motivação para dar um pouco mais de mim mesmo nos jogos", avaliou o canhoto.

Para 2012, o principal objetivo é manter o nível alto quando a temporada estiver chegando à metade. A sequência importante de torneios culminará com os Jogos Olímpicos de Londres-2012, em que Nadal defende a medalha de ouro conquistada em Pequim-2008.

"Tenho que recuperar a vontade que faz você dar um pouco mais. Quero retomar uma boa velocidade de cruzeiro e que seja mais alta. De Indian Wells até Wimbledon e as Olimpíadas de Londres é onde tenho que recuperar meu melhor nível", concluiu o segundo colocado do ranking mundial.

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Venus Williams jogará o Aberto da Austrália, assegura diretor do evento



A norte-americana Venus Williams, campeã de sete Grand Slams em simples, jogará o Aberto da Austrália, primeiro torneio da série que terá início no dia 16 de janeiro. A decisão vem dias depois da ex-número 1 do mundo ter confirmado sua ausência do WTA de Auckland, na Nova Zelândia, por motivos de saúde, segundo o diretor do evento, Craig Tiley.

 

Divulgação

A jogadora de 31 anos, que está recebendo tratamento para Sídrome de Sjogren, uma doença autoimune, estrearia na temporada 2012 exatamente no evento neozelandês, a ser disputado entre 2 a 7 de janeiro, no mesmo piso rápido do que será usado em Melbourne Park [complexo do Australian Open].

Contudo, Tiley assegurou ter falado com o agente de Venus, Carlos Fleeming, para conhecer sua real disponibilidade. "De momento, não há nenhuma mudança. Ela vem [jogar o torneio]", declarou à imprensa australiana.

Devido à sua enfermidade, que causa fadiga e dores musculares, a mais velha das Williams se viu obrigada a desistir do US Open, em setembro, antes mesmo de jogar a segunda rodada contra a alemã Sabine Lisicki.

A pentacampeã de Wimbledon, que despencou ao 102º lugar do ranking, acredita que pode voltar a subir na lista e espera competir por toda a temporada. Nesta sexta-feira, Venus jogará uma partida-exibição de duplas, ao lado da irmã Serena, para arrecadar fundos a uma organização que impulsiona a educação infantil na Flórida.



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Corretja exige 2 anos de contrato para ser capitão espanhol na Davis


Divulgação/AS

Ex-integrante da equipe, Alex Corretja segue o mais cotado para assumir comando espanhol na Davis; impasse é que deseja contrato de dois anos
A Federação Espanhola de Tênis (RFET) ainda não tem o substituto para Albert Costa no comando da equipe na Copa Davis. O ex-capitão, agora coordenador das seleções na Davis, Fed Cup e nos Jogos Olímpicos de Londres, propôs Alex Corretja ao cargo à Comissão local, mas ainda não se chegou a um acordo.

A razão é que Corretja, finalista em duas oportunidades do Torneio de Roland Garros, pediu um contrato de dois anos à Federação por conta da 'excepcionalidade' do ano de 2012. O impasse é que o presidente José Luis Escañuela só oferece ao ex-tenista o acordo de um ano.

Ex-número 2 do mundo, Corretja quer uma extensão no contrato, pois as principais estrelas do país - Rafael Nadal, David Ferrer, Feliciano López e Fernando Verdasco - não pretendem disputar a competição na próxima temporada, priorizando os Jogos Olímpicos.

Dessa forma, o ex-jogador teria a responsabilidade de liderar o país pentacampeão da Davis com um time inexperiente, incluindo Nicolás Almagro e Marcel Granollers, entre outros. A proposta de um ano de comando à frente da 'Armada' é uma política que o presidente da RFET vem seguindo há alguns anos, tanto com Emilio Sanchez Vicário (capitão que levou o país ao título em 2008) quanto com Albert Costa.

Mas Corretja, que esteve presente no primeiro título espanhol na competição em 2000, entende que como os principais jogadores já anunciaram que não jogarão as primeiras rodadas, pelo menos, a fim de se preparar melhor às Olimpíadas, em agosto, precisa contar com um maior tempo de trabalho.

As duas partes mantêm as negociações, sendo que a definição pode acontecer nos próximos dias. Mesmo que Corretja seja o mais cotado para o cargo, Jordi Arrese e Sergi Bruguera, bicampeão de Roland Garros, estão na pauta.

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Venus Williams adia retorno às quadras por causa de doença



Tênis venus williams jogo exibição colômbia  (Foto: Agência EFE)

Longe das quadras desde agosto deste ano, Venus Williams anunciou que ainda não está pronta para voltar a competir. Prestes a jogar em um torneio na Nova Zelândia, que serviria de preparação para o Australian Open, em janeiro, a tenista americana decidiu se poupar e seguir no tratamento da Síndrome de Sjögren, uma doença autoimune diagnosticada há quatro meses.

A atleta de 31 anos chegou a fazer sua estreia no US Open em agosto, mas abandonou a competição por causa do problema de saúde. Apesar de atuar recentemente em alguns jogos de exibição, inclusive ao lado da irmã, Serena, a atual número 103 do ranking mundial julgou não estar pronta para disputar oficialmente.

- Depois de jogar algumas partidas de exibição, Venus disse para seu agente, Carlos Fleming, que ainda não está totalmente preparada para jogar na Nova Zelândia. Lamentamos perder uma jogadora do calibre de Venus. Essas ausências fazem parte do esporte, mas sentimos muito também pelo seus fãs - informou a organização do torneio na Oceania.


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Del Potro apoia a novos capitães argentinos



O tenista argentino Juan Martin Del Potro reconheceu que ainda não está pronto para saber se disputará a primeira rodada da Copa Davis contra a Alemanha, mas deixou claro que seguirá defendendo as cores de seu país sob o comando de Martin Jaite, que substitui Tito Vázquez no cargo.

"Cheguei faz poucos dias ao país, mas entendo que os dirigentes da Federação trabalharão forte no futuro e desejo o melhor a Martin [Jaite] e a Mariano [Zabaleta, auxiliar], que é uma grande pessoa, um amigo e foi espelho de todos os mais jovens em Tandil [cidade natal de Del Potro]", afirmou o 11º colocado do ranking.

Del Potro ainda não definiu se jogará o confronto contra a Alemanha, em fevereiro, pela Copa Davis
Em ritmo final de preparação para a temporada de 2012, Del Potro revelou que deve conversar com seu treinador, Franco Davin, nos próximos dias para definir seu calendário. A princípio, o jogador de 1,98m poderia se ausentar do confronto contra os alemães a ser realizado sobre o saibro, já que não pensava em jogar numa quadra lenta no início da temporada [duelo seria em fevereiro].

Além disso, Del Potro já está inscrito no ATP 500 de Roterdã (Holanda), que começa um dia depois da disputa da Davis. "Estou começando a treinar novamente. Meu objetivo no momento é [o ATP 250 de] Sydney e o Aberto da Austrália. Terei que ver como chego", apontou o hermano.

A derrota para Rafael Nadal no início do mês que culminou no título da Espanha na Copa Davis ainda mostra sequelas para o campeão do US Open de 2009. "Rafa é muito complicado, porque te obriga a estar muito focado a todo tempo e a tomar decisões instantâneas. Em um momento, já não tinha mais forças, mas eu ouvi a torcida e me fez dar conta de que ainda tinha algo mais dentro de mim", acrescentou.

A respeito do ex-capitão argentino no torneio entre equipes, Tito Vázquez, Del Potro disse que aprendeu muito com o treinador e já sabe das várias diferenças com os novos chefes do time. "Na Davis, eu jogo com o capitão que está no comando", indicou.

"Há diferenças óbvias, Zabaleta é mais jovem do que Tito Vázquez, mas é um homem de muita experiência. Estou agradecido a Tito, nestes três anos, ele me ensinou muitas coisas. Agora, vou apoiar Mariano [Zabaleta] e a Martin [Jaite], que ocupam este lugar pela primeira vez e espero que façam o melhor", concluiu o atleta que jogará um torneio exibição em Punta Del Este, no Uruguai, ao lado de Guga, Gastón Gaudio e Pablo Cuevas a partir do 2 de janeiro.

 



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Federer e Hingis não jogarão Olimpíada juntos


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O sonho de muitos fãs de ver Roger Federer e Martina Hingis juntos nas Olimpíadas de Londres acabou nesta terça, em comunicado da Federação Suíça. A entidade diz que os dois conversaram e decidiram não levar para frente a ideia de disputar o torneio de duplas mistas em 2012.

Os boatos surgiram no meio do ano, quando Hingis deu uma entrevista dizendo que alguém da equipe de Federer havia conversado com ela e sugerido a ideia. Apesar de deixar claro que nada havia sido discutido entre os tenistas, a imprensa mundial deu grande destaque ao fato, por se tratar de dois ídolos recentes do tênis.

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Federer afirmou durante o ano que seria uma experiência interessante jogar com Hingis, mas ainda não havia decidido o que jogar em Londres além de simples. A suíça, por sua vez, não demonstrou nenhuma intenção de voltar a jogar profissionalmente, além de disputar partidas de exibição.

Mesmo assim, sugiram boatos de que Hingis jogaria em Melbourne com Federer como preparação e até estaria na Fed Cup, ambos desmentidos pelos assessores da suíça. Para poder disputar as Olimpíadas, Hingis teria que ser top 10 de duplas ou contar com um convite da ITF.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Otimista, Djokovic fala em repetir sucesso de 2011 na próxima temporada



No ano em que alcançou a liderança do ranking mundial de forma inédita, Novak Djokovic conquistou 10 títulos, entre eles três Grand Slams e cinco Masters Series, bateu o espanhol Rafael Nadal em seis finais e faturou mais de US$ 12 milhões em prêmios. Esperançoso, o sérvio pensa em repetir as glórias na próxima temporada.

"Por que não? Acho que você precisa ser otimista. Tenho que acreditar na minha qualidade e na minha habilidade. Preciso acreditar que posso repetir esse ano. É claro que será um feito incrível e muito difícil, mas nunca se sabe. Não tem nada impossível", afirmou.

Djokovic está em Abu Dhabi para disputar um torneio amistoso a partir do dia 29 de dezembro ao lado de estrelas como o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer, seus seguidores no ranking mundial. Na tentativa de repetir o sucesso, o sérvio pretende manter a mesma rotina, incluído a dieta sem glúten: "não vou mudar nada".

Campeão no Aberto da Austrália e dos Estados Unidos, além de Wimbledon, Djokovic venceu 70 das 76 partidas disputadas nesta temporada. De acordo com o sérvio de 24 anos, a evolução psicológica atravessada ao longo dos últimos anos foi ponto chave para o sucesso.

"No começo da carreira, você não é a mesma fortaleza mental. É preciso desenvolvê-la, tem que trabalhar e ser paciente. Eu precisei de quatro, cinco anos no circuito profissional para me entender, para aperfeiçoar meu o jogo o máximo possível e para ter a experiência mental e a confiança suficientes para saber que posso ganhar Grand Slams", encerrou.


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Bellucci é derrotado em pré-temporada na Argentina por Baghdatis



Na noite deste sábado, o brasileiro Thomaz Bellucci enfrentou o cipriota Marcos Baghdatis pela Copa Argentina e perdeu por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-1) e 6/2. O número 37 do mundo participa do torneio substituindo o tenista da casa David Nalbandian, afastado por lesão.

O melhor tenista brasileiro no ranking da ATP até conseguiu equilibrar a partida no primeiro set, levando a decisão para o tie-break. Porém, a falta de ritmo impediu que Belluci saísse com a vitória em solo argentino. Essa foi a terceira derrota para o representante do Chipre.

Bellucci participa do torneio sob o comando de seu novo treinador, o argentino Daniel Orsanic, e tinha como objetivo apenas dar continuidade em sua pré-temporada.

A oportunidade de jogar em Buenos Aires surgiu com a desistência de David Nalbandian, que fará um tratamento para melhorar de uma tendinite no joelho direito.

A final do campeonato amistoso, marcada para a noite deste domingo, será entre Baghdatis e o francês Gael Monfils, que venceu o tenista da casa, Eduardo Schwank, em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/3.

O domingo também será de comemoração na capital argentina. Apesar de não ter representantes do país na final, uma homenagem será feita para Gastón Gaudio, que recentemente anunciou a aposentadoria do esporte. A partida de despedida será contra Mariano Zabaleta.

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Sharapova confirma que jogará abertura da Fed Cup contra a Espanha



Maria Sharapova confirmou nesta segunda-feira que defenderá a equipe da Rússia na rodada de abertura da Fed Cup, em fevereiro de 2012. As russas vão estrear diante da Espanha, em Moscou, nos dias 4 e 5.

"Não sei se todos sabem, mas vou jogar a Fed Cup pela Rússia depois do Aberto da Austrália", anunciou a número quatro do mundo, em seu site oficial. "Estou tão feliz por jogar em Moscou. Terei quatro semanas no verão australiano e depois uma semana no inverno de Moscou", comentou.

Sharapova não defende a Rússia na Fed Cup desde sua derrota para a francesa Virginie Razzano logo no primeiro dia do duelo das quartas de final, neste ano. Depois da queda, ele foi substituída no dia seguinte na partida de simples.

Sem Sharapova, as russas venceram as francesas por 3 a 2 e aplicaram 5 a 0 na Itália na semifinal. Só pararam no bom momento da República Tcheca na grande decisão, em novembro.


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sábado, 17 de dezembro de 2011

Clezar revela ter superado expectativas em 2011



Um dos principais nomes da nova geração do tênis brasileiro, Guilherme Clezar teve uma grande temporada em 2012. Começando o ano na 761ª colocação no ranking, ele faturou quatro títulos em futures, que alavancaram sua posição na lista da ATP. Agora, o gaúcho de 18 anos (completa 19 no último dia do ano) se encontra no top 300 e espera seguir evoluindo dentro do circuito.

"No início do ano, eu e o João (Zwetsch) sentamos para conversar e o meu ranking estava perto dos 750, com uns 18 pontos. Então, nós meio que traçamos uma meta para fechar entre os 400 primeiros," revelou o gaúcho, que superou e muito as expectativas.

Apesar de ter ido melhor do que o esperado, Clezar não começou tão bem na temporada. Ele conseguiu apenas quatro vitórias nos seis primeiros torneios que disputou em 2011 e só foi embalar a partir de abril. "Nos primeiros meses do ano não estava conseguindo engrenar, mas as coisas começaram a mudar quando fui jogar um challenger em Recife e ganhei do (Marco) Chiudinelli, que era 147 do mundo", lembrou o gaúcho.

"Depois disso comecei a melhorar, fiz várias semifinais de future e então ganhei meu primeiro título. Logo em seguida venci mais um future, em Porto Alegre, e quando eu vi já estava entre os 400", comentou o atual 287 do mundo. Em Goiânia, Clezar levou primeiro título como profissional, que se juntou a outros três na temporada, dois deles em Porto Alegre e um em Juiz de Fora.

Atravessando ainda uma fase de transição, o gaúcho afirma que evoluiu e amadureceu bastante neste seu primeiro ano como profissional. "Tinha um pouco de dificuldade em manter a postura dentro de quadra. Era um jogador muito reclamão, mas o João tem corrigido isso e melhorei muito neste aspecto. Foi uma das coisas que mais evolui no ano", confessou.

"Vejo a criançada jogando a raquete no chão e lembro que eu era assim. Mas aí eu olho para trás e percebo que se eu fosse diferente talvez estivesse ainda melhor do que estou agora", acrescentou Clezar, que depois de obter grande sucesso na temporada disputando futures, pretende focar mais nos challenger em 2012.

"Devo jogar alguns challengers na Europa, principalmente a gira antes de Roland Garros. Tudo isso para eu ganhar mais experiência. Acho que tenho totais condições de jogar neste nível", pontuou o atleta de 18 anos, que já tem definido seu calendário para o começo do próximo ano.

Entretanto a maior aspiração é mesmo tentar a sorte nos qualificatórios dos Grand Slam. "A gente começa jogando o Aberto de São Paulo e estou na expectativa para ver se eu entro no quali da Austrália. Só estou imaginando como vai ser participar do meu primeiro Grand Slam com apenas 19 anos, é uma coisa fantástica e estou sonhando com isso", disse o entusiasmado gaúcho. "Nem sei se vou conseguir jogar direito, estarei trocando de roupa e de repente posso ver o (Roger) Federer do meu lado", brincou.

Além de poder disputar pela primeira vez um Slam como profissional, mesmo que apenas no classificatório, Clezar também terá outra novidade na próxima temporada, a defesa dos pontos. "Vai ser o meu primeiro ano com esse negócio de defender pontos, é uma experiência diferente. Até agora eu sempre entrava com praticamente zero pontos (nenhum ponto)", lembrou o gaúcho de Porto Alegre.

Muito feliz com sua vida de tenista, ele diz contar com o apoio irrestrito dos pais em sua escolha. Para a próxima temporada, apesar de não ter estipulado metas bem definidas, Clezar espera seguir evoluindo dentro do circuito para quem sabe fechar 2012 perto do top 150.


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Murray treina em Miami e fortalece seu físico



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Murray foi vice duas vezes na Austrália

Miami (EUA) – Como de costume, Andy Murray faz sua pré-temporada em Miami para chegar adaptado ao clima do Australian Open. O britânico conversou com a BBC e garantiu que está recuperado da lesão na virilha que o tirou do ATP Finals e espera manter o bom retrospecto em Melbourne.

"Eu me recuperei na lesão na virilha que tive e estou animado para o ano que vem", afirmou Murray. "Eu me sinto bem. Tive um bom desempenho na Austrália nos últimos anos e uma das razões principais para eu ter vindo para Miami treinar é que as condições são perfeitas para me preparar".

Para o número 4, é necessário não se desgastar muito nas primeiras rodadas para evitar chegar mal à final. "Preciso melhorar um pouco e ter certeza de que fisicamente eu estarei tão forte quanto puder no final do torneio".

"Mas a superfície por lá é muito boa para mim e eu gosto das condições e do tempo quente, então espero ter outra boa campanha", acrescentou Murray. O britânico foi finalista do Australian Open nos dois últimos anos.

O ponto alto de Murray em 2011 foram os três títulos na Ásia, mas o britânico valoriza outra coisa. "Acho que em termos de feitos, as quatro semifinais de Slam foram provavelmente o maior deles. Aconteceu somente em seis vezes na história. Então diria que foi provavelmente meu melhor feito do ano", opinou.


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Bellucci substitui Nalbandian em torneio exibição



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Bellucci gostou da oportunidade de jogar o torneio

Buenos Aires (Argentina) – Em período de treinamento em Buenos Aires desde a última quarta-feira para dar prosseguimento à sua pré-temporada, Thomaz Bellucci foi chamado às pressas para substituir David Nalbandian no torneio de exibição Copa Argentina, que acontece nesta semana na capital. O argentino abandonou o  torneio após sentir uma tendinite no joelho direito.

Bellucci substituirá Nalbandian, que integrava o Grupo B ao lado do cipriota Marcus Baghdatis e do espanhol Juan Carlos Ferrero. O argentino havia vencido Ferrero, na rodada inaugural, na quinta-feira, por 6/1 7/5. O brasileiro fará sua estreia na Copa Argentina somente neste sábado diante de Baghdatis, por volta das 23h (horário de Brasília).

"Para mim é uma ótima oportunidade jogar um torneio como esse, em plena pré-temporada, enfrentando jogadores de alto nível como os que estão jogando aqui. Acho que só vai me ajudar na preparação para os torneios do início do ano. Espero que o Nalbandian se recupere logo e vou tentar fazer uma boa participação na Copa Argentina", disse Bellucci.

O torneio tem seis tenistas divididos em dois grupos, em que todos se enfrentam. No Grupo A, Eduardo Schwank derrotou Fernando González, que agora enfrenta o francês Gael Monfils. Os dois que obtiverem os melhores resultados em cada grupo avançam à final no domingo.

Nalbandian encerra a temporada mais uma vez atrapalhado por dores e sob críticas do ex-capitão da Copa Davis Tito Vázquez. Já Bellucci pode ter a chance de começar bem a parceria com Orsanic após demitir Larri Passos. O brasileiro inicia a temporada de 2012 no torneio de Auckland.


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Wozniacki volta aos treinos e foca título na Austrália


 
Com a definição do novo treinador para a próxima temporada, o espanhol Ricardo Sanchez, que também já trabalhou com a sérvia Jelena Jankovic, a número 1 do mundo Caroline Wozniacki iniciou sua pré-temporada e já começa a traçar as metas para o próximo ano. Um dos objetivos traçados pela dinamarquesa e seu treinador é a busca pelo título no Australian Open.

Muito contestada por alcançar o topo do ranking sem ter conquistado sequer um título de Grand Slam, a dinamarquesa de 21 anos vem trabalhando firme para tentar quebrar essa escrita já no início de 2012. Ela e Sanchez, que vem tentando passar novas ideias para Wozniacki, estão trabalhando juntos há duas semanas em Dubai.

O novo treinador espera que Wozniacki adote um jogo mais agressivo no ano que vem. "Caroline vai golpear o seu forehand mais como os homens, colocando mais peso na bola, assim como fazem (Rafael) Nadal, (Novak) Djokovic e (Roger) Federer", comentou o novo treinador da número 1 do mundo em entrevista ao jornal dinamarquês Ekstra Bladet.

"Sanchez tem grande experiência com diversas jogadoras e a gente se conhece bem do circuito", afirmou Wozniacki. Nesta temporada, a dinamarquesa foi até as semifinais do Australian Open, desempenho repetido também no US Open. Nos outros dois Grand Slam do ano, ela não conseguiu grandes resultados, caindo na terceira rodada em Roland Garros e nas oitavas em Wimbledon.

A dinamarquesa de Odense vai iniciar 2012 na Copa Hopman, torneio de exibição entre nações, atuando ao lado do compatriota Frederik Nielsen. Depois, ela segue para a disputa do Premeir de Sydney, que será sua última preparação antes de entrar em ação nas quadras do Melbourne Park.


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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Thomaz Bellucci jogará duplas com Marcelo Melo no Australian Open



Thomaz Bellucci e Marcelo Melo, bons amigos fora de quadra, jogarão quatro torneios juntos nos primeiros meses de 2012. O primeiro deles será o Australian Open, com começo marcado para 16 de janeiro. Depois, paulista e mineiro estarão juntos nos ATPs de Viña del Mar (Chile), São Paulo (Brasil Open) e Acapulco (México).

Melo, que recentemente encerrou sua parceria com o conterrâneo Bruno Soares, não começará a próxima temporada ao lado de Bellucci. O mineiro disputará os ATPs de Brisbane, na Austrália, e Auckland, na Nova Zelândia, junto com o tcheco Lukas Dlouhy.

- Estou muito feliz por ter acertado com eles. Vai ser muito bom ter a chance de jogar estes torneios com dois grandes jogadores, especialmente o Bellucci que é um grande amigo. Estou bastante motivado para a próxima temporada. Espero começar o ano conquistando resultados importantes ao lado deles - ressalta Melo.


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Albert Costa renuncia ao cargo de capitão da Espanha na Copa Davis


Albert Costa com a equipe da Espanha na Copa Davis (Foto: Getty Images)

Albert Costa anunciou nesta quinta-feira que não seguirá com capitão do time espanhol na Copa Davis. O ex-tenista esteve à frente da equipe desde 2009 e ajudou o grupo a conseguir dois títulos neste período, um deles neste ano, levando a Espanha ao pentacampeonato no torneio. Daqui para frente, o plano de Albert é trabalhar com tênis na Federação espanhola como coordenador geral das seleções do país para a Davis, Fed Cup e também aos Jogos Olímpicos de Londres.

- Depois de três anos fantásticos à frente da equipe da Copa Davis, avisto a esse novo objetivo com esperanças e responsabilidade, sabendo que para atender nossos desafios do futuro, temos um potencial tenístico enorme, tanto pela qualidade de nossos esportistas como pela de nossos técnicos - disse Costa.

Com a renúncia de Costa, Alex Corretja e Carlos Moyá aparecem como favoritos para assumir o time da Espanha. As informações são do jornal espanhol "Marca".


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Maria Esther Bueno lamenta falta de legado no tênis feminino do Brasil



Maria Esther Bueno não foi apenas a maior tenista brasileira de todos os tempos. Pelos títulos conquistados na década de 60, a tricampeã de Wimbledon pode ser apontada como responsável por difundir o tênis feminino no Brasil quando o esporte era conhecido apenas na Europa. Apesar disso, após 34 anos de sua aposentadoria, ela lamenta nunca ter visto uma compatriota chegando ao nível que ela alcançou dentro das quadras (assista ao vídeo).

- Hoje as possibilidades são maiores. Você tem equipe com treinador, nutricionista, todo um acompanhamento. Todos perguntam até hoje porque não surgiu outra tenista grande aqui. O pessoal da Inglaterra também se pergunta. Eles já tiveram a Virgina Wade e, hoje, depositam a fé no Andy Murray. Condições têm. O que faltam são resultados - disse a ex-esportista ao "SporTV News".

Maria Esther tornou-se famosa no mundo por despontar no tênis em uma época em que o esporte ainda carecia de investimentos no Brasil. Ela relembra que o início foi impulsionado apenas pela própria determinação em jogar e viver do esporte.

- A primeira viagem foi com uns amigos meus que se juntaram, compraram passagem, e eu fui. Às vezes, a gente recebia da federação americana uma ajuda de U$ 20 por dia. Você tinha que se sacrificar muito e mostrar valor. Lá fora teve muita repercussão pelo fato de eu ter vindo de um país onde o tênis praticamente não existia, por eu ser mulher, ter 15 anos, estar sozinha, e ainda, jogando em quadra de grama, de cimento, porque no Brasil só havia quadra de terra. E eu ainda acabei obtendo o melhor resultado em Wimbledon logo no primeiro ano em que fui - afirmou.

O talento de Maria Esther parecia ser independente do investimento que recebia. Aos 19 anos, sagrou-se campeã em Wimbledon pela primeira vez. Ao todo, foram três títulos na competição inglesa e quatro de simples no US Open. Em Grand Slams, foram 19 conquistas no total. Apesar do tênis da década de 60 enfrentar o amadorismo e carecer de um ranking mundial, a brasileira foi apontada pelo jornal inglês "Daily Telegraph", na época, como número um do mundo em 1959 e 1960. O título de campeã mundial viria, também, em 64 e 66.

- Quando eu comecei a jogar, o pessoal não fazia nem ideia de onde ficava o Brasil. Faziam questão de dizer que não sabiam onde era o Brasil, diziam que era capital da Argentina. Não tinha nenhuma facilidade, a minha equipe era eu comigo mesma. Hoje, a estrutura mudou bastante. Se você alcança bons resultados você é super recompensado - compara a ex-tenista.

Maria Esther Bueno (Foto: Reprodução SporTV)

O sucesso de Maria Esther no exterior acabou por tornar a tenista uma estrela nacional. Após as conquistas em Wimbledon, a jogadora estampou a capa de uma edição de janeiro de 1961 da revista "Cruzeiro", ao lado de Pelé, Eder Joffre e o bicampeão de pesca submarina Bruno Hernani. A matéria fazia uma projeção da carreira dos quatro atletas e comentava as conquistas do ano anterior.

Seis anos depois, em 1967, Maria Esther acabaria por interromper a carreira de forma brusca por causa de uma contusão no braço direito. Nos anos que se seguiram, recebeu diversas homenagens, sendo a maior delas a entrada no "hall da fama" do tênis. Ela passou a acompanhar o desenvolvimento das tenistas, mas nenhuma chegou ao topo como ela.

- Eu acho que nasci com muito talento e soube aproveitar esse talento porque eu gostava muito do que eu fazia. O tênis é um esporte que exige muito sacrifício - declarou.

Após a despedida oficial de Maria Esther Bueno em 1977, o Brasil enfrentou uma diminuição no interesse pelo tênis feminino. Desde então, apenas seis brasileiras conseguiram estar entre as 100 primeiras do ranking mundial. Há 20 anos, no entanto, este fato não ocorre.

A próxima reportagem da série do "SporTV News" sobre o tênis feminino busca entender o que aconteceu para o Brasil não ter desenvolvido outra atleta de expressão após as conquistas de Maria Esther Bueno e porque a "Rainha de Wimbledon" acabou não deixando um legado.


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sábado, 10 de dezembro de 2011

Thiago Pereira deixa os EUA para fazer preparação olímpica no Brasil



Depois de duas temporadas treinando em Los Angeles, nos Estados Unidos, Thiago Pereira mudou de planos. Resolveu fazer sua preparação para Londres-2012 em São Paulo. Até lá, ele terá na raia ao lado Cesar Cielo e seus outros companheiros de P.R.O. 16.

natação Thiago Pereira e Cesar Cielo no Pan de Guadalajara (Foto: Satiro Sodré / AGIF)

- Meu objetivo é tentar a medalha olímpica nas provas do medley nos Jogos e, para isso, além de treinos em alto nível é preciso motivação. Família e amigos mais próximos ajudam nesse processo. Outro fato positivo é nadar ao lado do Cesar Cielo e de toda a equipe aqui no Brasil. Os treinos até as Olimpíadas devem focar mais no ganho de força. Respondi bem ao trabalho na preparação do Pan de Guadalajara e agora é treinar ainda mais - disse.

Thiago fechará a temporada 2011 no Open, que terá início nesta quarta-feira e será disputadp no Parque Aquático Maria Lenk. O nadador do Corinthians está inscrito nos 100m livre e 200m livre, 200m medley e 100m borboleta.


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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nadal não quer saber de férias e intensifica treinos para começar com tudo em 2012


Ron C Angle (TPL)

Nadal ajudou Espanha a conquistar o penta na Copa Davis - um dos pontos positivos em 2011
A temporada de 2011 terminou para Rafael Nadal com a conquista memorável do quinto título para seu país na Copa Davis diante da Argentina, no último final de semana. No entanto, quando todos buscam descansar o máximo que podem em um período sem torneios, o número 2 do mundo tem outro pensamento - treinar para aperfeiçoar as deficiências desta temporada.

Nesta quinta-feira, Nadal esteve em quadra ao lado do tio e técnico Toni, onde fez sessões de saques e drills numa quadra rápida, piso em que jogará no primeiro mês da temporada - espanhol joga o ATP 250 de Doha, na primeira semana de janeiro, e o Aberto da Austrália, a partir do dia 16.

Porém, houve baixas do espanhol ao longo do ano. Por isso, Rafa está em ritmo forte já na pré-temporada
"Desde ontem treinando com muita vontade. Tenho muito trabalho a fazer", escreveu Nadal em sua página no Facebook. No famoso site de relacionamentos, o tenista de 25 anos colocou uma foto em que aparece sacando, é claro, sob supervisão de Toni Nadal.

 

Em entrevista à rede espanhola IB3, Rafa apontou que, mesmo com a perda do número 1, classifica sua temporada como positiva, principalmente pelo desfecho na Davis e pelo sexto troféu no saibro de Roland Garros.

"Foi uma temporada muito boa, ganhar a Davis, Roland Garros, Monte Carlo (em 2011, conquistou o heptacampeonato), Barcelona (pentacampeão) e fiz final em dois Grand Slams", citou Nadal, que perdeu para Novak Djokovic em Wimbledon e no US Open.

"Está claro que houve coisas não tão boas, coisas para se melhorar. Agora, é o momento de valorizar o que não foi feito bem para tentar melhorar. Acabar com uma vitória como a da Davis é um motivo de felicidade e me ajuda a enfrentar a próxima temporada com mais esperança", acrescentou o Touro Miúra, que venceu seus dois jogos na decisão em Sevilha.

A estratégia de treinar enquanto seus rivais provavelmente tentam curtir o final de ano ao lado da família e amigos também foi tema no bate-papo. Nadal disse que procura se preparar da melhor forma para 2012. E o descanso? É melhor pensar nisso no ano que vem. "Vou trabalhar forte para começar bem a temporada. Depois, em fevereiro, terei 3 ou 4 semanas livres e um tempo para parar", explicou Rafa, que mais uma vez descartou jogar a Davis na próxima temporada.

O ex-líder do ranking ainda declarou que sofre com uma lesão no joelho e que passará por exames nos próximos dias para conferir se há alguma gravidade. "Tenho ainda problemas no joelho e, nas próximas semanas, vou dar uma revisada para me recuperar bem", disse. "Não há tempo para parar, treinarei com precaução e, na semana que vem, vou ver o que posso fazer com o joelho", concluiu Nadal.
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Bellucci e Mello se garantem no Australian Open



Arquivo
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Bellucci nunca passou da segunda fase na Austrália

Melbourne (Austrália) - O Brasil tem dois representantes garantidos na chave principal do Aberto da Austrália, os paulistas Thomaz Bellucci e Ricardo Mello. Além dos dois canhotos, o país também pode contar com mais um representante em Melbourne, o também paulista João "Feijão" Souza, que está em quarto na lista de espera.

Atual 104 do mundo, Feijão entraria direto na chave não fosse o ranking protegido utilizado por quatro atletas, os alemães Tommy Haas e Benjamin Becker, o francês Paul-Henri Mathieu e o chileno Fernando González, que se beneficiaram deste artifício para assegurar vaga no primeiro Grand Slam da temporada.

Depois de disputar seu primeiro Slam no US Open, onde teve furou o qualificatório e acabou caindo logo na primeira rodada, o paulista de Mogi das Cruzes precisa de quatro desistências para entrar direto na chave principal. Caso contrário, ele tentará novamente a sorte no quali, saindo como um dos principais favoritos.

Feijão jogou apenas uma vez no classificatório do Australian Open, na temporada passada. Ele não teve muita sorte e foi derrotado já na estreia, perdendo para o italiano Flavio Cipolla em três sets.

Assegurados na chave principal, Bellucci e Mello não possuem um retrospecto muito favorável nas quadras do Melbourne Park. O campineiro vai para sua quinta aparição no torneio e só conseguiu passar da estreia uma vez, em 2005. Já o canhoto de Tietê disputa seu quarto Australian Open, passando da primeira rodada nos dois últimos anos.


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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Djokovic embolsa US$ 12 milhões com premiações em 2011 e bate recorde de rivais


O sérvio Novak Djokovic, atual líder do ranking mundial de tênis, conquistou mais de US$ 12 milhões em prêmios durante a temporada, batendo o recorde do espanhol Rafael Nadal e do suíço Roger Federer, informou a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).

O recorde anterior de cifras acumuladas por um tenista em uma mesma temporada era de US$ 10,1 milhões, total conquistado por Nadal no ano de 2010 e por Federer em 2007. Com a nova marca, Djokovic foi o primeiro tenista a atingir a casa de US$ 12 milhões em premiações.

A conta de Djokovic 'engordou' um pouco mais nesta semana, quando recebeu um prêmio de US$ 1,6 por a sua lucrativa temporada, na qual registrou 70 vitórias e apenas seis derrotas, conquistou dez títulos, sendo três Grand Slam e cinco Masters 1.000.

Os torneios mais rentáveis para Djokovic foram os três "grandes": embolsou US$ 2,3 milhões de dólares pelo Aberto dos Estados Unidos, US$ 2,2 milhões pelo Alberto da Austrália e US$ 1,7 milhão em Wimbledon.

Com essas cifras, o tenista sérvio de 24 anos ultrapassou o norte-americano André Agassi e agora é o quarto colocado na lista dos tenistas que mais lucraram com premiações em todos os tempos. Ao todo, Djokovic acumula US$ 32,8 milhões em prêmios ao longo da carreira.

O ranking dos tenistas mais premiados da história tem a liderança de Federer com US$ 67,4 milhões, seguido por Nadal que totaliza US$ 45 milhões. O terceiro colocado da lista ainda é o norte-americano Pete Sampras.
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Novo técnico exalta "lutador" Bellucci e minimiza instabilidade


Orsanic (à dir. com filha Guardalupe) dirigiu time argentino campeão da Copa do Mundo de Dusseldorf em 2007. Foto: AP

O homem que tem a missão de guiar a maior esperança do tênis brasileiro é argentino. Daniel Orsanic, 43 anos, foi anunciado em 30 de novembro como o novo técnico de Thomaz Bellucci. Em entrevista exclusiva ao Terra, ele destaca a receita de tranquilidade que usará no trabalho e descarta uma mudança drástica na atitude do jogador, cujo 2011 foi marcado pela instabilidade que o fez sofrer dez derrotas de virada.

Tranquilidade que segundo contou no Twitter um amigo, o ex-tenista Fernando Meligeni, é uma das características de Orsanic. Questionado se esse perfil, aparentemente próximo ao do recatado Bellucci, pode dar mais certo na comparação com o mais emotivo e explosivo Larri Passos, o argentino até concorda, mas ressalva: "sou um apaixonado também".

Com Larri, ex-técnico de Gustavo Kuerten, as expectativas eram grandes, mas Bellucci não conseguiu mais do que terminar como o número 37 do mundo a temporada que iniciou como o 31. Orsanic não quer nem ouvir a palavra ranking ao comentar os objetivos ao lado do novo pupilo e evita falar sobre o que mexerá no jogo do atleta. "Vamos agregar algumas coisas", repete.

O técnico não dá tantos detalhes mesmo porque confessa que necessita conhecer melhor o brasileiro. Em bom português, ele minimiza a rivalidade esportiva entre os países vizinhos. "Só brigamos no futebol", afirma ele, que é torcedor do River Plate e admite não saber qual é o time de coração de Bellucci (o Palmeiras). Eles realmente precisam de mais contato.

Na entrevista, Orsanic ainda ressalta que, diferentemente deste ano, Bellucci se inscreverá no ATP 250 de Buenos Aires, marcado para fevereiro. Grande parte dos treinamentos do jovem, 23 anos, será feita nessa cidade, havendo revezamento com São Paulo.

Na rotina do descendente de croatas não será mais possível acordar cedo para levar todos os dias o casal de filhos ao colégio, o que havia feito na última sexta imediatamente antes de atender o celular às 8h (de Buenos Aires) para uma conversa de 30 minutos com o Terra. Mas não se importa. "Meu filho está muito empolgado", exclama a mãe do argentino, Carolina. O tênis nacional espera que Bellucci também esteja.

Confira a entrevista exclusiva com o argentino Daniel Orsanic:

Terra - Percebo que você e o Bellucci não terão problemas de comunicação.
Daniel Orsanic -
(Ri) O Thomaz entende muito bem espanhol e de português falo um pouco também. Mas eu disse para ele falar em português e eu em espanhol, assim aprendemos juntos.

Orsanic fala português razoavelmente bem. Ele jogou duplas constantemente no circuito profissional entre 1999 e 2001 com o brasileiro Jaime Oncins. A parceria foi semifinalista de Roland Garros em 2000

Terra - Como foi o contato inicial para treinar o brasileiro?
Daniel Orsanic -
Falei com ele e com seu manager, o Roberto Marcher, por telefone. Terminei meu contrato com (Pablo) Cuevas em outubro e averiguaram se eu estava disponível. Depois viajei a São Paulo na semana passada (há duas semanas) para uma reunião.

Roberto Marcher é diretor técnico da Koch Tavares, empresa que gerencia a carreira do tenista brasileiro. Já Pablo Cuevas é um jogador uruguaio

Terra - Você já conhecia os dois?
Daniel Orsanic -
O Roberto eu tinha visto em alguns torneios. O Thomaz eu conheço do circuito, de tê-lo visto jogar muitas vezes. É um jogador que eu gostava de ver, e agora tenho a possibilidade de trabalhar com ele, o verei mais de perto.

Terra - O convite para treinar o Bellucci chegou a surpreender?
Daniel Orsanic -
Foi agradável a noticia de terem pensado em mim para treinar o Thomaz. Estou empolgado. Creio muito nele como jogador, sei que é uma boa pessoa pelos amigos que tem, pelos comentários que ouvi. Sou amigo de um ex-técnico dele, João Zwetsch (capitão do Brasil na Copa Davis). Tenho muitas boas referências em nível humano, isso para mim é muito importante também.

Terra - De longe, qual avaliação você faz do Bellucci? No Brasil, com as recentes viradas que ele vem sofrendo nas partidas, fica a impressão de que o maior problema dele para dar um salto no ranking é a parte mental e não a técnica.
Daniel Orsanic -
Acho que fisicamente e tecnicamente o Thomaz é muito bom, senão não teria sido possível ganhar dois ATPs (250) como fez em Gstaad (em 2009) e Santiago (2010). Há vários jogadores muito bons tecnicamente que nunca chegam a ganhar um torneio ATP, por isso confio em seu jogo. Porém, também confio em sua estabilidade mental. Preciso conhecê-lo mais, mas não estou tão de acordo: ele também ganhou muitas partidas em que estava perdendo. Não creio que isso seja um problema. Acho que ele necessita agregar algumas coisas a seu jogo, porém não precisa trocar nada.

Terra - Muitas vezes se critica também a atitude do Bellucci em quadra. Ele vibra pouco e em certas ocasiões é frio. Um pouco da famosa raça argentina não pode ajudar?
Daniel Orsanic -
Cada jogador tem sua personalidade. Mas uma verdade é que não há nenhum bom jogador de tênis que não lute, e creio que Bellucci seja um lutador. Ele joga e luta em todos os pontos. Da minha parte, sendo argentino, não penso tanto em mudar sua personalidade e sim em agregar algumas coisas a seu jogo. Gosto de como ele é, não tem que mudar nada.

Terra - Você foi um bom jogador de duplas e obviamente atuava bem junto à rede. O voleio é um desses aspectos que o Bellucci deve melhorar? Atuar em mais torneios de duplas poderia ajudá-lo nesse sentido?
Daniel Orsanic -
Creio que esse é um aspecto a trabalhar. Ele já o faz bem e pode melhorar. Vejo as duplas como um bom complemento e ele pode participar, mas a prioridade é para as simples - 100%.

Terra - No Brasil, como você pode imaginar, criou-se uma expectativa muito grande em torno da parceria entre Bellucci e Larri Passos, que não deu o resultado esperado. Você conhece o Larri? O que achou dessa parceria?
Daniel Orsanic -
Conheço Larri desde 1997, ano do primeiro título de Guga (Kuerten) em Roland Garros. Eu fiz semifinal de duplas lá nesse ano (ao lado do compatriota Lucas Arnold Ker). Eu respeito muito o Larri, sei que é um técnico muito apaixonado, que sabe muito de tênis. O que acontece é que a relação entre jogador e treinador às vezes funciona e às vezes não. Às vezes o jogador é muito bom e o técnico também e não coincide com o que esperavam. Isso depende de muitas coisas. Imagino que havia uma expectativa muito grande. Os dois não funcionaram como o Brasil queria, porém isso não fala bem nem mal de nenhum dos dois. A relação talvez não tenha dado os frutos que almejava, mas os dois tentaram o melhor.

Terra - Você citou o Guga. O Brasil tem menos tradição no tênis que a Argentina e qualquer jogador que se destaca já é comparado a ele. Acredita que essa pressão seja difícil para o Bellucci suportar? Vocês já conversaram sobre isso?
Daniel Orsanic -
Ainda não falei disso nem de outras cosias. Esse período de treinamento (a partir desta semana em um haras de Monte Mor, a 122 km de São Paulo) vai servir para que nos conheçamos bem. Entendo que sempre haja uma referência de cada país. O Guga é uma referência no tênis e quando surge outro jogador bom as pessoas e a imprensa começam a comparar. O Thomaz está fazendo seu próprio caminho como tenista, como pessoa e chegará aonde tem que chegar. Guga conseguiu coisas impressionantes, chegou ao topo do ranking (entre 2000 e 2001) e o Thomaz tem que fazer seu caminho. É um jogador com grandes habilidades que tem de trabalhar com tranquilidade.

Terra - O fato de você morar em Buenos Aires e ele em São Paulo pode atrapalhar? Como será o calendário de treinamentos?
Daniel Orsanic -
Sempre é mais fácil viver na mesma cidade e teremos que viajar muito. A primeira semana de treinamento será no Brasil, as três seguintes serão em Buenos Aires, e depois viajamos para Auckland e Melbourne (Bellucci disputará o ATP 250 de Auckland a partir de 9 de janeiro e o Aberto da Austrália a partir do dia 16). Depois começa o giro da América do Sul, com o torneio em São Paulo (Brasil Open, de 13 a 19 de fevereiro). Em algumas semanas vou a São Paulo, em outras ele virá a Buenos Aires. Mas isso se arrumará sem problemas.

Terra - Você será o quarto técnico de Bellucci em cinco anos, depois de Léo Azevedo (em 2008), Zwetsch (2009 e 2010) e Larri (2011). Esse histórico incomoda?
Daniel Orsanic -
Não me perturba. Trabalhei cinco anos com o (argentino José) Acasuso (entre 2004 e 2008) e três anos e meio com o Cuevas (entre 2008 e 2011). Espero fazer um bom trabalho com o Thomaz que possa perdurar, mas não penso nisso. Penso no inicio, em nos conhecermos bem, em poder ajudar a ele jogar o seu melhor tênis.

Terra - O acordo é válido por um ano?
Daniel Orsanic -
Em princípio sim. Há um período de testes, como em todas as novas relações. O treinador e o jogador têm de se sentirem cômodos.

Terra - Como você compara o Bellucci com os outros tenistas que você treinou?
Daniel Orsanic -
Cada jogador é diferente. O Acasuso conseguiu por sorte o melhor ranking da carreira, chegou ao número 20 enquanto estávamos juntos (em 2006), ganhando dois ATPs (Bucareste 2004 e Viña del Mar 2006) e fazendo final da Copa Davis como protagonista (disputou a decisão de 2006, contra a Rússia, e a de 2008, contra a Espanha, sendo derrotado em ambas). Ele conseguiu muitas coisas lindas, e isso me deu muita satisfação. O Cuevas também conseguiu o melhor ranking (45º colocado em 2009). Com o Thomaz, o objetivo no longo prazo é que ele tenha a melhor temporada (da carreira). Em curto prazo é nos conhecermos melhor.

A melhor temporada da carreira do brasileiro foi a de 2010, a qual encerrou como o número 31 do planeta. Em 2009 havia terminado como o 36.

Terra - O Bellucci teve um segundo semestre ruim em 2011 e defenderá muitos pontos no ranking (82,5% do total) até 11 de junho. Você projeta uma pressão maior no início de 2012?
Daniel Orsanic -
O bom é que terá toda a segunda metade do ano para somar (ri). Na primeira metade (de 2011) ele jogou bem e conseguiu muito pontos. Mas tem de ir com tranquilidade, ir somando, construindo o ano do princípio ao fim.

Terra - Você não tem uma meta de atingir um posicionamento específico no ranking com o brasileiro?
Daniel Orsanic -
Na verdade nunca fiz isso e não vou fazer.

Terra - Mas você está bastante motivado para que ele tenha a melhor temporada da carreira, não é? Conversei com sua mãe, e ela me disse que você está muito feliz.
Daniel Orsanic -
Estou muito motivado. O Thomaz é um jogador muito interessante não só em nível sul-americano como também em nível mundial.


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Bellucci alcança US$ 2 milhões em premiação


Se a temporada do paulista Thomaz Bellucci não foi de grandes conquistas, ao menos o canhoto de Tietê pode dizer que atingiu uma marca importante em 2012: superou os US$ 2 milhões acumulados em premiações no circuito.

Com o prêmio recebido no Challenger Finals, em São Paulo, o número 1 do Brasil somou US$ 2.031.553, dos quais 676.481 dólares foram conquistados apenas neste ano. Esta somatória deixa Bellucci na 251ª colocação entre os que mais ganharam dinheiro com premiações no circuito.

Bellucci é o terceiro melhor do país na lista dos que mais arrecadaram jogando tênis, atrás apenas de Gustavo Kuerten (US$ 14.807.000) e Fernando Meligeni (US$ 2.558.867). Se mantiver o mesmo faturamento deste ano em 2012, ele irá ultrapassar Meligeni.

Além de ver o paulista superar a marca dos US$ 2 milhões, o fim da temporada também teve o sérvio Novak Djokovic alcançando a quarta colocação entre os que mais faturaram. Ele ultrapassou o norte-americano Andre Agassi e agora já soma US$ 31.282.760.

O suíço Roger Federer segue absoluto na liderança da lista, com seus US$ 66.804.935, seguido pelo espanhol Rafael Nadal, com US$ 44.064.377. Depois dos três primeiros da atualidade no ranking, o mais bem colocado ainda em atividade é o norte-americano Andy Roddick, o décimo que mais faturou com premiação.

Entre os brasileiros, o mineiro André Sá tem tudo para se juntar a Bellucci, Guga e Meligeni entre aqueles com mais de dois milhões de dólares em premiação. O duplista precisa somar menos de US$ 4 mil na próxima temporada para chegar a esta marca.



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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Argentina torna-se maior vice de todos os tempos



Divulgação
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Argentinos ficaram com o vice pela quarta vez

Com mais um insucesso na disputa de um título de Copa Davis, a equipe argentina passou a ser aquela que mais vezes perdeu finais entre aquelas que nunca conquistaram títulos. Até então, ela estava empatada com indianos e romenos, todos com três decisões do torneio no currículo, mas sem um título sequer.

Porém, agora que os "hermanos" falharam pela quarta vez seguida na busca pela taça da Davis, eles se isolaram na ponta como maiores vices de todos os tempos na competição. Das quatro vezes que chegou à final, o time argentino teve que jogar três vezes fora de casa e a única derrota em casa foi em 2008, quando caiu em Mar del Plata, para a mesma Espanha.

A primeira da série de quatro derrotas em finais aconteceu em 1981, quando a Argentina era liderada por Guillermo Vilas e José Luis Clerc. Eles encararam o forte time norte-americano, que contava com o então número 1 do mundo John McEnroe, que comandou seus compatriotas em uma vitória por 3 a 1.

Passaram-se 25 anos até que nossos vizinhos tivessem outra oportunidade de fazer história, mas novamente eles tiveram um páreo duro pela frente. Em 2006, o time argentino foi até a Rússia e novamente foi superado, desta vez apenas no quinto e último jogo, com vitória do russo Marat Safin sobre o Jose Acasuso em quatro sets.

Dois anos mais tarde veio a mais dolorosa derrota de todas. Jogando em casa e contra uma Espanha desfalcada de Rafael Nadal, a "Alviceleste" optou por um piso duro, mas nem mesmo assim conseguiu o tão sonhado título. David Nalbandian até abriu o duelo com vitória, mas os espanhóis venceram os três jogos seguintes e ficaram com a taça.

Tentando encerrar a série de três vices, a equipe Argentina se preparou muito para os embates em Sevilha. Contudo, o primeiro dia acabou com 2 a o em favor do time da casa, que contou com vitórias de Nadal e David Ferrer, respectivamente sobre Juan Monaco e Juan Martin del Potro. No sábado, os "hermanos" até descontaram nas duplas, com Nalbandian e Eduardo Schwank, mas no domingo "Delpo" não foi capaz de superar o quase imbatível Nadal, que só perdeu um de seus 21 jogos na Davis.


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López anuncia fim da parceria com Verdasco após título da Davis


Com o fim da parceria, Marcel Granollers pode garantir uma vaga na nova dupla. Foto: AFP

Apesar do entusiasmo pelo título da Espanha da Copa Davis, garantido neste final diante da Argentina, Feliciano López e Fernando Verdasco não jogarão mais lado a lado. A dupla foi derrotada pelos argentinos David Nalbandian e Eduardo Schwank.

"É um ano complicado por conta dos Jogos Olímpicos. Não sei o Fernando, mas vou me planejar. Primeiro preciso ver quem será o capitão da Espanha, se ele confia em mim e depois vou decidir. Será complicado jogar duplas", explicou López após o título em Sevilha.

A dupla não conquistou resultados expressivos neste ano. Com o revés no sábado, os espanhois somaram oito derrotas consecutivas, vencendo apenas no começo de agosto na primeira rodada do Masters 1000 de Cincinnati.

"Para mim, Feliciano é como um irmão, sei que está passando por um momento delicado, mas pediria a todos os espanhois um aplauso para ele", disse Verdasco. Com o fim da parceria entre os dois tenistas, Marcel Granollers pode garantir uma vaga na dupla que representará a Espanha na próxima Copa Davis.


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Nadal foca Olimpíada e não joga a Davis em 2012



Se na quarta-feira o espanhol Rafael Nadal disse que estava incerta sua participação na Copa Davis em 2012, neste domingo, após o quinto título da "Armada" na competição, ele confirmou que não irá defender o país no torneio entre nações na próxima temporada.

Depois de derrotar o argentino Juan Martin del Potro em dura batalha de quatro sets, com parciais de 1/6, 6/4, 6/1 e 7/6 (7-0), em 4h08, o canhoto de Mallorca assegurou que na próxima temporada terá metas diferentes, sendo a principal delas a busca por mais uma medalha de ouro nas Olimpíadas, repetindo o feito de Pequim-2008.

"Em 2012 não jogarei a Copa Davis. Teremos as Olimpíadas e me parece complicado conciliar as coisas", decretou o número 2 do mundo. Na atual temporada, Nadal foi um dos que mais jogou, somando 84 partidas, das quais saiu com a vitória em 69 e perdeu apenas 15 vezes.

A disputa do tênis nas Olimpíadas de Londres será realizada na grama do All England Club, onde Nadal levantou duas vezes a taça de Wimbledon. É improvável que ele seja o único jogador deixar a Davis de lado no próximo ano, uma vez que os companheiros de equipe como David Ferrer , Feliciano López e Fernando Verdasco também devem disputar o evento.

"Eu quero estar em Londres no próximo ano, por isso me parece difícil", disse Ferrer, em relação à sua participação no torneio entre nações em 2012. "Não vai ser fácil ter os quatro juntos novamente", acrescentou. Segunda melhor colocara no ranking da Davis, a Espanha vai abrir sua campanha no ano que vem diante do Cazaquistão, jogando mais uma vez dentro de casa.
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Guga teme "marretadas" de Del Potro em amistoso em 2012


Guga contou no Twitter que enfrentará em 2 de janeiro Del Potro, derrotado por Nadal na Davis neste domingo. Foto: Getty Images

Juan Martín Del Potro não conseguiu vencer neste domingo Rafael Nadal no saibro de Sevilha pela decisão da Copa Davis de 2011, mas seu jogo chegou a impressionar. Elogiando bastante o argentino, o ex-tenista brasileiro Gustavo Kuerten fez vários comentários no Twitter durante o confronto e inclusive anunciou que enfrentará Del Potro em uma exibição marcada para Punta del Este, no Uruguai, em 2 de janeiro de 2012.

"Daqui a um mês vou encarar as marretadas do Del Potro em Punta del Este: Bora deixar a carcaça em dia pra correr atrás da máquina! (sic)", exclamou Guga. Após a declaração do tricampeão de Roland Garros, o também ex-jogador Fernando Meligeni até brincou com o amigo, escrevendo: "tais maluco?". Kuerten respondeu, em tom de brincadeira: "acho que sim ehehehe! (sic)".

A informação do mais novo amistoso do astro brasileiro chamou a atenção no Twitter, porém não era uma grande novidade. No fim de agosto, o argentino Gastón Gaudio, campeão de Roland Garros em 2004 e atualmente aposentado, confirmou ao site m24digital que estava organizando uma exibição na cidade reunindo Del Potro, Guga e também o uruguaio Pablo Cuevas.

Segundo Gaudio, os jogos ocorrerão no Conrad Hotel. Kuerten não deu maiores informações sobre a exibição e não citou o nome do argentino nem o de Cuevas, 142º colocado do ranking.

Del Potro é atualmente o 11º da lista e não conseguiu manter vivas as chances de a Argentina vencer a Davis pela primeira vez na história ao cair por 3 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/4, 6/1 e 7/6 (7-0) em uma batalha de quatro horas e oito minutos contra Nadal.

"Que maravilha de espetáculo a final da Copa Davis!!!", exclamou Guga, novamente no Twitter. "Parabéns Espanha pelo título e Argentina pela brilhante luta. Por isso que a Davis é sensacional. Torcida, superação, entrega pelo país, não tem nada igual! Que saudade disso tudo", completou.

Número um do planeta entre 2000 e 2001, Kuerten, 35 anos, se retirou das quadras em 2008. Desde então, vem disputando amistosos e até agora está invicto nessas partidas: bateu o espanhol Sergi Bruguera em 2009, o russo Yevgeny Kafelnikov em 2010 e os espanhóis Carlos Moyá e Alex Corretja em 2011.

Agora, Guga desafiará pela primeira vez desde a aposentadoria um jogador que segue em atividade profissional: o jovem Del Potro, 23 anos, que no único encontro pelo circuito da ATP bateu o brasileiro por 7/6 (7-5) e 6/2 na primeira rodada do Masters 1000 de Indian Wells, em 2007, em uma quadra dura.


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Nadal luta e leva Espanha ao penta da Copa Davis


 Em casa, no seu piso preferido, Rafael Nadal se reencontrou, mostrou seu incrível poder de luta e levou a Espanha ao quinto título da Copa Davis neste domingo ao vencer Juan Martin Del Potro de virada, 1/6, 6/4, 6/1 e 7/6 (7-0) num jogo épico e memorável de 4h08. Com apenas um ponto nas duplas, o sonho argentino de conquistar o primeiro título foi adiado mais uma vez.

Campeã também em 2000, 2004, 2008 e 2009, a Espanha coroa seu status de maior potência do tênis atual, com 13 jogadores entre os 100 melhores do mundo e três no top 10: Nadal, David Ferrer e Nicolas Almagro, que nem esteve em Sevilha.

Nadal foi responsável pelo primeiro ponto da Espanha, com vitória fácil sobre Juan Monaco. Em seguida, Del Potro disputou uma batalha épica contra Ferrer, mas o espanhol prevaleceu com seu preparo físico e espírito de luta. Nas duplas, David Nalbandian e Eduardo Schwank dominaram Fernando Verdasco e Feliciano López, levando a decisão para o domingo.

Os argentinos ficaram ainda mais esperançosos devido ao primeiro set de Del Potro contra Nadal. Apesar de ter sido quebrado no primeiro game, o gigante de Tandil fez seis games seguidos, apoiado pelos seus poderosos forehands. Todos os games do set tiveram break-points, mas Del Potro foi mais eficaz para convertê-los. Esse set foi o primeiro que Nadal perdeu na Davis desde 2008, mesmo ano no qual ele tomou seu último 6/1 no saibro.

Del Potro quebrou o saque de Nadal logo de cara no segundo set e teve 40-0 no próximo game. Mas o espanhol conseguiu virar o game e a partida. O número 2 do mundo cresceu de rendimento, claramente mais motivado, e encontrou uma maneira de confirmar com mais facilidade. Sacando pressionado em 4/5, Del Potro não resistiu. Nadal, ainda muito motivado, conquistou a quebra de cara no terceiro set e dominou amplamente um Del Potro sem poder de ataque, cometendo muitos erros, derrotado fisica e mentalmente.

O quarto set seguia o mesmo roteiro, com Nadal chegando a ter quebra de vantagem duas vezes. Del Potro conseguiu o empate e chegou a sacar para levar ao quinto. No entanto, Nadal se recusou a entregar o jogo, virou para 6/5 e saque. O espanhol também falhou ao sacar para fechar e a definição foi para o tiebreak, no qual Nadal não perdeu sequer um ponto.

O pentacampeonato da Davis é o quarto título de Nadal na temporada, sendo que os outros três foram no saibro. Apesar da final da Davis ter sido nesse piso, Nadal jogou a primeira rodada contra a Bélgica na quadra rápida. Número 5 do mundo e semifinalista na Austrália e no Masters de Londres, Ferrer é outro herói da Armada Espanhola.
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sábado, 3 de dezembro de 2011

Federer cogita possibilidade de voltar a número 1


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O final de ano matador de Roger Federer colocou uma "pimenta" a mais na temporada de 2012 do tênis masculino. Novak Djokovic tem larga vantagem na liderança do ranking, mas também possui muitos pontos para defender, o que pode abrir caminho para Rafael Nadal ou Roger Federer.

"Sei que há um longo caminho pela frente, mas quem sabe? Um dia talvez eu chegue lá. Veremos. Prefiro ignorar isso agora porque sei que Novak colocou isso muito longe de mim com seu ano incrível", afirmou Federer ao New York Times. O suíço está a uma semana do recorde de Pete Sampras de 286 semanas como número 1.

Federer começou a temporada com boas chances, mas  perdeu bastante terreno no primeiro semestre. Antes da temporada de saibro, o tenista de 30 anos havia caído para a terceira posição. Em outubro, Federer chegou a ser número 4, mas se recuperou com três títulos.

"Mas de repente você joga bem, ganha 17 jogos seguidos e volta a sentir que está de volta na conversa se ganhar um Slam. Isso é interessante e me anima", acrescentou Federer. Ele termina a temporada a 5.505 pontos de Djokovic. Um objetivo mais fácil seria ultrapassar Nadal, a 1.405 pontos do suíço.

A respeito da Copa Davis, na qual a Suíça joga o Grupo Mundial em 2012, Federer ainda não confirma sua participação na primeira rodada contra os EUA em casa, mas dá a entender que quer estar na equipe. "Acho que é provável que eu jogue. Mas ainda preciso finalizar meu calendário".
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Venus e Serena querem defender título olímpico


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Milão (Itália) - Atuais campeãs olímpicas nas duplas, as irmãs Williams querem defender o título nos Jogos de Londres, em 2012. Nesta sexta-feira, Serena disse que ela e sua irmã Venus estão se ansiosos para conquistar o ouro olímpico pela terceira vez, repetindo o feito obtido em Sydney-2000 e em Pequim-2008.

"Nós somos as atuais campeãs e queremos defender o título. Não vejo um motivo para não fazermos isso", declarou Serena. Ela e a irmã mais velha estão em Milão, onde disputam neste sábado uma exibição com as italianas Francesca Schiavone e Flavia Pennetta.

Depois de faturar o primeiro ouro nas duplas, em 2000, as irmãs Williams não puderam defender o título em Atenas 2004, pois Serena estava com o joelho machucado. Campeã olímpica de simples em Sydney, Venus ocupa atualmente apenas a 104ª colocação no ranking, por conta de uma série de lesões.

Serena também sofreu com lesões e problemas físicos, ficando afastada do circuito por quase um ano inteiro, mas já se recuperou e agora é a 12 do mundo. Mais velha das duas, Venus não joga desde que abandonou o US Open, quando foi diagnosticada com uma doença auto-imune, a Síndrome de Sjogren, que lhe causava cansaço e um pouco de dor.

Desde então, Venus adotou uma dieta balanceada, incluindo mais vegetais em seu cardápio. "Estou comendo coisas diferentes e acho que isso vem me ajudando. Quero estar mais forte para o próximo ano e conseguir começar bem", disse a mais velha das Williams.
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Carol Wozniacki acerta com técnico espanhol, que a compara ao Barça



Caroline Wozniacki golfe Rory McIlroy Xangai (Foto: Agência Getty Images\)

Caroline Wozniacki será treinada por Ricardo Sánchez na próxima temporada. O espanhol de 52 anos, técnico de Jelena Jankovic quando a sérvia chegou ao posto de número 1 do mundo, terá a colaboração do pai da dinamarquesa durante os treinamentos. Satisfeitíssimo com a proposta da parceria, firmada por contrato por um ano, Sánchez comparou a líder da lista da WTA com o time de futebol supercampeão do Barcelona.

- Algo assim deve ter sentido Guardiola quando virou treinador do Barça. Já vi muitas partidas de Caroline e ela se tornou ídolo por sua personalidade e trabalho. Vou trabalhar em estreita colaboração com Piotr (pai da tenista). Caroline compreende tudo muito rapidamente e, se tudo for bem, irá ao Australian Open para ganhar – disse Sánchez, em entrevista ao diário dinamarquês "Ekstra Bladet".

O primeiro objetivo da nova parceria será conquistar o primeiro Grand Slam da carreira de Wozniacki. A número 1 do mundo conquistou seis títulos em 2011, mas não alcançou nenhuma final nos quatro grandes torneios da temporada.

- Ricky foi uma boa escolha. O conhecemos muito bem. Já me viu jogar muitas vezes e dedicou muito tempo a criar táticas contra mim quando treinava a Jankovic. Além disso, conhece bem as outras meninas do Circuito – disse a esportista.
 


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Ferrer vira jogo de 4h43m sobre Del Potro e deixa Davis perto da Espanha



Consistência, coração e preparo físico para suportar 4h43m correndo de um lado para o outro atrás dos tiros de direita de Juan Martín del Potro. David Ferrer teve tudo isso e brilhou mais uma vez para a Espanha na Copa Davis. De virada, o número 5 do mundo fez 6/2, 6/7(2), 3/6, 6/4 e 6/3 e deixou seu país pertinho de vencer a competição internacional mais uma vez.

David Ferrer Espanha Copa Davis Tênis Final (Foto: Reuters)

Com a vitória de Nadal, que abriu o confronto derrotando Juan Mónaco em três fáceis sets, a Espanha agora tem 2 a 0 na série melhor de cinco e só precisa de um ponto para selar o triunfo. A decisão pode ser já neste sábado, no jogo de duplas. Fernando Verdasco e Feliciano López defendem o time da casa, enquanto David Nalbandian e Eduardo Schwank entram em quadra pelo time sul-americano. No domingo, se necessário, serão jogadas as duplas invertidas. Primeiro, Nadal encara Del Potro. Depois, Ferrer enfrenta Mónaco ou Nalbandian.

A vitória desta sexta-feira manteve Ferrer invicto defendendo a Espanha em casa. Até hoje, o número 5 do mundo acumula 12 vitórias em 12 jogos.

Logo nos primeiros games, ficou claro que Del Potro tentaria impor sua potente direita, enquanto Ferrer atacaria a esquerda do argentino. As pancadas do argentino, no entanto, não fizeram o estrago desejado. O espanhol conseguiu forçar o rival a usar mais sua esquerda e, logo no quarto game, o tenista da casa conseguiu a primeira quebra para fazer 3/1. Del Potro ameaçou no sétimo game, quando conseguiu dois break points, mas Ferrer foi perfeito quando precisou. O espanhol seguiu vencendo os pontos importantes e, com mais uma quebra no oitavo game, fez 6/2.

A maré mudou no começo do segundo set. No terceiro game, Ferrer fez seus primeiros pontos ruins, e Del Potro aproveitou para enfim conseguir uma quebra. O argentino abriu 3/1, mas só manteve a ponta até o oitavo game. Delpo ainda salvou dois break points, mas errou duas direitas fáceis em sequência e cedeu o empate: 4/4. Ferrer cedeu novo break point no 11º game, mas se salvou com defesas espetaculares até que o adversário jogou uma bola na rede.

A decisão foi para o tie-break, e o saque de Delpo fez a diferença. O argentino fez um ace e forçou um erro de Ferrer, enquanto o espanhol cometeu uma dupla falta quando sacava em 2/5. Del Potro aproveitou o primeiro set point e fechou a parcial, empatando o jogo em 1 set a 1.

O tenista da casa abriu o terceiro set com uma quebra de vantagem, mas Del Potro, aos poucos, conseguia impor mais sua direita. Ferrer salvou break points no segundo e no quarto games, mas lhe faltou sorte no sexto. Uma bola de Del Potro tocou na fita e caiu do lado do espanhol para selar a quebra e o empate em 3/3. O argentino manteve o bom momento e, com duas direitas espetaculares, quebrou Ferrer de novo no oitavo game. Delpo abriu o nono com uma dupla falta, mas dominou o resto do game e venceu a parcial por 6/3.

Juan Martín del Potro tênis Argentina Copa Davis final (Foto: AFP)

O quarto set foi tenso, com mais erros, e cheio de emoção. Ferrer quebrou primeiro, no quarto game, graças a uma dupla falta do adversário. O espanhol, no entanto, cedeu a igualdade no game seguinte, ao cometer dois erros não forçados. No oitavo game, outro ponto dramático, com break point para o espanhol. Del Potro bateu uma direita fortíssima, e Ferrer, fazendo golpe de vista, não rebateu. A bola, entretanto, tocou na linha e salvou o argentino. No décimo game, não houve jeito. O argentino, já visivelmente cansado, errou três direitas e cedeu dois set points. Delpo salvou o primeiro com um ace, mas cometeu uma dupla falta e perdeu a parcial.

No quinto set, o físico pesou. Del Potro não conseguia mais se impor do fundo de quadra como antes, enquanto Ferrer continuava correndo em todas as bolas e dando boas curtinhas. Logo no quarto game, o espanhol encaixou uma devolução vencedora seguida de uma direita indefensável e quebrou o saque do oponente para abrir 3/1.

Ferrer deslanchou e abriu 5/1. Del Potro, por sua vez, lutou até o fim e conseguiu devolver uma quebra no sexto game, quando o espanhol sacava para o jogo. Já era, porém, tarde para uma reação. Na segunda chance que teve para fechar , Ferrer não perdoou, selou a vitória e viu a torcida espanhola explodir em comemoração.


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Nadal atropela amigo argentino e põe Espanha na frente na final da Davis



Fora da quadra, Rafael Nadal e Juan Mónaco batem papo, se abraçam e se divertem jogando futebol no videogame. A amizade, porém, não poupou o argentino de um massacre nesta sexta-feira, em Sevilha, no primeiro jogo da final da Copa Davis. Dando mais um show no saibro, Nadal fez 6/1, 6/1 e 6/2 e abriu o confronto diante da Argentina com um ponto para o time da casa.

Rafael Nadal tênis Copa Davis Sevilha Espanha final (Foto: Agência Reuters)

O triunfo foi mais um de uma série impressionante de Nadal, que nunca perdeu um jogo de Copa Davis disputado no saibro. Levando em conta todos os pisos, o atual número 2 do mundo tem 19 vitórias e uma derrota em partida de simples. Seu único revés aconteceu em 2004, quando ainda tinha 17 anos e estreava na competição. De lá para cá, são 19 vitórias seguidas em simples.

O jogo contra Mónaco teve poucas emoções. O argentino sofreu já no primeiro game do jogo, salvando três break points antes de confirmar seu saque. Dali em diante, porém, Nadal não deixou o rival respirar. O espanhol venceu sete games seguidos, e Mónaco só voltou a vencer no seu saque no segundo set.

Mónaco tentou arriscar pouco, depois tentou atacar mais. Nada funcionou. Nadal errava menos e contra-atacava com precisão. O argentino não tinha saída, mas seguiu lutando. O terceiro set foi menos equilibrado e rendeu o ponto mais espetacular do jogo. Nele, Nadal precisou bater duas bolas de costas para o adversário. Mesmo assim, o espanhol matou o ponto junto à rede e conseguiu a primeira quebra do set, fazendo 3/2.

Mesmo em pequeno número e com seu tenista vencendo apenas quatro games em três sets, a torcida argentina fez barulho o tempo todo. No fim, porém, foram os torcedores locais que festejaram. Depois de 2h27m, o primeiro ponto da final era espanhol.

A série, disputada em melhor de cinco pontos, continua nesta sexta-feira com o jogo entre o número 2 espanhol, David Ferrer, e o número 1 argentino, Juan Martín del Potro. No sábado, o jogo de duplas tem Fernando Verdasco e Feliciano López pelo time da casa enfrentando David Nalbandian e Eduardo Schwank.


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Novo técnico promete ouvir Bellucci: 'Vou respeitar sua forma de jogar'


Daniel Orsanic tênis Copa do Mundo 2007 argentina tênis (Foto: Getty Images)

Daniel Orsanic foi tranquilo e direto ao ponto. Assim, o argentino de 43 anos, novo técnico de Thomaz Bellucci, falou de seus objetivos para a próxima temporada com o tenista brasileiro. Em entrevista concedida a Fernando Meligeni na rádio Mit FM, Orsanic ressaltou a necessidade de ouvir as opiniões e conhecer bem a personalidade do número 1 do Brasil.

E antes mesmo do primeiro treino, o técnico, que já viu Bellucci em ação várias vezes no circuito mundial, deixou claro que já tem alguns objetivos traçados: fazer com que o atleta jogue mais solto, melhore sua movimentação e defina mais pontos junto à rede.

- Preciso saber sua forma de pensar, a forma que ele quer jogar. Vou ver tudo isso nesta semana que a gente tem para treinar junto. Eu tenho a minha forma de trabalhar, mas acho muito importante escutar o jogador e conquistar sua confiança. Vou respeitar sua forma de jogar, tentar melhorar suas virtudes e trabalhar para dar confiança nas coisas que ele não faz bem.

Eu acho que temos que estar tranquilos e gerar um clima de trabalho bom para Bellucci se sentir bem e fazer o tênis que tem dentro de si"
Daniel Orsanic

Orsanic elogiou saque, forehand e backhand do brasileiro e ressaltou que Bellucci precisa de confiança para ser mais eficiente em alguns aspectos de seu tênis.

- É um jogador que ainda pode ser um pouco mais solto. Ele tem um potencial enorme, como todo mundo conhece, mas vou procurar melhorar sua movimentação. Eu acho que com seus golpes, com sua direita, o saque e o revés, ele pode fechar mais pontos na rede do que faz atualmente. Para isso, ele precisa acreditar que pode fazê-lo. Isso é uma das coisas em que vou trabalhar muito - disse Orsanic, que falou com Meligeni por telefone, de sua casa em Buenos Aires.

A distância entre a capital argentina e São Paulo não deve ser um problema. Orsanic afirmou que os locais de treino vão depender das viagens no circuito. O começo do relacionamento será em São Paulo, na próxima segunda-feira. No dia 14 de dezembro, técnico e pupilo viajam para Buenos Aires, onde Bellucci poderá treinar com tenistas argentinos. O argentino promete se esforçar para criar um clima propício para que o número 1 do Brasil tenha a melhor temporada de sua carreira.

- Eu acho que temos que estar muito tranquilos e gerar um clima de trabalho muito bom para ele se sentir bem e fazer o tênis que tem dentro de si. Meu objetivo é que Thomaz consiga sua melhor temporada em 2012. Daí para a frente, que tudo seja possível de conseguir. Mas repito: para isso, preciso conhecê-lo bem. Ele também precisa me conhecer.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Espanha reforça torcida na final da Copa Davis e contará com presença do Rei Juan Carlos



Rei Juan Carlos estará nas arquibancas em Sevilha para ver o jogo de duplas entre Espanha e Argentina
Além de jogar a final contra a Argentina em Sevilha à frente de quase 30 mil torcedores, os espanhóis ganharam outro reforço relevante para a Copa Davis deste final de semana - o rei espanhol Juan Carlos comparecerá ao Estádio Nacional de La Cartuja para acompanhar o jogo de duplas no sábado, afirmaram à Agência Efe fontes da Casa Real.

A Espanha, que chegou à decisão do torneio pela terceira vez em quatro anos, e a Argentina, vice-campeã em três ocasiões (1981, 2006 e 2008), se enfrentaram por três vezes, e os espanhóis levaram a melhor em todas. A última fora de casa, na final de 2008, em Mar del Plata.

Para alcançar a final, a Espanha de Rafael Nadal e David Ferrer derrotou a Bélgica por 4 a 1, em Charleroi; os Estados Unidos por 3 a 2, em Austin [sem Nadal]; e, finalmente, a França por 4 a 1, nas semifinais em Córdoba.

Os argentinos, por sua vez, bateram a Romênia por 4 a 1, em Buenos Aires; o Cazaquistão por 5 a 0, também na capital hermanda; e desbancou a atual campeã Sérvia por 3 a 2, jogando em Belgrado e com a presença de Novak Djokovic.

A Espanha conquistou o título da Copa Davis em quatro ocasiões e pretende recuperar neste fim de semana o título, alcançado pela última vez há dois anos. A Argentina, por sua vez, tenta um troféu inédito. Os melhores resultados foram os vice-campeonatos de 2006 e 2008.

Ordem dos jogos a partir dessa sexta-feira em Madri


1)Rafael Nadal (ESP) x Juán Monaco (ARG)

2)David Ferrer (ESP) x Juan Martín Del Potro (ARG)

3)Feliciano López/Fernando Verdasco (ESP) x David Nalbandian/Eduardo Schwank (ARG)

4)Rafael Nadal (ESP) x Juan Martín Del Potro (ARG)
 
5)David Ferrer (ESP) x Juán Monaco (ARG)

 


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