Azarenka massacra Sharapova, é campeã na Austrália e chega ao topo

Por dois games, Victoria Azarenka deixou à mostra a tensão de disputar uma final de Grand Slam pela primeira vez. O momento ruim, porém, durou pouco. Quando controlou os nervos, a bielorrussa dominou a experiente Maria Sharapova, venceu 12 de 13 games, aplicou um pneu e triunfou por 6/3 e 6/0. Ao ver a última esquerda da rival ficar na rede, Azarenka se ajoelhou, conquistou o título do Australian Open e assumiu o posto de nova número 1 do mundo.

O primeiro triunfo em um dos quatro maiores torneios do circuito mundial fará com que a jovem de 22 anos apareça no topo da lista da WTA que será divulgada na próxima segunda-feira. Ela terá 8.585 pontos, contra 7.690 da tcheca Petra Kvitova, número 2. Sharapova, número 4 até o começo do Australian Open, ganhará uma posição, enquanto Caroline Wozniacki deixará a liderança do ranking e cairá para o quarto posto.

O começo foi nervoso para Azarenka, que deixou clara a tensão de jogar uma final de Grand Slam pela primeira vez na vida. Com duas duplas faltas e um par de erros bobo, a bielorrussa perdeu o saque logo de cara. Pouco depois, sacando em 0/2, Azarenka ainda teve de encarar um 0/30, a dois pontos de ceder outra quebra. Sharapova, contudo, cometeu duas falhas e permitiu que a rival saísse do zero. Foi o bastante para a bielorrussa se encontrar em quadra. No quarto game, ela devolveu a quebra e empatou a parcial em 2/2.

Azarenka adquiriu confiança e passou a tomar a iniciativa na maioria dos pontos. Sharapova tentava acatar, mas a bielorrussa se movimentava bem e saía da posição defensiva rapidamente. Mais consistente, Azarenka conseguiu outra quebra no oitavo game e não bobeou em seguida. Com o saque, fez 6/3 e fechou o primeiro set.

Acostumada a bater mais forte e controlar os pontos, Sharapova se viu sem saída quando seu jogo não fez mais efeito diante de Azarenka. A russa, então, tentou bater ainda mais forte e definir os pontos de forma ainda mais rápida. Não deu certo. Em três games, Azarenka tinha 3/0 e duas quebras de vantagem no segundo set.

Sem recursos, Sharapova não conseguiu fazer mais nada e virou vítima de uma oponente mais rápida e mais precisa. Para espanto do público na Rod Laver Arena, Azarenka não perdoou a ex-número 1, fez 6/0 no segundo set e se ajoelhou na quadra, festejando, quando a adversária errou o último golpe da partida.
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Thiago e Bia Maia conhecem adversários da estreia no Australian Open juvenil

Melbourne (Austrália) - Os três brasileiros que disputam o Australian Open juvenil conheceram seus adversários na estreia. Thiago Monteiro e Pedro Dumont Guimarães estão na chave masculina, enquanto a paulista Beatriz Haddad Maia é a única representante do país entre as garotas.

Segundo favorito ao título do Australian Open, o canhoto Thiago Monteiro terá torcida contra na primeira partida, enfrentando o convidado australiano Jack Schipanski. Guimarães, que furou o qualificatório, também terá um atleta local na primeira rodada, Alexander Babanine.

Bia começa sua campanha contra a sul-coreana So-Ra Lee e, se avançar, deve pegar a cabeça de chave 3 Annet Kontaveit, da Estônia. Aos 15 anos de idade, Bia é a grande esperança do tênis feminino brasileiro, principalmente após uma ótima temporada nos torneios ITF em 2011.

O Australian Open traz boas memórias para o tênis juvenil brasileiro. O alagoano Tiago Fernandes fez história em Melbourne há dois anos, conquistando o título. Nas chaves profissionais, Ricardo Mello, João Souza e Bruno Soares ainda jogam pelo Brasil nas duplas e Marcelo Melo está nas mistas.
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Feijão e Mello vencem outra e avançam na chave de duplas

Os brasileiros João Souza, o Feijão, e Ricardo Mello continuam surpreendendo na chave de duplas do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano. Neste sábado, eles derrotaram o belga Olivier Rochus e o romeno Victor Hanescu por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/4 e chegaram às oitavas de final.

A parceria nacional soube aproveitar as chances de quebrar o serviço de seus adversários para conquistar a vitória. Foram dois break-points convertidos em oito oportunidades. Já os europeus estiveram perto de vencer o saque dos brasileiros quatro vezes, mas falharam em todas.

Nas oitavas de final, Feijão e Mello têm difícil confronto. Eles enfrentam o romeno Horia Tecau e o sueco Robert Lindstedt , cabeças de chave 7 em Melbourne. Na sexta-feira, os europeus avançaram às oitavas de final com uma vitória em três sets sobre os australianos Colin Ebelthite e Marinko Matosevic .

O Brasil ainda tem outro representante nas oitavas de final da chave de duplas. O mineiro Bruno Soares forma a parceria cabeça de chave 10 com o norte-americano Eric Butorac e enfrenta Aisam-Ul-Haq Qureshi Jean-Julien Rojer.

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Tsonga despacha português Frederico Gil e vai às oitavas na Austrália

O tenista francês Jo-Wilfred Tsonga não teve problemas para despachar o português Frederico Gil neste sábado e alcançar as oitavas de final do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano. Tsonga, que já eliminara o brasileiro Ricardo Mello, venceu por 3 sets a 0, com triplo 6/2, em apenas uma hora e meia de partida.

Gil não iniciou bem a partida e sofreu uma quebra logo no primeiro serviço. Porém, o português reagiu e conseguiu na sequência um triplo break point, mas desperdiçou a oportunidade de igualar. De forma segura, Tsonga arrancou para a vitória na primeira parcial, por 6/2, em 29 minutos.

Tsonga repetiria o mesmo placar no segundo set, mas em apenas 27 minutos e sem sofrer nenhuma quebra. Na última parcial, o francês quebrou logo o serviço de Gil e fechou o jogo com relativa facilidade.

Apesar da eliminação, Francisco Gil foi o primeiro português a chegar à terceira fase de um torneio de Grand Slam. Com este feito, o tenista superou Nuno Marques e João Cunha, jogadores que marcaram o tênis de Portugal nas décadas de 1980 e 1990.

Ao término da partida, Tsonga previu que seguirá melhorando seu nível durante a competição. "Jogarei melhor a cada partida. Hoje joguei muito bem e não gastei muito tempo na quadra, o que é bom para o resto do torneio".

Nas oitavas de final, o tenista número 6 do mundo enfrentará o vencedor do confronto entre seu compatriota Julien Benneteau e o japonês Kei Nishikori.

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Federer vence Karlovic em três sets e vai às oitavas do Australian Open

Roger Federer teve que suar a camisa no primeiro set, mas depois se soltou em quadra e venceu o croata Ivo Karlovic, por 3 sets a 0, parciais de 7-6 (8-6), 7-5 e 6-3, na madrugada desta sexta-feira, pela terceira rodada do Australian Open.

Nas oitavas de final, o tenista suíço vai encarar o ganhador do duelo entre o ucraniano Alexandr Dolgopolov e o australiano Bernard Tomic.

No primeiro set da partida, que só foi decidido no tie-break, Karlovic chegou a ter um set point a seu favor, mas Federer se salvou com um lob. Depois disso, o suíço consegiu impor melhor o seu jogo nas parciais seguintes.

Apesar do potente saque do croata, que conseguiu 15 aces, Federer mostrou a velha categoria, não teve o seu serviço quebrado nenhuma vez e avançou para as oitavas.

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Nadal bate eslovaco e pega "freguês" espanhol nas oitavas

O espanhol Rafael Nadal segue sem perder sets na edição 2012 do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada. Na madrugada desta sexta-feira, o número dois do mundo passou pelo eslovaco Lucas Lacko disparando outro 3 a 0, desta vez com parciais de 6/2, 6/4 e 6/2.

Mostrando a tradicional força nos golpes de esquerda e vendendo caro qualquer ponto, Nadal conseguiu se manter à frente do adversário desde o início da partida. Mesmo com alto número de erros não forçados (nove), fechou em 6/2.

Na segunda parcial, as bolas vencedoras apareceram mais para Lacko, que chegou a equilibrar as ações, mas acabou vacilando e cedeu uma quebra. Mantendo a mesma seriedade, o espanhol segurou a vantagem e selou o 6/4.

Sem dar chances de reação ao adversário, ele já iniciou o terceiro set quebrando o rival, apostando nas passadas na paralela sempre que percebia uma movimentação em direção à rede.

Mais consistente, Nadal ainda voltou a quebrar o adversário no sétimo game, abrindo 5/2. Com o saque na mão, fechou a partida e garantiu mais um 6/2, em pouco mais de uma hora e 30 minutos de partida. Ao final, ele ainda voltou a dizer que está bem fisicamente, apesar das reclamações pelo alto número de jogos que um profissional tem de enfrentar no circuito.

Confronto espanhol nas oitavas de final

Na próxima fase do Aberto da Austrália, já a de oitavas de final, Nadal encara o compatriota Feliciano López. Número 19 do mundo, o espanhol superou o americano John Isner, o 17, em uma batalha de cinco sets. Após três horas e 26 minutos, a vitória veio com parciais de 6/3, 6/7 (3-7), 6/4, 6/7 (0-7) e 6/1.

López pôde contar com o desgaste físico de Isner, que disputou sua segunda partida consecutiva de cinco sets. Na quarta-feira, o americano havia precisado de quatro horas e 41 minutos para construir o placar de 4/6, 6/3, 2/6, 7/6 (7-5) e 10/8 sobre o argentino David Nalbandian.

Esta foi a primeira classificação do experiente espanhol, 30 anos, à quarta fase em Melbourne. Ele desafiará Nadal pela 11ª vez na carreira e buscará sua terceira vitória: as outras duas vieram no carpete do ATP da Basileia, em 2003, e na grama do ATP 250 de Queens, em 2010. Em quadras duras como as da Austrália, Nadal domina o retrospecto com quatro êxitos em quatro duelos.

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André Sá é eliminado das duplas

André Sá não teve a mesma sorte de Soares. Formando parceria com o eslovaco Michal Mertinak, ele foi eliminado do Aberto da Austrália nesta sexta-feira, derrotado pelos americanos Scott Lipsky e Rajeev Ram. A dupla do brasileiro chegou a vencer o set inicial, mas tomou a virada e perdeu a partida: 5/7, 6/3 e 6/2.

O Brasil ainda conta com outra parceria no primeiro Grand Slam do ano. Eliminados na chave de simples, Ricardo Mello e João Souza, o Feijão, enfrentam na segunda rodada o belga Olivier Rochus e o romeno Victor Hanescu, em confronto marcado para este sábado.

Em simples, todos os representantes nacionais já se despediram do evento. Bellucci e Mello caíram na segunda rodada, disputada na última quinta-feira, respectivamente diante dos franceses Gael Monfils e Jo-Wilfried Tsonga. Já Feijão perdeu ainda na estreia contra o australiano Matthew Ebden.

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Wozniacki atropela e encara teste com ex-número 1 nas oitavas

Caroline Wozniacki segue com chances de segurar a liderança do ranking da WTA (Associação de Tênis das Mulheres). A dinamarquesa derrotou com facilidade nesta sexta-feira a romena Monica Niculescu por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/2, em uma hora e 16 minutos de disputa, e avançou às oitavas de final do Aberto da Austrália.

Wozniacki terá nas oitavas de final seu primeiro grande desafio no Grand Slam australiano. Ela tem confronto marcado com a sérvia Jelena Jankovic, ex-número 1 do mundo e atualmente a 13, que atropelou a revelação norte-americana Christina McHale com 6/0 e 6/2.

A dinamarquesa e Jankovic são velhas conhecidas do circuito profissional. Já se enfrentaram sete vezes, com vantagem para a sérvia, vencedora de quatro confrontos. Mas nos últimos três jogos, nas semifinais do WTA de Dubai e Charleston, e nas quartas de final do WTA de Roma do ano passado, a vitória ficou com a dinamarquesa.

Wozniacki chegou à Austrália pressionada para tentar continuar como a líder do ranking. Ela precisava alcançar no mínimo exatamente a fase de oitavas para não perder o posto automaticamente. Neste momento, porém, ela segue em pontos atrás da checa Petra Kvitova e só se ganhar seu primeiro título de Grand Slam seguirá na posição independentemente dos adversários de suas rivais.

Além da checa, a russa Maria Sharapova e a bielorrussa Victoria Azarenka passarão imediatamente à ponta da lista da WTA em caso de título em Melbourne. Azarenka, inclusive, manteve-se viva no torneio nesta sexta, quando bateu a alemã Mona Barthel por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, em uma hora e 28 minutos de partida na Hisense Arena - a segunda mais importante do Aberto da Austrália e a mesma em que Wozniacki atuou.

O próximo compromisso da terceira colocada do ranking mundial é contra a checa Iveta Benesova, que chegou às oitavas em Melbourne ao derrotar a russa Nina Bratchikova por 6/1 e 6/3. Elas já fizeram três partidas, duas no ano passado, sempre com vitórias de Azarenka em sets diretos.

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Soares vai às oitavas nas duplas e mantém Brasil vivo

O Brasil segue vivo na chave de duplas do Aberto da Austrália com o mineiro Bruno Soares, parceiro do americano Eric Butorac. Nesta sexta-feira, eles garantiram passagem às oitavas de final do primeiro Grand Slam do ano ao derrotarem o italiano Flavio Cipolla e o uzbeque Denis Istomin por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3.

Cabeças de chave dez no primeiro Grand Slam do ano, o brasileiro e o americano obtiveram três quebras de serviço -, duas no primeiro set e uma no segundo - e não perderam nenhum game de saque no jogo. A vitória veio após 59 minutos de disputa na quadra seis do Melbourne Park.

Nas oitavas de final, Soares e Butorac podem ter pela frente os algozes dos brasileiros Thomaz Bellucci e Marcelo Melo na primeira rodada do torneio de duplas. O alemão Philipp Marx e o canadense Adil Shamasdin tentam surpreender o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi e Jean-Julien Rojer, de Curaçao.

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Marcelo Melo e Bellucci perdem na estreia e dão adeus cedo na chave de duplas

A participação de Marcelo Melo e Thomaz Bellucci na chave de duplas do Australian Open durou pouco. Jogando juntos, os brasileiros perderam logo na estreia, superados pelo alemão Philipp Marx e o canadense Adil Shamasdin. As parciais foram 7/5 e 7/6(7).

A derrota desta quarta-feira é a terceira consecutiva de Marcelo Melo em 2012. Ainda sem parceiro fixo, o mineiro segue sem vencer na temporada. Nos ATPs de Brisbane e Auckland, ele jogou ao lado do tcheco Lukas Dlouhy e, assim como em Melbourne, nem venceu um set.

Bruno Soares, por sua vez, formou parceria fixa com o americano Eric Butorac e já teve um bom resultado. Na última semana, os dois alcançaram as semifinais em Auckland. Lá, derrotaram Melo e Dlouhy na primeira rodada por 7/5 e 6/0. Soares e Butorac ainda não estrearam no Australian Open.
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Ricardo Mello e Feijão entram de última hora e vencem

Entrando de última hora na chave de duplas, os paulistas Ricardo Mello e João Souza aproveitaram a chance e avançaram na competição. Mas para superar a estreia, a parceria brasileira teve que sair do buraco e virar o jogo contra os colombianos Alejandro Falla e Santiado Giraldo, com parciais de 6/7 (3-7), 7/5 e 6/4, após 2h23 de confronto.

Bastante equilibrado, o primeiro set foi definido apenas no tiebreak e os paulistas não tiveram sorte, saindo atrás no placar. Mas eles não deixaram se abater com a desvantagem no início e batalharam para conseguir a virada. Com uma quebra solitária na reta final da segunda parcial, Mello e Feijão empataram a partida e levaram a decisão para o terceiro set.

O bom aproveitamento de saque (79%) foi uma das chaves para a dupla brasileira na parcial decisiva. Eles se aproveitaram também do fraco desempenho dos colombianos no serviço para conseguir inço chances de quebra, das quais aproveitaram apenas uma, o que acabou sendo suficiente para sacramentar a virada e a vaga na segunda fase.

Após eliminar a parceria colombiana, Mello e Feijão devem ter pela frente outra dupla de compatriotas pela frente. Cabeças de chave 9, os austríacos Olivier Marach e Alexander Peya entram como favoritos contra o romeno Victor Hanescu e o belga Olivier Rochus e se superarem a estreia terão duelo marcado contra os brasileiros.

Quem não teve a mesma sorte na chave de duplas foram o paulista Thomaz Bellucci e o mineiro Marcelo Melo, que caíram logo no primeiro duelo nas quadras do Melbourne Park. A parceria nacional parou no alemão Philipp Marx e no canadense Adil Shamasdin, com parciais de 7/5 e 7/6 (9-7).

Ainda representando o Brasil nas duplas aparecem os mineiros Bruno Soares, que joga ao lado do norte-americano Eric Butorac, e André Sá, parceiro do eslovaco Michal Mertinak. Enquanto Bruno enfrentará o português Frederico Gil e o espanhol Daniel Gimeno-Traver, André tem pela frente os ucranianos Alexandr Dolgopolov e Denys Molchanov
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Nadal e Federer estreiam com vitória na Austrália

Rafael Nadal e Roger Federer, principais favoritos a entrar em quadra nesta segunda-feira no torneio masculino de simples do Aberto da Austrália, não tiveram maiores problemas para se garantir na segunda rodada do primeiro Grand Slam do ano. O espanhol venceu o norte-americano Alex Kuznetsov por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/1 e 6/1, enquanto o suíço derrotou o russo Alexander Kudryavtsev por 7/5, 6/2 e 6/2.

Cabeça de chave número 2 da competição realizada em Melbourne, Nadal chegou a ter a sua participação na estreia colocada em risco após ele sofrer uma inesperada lesão. Uma problema no tendão do joelho direito quase o forçou a desistir do Grand Slam, mas um exame realizado no domingo descartou qualquer problema mais grave e o vice-líder do ranking da ATP acabou ganhando de forma tranquila de Kuznetsov.

Vindo de uma lesão no ombro esquerdo revelada no final do ano passado, Nadal jogou com uma proteção no joelho, que acabou lesionado de forma inusitada. Ao sentar em uma cadeira no seu quarto de hotel, o espanhol sentiu um estalo na articulação e uma 'dor inacreditável', segundo descreveu o próprio jogador. Por causa do ocorrido, ele admitiu que não 'tinha 100% de certeza de que teria chance de jogar'.

Com o triunfo sobre Kuznetsov, Nadal enfrentará na segunda rodada o alemão Tommy Haas, que na primeira rodada superou o norte-americano Denis Kudla por 3 sets a 1, com 7/6 (7/5), 3/6, 6/0 e 7/5.

Já Federer, cabeça de chave número 3 em Melbourne, terá pela frente na próxima fase o alemão Andreas Beck, que venceu o francês Eric Prodon por 3 sets a 1, com 6/4, 6/2, 4/6 e 7/5. Recordista de títulos de Grand Slam, o suíço contabilizou nesta segunda-feira a sua 60.ª vitória em um Aberto da Austrália.

OUTROS JOGOS - Vários outros tenistas confirmaram favoritismo na estreia do Aberto da Austrália nesta segunda. Entre eles estão o checo Tomas Berdych e o norte-americano Mardy Fish, respectivos sétimo e oitavo cabeças de chave. O primeiro deles bateu o espanhol Albert Ramos-Vinolas por 3 sets a 1, com 7/5, 4/6, 6/2 e 6/3, enquanto o segundo superou o luxemburguês Gilles Muller por 6/4, 6/4 e 6/2.

Desta forma, Berdych irá encarar na próxima fase o belga Olivier Rochus, que na estreia arrasou o alemão Bjorn Phau por 6/1, 6/4 e 6/0. Já Fish medirá forças com Alejandro Falla. O tenista da Colômbia iniciou sua caminhada em Melbourne com um triunfo sobre o italiano Fabio Fognini por 3 a 1 (6/3, 2/6, 6/3 e 6/1).

Também no grupo dos cabeças de chave, Nicolás Almagro e Juan Martín del Potro avançaram à próxima fase nesta segunda. Pré-classificado como décimo maior favorito, o espanhol derrotou o polonês Lukasz Kubot por 3 a 1, de virada, com 1/6, 7/5, 6/3 e 7/5, enquanto o argentino, 11.º principal tenista na Austrália, venceu o francês Adrián Mannarino, também de virada, com 2/6, 6/1, 7/5 e 6/4.

Pela sua vitória, Almagro enfrentará na segunda rodada o búlgaro Grigor Dimitrov, que na estreia despachou o francês Jeremy Chardy em um jogo de cinco sets (4/6, 6/3, 3/6, 6/4 e 6/4). Del Potro, por sua vez, irá medir forças com o esloveno Blaz Kavcic, que passou em sets diretos (6/4, 6/3 e 6/4) pelo britânico James Ward.

Já o espanhol Fernando Verdasco e o argentino Juan Monaco não conseguiram justificar na estreia a condição de respectivos cabeças de chave 22 e 25. O primeiro deles caiu diante do tenista local Bernaard Tomic, que ganhou de virada com 4/6, 6/7 (3/7), 6/4, 6/2 e 7/5, enquanto Monaco foi batido pelo alemão Philipp Kohlschreiber, também em cinco sets, com 7/5, 4/6, 6/3, 6/7 (4/7) e 6/0.

O norte-americano John Isner, o 16.º cabeça de chave, irá travar um confronto interessante com o argentino David Nalbandian na segunda rodada após estrear derrotando o australiano Benjamin Mitchell por 6/4, 6/4 e 7/6 (7/1). Nalbandian, por sua vez, contou com a desistência do finlandês Jarkko Nieminen quando vencia o segundo set por 6/2, após ganhar o primeiro por 6/4.

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Otimista, Djokovic diz que é possível repetir o incrível 2011: 'Por que não?'

No ano passado, Novak Djokovic venceu três Grand Slams (Australian Open, Wimbledon e US Open), cinco torneios da série Masters 1.000 (Indian Wells, Miami, Roma, Madri e Montreal), e chegou ao topo do ranking mundial. A dois dias do começo do Australian Open, o número 1 do mundo se mostra otimista e diz que é capaz de repetir a temporada espetacular.

- Acho que tudo é possível. É claro que 2011 foi, até agora, o melhor ano da minha carreira. Será difícil repetir o que fiz. Mas eu fiz uma vez, por que não duas? Por que não ficar otimista e positivo em relação à temporada? É um começo. Obviamente, meu foco não está muito longe da Austrália. Meu foco é neste torneio. Quero começar o ano bem, como todo mundo - afirmou em entrevista coletiva concedida neste sábado, em Melbourne.

Djokovic ressaltou também que teve tempo de descansar e se recuperar das lesões nas costas e no ombro direito que o incomodaram no fim da última temporada. O sérvio disse que chega para o Australian Open no ápice.

- Sinto que estou no auge da minha carreira. Sinto que fisicamente, mentalmente, tenísticamente, estou lá no alto. Posso jogar igualmente bem em qualquer piso, o que provei em 2011. Este é meu foco. É nisto que estou pensando. Vou levar devagar, passo a passo.

O primeiro obstáculo para Djokovic em Melbourne este ano será o italiano Paolo Lorenzi, número 108 do mundo.

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Ricardo Mello estreia na Austrália contra espanhol que eliminou Ghem

Roberto Bautista-Agut é o nome do primeiro adversário de Ricardo Mello no Australian Open. O espanhol, número 175 do mundo, foi o carrasco do brasileiro André Ghem na última rodada do qualifying em Melbourne. Um sorteio realizado neste sábado colocou Bautista-Agut diante de mais um brasileiro.

Atual 109º colocado no ranking, Mello entrará em quadra bem cotado para vencer. Caso confirme o favoritismo, o tenista de Campinas (SP) pode enfrentar na segunda rodada o francês Jo-Wilfried Tsonga (número 6 do mundo). Antes, porém, Tsonga terá de passar pelo uzbeque Denis Istomin (67) na primeira rodada.

Em sua quinta participação no Australian Open, Mello buscará apenas sua segunda vitória. A primeira veio em 2005 contra o espanhol Alberto Martín. O brasileiro também disputou o primeiro Slam da temporada em 2004, 2006 e 2011, mas foi derrotado sempre na estreia. Seus algozes, respectivamente, foram David Nalbandian, Gilles Muller e Thomaz Bellucci.
 

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André Ghem perde na última fase do quali e fica fora do Australian Open

André Ghem não conseguiu a sonhada vaga na chave principal do Australian Open. O brasileiro, atual número 303 do mundo, foi derrotado na última rodada do qualifying neste sábado, em Melbourne. Seu algoz foi o espanhol Roberto Bautista Agut (175), que fez 7/6(2) e 6/3 e conquistou o lugar entre os 128 que jogarão o torneio.

Caso vencesse, o gaúcho de 29 anos disputaria o primeiro Grand Slam de sua carreira. Até esta semana, Ghem só havia disputado dois qualifyings e jamais havia vencido uma partida. Em Melbourne, ele venceu seus dois primeiros jogos e ficou perto da vaga.

Ghem foi um dos quatro brasileiros que disputaram o quali sem sucesso. Rogerinho, Caio Zampieri e Guilherme Clezar também foram eliminados. Thomaz Bellucci, Ricardo Mello e João Souza, o Feijão, serão os três representantes do país chave principal do Australian Open.
 

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Soares/Butorac é cabeça de chave 10 na Austrália

Ao lado do norte-americano Eric Butorac, o minero Bruno Soares vai entrar no Australian Open entre os favoritos. A dupla é a cabeça de chave número 10 no primeiro Grand Slam da temporada e vai abrir sua campanha contra o tcheco Lukas Dlouhy e o francês Arnaud Clement.

Outros três brasileiros também tentam a sorte na chave de duplas em Melbourne, dois deles lado a lado. O mineiro Marcelo Melo e o paulista Thomaz Bellucci estão do mesmo lado da tabela de Soares, podendo se encontrar nas oitavas de final. Melo/Bellucci não deve ter grande dificuldade para superar a estreia contra o alemão Philipp Marx e o canadense Adil Shamasdin.

Na segunda rodada, Melo e Bellucci podem ter pela frente o paquistanês Aisam Ul-Haq-Qureshi e o antilhano Jean-Julien Rojer, oitavos pré-classificados. Ainda pela metade de baixo da chave encontram-se os cabeças de chave número 3, o sérvio Nenad Zimonjic e o francês Michael Llodra, e o bielorrusso Max Mirnyi e o canadense Daniel Nestor, segundos favoritos.

Do outro lado, o mineiro André Sá é o único representante brasileiro. Junto com o eslovaco Michal Mertinak, ele abre sua campanha diante dos ucranianos Alexandr Dolgopolov e Denys Molchanov. O primeiro grande obstáculo para a dupla eslovaco-brasileira deve ser a parceria indiana de Mahesh Bhupathi e Rohan Bopanna, em possível duelo nas oitavas.

Além de atuar ao lado de Butorac nas duplas, Soares também jogará nas mistas, reeditando a parceria com a australiana Jarmila Gajdosova. Juntos, os dois foram às quartas de final no US Open, em setembro do ano passado.


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Djokovic coloca Olimpíadas entre as prioridades

Depois de conquistar três dos quatro Grand Slam e alcançar a liderança do ranking na última temporada, o sérvio Novak Djokovic quer ampliar os seus feitos. Em 2012, ele espera poder acrescentar uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres à sua coleção de títulos. "Esta será uma das minhas prioridades neste ano", afirmou o líder da ATP.

"Tive o privilégio e a honra de representar o meu país nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, foi uma experiência marcante", comentou o sérvio em entrevista coletiva neste sábado, em Melbourne, onde irá começar a defesa do seu título no Australian Open diante do italiano Paolo Lorenzi.

Em 2008, enquanto o então número 1 do mundo Rafael Nadal ficou com o ouro, Djokovic saiu de Pequim com o bronze. O suíço Roger Federer também já tem um ouro olímpico no currículo, uma vez que, também na capital chinesa, ele triunfou nas duplas ao lado do compatriota Stanislas Wawrinka.

A medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres tem um peso extra, já que o torneio será disputado no tradicional All England Club. "Estou muito feliz de voltar a representar o meu país novamente e poder voltar mais uma vez à grama de Wimbledon, onde conquistei em 2011 um título que era uma das minhas principais metas", disse o sérvio.

"Tênis é apenas um dos esportes que acontecem nas Olimpíadas, o evento esportivo mais importante, de maior prestígio e mais conhecido na história do esporte. Isso já diz o bastante", comentou o número 1 do mundo, ressaltando a importância da competição para ele.

Sobre a defesa do título em Melbourne, o sérvio se mostrou otimista. "Claro que 2011 foi o melhor ano da minha carreira e será muito difícil repetir o que eu fiz. Mas se eu já fiz uma vez, por que não conseguirei novamente? Por que não entrar na temporada pensando positivo. Não estou pensando muito além da Austrália e estou focado para começar muito bem aqui", declarou Djokovic.


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Bruno Soares vence nas duplas e pega algozes de Sá na semi de Auckland

Separado do compatriota Marcelo Melo, Bruno Soares inicia a temporada ao lado do americano Eric Butorac. Nesta quinta-feira, a parceria venceu e garantiu o direito de enfrentar os algozes de André Sá, também brasileiro, na semifinal do ATP 250 de Auckland.

Cabeças de chave número 2 do evento disputado em piso rápido na Nova Zelândia, Soares e Butorac não tiveram maiores dificuldades na partida diante dos argentinos Juan Ignacio Chela e Carlos Berloq, uma vez que venceram por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/4.

Do ouro lado da chave, em um confronto muito mais equilibrado, o tcheco Frantisek Cermak e o eslovaco Filip Polasek, cabeças de chave número 3, venceram a parceria formada pelo brasileiro André Sá ao lado do espanhol David Marrero com parciais de 5/7, 6/2 e 10-5.

Na chave de simples, uma semifinal já está definida. Algoz do brasileiro Thomaz Bellucci, o belga Olivier Rochus ganhou do qualifier francês Benoit Paire por 6/3, 6/7 (5-7) e 7/6 (7-4). Na próxima rodada, ele pega o alemão Philipp Kohlshreiber, oitavo favorito, que bateu o espanhol Nicolas Almagro, cabeça 2, por 7/6 (7-5) e 6/4.

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Brasileiros avançam no quali do Aberto da Austrália

Dois brasileiros confirmaram vaga na segunda fase qualifying do Aberto da Austrália na madrugada desta quarta-feira e continuam na briga por um lugar no primeiro Grand Slam do ano. Caio Zampieri derrotou o alemão Peter Torebko por 2 sets a 0 com parciais de 6/3 e 6/4. Já André Ghem passou pelo argentino Juan Pabrlo Brzezicki, também por 2 a 0, com duplo 7/6

Agora, Caio Zampieri enfrenta o holandês Jesse Huta Galung na próxima fase. Enquanto André Ghem terá pela frente o canadense Pierre-Ludovic Duclos.

Quem decepcionou e está eliminado antes da fase principal do torneio é Rogério Dutra Silva, o Rogerinho. Também nesta madrugada, o tenista brasileiro perdeu para o ucraniano Illya Marchenko por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/1.

O Brasil já possui três atletas confirmados na chave principal do Aberto da Austrália: Thomaz Bellucci, Ricardo Mello e João Souza, o Feijão.

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Bellucci saca bem e abre temporada 2012 com vitória em Auckland

O início da parceria entre Thomaz Bellucci e o técnico argentino Daniel Orsanic foi produtivo. Na madrugada desta segunda-feira (horário de Brasília), o tenista, 38º colocado do ranking mundial, venceu sua primeira partida na temporada de 2012, superando o português Rui Machado, o 69º. Após aplicar parciais de 6/3 e 7/6 (7-3), o brasileiro está nas oitavas de final do ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia.

O fator decisivo para a vitória de Bellucci foi o saque. O atleta de 1,87 m teve aproveitamento de 81% dos pontos ganhos quando utilizou o primeiro saque e 69% com o segundo. Com sete aces e duas duplas-faltas, ele salvou o único break point que encarou em toda a partida, enquanto que aproveitou uma de seis oportunidades para quebrar o saque do rival.

Cabeça de chave número seis do evento, Bellucci ainda não sabe quem enfrentará buscando uma vaga nas quartas de final. Seu adversário sai do encontro desta terça entre o belga Olivier Rochus, 68º da lista da ATP, e o alemão Tobias Kamke, o 95, que veio do torneio qualificatório.

O confronto com Kamke seria inédito; já diante de Rochus o brasileiro fez duas partidas, sempre sobre quadras rápidas semelhantes às de Auckland, tendo ganhado no Masters 1000 de Miami, em 2010, e perdido no ATP 250 de Estocolmo, em 2009.

A exibição foi a primeira oficial de Bellucci sob novo comando técnico. Ele encerrou o acordo com Larri Passos, ex-treinador de Gustavo Kuerten, e passou a trabalhar com Orsanic em dezembro. O argentino já foi técnico do compatriota José Acasuso, do uruguaio Pablo Cuevas e do peruano Luis Horna.

Mello perde no qualificatório e fica fora da chave

A rodada da madrugada desta segunda-feira só não foi perfeita para o tênis brasileiro devido à derrota de Ricardo Mello. O atleta, número 109 do planeta, perdeu na última rodada do torneio qualificatório para o suíço Stephane Bohli, o 218, por 7/5 e 6/4.

Mello havia triunfado em seus dois primeiros duelos no evento e estava a uma vitória de entrar na chave principal. Ele se prepara agora para disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, que começa em 16 de janeiro em Melbourne.

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Com pupilo cearense, Larri Passos mira novo título de Grand Slam

Parceiro de Gustavo Kuerten e Tiago Fernandes em seus respectivos títulos de Grand Slam, o técnico Larri Passos projeta mais uma conquista, desta vez ao lado do cearense Thiago Monteiro, 17 anos. Atual vice-líder do ranking mundial juvenil, o tenista disputa o Aberto da Austrália da categoria como um dos favoritos ao título.

"Eu brinco muito com ele, falando: "você tem só um resultado para fazer na Austrália, ganhar o torneio, porque o Tiago Fernandes já ganhou". A gente deu muita risada na pré-temporada. O objetivo é ir lá e tentar ganhar mesmo, porque o vice não serve para ele (risos)", contou Larri.

Mais do que conquistar títulos expressivos na categoria juvenil, como a Copa Gerdau, Monteiro faturou o primeiro torneio profissional de sua carreira já no final do ano passado, um future disputado em Salvador. Brincadeiras à parte, Larri Passos aposta no garoto.

"Ele terminou a temporada muito bem e já ganhou o primeiro future. É um menino que está há três anos com a gente e também faz parte do Projeto Olímpico idealizado por Guga e voltado aos Jogos de 2016 . O Thiago é uma esperança brasileira e também mundial, porque acho que ele pode ir bem longe", declarou o técnico.

Em 2012, Monteiro disputará mais challengers e futures, além do quali do Aberto do Brasil. No juvenil, planeja jogar apenas os eventos nobres, como os Grand Slams, o Banana Bowl e a Copa Gerdau. Para se despedir em grande estilo da categoria, o cearense quer faturar um dos quatro maiores torneios do mundo."Estou treinando para isso e acho que tenho boas chances nos Grand Slams. Vou entrar como cabeça de chave número 2 no Aberto da Austrália e espero fazer uma boa campanha. Se eu estiver me sentindo bem, confiante e com o feeling da bola, posso me dar bem", afirmou o jovem, que aponta o piso de saibro como seu favorito.

Nos Grand Slams de 2011, Monteiro viveu duas experiências inesquecíveis. Na quadra central de Roland Garros, treinou com o escocês Andy Murray antes da semifinal diante de Rafael Nadal. No Aberto dos Estados Unidos, bateu bola com o astro espanhol três dias.

"Treinar com eles foi fantástico. Bater com o Nadal foi duro no começo, porque ele tem um peso de bola muito forte e é bem intenso. Fui tentando acompanhar o ritmo. Só não treinei com ele de novo no quarto dia porque eu tinha um jogo de duplas", contou o jovem, orgulhoso.

Gustavo Kuerten conquistou seus três títulos de Roland Garros (1997, 2000 e 2001) e assumiu o primeiro lugar da lista da ATP ao lado de Larri Passos. Em 2010, Tiago Fernandes, mais um pupilo do treinador, foi o primeiro brasileiro a ganhar um Grand Slam juvenil em simples, o Aberto da Austrália, e também liderou o ranking mundial.

Campeão do Aberto da Austrália-2010, Tiago Fernandes treina ao lado de Thiago Monteiro sob o comando de Larri Passos e aposta na possibilidade de seu xará conquistar um Grand Slam, talvez o primeiro da temporada.

"O sonho de todo juvenil que está jogando bem é ganhar um Grand Slam e acho que o Thiago Monteiro tem chances claras nesse ano. Vamos todos torcer para que ele ganhe, porque vem jogando muito bem", afirmou.

Além de torcer, Fernandes procura orientar o amigo, um ano mais novo. "Ele já me contou como foi a experiência, disse que estava na semana dele. o Tiago me passou uma energia boa e disse para curtir ao máximo", afirmou Monteiro.

"O Larri fez o Guga e quer fazer mais um grande tenista brasileiro. Tenho que aproveitar ao máximo o tempo que estiver com ele. É um técnico que cobra muito do atleta e passa uma energia diferente. Como o Larri tem uma personalidade de durão, você precisa mostrar serviço para deixá-lo feliz. Sempre sigo o que ele fala", contou o jovem.

Se ainda sonha com a conquista de um Grand Slam juvenil, Monteiro já se prepara para as dificuldades que encontrará na transição para os torneios profissionais. Tranquilo, o pupilo de Larri promete não perder o controle se eventualmente viver um período com mais derrotas do que vitórias.

"Isso pode acontecer, mas a gente não precisa se preocupar. Vou jogar um nível de torneio diferente do que estou acostumado e vivo uma fase de transição, então tenho que aprender com as derrotas e amadurecer com elas. O problema é mais no começo. Depois, vou melhorar e posso começar a ganhar dos caras", afirmou.

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Entenda um pouco sobre regras de tènis

A seguir você poderá entender um pouco mais das regras do jogo. 
 

DEFINIÇÃO 

     Tênis, esporte jogado com uma raquete e um bola por duas (como em simples) ou quatro (como em duplas) competidores, em um quadra retangular dividida por uma rede. O tênis pode ser realizados em quadras abertas ou fechadas. O objetivo é fazer com que a bola atravesse a quadra adversária. 

  A QUADRA

     A quadra é marcada com linhas brancas para indicar suas dimensões e áreas de serviços. A quadra tem 23,8 m de comprimento, divididos em dois lados iguais por uma rede com 0.9 m de altura no centro na quadra. Para simples a quadra mede 8.2m de largura. Para duplas é 2,8 m a mais de largura totalizando 11 m de largura. Piso pode ser de grama, saibro, asfalto, concreto, grama artificial, ou materiais sintéticos. 

 

A BOLA

     Uma bola de tênis é oca e composta de borracha inflada coberta com um tecido feito de lã e fibras artificais. É entre 6,35 e 6.67 cm de diametro e pesa entre 57,7 e 58,5g. Bolas amarelas e brancas são usados em torneios competitivos e são as cores mais comuns.

   

 

A RAQUETE

     Não há um modelo de raquete de tênis e seu tamanho e forma variam. A classificação geral, é determinada pelo tamanho da cabeça da raquete,tamanho padrão, médio, grande e super grande. Em jogos de torneios, o comprimento máximo de uma raquete é de 81.3 cm. A largura máxima é de 31,8 cm. A cabeça da raquete não deve exceder a 39,4 cm de comprimento e 29,2 cm de largura, e é frequentemente encordoado com nylon ou outro material sintético. Não restrição de peso. Raquetes eram inicialmente feitos de madeira, mas agora teoricamente todas as raquetes são feitas de materiais como alumínio ou grafite, que são mais resistentes e mais leves em relação a madeira. A empunhadura da raquete é normalmente coberto por uma fita de couro ou borracha. Jogadores normalmente usam roupas leves, tradicionalmente brancas, e tenis com solados de borrachas. 

COMO JOGAR

     Um saque inicia todo ponto em um jogo de tênis. O jogador que iniciar o ponto é chamado de sacador, e o que recebe a bola é chamado de recebedor. Para sacar, um jogador lança a bola para o ar e bate nela antes dela tocar o chão, atingindo a área de serviço do oponente. 
     O sacador assesta a bola atrás da linha base. Seu pé deve permanecer fora da quadra até a bola ser validada. No primeiro serviço de um jogo, o sacador fica do lado direito da quadra e tenta acertar a bola na área de serviço localizado diagonalmente em relação ao sacador. Duas tentativas são permitidas para cada serviço. Se a bola bate primeiro em alguma parte da quadra exceto a área de serviço comete-se uma falta. Uma falta é também chamada se a bola é sacada na rede, ou se ela bater na rede antes de bater a quadra do oponente saindo da área de serviço. Um "foot fault" é chamado se o pé do sacador entra na quadra antes do saque se completar. Depois de uma falta o sacador deve sacar novamente. Se em ambas as tentativa resultar em faltas, uma dupla falta é chamada, e o oponente vence o ponto. Se a bola do sacador tocar a rede e então cair na área de serviço diagonalmente oposta, chama-se "let", e o sacador poderá sacar de novo. Um serviço válido que não é rebatido pelo oponente é chamado de "ace". 
     Depois do primeiro ponto ter sido jogado, o serviço é feito do lado esquerdo da quadra. A cada ponto deve-se alternar o lado de saque até terminar o game. O oponente saca no próximo game, e a alternancia de saque continua. Nas duplas, o serviço se alterna entre as equipes e também jogadores. 
     Depois de um saque bem sucedido a bola é rebatida pelos jogadores até algum jogador falhar na devolução. Uma batida é mal-sucedida quando um jogador deixa a bola quicar duas vezes em sua quadra, bate na rede, ou rebate fora da área de jogo do adversário. Se a bola bater na linha da quadra, é considerado em jogo. Se, depois de bater na rede , a bola cair fora da quadra do oponente, considera-se fora. Se a bola cair na quadra é considerada em jogo. Quando a batida não é bem-sucedida, o oponente recebe um ponto. 

PONTUAÇÃO

     A pontuação é idêntica em jogos de simples e duplas. Um jogo de tênis é designado por termos como 15, 30, 40, e game, com zero pontos sendo referido pelo termo "love" (possivelmente derivado da uma palavra francesa "l'oeuf", ovo, referenciado a aparência física do número zero). Um empate em 40 é chamado de "deuce". Porque um jogo deve ser vencido por dois pontos, o jogo continua em iguais até um jogador fazer uma diferença de dois pontos. Depois de empatar em eo, o jogador que vencero o próximo ponto é dito que tem a vantagem. Em uma competição de tênis, a pontuação do sacador é sempre dada primeiro. Os jogadores ou equipes mudam os lados quando a soma dos games jogados for ímpar. 
     Jogadores devem vencer seis games para vencer o set, mas eles devem vencer ao menos por uma diferença de dois games. Se um set ficar iguais em 5-5, ao menos 7 games vitoriosos são necessários para vencer o set. Um tie-break é usado se um set ficar empatado em 6-6. Um tie-break é normalmente jogado por 7 pontos, mas vence quem fizer uma diferença de ao menos 2 pontos. O vencedor de um tie-break vence o set por 7-6, mais o total de pontos feitos no tie-break. O jogos de tênis é normalmente melhor de três ou cinco sets. 
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Ricardo Mello fica a uma vitória da vaga na Nova Zelândia

Ricardo Mello continua firme em busca de uma vaga na chave principal do ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia. O campineiro venceu o sul-africano Rik de Voest com parciais de 6/4 e 6/4 em 78 minutos. O jogo estava marcado para mais tarde, mas as chuvas em Auckland levaram os jogos para quadras cobertas.

Na última rodada, Mello pega o suíço Stephane Bohli, 218º do ranking mundial, às 22 do domingo. Ele derrotou o espanhol Arnau Brugues-Davi, número 137 do mundo, por 7/5, 4/6 e 6/3. Antes de vencer de Voest, o campineiro havia batido o neo-zelandês Marcus Daniell.

"Gostei da minha atuação hoje (sábado), tive uma boa movimentação em quadra, batendo bem na bola. Apesar de nunca ter enfrentado o Bohli, espero jogar da mesma forma que venho jogando aqui até agora", disse o tenista número 2 do Brasil e 85º do mundo.

Como não defendeu o título do Aberto de São Paulo, Mello perderá 110 pontos no ranking, saindo novamente do top 100. O campineiro decidiu disputar o torneio de Auckland para se preparar para o Australian Open, torneio para qual ele tem vaga direta na chave principal.

Se chegar à chave de Auckland, Mello poderá enfrentar Olivier Rochus, Juan Carlos Ferrero, Kevin Anderson ou o alemão Philipp Kohlschreiber. Thomaz Bellucci, cabeça 6 do torneio, enfrenta Rui Machado na primeira rodada.


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Thiago Alves brilha e conquista bicampeonato em SP

Thiago Alves confessou que sua meta até março de 2012 era voltar para o grupo dos 250 melhores do mundo. Mas o paulista já alcançou esse objetivo na primeira semana do ano ao vencer pela segunda vez o Aberto de São Paulo, batendo o português Gastão Elias por 7/6 (7-5) e 7/6 (7-1) na final.

O tenista de 29 anos sofreu com uma séria lesão nas costas durante o ano passado e ficou muitos meses parado, voltando a disputar o circuito de futures até conseguir ranking suficiente para jogar challengers. Alves chegou a sair do top 500, mas já estará entre os 250 na próxima segunda, saltando cerca de 100 posições.

"Pensei até em desistir do tênis, com 29 anos, com esse problema nas costas", disse Alves após o jogo. "Queria subir para conseguir disputar o qualificatório de Roland Garros e consegui". Se continuar nessa faixa, o paulista poderá voltar ao Grand Slam do qual teve que desistir no ano passado.

Alves pretende ficar perto do grupo dos 100 primeiros ainda neste ano. Curiosamente, seu último título de challenger havia sido justamente em São Paulo há cinco anos. "É um torneio muito especial, minha família aqui, meus amigos, as pessoas que me ajudaram para eu sair desse buraco no ano passado", contou ao Sportv.

O brasileiro quebrou o saque do habilidoso português no começo do primeiro set e abriu 4/1, mas Elias empatou e a decisão acabou sendo no tiebreak. O equilíbrio permaneceu no segundo, com Alves prevalecendo no tiebreak e o português fazendo uma dupla-falta no último ponto.
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Ricardo Mello avança no qualifying de Auckland

O brasileiro Ricardo Mello começou com segurança sua campanha no qualifying do ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia. Ele derrotou o local Marcus Daniell por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, e avançou à segunda rodada do torneio classificatório, em que enfrenta o sul-africano Rik de Voest, número 126 do mundo.

Caso consiga sua segunda vitória na Oceania, Mello dependerá de apenas mais um triunfo para se garantir na chave principal do ATP 250 de Auckland. Na rodada final do qualifying, ele pode enfrentar o espanhol Arnau Brugues-Davi ou o suíço Stephane Bohli.

O ATP 250 de Auckland já tem o brasileiro Thomaz Bellucci confirmado. O número 1 do Brasil embarcou à Nova Zelândia no início da semana, ao lado de seu novo técnico Daniel Orsanic, para se adaptar ao fuso-horário local e treinar na Oceania, pensando também no Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano.
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Bolas amarelas saem dos torneios até 10 anos

A  Federação Internacional fez entrar em vigor em 1º de janeiro, em todo o mundo, a nova regra para competições envolvendo crianças com até 10 anos de idade, o Tennis 10s. Não é mais permitido jogar com bolas amarelas regulares. Agora, é obrigatório o uso de bolas mais lentas 'vermelha', 'laranja' ou 'verde' e em quadras de tamanho apropriados.

A nova regra foi aprovada pela ITF em 2010, em Washington. Esta foi apenas a quinta vez que as Regras de Tênis foram alteradas na história do esporte (na seqüência da regra foot fault, da introdução do tiebreak, da introdução de pausas ao final de cada set e novos métodos de pontuação opcional).

A mudança da regra é parte fundamental do programa Tennis10s da ITF, que promove o uso de bolas mais lentas, raquetes menores e mais leves e quadras menores para tornar mais fácil para as crianças jogarem o esporte.

Tennis 10s é parte do programa Play&Stay desenvolvido pela ITF em 2007 com o propósito de aumentar a participação e o interesse das pessoas pelo esporte no mundo. O programa Play&Stay tem o objetivo principal de promover o tênis como um esporte fácil, divertido e saudável. Fundamental para a campanha é o uso de bolas mais lentas por treinadores que trabalham com jogadores iniciantes, garantindo que sua primeira experiência no tênis seja positiva e agradável e que eles sejam capazes de sacar, trocar bolas e marcar pontos desde a sua primeira aula (Serve, Rally and Score).

Os três tipos de bolas mais lentas serão utilizadas em diferentes estágios de desenvolvimento de um jogador. A bola "vermelha", feita de espuma ou feltro, é 75% mais lenta do que uma bola normal amarela e destinada a crianças de 5 a 8 anos em uma quadra de tamanho 12 x 6m. A "bola laranja" é 50 % mais lenta e destinada a jogadores de 8 a 9 anos de idade em uma quadra de tamanho 18 x 6,5 m. A bola "verde" é 25% mais lenta e é sugerida a jogadores mais avançados, de 9 a 10 anos de idade ou adultos iniciantes em uma quadra de tamanho normal.

O programa Tennis10s já tem um forte apoio em mais de 210 países associados à Federação Internacional, alguns dos quais criaram promoções e eventos envolvendo jogadores top e outras personalidades famosas para ajudar a comunicar e implementar a alteração da nova regra nacionalmente.

"Os países que já se adaptaram a essa nova regra, não só perceberam um aumento significativo na participação, mas também estão vendo um grande aumento nas vendas de raquetes para crianças e bolas mais lentas", disse Dave Miley, diretor executivo de Desenvolvimento da ITF. "Houve também uma grande melhoria na qualidade técnica e tática dos jogadores até 10 anos que vêm através de programas juvenis de alto rendimento. Como a mudança de regra entrará em vigor em todos os países membros da ITF, esperamos ver um crescimento elevado do número crianças até 10 anos jogando em todo o mundo."

Francesco Ricci Bitti, presidente da Federação Internacional, também está otimista. "A mudança de regra é um grande passo para o tênis. O Tennis10s tem o objetivo de melhorar a forma como apresentamos o tênis para crianças e segue mudanças semelhantes feitas em outros esportes. É ótimo já ver grandes resultados em termos de um aumento na participação."

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Bellucci estreia contra português em Auckland

Thomaz Bellucci inicia a temporada 2012 no ATP 250 de Auckland como cabeça de chave 8 e enfrenta o português Rui Machado na primeira rodada. O paulista disputará seu primeiro jogo oficial desde que contratou o treinador argentino Daniel Orsanic e tentará defender quartas de final.

Se passar por Machado, Bellucci enfrenta na segunda rodada um jogador do qualificatório ou o belga Olivier Rochus. Numa possível quartas de final, o paulista já pode ter um adversário mais complicado, como o argentino Juan Ignacio Chela ou o espanhol Juan Carlos Ferrero.

Do mesmo lado da chave de Bellucci está o espanhol Nicolas Almagro, cabeça de chave 2. Ele estreia contra Santiago Giraldo ou Michael Venus, mas depois pode enfrentar tenistas mais perigosos, como Ryan Harrison, que pega Sam Querrey na primeira rodada, ou o alemão Philipp Kohlschreiber.

A parte de cima da chave também é liderada por espanhóis. O atual campeão David Ferrer começa o ano contra Albert Ramos ou Lukas Rosol e pode ter o norte-americano Donald Young nas quartas. Já Fernando Verdasco, terceiro favorito ao título, pega Carlos Berlocq ou Filippo Volandri na segunda rodada e pode sofrer com os saques do sul-africano Kevin Anderson nas quartas de final.
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Rogerinho domina Romboli e alcança as semifinais

Em duelo 100% nacional pelas quartas de final do Aberto de São Paulo, o paulista Rogério Silva dominou o carioca Fernando Romboli, conseguindo uma vitória tranquila por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, depois de 1h12 de confronto. Agora, o segundo favorito para o título no torneio tem outro compatriota pela frente e mede forças com o também paulista Thiago Alves por vaga na decisão.

Rogerinho largou com tudo na partida e conseguiu quebra prematura, abrindo 2/0 sobre o carioca. Entretanto, Romboli conseguiu se recuperar prontamente e devolveu a quebra em seguida. Depois de ver o rival igualar o marcador, o número 4 do Brasil deslanchou de vez e conseguiu outras duas quebras para fechar a parcial.

"Aproveitei bem as chances que tive. Depois de conseguir a segunda quebra eu mantive o ritmo e não deixei a peteca cair", comentou o paulista. Realmente ele continuou com tudo no segundo set, superou o serviço de Romboli já no terceiro game, partindo então para uma grande arrancada de cinco games seguidos que lhe deu a vitória.

Nas semifinais, Rogerinho terá que superar um retrospecto nada agradável contra Thiago Alves, que triunfou em 10 dos 12 encontros anteriores entre os dois. Contudo, os resultados negativos de outrora não preocupam o 124 do mundo. "É um jogo como qualquer outro. Vai ser duro, mas eu tenho condições de ganhar", afirmou o paulista.

Logo depois de terminar sua participação no Aberto de São Paulo, ele embarca para a Austrália, onde tentará a sorte no quali do Australian Open. Motivado por um bom resultado no torneio e otimista em relação às chances de título, Rogerinho já tem traçada a estratégia a ser usada em Melbourne.

"Vou tentar salvar os primeiros jogos, para depois ir ganhando ritmo e quem sabe conseguir entrar na chave. Não vai ser fácil, mas não é a primeira vez que faço isso e o tenista tem que estar acostumado a essas longas viagens", declarou Rogerinho, que deve desembarcar em Melbourne na terça-feira e estrear no classificatório no dia seguinte.

O último a se classificar para as semifinais em São Paulo foi o português Gastão Elias, quinto favorito, que precisou de três sets para derrotar o argentino Horacio Zeballos, cabeça de chave número 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 7/5, depois de 2h34 de confronto. Seu próximo oponente será o argentino Federico Delbonis, que mais cedo havia despachado o eslovaco Jozef Kovalik.
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Marcos Daniel diz não a Azarenka e festeja nova empreitada em SC

Acaba o bate-bola da manhã, e Marcos Daniel sobe em sua moto. O almoço é em casa, com a esposa e os dois filhos. Nos 16 anos de circuito mundial, o gaúcho teve poucos dias assim. A rotina agora é outra. Com 33 anos, o ex-número 56 do mundo começou recentemente a trabalhar no Itamirim Clube de Campo, em Itajaí (SC), a 20 minutos de sua casa, em Balneário Camboriú.

Marcos Daniel no Itamirim Clube de Campo, seu novo local de trabalho (Foto: Divulgação)

Antes de aceitar o trabalho na cidade vizinha, Daniel, que deixou o circuito em maio do ano passado, teve boas propostas. Poderia ter ido para a Alemanha ou para os Estados Unidos. Também poderia ter viajado para Dubai e ajudar na preparação de Victoria Azarenka. O brasileiro disse não à proposta para trabalhar com a bielorrussa e decidiu participar da preparação de juvenis em transição para o mundo dos profissionais.

O primeiro objetivo é ajudar o paulista Bruno Sant'Anna, que já vinha sendo treinado pelo argentino Patricio Arnold em Itajaí. Daniel passa a formar a equipe, que também conta com Ivan Kley e o preparador físico Mark Caldeira. Local de trabalho, colegas e um pupilo de potencial são motivos de alegria para o empolgado gaúcho.

- Estou muito feliz. Imagine que eu tivesse que mudar de cidade? Hoje, pego a moto e vou almoçar em casa. Tem tudo para dar muito certo. A gente está montando um esquema bom para quem quiser entrar no alto rendimento, como é o caso do Bruno Sant'Anna.

A meta da equipe - na conversa por telefone, Daniel sempre reforça que ele, Arnold e Caldeira trabalharão como time - é colocar Sant'Anna entre os cem melhores tenistas do mundo. O jovem, em seu primeiro ano como profissional, já mostra bom potencial e ocupa o 569º posto no ranking. No Challenger de São Paulo, nesta semana, passou pelo qualifying, derrotando Tiago Fernandes, campeão do Australian Open juvenil em 2010, e estreou na chave principal com vitória sobre o francês Nicolas Devilder. Daniel, porém, sabe que o trabalho é de longo prazo.

Bruno Sant'Anna é a maior promessa do Itamirm,
em Itajaí (Foto: Divulgação / Felipe Priante)

- A gente espera que o Bruno consiga dar resultado, mas com calma. A gente sabe que é o primeiro ano dele como profissional. A esquerda com duas mãos dele é boa, ele consegue jogar dentro da quadra. Sabe volear, tem uma boa mão. Precisa ser mais agressivo em alguns momentos, coisa que é normal. Às vezes, o cara que tem uma boa mão é meio preguiçoso para ser agressivo. O Bruno é um guri bom, não está se achando. É um cara com uma cabeça muito boa. Consegue absorver muito rápido e colocar em prática. Isso me motiva - explica.

De São Paulo, Sant'Anna devolve os elogios.

- Eu treinei com ele uma semana antes de vir para cá. Foi muito proveitoso, ele me dá muitas instruções sempre. Mesmo não estando aqui, ajuda muito. Ele me ligou para falar do Devilder, que ele já tinha enfrentado, deu dicas dos pontos fracos e fortes dele, como eu poderia aproveitar. E esse tipo de coisa é muito importante. Eu sempre acompanhei a carreira dele. Foi um espelho, um dos melhores jogadores do Brasil. Está sendo uma experiência muito boa.

Patricio Arnold, que acompanhou Sant'Anna em São Paulo, é outra fonte de motivação para Daniel. O gaúcho afirma que já aprendeu muito em menos de um mês no Itamirim Clube de Campo.

- Vou usar muitas das coisas que aprendi ao longo da carreira, mas estou aprendendo ainda a sistemática de trabalho daqui, que é um pouco diferente da que eu vinha fazendo. Tenho a humildade de entender que aquilo que eu sabia já é obsoleto para o treinamento de um atleta. Nisto, o Patricio está muito por dentro. Aquilo que eu fazia de volume de treino, muita quantidade, aquilo tem que ter. Mas já peguei livros da Federação Internacional de Tênis (ITF), que são apostilas, e estou vendo que muito treinamento se baseia em situação de jogo.

Daniel lembra, inclusive, de duas ocasiões em que treinou demais antes de um Grand Slam e acabou jogando machucado. A primeira delas foi em Wimbledon/2010, quando passou os últimos dias antes do torneio sem conseguir treinar. A mais recente foi no Australian Open/2011, onde uma lesão no joelho surgiu durante os treinos. O gaúcho ainda entrou em quadra, mas sem condições de jogo e desistiu quando perdia de Rafael Nadal por 6/0 e 5/0.

- Não é ficar só trocando 50 direitas cruzadas, como eu fazia. Isso também é preciso, mas é só uma parte. Quero fazer aquele tipo de coisa, mas não só aquilo. Assim não quebro os caras. Meu treino era muito massacrante. Eu jogava bem, mas não conseguia me manter sem lesão por muito tempo. O treinamento aqui (em Itajaí) não é tão massacrante, e você ganha o ritmo de jogo muito mais rápido. Tem que treinar a parte tática junto com a técnica. Se o cara é bom, você coloca isso em prática e funciona - explica.

Colaborou João Gabriel Rodrigues, em São Paulo
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Bia Maia é chamada para a Fed Cup

Beatriz Haddad Maia, com 15 anos e principal esperança do tênis brasileiro, está na lista de convocadas para a Fed Cup pela primeira vez na carreira. O nome da paulista foi anunciado nesta quinta-feira, ao lado de Roxane Vaisemberg, número 1 do Brasil e 229 do mundo, Vivian Segnini (303) e Ana Clara Duarte (409).

O Brasil jogará em Curitiba, de 30 de janeiro a 4 de fevereiro, no Zonal das Américas, em busca de uma vaga no Grupo Mundial II, espécie de segunda divisão da Fed Cup.

- A nossa ideia foi fazer um processo de renovação. Temos uma equipe com a numero 1, que é a Roxane, e a 2, que é a Vivian. Temos ainda a Ana Clara, que vai ajudar muito em questão com a dupla, e a Beatriz, que é uma renovação, é uma grande promessa do tênis brasileiro, para ela começar a se familiarizar e estar na Fed Cup - explicou o capitão Eduardo Frick.

Bia treina no Instituto Larri Passos, em Camboriú (SC), e está em 78º lugar no ranking mundial juvenil da Federação Internacional de Tênis (ITF) - para tenistas com até 18 anos. Em 2011, Bia disputou seus primeiros torneios profissionais, foi finalista de um Future em São Paulo e conquistou um título em Goiânia. No ranking profissional, ela é a número 686 do mundo.
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Feijão perde para Ryan Sweeting na estreia do quali do ATP de Sidney

João Souza, o Feijão, deu adeus ao qualifying do ATP 250 de Sidney na noite desta sexta-feira (manhã de sábado na Austrália). O brasileiro (número 104 do mundo) foi derrotado pelo americano Ryan Sweeting (72º do ranking e cabeça de chave número 3 do quali) por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 7/5, em 1h26m.

- Feijão estava sem ritmo no primeiro set, errou bem mais do que o normal. Depois foi entrando na partida, encaixando as bolas, o seu jogo. Teve uma boa chance no 3/3 com 15/40, mas o rival se safou com boas jogadas. Daí foi no detalhe. O mais importante é que depois de jogar mal ele encontrou o ritmo e quase deu a volta por cima – analisou o técnico Ricardo Acioly.

O próximo adversário de Sweeting será o australiano Greg Jones. O tenista nascido em Sidney (196º do ranking) derrotou o alemão Daniel Brands (110º) por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/3.
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Nadal precisa de três sets, mas vai à segunda rodada em Doha

A estreia da Rafael Nadal no ATP 250 de Doha foi mais difícil do que o esperado, mas o tenista espanhol deixou a quadra com a vitória e a vaga na segunda rodada do torneio. Cabeça de chave 1, ele precisou de três sets para derrotar o alemão Phillipp Kohlshchreiber, com parciais de 6/3, 6/7 (2-7) e 6/3, após 2h33.

O tenista espanhol dominou o primeiro set de partida, vencendo 78% dos pontos em que acertou o primeiro saque na quadra e conseguindo uma quebra de serviço para garantir a vitória. Na segunda parcial, o alemão equilibrou a disputa e chegou a estar na frente do marcador. Nadal se recuperou e levou a decisão para o tie-break, em que Kohlshchreiber se deu melhor.

No terceiro set, o favorito ao título voltou a jogar bem com o primeiro saque na quadra e anotou 6/3 para garantir a vitória e a vaga na segunda rodada em Doha. Seu próximo adversário é outro alemão, Denis Gremelmayr, que surpreendeu o italiano Potito Starace por 6/3 e 6/2. Outro tenista que teve dificuldades para avançar no torneio no Catar foi o croata Ivo Karlovic. O tenista de 2,08m de altura anotou oito aces contra o ucraniano Sergiy Stakhovksy e conquistou a vitória por difíceis 2 sets a 1, parciais de 6/7 (1-7), 6/2 e 7/6 (7-3), em 2h10 de jogo.

Na segunda rodada, Karlovic terá pela frente o russo Mikhail Youzhny, cabeça de chave 7 em Doha, que superou o letão Ernest Gulbis com parciais de 6/4, 6/7 (4-7) e 6/2. O confronto entre eles é inédito pelo circuito profissional.

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Federer passa fácil por Davydenko em primeiro jogo do ano

A primeira partida de Roger Federer na temporada 2012 do tênis foi tranquila. O suíço, ex-líder do ranking mundial, não teve dificuldades para derrotar o russo Nikolay Davydenko por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/2, em menos de uma hora de partida, e avançar à segunda rodada do ATP 250 de Doha, preparatório para o Aberto da Austrália.

Federer dominou todo o confronto, vencendo 76% dos pontos em que acertou o primeiro saque na quadra e não oferecendo oportunidades para Davydenko vencer seu serviço. Ele conseguiu quatro quebras na partida, duas em cada set, e conquistou o triunfo sem maiores problemas.

Na segunda rodada em Doha, Federer enfrentará o esloveno Grega Zemlja, que nesta terça-feira eliminou o ucraniano Sergei Bubka, filho e homônimo do campeão olímpico e tricampeão mundial do salto com vara. A partida acabou em três sets, com parciais de 4/6, 6/1 e 6/1 a favor de Zemlja.

Também nesta terça-feira no Catar, Guillermo Garcia-Lopez levou a melhor sobre Pablo Andujar em duelo de tenistas espanhóis, com parciais de 6/2, 2/6 e 6/3, e se classificou para enfrentar o italiano Andreas Seppi. Já o alemão Mathias Bachinger eliminou o qualifier Roberto Bautista-Agut, com parciais de 6/3 e 6/4, e pegará o sérvio Viktor Troiciki.

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Bellucci embarca para disputa do ATP 250 de Auckland

O tenista brasileiro Thomaz Bellucci embarcou nesta segunda-feira para a Nova Zelândia, onde disputa na próxima semana o ATP 250 de Auckland, seu primeiro torneio na temporada. O tenista encerrou sua pré-temporada, realizada em Buenos Aires e no Brasil sob orientação de seu novo técnico, o argentino Daniel Orsanic.

"Vamos chegar com antecedência para treinar em Auckland, buscando uma melhor adaptação ao fuso e um bom nível de jogo para começar o ano", disse o tenista brasileiro, que só deve estrear na Nova Zelândia no dia 9 de janeiro. O torneio é preparatório para o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano.

O início de preparação de Bellucci foi feito em duas etapas. Depois de duas semanas de treinos em Buenos Aires, com Orsanic, o tenista retornou ao Brasil para mais quatro semanas de atividades, focadas mais na preparação física para os torneios de quadra rápida na Oceania.

"A pré-temporada foi ótima. Os treinos com o Orsanic foram muito produtivos. Conseguimos trabalhar pontos específicos do meu jogo na maior parte do tempo e, nos últimos dias, já jogamos sets para pegar ritmo de jogo", avaliou. Bellucci chegou a disputar um torneio de exibição na capital argentina e foi derrotado pelo cipriota Marcos Baghdatis em seu único jogo.

Depois de jogar na Nova Zelândia e na Austrália, Bellucci retorna à América Latina para uma série de torneios no saibro. Ele joga os ATPs 250 de Viña Del Mar, São Paulo e Buenos Aires e encerra a gira no ATP 500 de Acapulco.

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Guga não resiste e perde amistoso para Del Potro no Uruguai

O ex-tenista brasileiro Gustavo Kuerten não aguentou o ritmo do argentino Juan Martin del Potro e foi derrotado por 2 sets a 0 em partida amistosa disputada em Punta del Este, no Uruguai, na noite desta segunda-feira. O tenista número 11 do mundo venceu com parciais de 6/2 e 7/5.

Em quadra estavam dois integrantes de um seleto grupo do tênis: sul-americanos campeões de Grand Slam. Guga venceu Roland Garros em 1997, 2000 e 2001, enquanto Del Potro foi campeão do US Open em 2009. O brasileiro, 12 anos mais velho que o argentino, contou com a complacência do rival em algumas jogadas.

Esta foi a sexta exibição do ex-número 1 do tênis mundial, que se despediu do circuito profissional em 2008. O brasileiro começou a disputar desafios a partir de 2009, durante a Semana Guga Kuerten, evento que é realizado há três anos, em Florianópolis.

Durante as disputas no circuito profissional, Gustavo Kuerten e Juan Martin Del Potro se encontraram em quadra uma única vez: em 2007, no Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, partida que terminou com a vitória do argentino.

Com informações da Gazeta Esportiva

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Marcelo Melo e Bruno Soares jogando separados perdem nas duplas em Brisbane

A estreia dos mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares jogando com suas novas duplas no ATP 250 de Brisbane, na Austrália, não foram boas. Nesta segunda, os dois saíram derrotados de quadra e foram eliminados da competição australiana logo no segundo dia de disputas.

Melo jogou ao lado do tcheco Lukas Dlouhy e não resistiu diante da dupla formada pelo alemão Tommy Haas e tcheco Radek Stepanek. A partida terminou 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7-2). O brasileiro bem que tentou reagir e até conseguiu levar o segundo set para o tie-break, porém novamente a dupla Haas/ Stepanek terminou a frente no placar.

Ex-companheiro de Melo, Bruno Soares também fez sua primeira partida em Bribane e jogando com norte-americano Eric Butorac foi derrotado. Os adversários foram os cabeças de chave número dois, Jurgen Melzer e Philipp Petzschner, que venceram com parciais de 6/4 e 7/6 (7-3).

Após a partida, Soares analisou sua estreia através do Twitter e mostrou-se satisfeito, embora tenha perdido. "Apesar da derrota estou bastante satisfeito com a estreia. Jogamos bem e perdemos no detalhe. Boa apresentação para o primeiro jogo do ano", escreveu em sua rede social. "Agora é continuar treinando duro que semana que vem tem mais", planejou.

Melzer e Petzschner enfrentam o britânico Andy Murray e o cipriota Marcos Baghdatis, na próxima rodada. Já os algozes de Melo, Haas e Stepanek, pegam os vencedores do confronto entre Daniel Nestor e Max Mirnyi contra a dupla da casa, Matthew Ebden e Chris Guccione.

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Ricardo Mello sofre com saque de rival e cai na estreia em Brisbane

Durou apenas um set a alegria de Ricardo Mello em Brisbane. Após vencer o primeiro set após um tie-break apertado, o brasileiro cedeu a virada para o luxemburguês Gilles Muller, em parciais de 6/7(3), 7/6 (4) e 6/3, e foi eliminado do ATP 250.

O paulista sofreu com a potência do saque de Muller. O número 54 do mundo, que cravou 23 aces contra apenas três de Mello, agora enfrenta o vencedor do confronto entre o britânico Andy Murray e o cazaque Mikhail Kukushkin.
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Serena estreia com vitória fácil em rodada sem zebras em Brisbane

Serena Williams foi rápida e certeira. Com o saque afiado,  a americana despachou a sul-africana Chanelle Scheepers em sua estreia no WTA de Brisbane em apenas 1h08m57 de partida, com parciais de 6/2 e 6/3. Na próxima fase da competição australiana, a atual número 12 do mundo enfrentará a sérvia Bojana Jovanovski, que superou a aussie Casey Dellacqua por 2 sets a 0 (6/4 e 6/2) na primeira fase.

Uma das principais características de seu jogo agressivo, o saque forte ajudou Serena desde o princípio. A caçula das irmãs Williams cravou sete aces contra apenas um da rival, e converteu 71% dos pontos do primeiro serviço.  Scheppers, por outro lado, colaborou cometendo oito duplas faltas, cinco delas na etapa inicial.

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Ivan Lendl é o novo técnico de Murray

Andy Murray vai virar o ano com técnico novo. E o mentor será ninguém menos que Ivan Lendl. O britânico anunciou neste sábado a parceria com o tcheco naturalizado americano, ex-número 1 do mundo e vencedor de oito Grand Slams. A experiência do ex-tenista em Majors, inclusive, foi determinante para o convite para o cargo.

- Era importante para mim que qualquer pessoa que entrasse no meu time pudesse acrescentar algo novo. O impacto de Ivan no jogo é inquestionável, e ele trará mais experiência e conhecimento que poucos têm, particularmente em Slams. Não vejo a hora do trabalho com ele dar frutos – disse Murray, em nota publicada em seu site oficial.

Lendl retribuiu os elogios e externou a torcida para que o pupilo tenha sucesso na temporada 2012.

- Estou realmente excitado com a oportunidade de trabalhar com Andy. Ele é um talento único e espero ajudá-lo a alcançar suas metas.

O início de 2011 foi difícil para Murray. Após romper com o treinador Miles Maclagan em agosto do ano anterior, o britânico passou um tempo sem técnico fixo e treinou por algum tempo com o espanhol Alex Corretja. A parceria terminou após quedas nas estreias em Roterdã, Indian Wells e Miami. No fim do ano, o tenista se recuperou e conquistou a tríplice coroa na Ásia com os ATPs de Bangcoc (Tailândia) e Tóquio (Japão) e o Masters de Xangai.

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