quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dicas para potencializar seu saque no tênis de quadra




• Posicionamento: De lado, ombros e raquete apontados para a área do saque, pés afastados.

• Levantamento: (toss) Controlar o braço que levanta a bola. Manter o braço estendido com a mão apontando para a bola até o momento do impacto.

• Ponto de impacto: Após o levantamento, o ponto ideal é aquele em que a bola para de subir. É importante transferir o peso para frente, flexionando os joelhos e usando o abdome.

• Terminação: Após o impacto, girar os ombros levantando a raquete para o lado oposto do ombro, lembrando sempre de se reposicionar, para continuar a disputa pelo ponto.


Lance a Bola à Frente do Corpo


No lançamento da bola (toss), procure colocá-la em um ponto a sua frente. Isso obrigará você a "buscar" a bola, estendendo os joelhos, quadril e cotovelo. Desta forma você vai utilizar todo o corpo para sacar, diminuindo a responsabilidade do cotovelo/antebraço na execução do saque. Se você lançar a bola acima de sua cabeça, não poderá utilizar todo o corpo e acabará sacando "só com o braço".

Dicas das Empunhaduras

Não podemos ser radical e afirmar que esta ou aquela é a melhor empunhadura, pois cada jogador deverá achar a que mais lhe agrade, desde que esta possa fazer com que seu jogo continue a evoluir e não lhe cause nenhum problema físico. Vou tentar agora ajudar a todos que possuem essa dúvida com algumas dicas sobre as principais empunhaduras. a) Eastern - é a mais utilizada por jogadores amadores, pois com elas podemos Ter um bom controle de todos os golpes de direita no fundo e na rede. b) Eastern de Esquerda - normalmente usada por jogadores que utilizam esquerda com uma mão. c) Continental - empunhadura clássica, ótima para saques e voleios. d) Western - muito usada por jogadores que utilizam muito top spin. e) Semi-western - empunhadura intermediária entre eastern e western.

Dicas da Posição de Espera

Posição de espera (ou inicial), tão importante quanto todos os outros golpes e, tão esquecida por todos. Com exceção do saque, todos os golpes e deslocamentos em quadra partem da posição de espera. Vamos a ela: a) Cabeça - sempre alta com o olhar direcionado para a bola. b) Mãos - sempre a frente do corpo, com a mão não dominante apoiando a raquete para ajudar no equilíbrio e nas trocas de empunhaduras. c) Pernas - separadas confortavelmente e ligeiramente inclinadas. d) Tronco - ligeiramente inclinado para frente, transferindo o peso para a ponta dos pés.

Dica da Pegada

Direita, ou "forehand": mantenha os cotovelos ligeiramente à frente do corpo; apóie o coração da raquete sobre a extensão do dedo indicador da mão esquerda; em seguida, segure o cabo da raquete com a mão direita, como se estivesse cumprimentando alguém; esta é, também, a "posição de espera", no fundo da quadra, que você deve adotar para definir de qual lado vai bater a bola.
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domingo, 7 de abril de 2013

CBT explica fim de projeto olímpico e se defende em caso de irregularidades



Jorge Lacerda tênis presidente Confederação Brasileira de Tênis CBT (Foto: Alexandre Cossenza)

A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) explicou  os motivos para o fim do Projeto Olímpico Rio Tênis 2016, criado em agosto de 2011 após idealização de Gustavo Kuerten e supervisão de Larri Passos, e posto em prática em convênio entre a CBT e o Ministério do Esporte. De acordo com a entidade, a iniciativa, que durou apenas 12 meses, mas deveria ser renovada anualmente visando os Jogos Olímpicos do Rio 2016, foi descontinuada por causa de uma inadequação do projeto à "flexibilidade" que o tênis exige, e não por causa de irregularidades na prestação de contas.

Em comunicado oficial, a CBT ressaltou que tem dois novos projetos em mente, o Medalha Olímpica e o Rede Nacional, que foram pensados para a "realidade operacional do tênis". Segundo o texto, a rotina dos tenistas durante treinos e torneios impede que os gastos definitivos sejam apresentados antecipadamente, reforçando que os custos com passagens e estadia de um atleta dependem diretamente do desempenho dele em cada torneio.

A CBT também esclareceu que não foi observado nenhum dano aos cofres públicos na prestação de contas. De acordo com o comunicado, a Corregedoria-Geral da União emitiu um parecer técnico com essa conclusão após fiscalização de uma semana na sede da CBT, em São Paulo.

Idealizador do projeto, Guga expressou na quarta-feira sua decepção pela iniciativa não ter dado certo, dizendo que o acontecimento lhe provocava uma "extrema desilusão".

Confira o comunicado oficial na íntegra:

O Projeto Olímpico Rio 2016 foi assinado com duração de um ano e efetivamente teve a duração de um ano. O que ocorreu foi a verificação na prestação de contas da falta de flexibilidade para mudanças no decorrer da execução do mesmo, pois como foi conferido na prática, os atletas precisaram modificar as suas programações de treinamentos, as competições que participariam, as datas em que viajariam, o tempo que permaneceriam em determinados lugares, os locais onde ficariam hospedados, situações essas que foram comprovadas pela CBT na prestação de contas que já foi realizada. Projetos com o mesmo mecanismo do Projeto Olímpico Rio 2016 não poderão ser feitos, por falta de flexibilidade na adequação da realidade da modalidade tênis. A CBT possui dois novos projetos, o Medalha Olímpica e o Rede Nacional, já pensados para a realidade operacional do tênis, que dependem exclusivamente de aprovação do Ministério do Esporte;

Importante salientar que a CGU, após fiscalização por uma semana na sede da CBT e avaliação de documentos e prestações de contas, emitiu um parecer técnico, intitulado de Relatório de Demandas Especiais, especificamente sobre o Projeto Olímpico Rio 2016. A conclusão do parecer do CGU em relação ao inquérito de investigação conclui que há "FALHAS sem danos ao erário". A conclusão é clara: não há em nenhum momento dano ao erário, ou seja, aos cofres públicos.

Todas as falhas dizem respeito à falta de conhecimento da fiscalização vigente sobre a realidade da modalidade. No caso da emissão de passagens, por exemplo, considerada uma falha na prestação de contas, explicamos: um tenista de alto rendimento, quando perde em alguma das rodadas de um torneio, já decide se vai participar de outro torneio em seguida ou se retorna ao Brasil para treinamento. Ele jamais fica parado esperando um torneio terminar, se ele já se desclassificou naquele torneio. Por isso as passagens não podem ser 100% planejadas com antecedência e sofrem alterações frequentes. Elas dependem diretamente do resultado dos atletas em cada torneio.

Em razão de um ex-dirigente da entidade ingressar com uma maldosa denúncia em diferentes órgãos federais (Ministério Público Federal, Ministério do Esporte e Tribunal de Contas da União) e como, por cautela, estes entes públicos possuem o dever de investigar todas as acusações que recebem, foram instaurados procedimentos administrativos. A CBT já prestou todos os esclarecimentos sobre as acusações que foram equivocadamente lançadas e aguarda a conclusão dos procedimentos supra citados;

Por fim, a CBT não fornece qualquer espécie de apoio financeiro ao Guga. Aliás, cabe ressaltar que o Guga por inúmeras vezes atendeu os pedidos da CBT e participou de maneira voluntária (sem cobrança de qualquer contrapartida financeira) de eventos e treinamentos com atletas brasileiros, de todas as idades, inclusive com as equipes que participaram da Copa Davis, não sendo justo que notícias inverídicas ao seu respeito sejam veiculadas na imprensa.



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