quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

TV a cabo transmitirá confronto Brasil x Estados Unidos pela Copa Davis 2013



Nesta sexta-feira, o Brasil retorna à elite do tênis mundial depois de seis anos de ausência. O desafio da equipe liderada por Thomaz Bellucci é encarar os Estados Unidos na casa do adversário, pela primeira fase do grupo mundial da competição. O duelo será realizado em Jacksonville, em quadra rápida montada na Jacksonville Veterans Memorial Arena.

O SporTV 2 transmite o confronto a partir desta sexta-feira, às 17h (de Brasília), quando serão realizados os dois primeiros jogos de simples. O Canal Campeão terá equipe completa nos EUA, com o narrador Eusébio Resende, o comentarista Dácio Campos e o  correspondente nos EUA, Marcos Peres.

Maiores vencedores da Davis, com 32 títulos, os Estados Unidos vivem um momento de transição no tênis. Sem ganhar a competição desde 2007, o país não conta atualmente com um representante sequer entre os top 10 do ranking da ATP. O melhor americano na lista atualmente é John Isner, 16ª colocado.

Os EUA têm como ponto forte a dupla formada pelos irmãos Bob e Mike Bryan, líderes do ranking.

Bellucci é o melhor brasileiro na lista da ATP, em 36º lugar. A equipe brasileira também conta com Thiago Alves e os duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo.

Confira as transmissões da Copa Davis no SporTV 2

EUA x Brasil

Sexta-feira - dois jogos de simples - a partir das 17h (de Brasília)
Sábado - jogo de duplas - 17h
Domingo - dois jogos de simples - a partir das 15h



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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Bruno Soares diz estar pronto para enfrentar os Bryan



Se Thomaz Bellucci está mais maduro para superar a pressão de jogar uma Copa Davis como mostrou em 2012 ao ser decisivo nos duelos contra a Colômbia e Rússia, garantindo o acesso ao Grupo Mundial após nove anos de ostracismo, a dupla também é um ponto forte para o Brasil nesse caminho de elite do torneio entre seleções.
Desde que começou a jogar a competição ao lado de Marcelo Melo, Bruno Soares disputou seis confrontos na modalidade, somando cinco vitórias. O único revés ocorreu no duelo contra a Índia em 2010, quando os dois acabaram derrotados por Mahesh Bhupathi e Leander Paes.

Para 2013, o sorteio reservou um duro duelo já na estreia do Grupo Mundial. O Brasil foi escalado para enfrentar os EUA, maiores vencedores do torneio (com 32 títulos), no piso rápido indoor de Jacksonville e Melo e Soares terão que encarar os irmãos Bob e Mike Bryan, donos de 13 canecos de Grand Slam - um recorde na história do esporte.

A expectativa na formação dos anfitriões ficou para a convocação de John Isner, 16º do mundo, número 1 do país em simples e que não havia disputado o Australian Open por conta de uma lesão no joelho. No entanto, o capitão Jim Courier acabou com o mistério e confirmou força total de seu esquadrão, com Isner e Sam Querrey, 20º do mundo e segundo melhor da atualidade.

Para Bruno, a sua preparação nada muda, já que ele e Marcelo já aguardavam enfrentar os Bryan na partida de sábado. "Desde o começo, eu e o Marcelo sabíamos que vamos jogar contra os irmãos Bryan. Então, o foco do nosso trabalho é o mesmo. Acho que não muda muita coisa", disse o mineiro em entrevista à Revista TÊNIS por telefone.

Quanto a Isner, Bruno admitiu que já esperava pela presença do gigante de 2,06m. "A gente tinha a expectativa de que o Isner pudesse jogar. Eu bati um papo com o [Sam] Querrey em Auckland a respeito e ele me disse que [Isner] estaria recuperado para o confronto. Daí caberia ao capitão tomar a decisão se o colocaria. Então, cheguei e falei com o João sobre a conversa com o Querrey. Não teve grandes surpresas", concluiu o campeão de duplas mistas do US Open no ano passado.

Para esse final de semana, os confrontos deverão acontecer da seguinte maneira - Bellucci, número 1 brasileiro no individual, contra Querrey e Isner contra Thiago Alves, segundo em simples. No sábado, os Bryan jogarão contra Melo e Soares, enquanto que, no domingo, Isner enfrentaria Bellucci e Thiago fecharia a série contra Querrey.
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Bellucci diz que esperava quadra mais rápida nos EUA



A equipe brasileira que disputará a primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis contra os Estados Unidos neste final de semana fez o primeiro contato com a quadra do confronto na noite de segunda-feira, em Jacksonville, na Flórida. Os jogadores elogiaram a estrutura do ginásio e se animaram com a superfície escolhida.

Contando com o poderoso saque de John Isner, a equipe norte-americana apostou em piso duro coberto, para aumentar a velocidade do jogo e dificultar a vida dos brasileiros. Com um jogo mais adaptado ao saibro, o número 1 do Brasil, Thomaz Bellucci, afirmou que esperava uma quadra ainda mais rápida.

"O lugar é bem legal, o ginásio tem uma baita estrutura, acho que é uma arena perfeita para ter um confronto como esse. A quadra está boa, está rápida como a gente esperava mesmo, sabíamos que não estaria tão lento, mesmo porque eles são caras que sacam muito bem e vão usar todas essas condições a favor deles. Mas dá para jogar, acho que poderia estar mais rápida, teve outros confrontos em que a quadra estava bem mais rápida do que esse", afirmou Bellucci.

O capitão brasileiro João Zwetsch também aprovou a quadra: "O lugar é muito bonito, a arena é muito bonita e grande. A quadra está rápida, não está muito rápida, está como a gente previa. A bola é pesada, o que ajuda um pouco e minimiza um pouco a velocidade da quadra. É uma coisa que a gente já estava esperando, uma quadra não muito lenta devido à maneira como os americanos jogam".

"É uma quadra que em dois ou três dias já está todo mundo adaptado, não é uma quadra que fique muito longe do que se está acostumado a jogar. Então agora nesses três dias que a gente tem é batalhar e ficar o máximo de tempo dentro da quadra para chegar na sexta-feira e estar tudo em cima", completou Zwetsch.

O treino da noite de segunda teve a participação dos simplistas Thomaz Bellucci e Thiago Alves, além dos duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares e os reservas Marcelo Demoliner e Pedro Zerbini, sob a supervisão de João Zwetsch e o técnico Daniel Melo. Nesta terça-feira, o Brasil volta a treinar às 9 da manhã locais (12h em Brasília). O confronto começa às 17 horas de sexta-feira.



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Serena assume vice-liderança e gruda em Vika



Miami (EUA) - Apesar de ter conquistado o bicampeonato do Australian Open, a bielorrussa Victoria Azarenka vê cada vez mais de perto a norte-americana Serena Williams, que mesmo tendo caído nas quartas de final do primeiro Grand Slam da temporada, subiu para a segunda colocação no ranking e agora está apenas 355 pontos atrás da número 1 do mundo.

Semifinalista no Melbourne Park, a russa Maria Sharapova tinha boas chances de abocanhar a ponta do ranking, mas no final acabou mesmo se contentando com uma queda da segunda para a terceira colocação. Quem também perdeu um posto dentro do top 10 foi a alemã Angelique Kerber, superada pela chinesa Na Li, que assumiu o quinto lugar com o vice.

Mais sem sorte está a dinamarquesa Caroline Wozniacki, que se há um ano batalhava pela liderança do ranking, agora luta para continuar no top 10. Eliminada nas oitavas de final, ela foi ultrapassada pela francesa Marion Bartoli, que assumiu a 10ª colocação. Algoz da ex-número 1, a russa Svetlana Kuznetsova, aproveitou bem a campanha na Austrália e ganhou 15 postos, indo para a 50ª posição.

Também ganhou terreno na lista da WTA a norte-americana Sloane Stephens. Responsável pela eliminação de Serena, ela saiu da 25ª para a 17ª colocação, a melhor da carreira até então. A belga Kirsten Flipkens foi outra que aproveitou bem o primeiro Slam do ano para subir, saindo do 43º para o 32º posto, figurando também em seu melhor posicionamento da carreira.

A polonesa Agnieszka Radwanska, que vinha embalada pela conquista de dois títulos nas primeiras semanas do ano, foi uma das que não aproveitou muito sua participação em Melbourne. Só que apesar da eliminação nas quartas e de não ter conseguido subir no ranking, a número 4 do mundo viu a distância para terceira colocada diminuir de 2.000 para 1.795 pontos.


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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vem aí confronto com os EUA pela Copa Davis


Com Thomaz Bellucci, que retornou ao país na última quarta-feira após chegar às quartas de final do torneio de duplas do Aberto da Austrália, a equipe brasileira embarcou neste sábado (26) para os EUA para o duelo pelo Grupo Mundial da Copa Davis, que será realizado entre os dias 1º e 3 de fevereiro.

Além de Bellucci, o capitão da seleção brasileira de tênis, João Zwetsch, convocou também Marcelo Melo, Bruno Soares e Thiago Alves para o confronto contra os norte-americanos.

"Lutamos muito para chegar ao Grupo Mundial. Nosso desafio será nos mantermos lá. Sabemos que os Estados Unidos são favoritos, vão jogar em casa, no piso que escolheram. Nossa expectativa é a melhor possível, de fazermos bons jogos e, quem sabe, surpreendê-los. Tratando-se de Davis, tudo é possível", afirmou Bellucci, que fará sua estreia no Grupo Mundial da competição.

Os brasileiros não disputam a elite da principal competição entre países do tênis desde 2003 e vão encarar justamente os maiores campeões da Davis (32 títulos). Os dois países já se enfrentaram quatro vezes na competição, e a única vitória nacional foi em 1966.


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Agassi critica Armstrong e diz: tênis é mais limpo


Andre Agassi (à dir.) disse que esquema de doping de Lance Armstrong não seria possível no tênis Foto:  / Getty Images

Ex-tenista que assumiu em sua autobiografia ter se dopado durante a carreira, Andre Agassi fez nesta sexta-feira pesadas críticas ao ex-ciclista Lance Armstrong, que também admitiu recentemente ter feito uso de substâncias proibidas para conquistar seus títulos. O ex-líder do ranking da ATP, que está em Melbourne para acompanhar o Australian Open, disse que ficou "furioso" com a confissão de Armstrong.

Agassi afirmou que estava "convencido da inocência" do ex-ciclista, e a admissão do doping foi para ele "chocante, difícil de engolir, triste e frustrante". Os dois ex-esportistas foram dois dos fundadores da organização Athletes For Hope (Atletas pela Esperança), em 2007, uma entidade que busca educar atletas profissionais a juntar dinheiro e fazer ações de caridade.

O ex-tenista também disse que seria impossível em seu antigo esporte fazer o mesmo esquema de doping que Armstrong usava no ciclismo. Para Agassi, o tênis é "relativamente limpo" e "não seria possível passar despercebido com esse nível de trapaça", já que em todo torneio, "quase toda semana", há exames de sangue e urina, assim como no período sem competições.

Na opinião de Agassi, seu próprio caso de doping - em que ele testou positivo para metanfetamina, mas mentiu e disse que havia consumido acidentalmente uma bebida contaminada com a droga - ajudou o tênis a fortalecer o combate contra as substâncias ilícitas. O ex-tenista reforçou a necessidade de vigília contra o doping, dizendo que isso o "teria impedido de destruir alguns anos da vida", mas admitiu que "falar sobre o problema é bem mais fácil que resolvê-lo".


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Azarenka já mira novos títulos do Grand Slam



O domingo em Melbourne foi de celebração para Victoria Azarenka. Um dia após conquistar o título do Aberto da Austrália com uma vitória por 2 sets a 1 sobre a chinesa Na Li, a tenista bielo-russa foi ao Parque Botânico da cidade, onde exibiu o seu troféu e declarou que o seu próximo passo é vencer outro torneio do Grand Slam.
"Eu não saberia escolher um, porque eles são tão diferentes, é muito difícil", explicou Azarenka. "Eu não classifico as minhas chances. Eu nunca olho para as estatísticas, eu apenas tento para ver o que acontece", completou a bielo-russa, que se tornou bicampeã do Aberto da Austrália, mas nunca venceu um dos outros torneios do Grand Slam.

Azarenka garantiu que não jogou em Melbourne pensando na defesa do seu título, mas reconheceu que é especial vencer novamente o Aberto da Austrália. "Foi uma grande experiência. Eu vim aqui não para defender, eu vim aqui para ganhar outro título. O ano passado foi um momento tão especial que desde que isso aconteceu eu queria sentir isso de novo", comentou.

Com o título, Azarenka se tornou a quinta tenista em atividade a ter dois ou mais títulos dos torneios do Grand Slam - as outras são as irmãs norte-americanas Serena e Venus Williams, além das russas Maria Sharapova e Svetlana Kuznetsova.

"Estar na mesma lista com essas campeões é um privilégio", disse Azarenka. "Neste momento, é difícil acreditar nisso. Lembro de quando era uma menina de nove anos, que jogava contra a parede, imaginando os grandes momentos. Agora eu ainda estou vivendo esses momentos. É como um sonho", comemorou.

 
 
Agência Estado


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Tênis-Ranking: Sem jogar há 7 meses, Nadal cai para 5º



 Sem jogar desde 28 de junho, quando foi eliminado pelo tcheco Lucas Rosol na segunda rodada de Wimbledon, o tenista espanhol Rafael Nadal caiu da quarta para a quinta colocação do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).


Ele tem 5.400 pontos, contra 12.920 do líder, o sérvio Novak Djokovic, que venceu o Aberto da Austrália ontem.

O quarto colocado agora é o espanhol David Ferrer.

Nadal já anunciou que vai retornar às quadras no Chile, quando disputará o torneio que será realizado em Viña del Mar, a partir de 4 de fevereiro. Na semana seguinte, o espanhol vai disputar o Aberto do Brasil, que será realizado em São Paulo.

Bellucci

Já o brasileiro Thomaz Bellucci, que foi eliminado na primeira rodada do Aberto da Austrália, caiu três posições no ranking mundial e agora ocupa o 36º lugar, com 1.077 pontos.

Bellucci viajou no último sábado com a delegação brasileira para os EUA para o duelo pelo Grupo Mundial da Copa Davis, que será realizado entre os dias 1º e 3 de fevereiro.


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domingo, 27 de janeiro de 2013

Djokovic vence Murray e conquista inédito tricampeonato consecutivo na Austrália



Novak Djokovic é o dono do título do Aberto da Austrália e entra para história. O sérvio bateu o britânico Andy Murray de virada neste domingo por 3 a 1, com parciais de 6/7 (2/7), 7/6 (7/3), 6/3 e 6/2, em 3h40min de partida, e se tornou o primeiro tricampeão consecutivo do torneio na Era Aberta. Esse é o quarto troféu do número um do mundo conquistado na quadra em Melbourne. 

Além de Djokovic, os australianos Jack Crawford (1931-1933) e Roy Emerson (1963-1967) conseguiram três títulos, mas antes de 1968, quando começou a era moderna do tênis mundial. Roger Federe, que neste ano caiu na semifinal, tentou o feito de ser tri em 2008, depois de venceu 2006 e 2007, mas perdeu justamente para Djokovic. 

Getty Images
Djokovic pula para marcar o ponto

Djokovic já soma 21 vitórias seguidas no Grand Slam australiano e desempatou a disputa em finais com Andy Murray. Foi diante dele que o sérvio faturou o Aberto da Austrália de 2011, porém perdeu para o britânico a decisão do Aberto dos Estados Unidos no ano passado. Agora, Djokovic coloca um título de vantagem. 

Eficiente na manhã deste domingo, Djokovic teve sucesso em 35 de 41 subidas à rede. Ele aproveitou apenas três das 11 chances para quebrar o saque do rival, mas não teve seu serviçorompido durante todo o jogo. O sérvio cometeu mais erros não forçados (61 a 46), porém foi superior nos winners (47 a 29).

Com apenas 25 anos, Djokovic contabiliza um total de 35 títulos, entre eles seis Grand Slams – além do tetra na Austrália, foi campeão no Aberto dos Estados-2011 e em Wimbledon-2011. Já Andy Murray conheceu seu 14º vice-campeonato, o quinto em Majors.



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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Murray vence Federer pela 1ª vez em Grand Slams e vai à final na Austrália





Andy Murray garantiu sua primeira vitória sobre Roger Federer em Grand Slams na semifinal do Aberto da Austrália nesta sexta-feira. Com a vitória, o britânico, que se firmou entre os melhores do mundo no ano passado com os títulos dos Jogos de Londres e do Aberto dos Estados Unidos, chega mais perto de encostar em Djokovic e buscar o topo do ranking da ATP.  Ele, porém, não teve vida fácil. Murray encarou um adversário persistente e só conseguiu a vitória no quinto set, após mais de quatro horas de jogo. O placar de 3 sets a 2 teve parciais de 6-4, 6-7 (7-5), 6-3, 6-7 (7-2) e 6-2.

Muito agressivo e esperto desde o primeiro ponto, Murray mostrou estar bem fisicamente, devolvendo até as bolas mais difíceis de Federer e cansando o adversário, que acabou fincando "na defensiva" na maior parte da partida. Após o jogo, o britânico comentou sua primeira vitória sobre o suíço em Grand Slams. "Não é fácil jogar contra Federer, já fiz jogos muito difíceis contra ele aqui na Austrália. Ele é muito forte em Grand Slams".

Já na metade do primeiro set, Federer percebeu que trocar bolas não daria certo contra tanta vontade de Murray e passou a forçar mais o jogo no contrapé do adversário. Murray, por sua vez, não recuou. O britânico apresentou saque forte e fechou o primeiro set em 6 a 4.

A partir de então, o saque tornou-se peça importante no jogo. Não só para Murray, que manteve alto nível no fundamento do início ao fim – o britânico marcou 21 aces na partida – como também para Federer, que percebeu a adaptação de Murray ao seu saque e passou a variar no fundamento.

O suíço evoluiu muito ao passar a sacar mais à direita do adversário, tática que o fez ganhar com erros de devolução de Murray. Seu aproveitamento no fundamento, que foi de 58% no primeiro set, cresceu para 66%.

Com um saque melhor, Federer tentou, durante toda a parcial, aproveitar uma oportunidade de desconcentrar Murray e jogar nos erros do adversário. Mas a chance só veio no  tie-break, quando o britânico teve sua maior sequência de falhas e permitiu que o suíço fechasse o set em 7 a 6 e empatasse a partida.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ATP 500 do Rio é confirmado no saibro e Brasil terá quatro torneios em 2014



A ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) anunciou o calendário do circuito para 2014 e confirmou quatro torneios para o Brasil no ano que vem. Destaque para o ATP 500 do Rio de Janeiro, que será realizado em quadras de saibro. 

Inovafoto
Ibirapuera vai receber novamente o Brasil Open

A competição está marcada para começar em 17 de fevereiro e integra a gira sul-americana de saibro da modalidade. São Paulo vai sediar o Brasil Open a partir de 24 de fevereiro. A lista contém 61 torneios em 31 países.

Assim, o Brasil vai ter um total de quatro torneios de primeiro escalão do tênis mundial. O ATP 500 na cidade do Rio de Janeiro, que abrigará também o WTA local; o Brasil Open e o WTA de Florianópolis.

"A passagem pela América do Sul, incluindo um evento no Rio de Janeiro, é um desenvolvimento empolgante para o esporte. São oportunidades significativas para o crescimento no continente, uma região que se tornou peça-chave para nós na busca por crescimento e desenvolvimento do esporte", disse Brad Drewett, presidente da ATP.

As premiações da temporada ainda serão determinadas pela ATP em 2013. O calendário de 2014 inclui ainda a mudança do piso na disputa em Acapulco e o ATP Finals na O2 Arena, em Londres.



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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

De volta ao Brasil após 8 anos, Nadal diz estar emocionado: "Tenho ótimas lembranças do país"



Rafael Nadal estará no Brasil no mês de fevereiro para disputar o Aberto do Brasil como a principal atração do torneio. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira, o espanhol declarou estar emocionado em voltar ao país após oito anos.

"É muita emoção voltar a jogar no Brasil depois de tantos anos. A última vez foi em 2005 e tenho lembranças fantásticas", declarou.

"Quero agradecer pelo convite para poder participar do torneio e espero estar pronto para jogá-lo. Como podem ver, já estou treinando no saibro", completou o espanhol.

A última vez que ele esteve no Brasil foi em 2005, quando ganhou o Aberto do Brasil, à época disputado na Costa do Sauípe. Neste ano, o torneio será no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Será o primeiro torneio de Nadal desde que se afastou das quadras há seis meses, devido a uma lesão no joelho. Seu último torneio foi Wimbledon, no qual foi eliminado ainda na segunda rodada.

Com a presença de Rafael Nadal, o Aberto do Brasil passa a contar com quatro jogadores dos 20 primeiros do ranking mundial. O espanhol Nicolás Almagro, o argentino Juan Monaco e o suíço Stanislas Wawrinka são os outros tenistas do top 20 que participarão do torneio.



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Torcedor precisa de pernas para curtir um Slam



A rotina de fã de tênis dentro de um evento de Grand Slam não é nada fácil. Devido ao grande número de ótimos jogadores, o torcedor tem que ficar esperto para não perder a oportunidade de ver seus ídolos em quadra.

Por AUS$ 40 - pouco menos de R$ 90 -, se compra o acesso ilimitado a todas as quadras do complexo, com excessão das duas maiores, as arenas Rod Laver e Hisense. A Margareth Court recebe jogos de tenistas do top 10 que podem ser vistos por todo o público. Nela já jogaram David Ferrer, Alexandr Dolgopolov, Gael Monfils, Stanislas Wawrinka, Richard Gasquet e um interessante duelo envolvendo duas campeãs de Grand Slam: Petra Kvitova e Francesca Schiavone.

A quarta maior quadra do evento é a Show Court 2, lugar que recebeu o jogo mais longo até aqui, envolvendo Tommy Haas e Jarkko Niemmem, que acabou levando o público ao delírio. As demais quadras do complexo são pequenas e com arquibancadas adaptadas. Bastante semelhante com o que tem nos clubes do Brasil, apenas uma grade de 1,1m com tela separam os jogadores da torcida. Foi numa quadra dessas que Thomaz Bellucci foi eliminado na estreia. Tambem passaram por lá Gilles Simon, Marcel Granollers e o vice-campeão de São Paulo 2 Fillippo Volandri.

Estas quadras externas funcionam diferentemente das duas principais. Os assentos não são marcados e para assistir ao jogo é necessário que se tenha assentos disponíveis. Portanto, devido ao grande número de pessoas que entram no complexo, nem sempre é possível assistir a todos os jogos. Faz-se uma fila nos portões de acesso às quadras e a cada virada de lado dos jogadores, quando alguns torcedores se retiram da arquibancada, os lugares por eles deixados são novamente preenchidos. Sendo assim, o torcedor entra em uma quadra, assiste um pouco do jogo e depois troca de quadra. Dessa forma é possível acompanhar os grandes nomes do tênis mundial.

O torcedor de Grand Slam deve trazer consigo mochila contendo uma garrafa plástica de água, lanches leves, óculos escuros e principalmente boné e protetor solar. Quadra coberta aqui são só as duas maiores. O sol intenso obriga a torcida a se mover. É impossível assistir a um set inteiro sequer sentado em uma arquibancada aberta com sol a 32 graus. Existem banheiros públicos, bebedouros e lanchonetes espalhados por todo p parque, além de lojas climatizadas, brinquedos para crianças e ventiladores públicos que espalham gotículas de água fresca. A torcida se reveza o dia inteiro entre as arquibancadas e esses lugares.

Um interessante parâmetro para quem está à procura de jogos emocionantes é o barulho do público. É comum observar pessoas trocando de quadra devido ao incessante ruído da torcida naquela arquibancada vizinha.

As quadras de fora são mais animadas do que as duas principais, que têm uma atmosfera bem mais formal. O torcedor tem mais liberdade pra extravasar, e o som aumenta de acordo com a nacionalidade do atleta. Argentinos, croatas e australianos são mais barulhentos do que os demais. Já os espanhóis, ingleses e franceses são mais contidos, no entanto entram na brincadeira quando lhes é conveniente. Portanto também é curioso observar a preferência de torcedores locais para jogos de determinadas nacionalidades.

Enfim... Se você é fã de tênis, tem 12 horas por dia de entretenimento garantido. Disposição e bagagem são necessários para aguentar duas semanas nesta rotina!

creditoPor Leonardo Borges *


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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Aberto do Brasil anuncia participação de Rafael Nadal no torneio em São Paulo



Após longo tempo afastado por lesão, o espanhol Rafael Nadal fará seu retorno às quadras em terras verde-amarelas. O Aberto do Brasil anunciou nesta terça-feira a participação do ex-número 1 do mundo no torneio que será disputado no ginásio do Ibirapuera, entre os dias 9 e 17 de fevereiro, em São Paulo.

Nadal está seis meses afastado das competições devido a uma lesão no joelho, que o deixou de fora do Aberto dos Estados Unidos e das Olimpíadas de Londres-2012. Seu último torneio oficial foi Wimbledon, quando acabou eliminado na segunda rodada. Era previsto que o espanhol voltasse a jogar no início de 2013, mas uma infecção estomacal atrasou sua recuperação e o impediu de disputar o Aberto da Austrália.


Foto 600 de 600 - Nadal precisou se esforçar muito para garantir a vitória EFE/Julio Muñoz

Esta será a segunda vez na carreira que Nadal disputará o Aberto do Brasil. Ainda um jovem em ascensão, o espanhol se sagrou campeão do evento em 2005, que ainda era disputado na Costa do Sauípe. Foi apenas o segundo título de torneios ATP do tenista, que no mesmo ano ainda venceria outras 10 competições, entre elas o Grand Slam de Roland Garros pela primeira vez.

Com a presença de Rafael Nadal, o Aberto do Brasil passa a contar com quatro jogadores dos 20 primeiros do ranking mundial. O espanhol Nicolás Almagro, o argentino Juan Monaco e o suíço Stanislas Wawrinka são os outros tenistas do top 20 que participarão do torneio.



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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Bellucci é confirmado como cabeça no Australian Open




Após estrear com o pé direito na temporada 2013 ao vencer o belga David Goffin pela primeira rodada do ATP 250 de Auckland, o paulista Thomaz Bellucci teve outra razão para comemorar. Nessa segunda-feira, o ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) confirmou a ascensão de uma posição do número 1 do Brasil, que foi ao 32º lugar da lista.

A classificação garante ao jogador natural de Tietê um lugar entre os 32 cabeças de chave do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada e que começa no dia 14 de janeiro. A organização do torneio australiano divulgou os nomes dos favoritos e Bellucci será o 30º cabeça de chave em Melbourne.

O "status" garante ao atleta o caminho livre de outros favoritos nas duas primeiras rodadas e Bellucci terá grande chance de avançar pela primeira vez à terceira fase na Austrália. A lista é encabeçada pelo sérvio Novak Djokovic, atual campeão, seguido do suíço Roger Federer, do britânico Andy Murray e do espanhol David Ferrer.

Entre as mulheres, a bielorrussa Victoria Azarenka, vencedora em 2012, será a principal favorita, seguida da russa Maria Sharapova, da norte-americana Serena Williams e da polonesa Agnieszka Radwanska.
 

CABEÇAS PARA O AUSTRALIAN OPEN

1  Novak Djokovic (SRB)

2  Roger Federer (SUI)

3  Andy Murray (GBR)

4  David Ferrer (ESP)

5  Tomas Berdych (RTC)

6  Juan Martin Del Potro (ARG)

7  Jo-Wilfried Tsonga (FRA)

8  Janko Tipsarevic (SRB)

9  Richard Gasquet (FRA)

10 Nicolas Almagro (ESP)

11 Juan Monaco (ARG)

12  John Isner (EUA)

13 Marin Cilic (CRO)

14 Milos Raonic (CAN)

15 Gilles Simon (FRA)

16 Stanislas Wawrinka (SUI)

17 Kei Nishikori (JPN)

18 Philipp Kohlschreiber (ALE)

19 Alexandr Dolgopolov (UCR)

20 Tommy Haas (ALE)

21 Sam Querrey (EUA)

22 Andreas Seppi (ITA)

23 Fernando Verdasco (ESP)

24 Mikhail Youzhny (RUS)

25 Jerzy Janowicz (POL)

26 Florian Mayer (ALE)

27 Jurgen Melzer (AUT)

28 Martin Klizan (SVK)

29  Marcos Baghdatis (CYP)

30 Thomaz Bellucci (BRA)

31 Radek Stepanek (RTC)

32 Marcel Granollers (ESP)

 

Atual campeã, Azarenka encabeça lista de favoritas em Melbourne
1 Victoria Azarenka (BLR)

2 Maria Sharapova (RUS)

3 Serena Williams (EUA)

4 Agnieszka Radwanska (POL)

5 Angelique Kerber (ALE)

6 Li Na (CHN)

7 Sara Errani (ITA)

8 Petra Kvitova (RTC)

9 Samantha Stosur (AUS)

10 Caroline Wozniacki (DIN)

11 Marion Bartoli (FRA)

12 Nadia Petrova (RUS)

13 Ana Ivanovic (SRB)

14 Maria Kirilenko (RUS)

15 Dominika Cibulkova (SVK)

16 Roberta Vinci (ITA)

17 Lucie Safarova (RTC)

18 Julia Goerges (ALE)

19 Ekaterina Makarova (RUS)

20 Yanina Wickmayer (BEL)

21  Varvara Lepchenko (EUA)

22 Jelena Jankovic (SRB)

23 Klara Zakopalova (RTC)

24 Anastasia Pavlyuchenkova (RUS)

25 Venus Williams (EUA)

26  Su-Wei Hsieh (TPE)

27  Sorana Cirstea (ROM)

28  Yaroslava Shvedova (CAZ)

29  Sloane Stephens (EUA)

30 Tamira Paszek (AUT)

31 Urszula Radwanska (POL)

32  Mona Barthel (ALE)

 

 

Na lista dessa segunda-feira, o Brasil também comemorou a subida de Rogério Dutra Silva. Após o vice-campeonato no Aberto de São Paulo no último domingo, Rogerinho avançou 14 postos, indo ao 112º lugar. João Olavo Souza, o Feijão, também subiu na classificação e está em 132º após os pontos referentes às semifinais na capital paulista.

 

O rio-pretense Thiago Alves foi o destaque negativo e caiu 16 posições, estacionando na 146ª colocação após cair nas quartas de final em São Paulo.
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Rogerinho ainda sonha com convocação para Davis




"Começar o ano com uma final é bem importante para já sair daqui com confiança para os próximos torneios", diz o número 2 do Brasil, que deverá subir para perto do 110º posto do próximo ranking. "Por isso me sinto vitorioso. A primeira semana sempre é a mais complicada, pois você sempre está sem ritmo de jogo". Ele diz aguardar uma surpresa na convocação do técnico João Zwetsch: "Estou à disposição e espero que minha campanha em São Paulo seja considerada".

Ele cancelou a participação no qualificatório do Australian Open e só voltará às quadras dentro de duas semanas para o challenger colombiano de Bucaramanga, sobre o saibro. "Infelizmente não vou à Austrália. Iria chegar muito em cima da hora, na terça-feira, para jogar na quarta, com fuso de 13 horas e em um torneio de nível alto. Necessitaria chegar lá uns três, quatro dias antes. Ano passado tive uma experiência de chegar em cima da hora e não pude render o que esperava", relatou.

Sobre a queda de rendimento na final deste domingo contra o argentino Horácio Zeballos, ele acha que o desgaste da semana contou: "Foi uma boa partida. Comecei bem, mas não consegui manter o nível e tive um pouco de azar no tiebreak. Quando abaixei um pouco a intensidade, ele aproveitou. Tive um dia longo no sábado (jogou três horas contra João Souza, o Feijão) e sabia que seria difícil me manter a mil por hora o tempo todo".

Zeballos, por sua vez, não escondeu a emoção pelo título: "Olha para o meu rosto, para minha felicidade. A sensação é muito boa, joguei um grande tênis toda a semana e ganhei uma partida muito difícil contra um jogador muito bom. Foi uma semana linda", festejou o tenista de Mar del Plata. "Rogério começou mais sólido, mas sabia que poderia ser uma partida longa. Me mantive mais calmo nos momentos importantes e ele ficou um pouco mais nervoso jogando aqui na sua casa", afirmou o terceiro argentino a faturar o Aberto. Juan Monaco e Guillermo Cañas foram os outros.



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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Thiago Alves é a opção para a Copa Davis



Embora o capitão da Copa Davis João Zwetsch prefira esperar até a semana que vem para soltar a lista de convocados, o paulista Thiago Alves é a opção escolhida para completar o time brasileiro que vai ter a duríssima missão de enfrentar os Estados Unidos, em quadra coberta e sintética, no começo de fevereiro.

A eventual aposentadoria de Ricardo Mello - que mostrou pouco ritmo no Aberto de São Paulo e nem deve disputar outros torneios até o Brasil Open - levou à escolha por Alves, que é um tenista que se adapta bem à quadra dura e adora uma pressão. Contra si, tem a falta de experiência em Davis e o peso de disputar a competição numa situação em que os adversários são tão favoritos.

O time obviamente será completado por Thomaz Bellucci, em quem se depositam as pequenas esperanças de vitória, e a dupla mineira formada por Bruno Soares e Marcelo Melo. Mesmo tendo de encarar os magníficos irmãos Bryan, são nossa maior chance de não sairmos de Jacksonville no zero. Bellucci pode surpreender? Claro, até porque John Isner e Sam Querrey dependem muito do saque e Mardy Fish está parado. Isner, por sinal, se contundiu e desistiu da Copa Hopman nesta quinta-feira.

Thiago Alves também deve abandonar a ideia de disputar o qualificatório do Australian Open. Com a vaga assegurada nas quartas do Aberto de São Paulo, teria muito pouco tempo para chegar a Melbourne e se adaptar ao fuso de 14 horas, tendo ainda três jogos sempre duros pela frente. Rogerinho Dutra se aventurou no ano passado e se arrependeu do gasto e do esforço. No caso de Thiago, melhor se preparar para a Copa Davis e, no de Rogerinho, de se adaptar ao saibro para o circuito sul-americano.



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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mello perde e volta a falar sobre aposentadoria




Marcello Zambrana/Inovafoto
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Mello disse que deve pendurar a raquete em 2013

O campineiro Ricardo Mello encerrou nesta quarta-feira sua participação no Aberto de São Paulo. Tetracampeão do challenger, o canhoto foi superado pelo argentino Martin Alund, cabeça de chave 2, em três sets, com parciais de 6/3, 3/6 e 7/6 (7-3), em confronto válido pelas oitavas de final.

"Foi um jogo perdido nos detalhes. Acabei errando uma ou outra bola no tiebreak do terceiro set que me custaram o jogo", afirmou Mello. Como não vai para os torneios na Austrália, o canhoto de Campinas, que ainda pensa na possibilidade de encerrar a carreira nesta temporada, vai definir os próximos torneios.

Além de comentar sobre a derrota nas quadras do Villa-Lobos, o campineiro também voltou a indicar que se aposenta nesta temporada. "Muito provavelmente 2013 será meu último ano como profissional. Ainda não sei quando irei parar, mas gostaria de encerrar a carreira jogando um torneio aqui no Brasil", revelou.

Responsável pela eliminação de Mello na competição paulistana, Alund agora espera para conhecer seu próximo oponente. O argentino enfrenta o vencedor do confronto envolvendo o paulista João Souza, sétimo pré-classificado no Aberto de São Paulo, e o português Pedro Sousa, que se enfrentam ainda nesta quarta.



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Nova regra do tênis faz jogadores mudarem hábitos e redobrarem atenção no saque



Quem joga tênis sabe que, se o saque bater na fita da rede antes de cair na quadra do oponente, a jogada tem que ser repetida. Mas a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) estuda abolir essa regra para deixar os jogos mais dinâmicos, assim como no vôlei. E o primeiro evento de teste com as novas normas está acontecendo em São Paulo, no Parque Villa-Lobos, onde os tenistas tentam se adaptar à mudança.

AS NOVAS REGRAS DA ATP PARA 2013

- Extinção do "let", repetição dos saques que batem na rede e caem dentro da quadra. Durante três meses, a ATP vai testar a nova norma em torneios Challenger, como o Aberto de São Paulo. Com base em questionários respondidos por público e atletas, a entidade decidirá se a mudança será definitiva.
- Aplicação com rigor de uma regra que já existia: o limite de tempo de 25 segundos para o saque. Caso o tenista demore mais do que isso, leva uma advertência. Na segunda vez, perde o serviço, e depois é punido diretamente com a perda de um ponto. A recomendação já vigora em todos os torneios da ATP.

Número 2 do Brasil e 126 do mundo, Rogério Dutra Silva já vinha treinando com a nova regra, e mesmo assim foi surpreendido. Na primeira rodada do Aberto de São Paulo, ele acabou levando um ace inusitado no segundo ponto do jogo, depois que o saque do adversário foi amortecido na rede e pingou em sua quadra.

"Na hora eu até lembrei, mas não deu tempo de correr. Tem que ficar esperto, porque mudou um pouco a dinâmica do jogo. Às vezes, nossa reação ainda não é automática. Agora, para receber, você tem que ficar um pouco mais atento, porque, em um ponto importante, pode ser determinante um saque na fita ou algo assim", explicou Rogerinho.

A possibilidade de o sacador mirar na fita da rede para enganar o adversário não é algo que se aplica à realidade, segundo o tenista. "É difícil, só se o Federer conseguir. Para as pessoas normais, é mais no lance da sorte e do azar", brincou Rogerinho, que venceu o sul-africano Rik De Voest na primeira rodada do Aberto de São Paulo.

Se jogar a bola na fita de propósito é difícil até para os profissionais, para os amadores não é diferente. Ainda assim, muitos já vislumbram a possibilidade de forçar aces com "deixadinhas" auxiliadas pela rede. "É possível trabalhar para sacar contra a fita", disse Eduardo Messias Alves, que joga tênis há 12 anos. "Mas eu discordo dessa regra, porque descaracteriza o esporte e apela ao fator sorte".

Já o amador Irenaldo Ramalho, que joga desde 2008 "só nos finais de semana", ficou empolgado com a mudança. "Você não acerta a fita porque quer, é pura sorte. E é injusto você fazer o ponto e não valer. Voltar o ponto é perda de tempo e desgaste físico. O saque vai continuar o mesmo, mas na hora de receber, tem que ficar mais atento, porque a bola pode ganhar caminhos diferentes. Fica mais divertido", resumiu.

Outros amadores como o argentino Arturo Rios, que frequenta o Parque Villa-Lobos para jogar tênis, ainda ignoram a regra. "Não uso, porque fiquei sabendo agora. Tem que testar, mas gosto da regra tradicional". O profissional Ricardo Mello, ex-número 1 do Brasil, também fez pouco caso da nova norma.

"Para mim, sinceramente, não muda muito a forma do jogo. É um detalhe mínimo da partida. Não faz diferença para mim, mas se ela vai pegar ou não vai depender dos outros jogadores, principalmente os lá de cima, que acabam decidindo", comentou Mello, que perdeu na segunda rodada do Aberto de São Paulo.

Logo depois da derrota de Mello para o argentino Martin Alund, o brasileiro João Souza, o Feijão, entrou em quadra e venceu com facilidade o português Pedro Sousa. Mas, durante a partida, ele precisou ficar ligado para não tomar um ace "pingado", como aconteceu com Rogerinho.

"Agora é que nem o vôlei, você tem que estar atento sempre, o foco aumenta. Tem que estar mais vivo dentro do jogo e mais atento, porque esses detalhes podem fazer a diferença. Nos treinos dei uma vacilada, mas aqui nos jogos, até agora, não aconteceu nenhum fato bizarro", afirmou Feijão.

O número 144 do mundo avisou que, da mesma forma que a nova regra pode favorecer o sacador, também pode facilitar a recepção: "Vai ter lugares em que a rede vai estar mais firme e a bola vai subir, outros com a rede mais frouxa que vai fazer a bola vai pingar. Pode ser contra ou a favor. Vai ser igual para os dois".

A maior preocupação de Feijão depois do jogo não era a regra do "let", mas sim a nova recomendação da ATP para a aplicação rigorosa da norma que estabelece o tempo limite de 25 segundos para o sacador recolocar a bola em jogo. Ao final da partida, ele conversou com o árbitro para esclarecer se o receptor também poderia usar esse tempo.

A resposta foi não. Mesmo que Feijão estivesse ofegante após um ponto disputado, ele precisava acompanhar o ritmo do sacador. Provavelmente ele não teria problema quanto a isso se estivesse jogando contra Rafael Nadal ou Novak Djokovic, que podem demorar minutos para sacar.

Em 2013, tenistas como Djokovic e Nadal terão que rever seus rituais no saque para respeitar a regra do tempo. Pelo menos nos torneios da ATP, já que, em eventos realizados pela ITF (Federação Internacional de Tênis), como Grand Slam e Copa Davis, a aplicação da regra não será obrigatória.



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Haas não evita derrota alemã na Copa Hopman



Divulgação
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Haas venceu em simples, mas perdeu nas mistas

Embora tenha anotado o primeiro ponto do duelo entre alemães e italianos, Tommy Haas não conseguiu evitar a derrota de virada, que veio nas duplas mistas. Depois de superar o Andreas Seppi, ele viu a compatriota Tatjana Malek, substituta de Andrea Petkovic, ser derrotada por Francesca Schiavone e não conseguiu comandar os germânicos ao triunfo nas mistas.

Seppi e Schiavone concretizaram a virada ao anotar parciais de 6/4 e 7/5 no confronto misto, decretando assim a virada. Derrotados por 3 a 0 na primeira série que disputaram, contra a Austrália, os alemães estão eliminados da competição e comprem tabela contra os sérvios, ao passo que os italianos encaram a Austrália na última rodada.

Haas colocou a Alemanha na liderança ao bater Seppi em dois tiebreaks, com parciais de 7/6 (7-3) e 7/6 (9-7). "Nós dois fizermos uma grande partida, muito competitiva e com uma grande qualidade de tênis. Tive sorte de salvar quatro set-points no segundo para vencer novamente o tiebreak", avaliou o experiente germânico.

Só que na partida seguinte foi a vez da Itália se dar melhor. Recém-chegada ao torneio para substituir Petkovic, Malek esteve próxima de sacramentar a vitória alemã, mas permitiu a virada de Schiavone, que triunfou com parciais de 3/6, 6/3 e 6/3. "Ela jogou muito bem", declarou a italiana, que em seguida voltou à quadra com o compatriota Seppi para arrancar o segundo e decisivo ponto na série.



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