Em Wimbledon, Serena chega à 600ª vitória

Em 1989, quando Kimiko Date-Krumm começou a disputar o circuito profissional da WTA, Serena Williams era apenas uma garotinha de 8 anos que ainda dava os primeiros passos no mundo do tênis. Uma partida entre atletas de gerações tão diferentes não é algo corriqueiro nos torneios de Grand Slam, e o público do All England Club teve a rara chance de acompanhar o duelo entre duas jogadoras de épocas distintas neste sábado. Onze anos mais nova, a número 1 do mundo levou a melhor, por 2 sets a 0 (6/2 e 6/0), mas não sem antes ser confrontada pela experiência e garra da japonesa de 42 anos.

Para chegar à 600ª vitória de sua carreira profissional, Serena partiu com artilharia pesada para cima da rival. A americana encaixou oito aces, foi superior nas bolas vencedoras (28 contra oito de Kimiko) e converteu seis break-points, com aproveitamento de 67%. Mas a japonesa também mostrou suas qualidades e, numa devolução para fora da número 1 do mundo, conseguiu anotar seu primeiro game no confronto. Quebrada apenas uma vez, Serena não deu abertura para que o volume de jogo da adversária pudesse crescer a ponto de oferecer riscos. Como resultado, a favorita ao título de Wimbledon conseguiu decidir o duelo em apenas 61 minutos, com direito a pneu no segundo set.

Ao derrotar a romena Alexandra Cadantu por 2 sets a 0, Kimiko se tornou a mais velha tenista a se classificar para a terceira rodada de Wimbledon. Atual número 84 da WTA, a jogadora nipônica alcançou o auge da carreira - a quarta colocação do ranking mundial - em 1995, mesmo ano em que Serena entrava para o circuito profissional. Kimiko se despediu das quadras em 1996, mas surpreendeu ao anunciar o retorno em 2008, aos 37 anos. Em 2011, na segunda rodada de Wimbledon, a japonesa protagonizou um duelo épico contra Venus, irmã de Serena. A americana venceu por 2 sets a 1, após uma batalha de nada menos que 2h55m.

Após despachar Kimiko, Serena encara a alemã Sabine Lisicki, número 23 do ranking, nas oitavas de final. A próxima adversária da número 1 do mundo venceu a australiana Samantha Stosur de virada, por 4/6, 6/2 e 6/1. O retrospecto de embates entre elas é amplamente favorável à Serena, que venceu os dois duelos já realizados entre as duas. Campeã em 2012 e dona de cinco títulos em Wimbledon, a americana já soma 70 vitórias no All England Club e pode igualar a marca da irmã Venus se vencer Lisicki na próxima rodada.

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"Vovó japonesa" bate novo recorde e é a mais velha a chegar à 3ª rodada de Wimbledon

Em sua passagem pelo Brasil em fevereiro quando jogou o WTA de Florianópolis, a japonesa Kimiko Date Krumm impressionou os catarinenses por seu amor ao tênis e, aos 42 anos, nem ligava para uma possibilidade de pendurar definitivamente a raquete. A campeã em Floripa, a romena Monica Niculescu declarou: "ela nos inspira e, por mim, teria mais uns três anos pela frente".

 

Bom, quatro meses se passaram daquela derrota ainda na primeira rodada no Brasil, mas a veterana mantém a mesma alegria e a ótima forma para seguir adiando o inevitável. E junto com a idade, Kimiko sabe que resultados positivos a essa altura do campeonato serão marcas dificilmente alcançáveis por outras jogadoras num futuro próximo.

 

Japonesa esteve em Floripa em fevereiro e impressionou brasileiros com ótima forma

E, nessa quinta-feira, a nipônica bateu mais um recorde. Aos 42 anos e 281 dias (ao término da competição), Kimiko se tornou a mulher mais velha na Era Aberta (desde 1968) a alcançar a terceira rodada de Wimbledon após a vitória sobre a romena Alexandra Cadantu por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5.

 

Anteriormente, a mais veterana a chegar tão longe nas quadras de grama do All England Club havia sido a britânica Virginia Wade, quando, em 1985, alcançou a final com 39 anos e 362 dias.

 

Atual 84ª do ranking da WTA, Kimiko terá um grande desafio pela frente na terceira rodada, já que enfrenta a norte-americana Serena Williams, número 1 do mundo, pentacampeã em Wimbledon e invicta há 33 jogos.

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Dona de 18 títulos de Grand Slams pede fim de jogo de 5 sets

A ex-tenista Martina Navratilova levantou uma polêmica nesta segunda-feira. A tcheca, dona de 18 títulos de Grand Slams, acredita que futuramente os jogos deste tipo de torneio serão disputados em três sets (hoje são jogados cinco) na chave masculina, com o objetivo de evitar lesões nos atletas.

- As partidas estão se tornando tão desgastantes que acredito que um dia teremos dois de três sets nos Grand Slams, caso contrário, teremos que tirar jogadores da quadra em maca - afirmou.

Martina usou os casos de Novak Djokovic (1º), Rafael Nadal (5º) e Andy Murray (2º) para justificar seu comentário. Todos se lesionaram nesta temporada. Ela acredita que o aumento de torneios em superfícies duras, o novo tipo de raquete, e o acúmulo de treinos são os fatores que levaram ao grande número de lesionados. O brasileiro Thomaz Bellucci (46º) não joga desde abril por um problema no abdômen.

- Sempre tivemos problemas de lesões, mas neste ano elas tiveram grande destaque com as lesões sofridas pelos melhores jogadores. Rafael Nadal teve problemas e ficou fora das competições por cerca de oito meses. Agora, Andy Murray ficou fora do Aberto da França devido a um problema nas costas e Novak Djokovic também teve problemas no tornozelo. Você joga uma partida longa e leva meses para se recuperar, porque é como correr uma maratona em grande velocidade, mas algumas vezes é preciso jogar uma partida no dia seguinte ou dois dias depois - destacou a ex-atleta, que é membro da Academia Laureus World Sports.

Ela também defende que a alteração no formato dos eventos não afetará sua tradicionalidade.

- Mudamos o sistema de pontuação que encurtou pelo menos alguns jogos. Não tínhamos tie-breaks até os anos 70 no tênis, de maneira que estávamos acostumados a sets de 14, 12, 24, 22 games o tempo todo. Agora, imagine se não tivéssemos tie-breaks e jogássemos partidas de três em cinco sets...boa sorte! Portanto, sim, nós mudamos as regras do tênis e esta é outra regra que pode mudar - disse Navratilova, destacando que hoje não poderia conciliar os torneios de simples e duplas, como fez durante sua carreira.

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Rogerinho perde na estreia e é eliminado de Wimbledon

O tenista brasileiro Rogério Dutra Silva, número 100 no ranking da ATP, foi eliminado na primeira rodada de Wimbledon ao ser derrotado pelo ucraniano Sergiy Stakhovsky, por 3 sets a 0, com parciais de 6-4, 6-0 e 6-4, em 1h20.

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"Não saí nada contente. Vinha treinando muito bem e jogando muito bem, com confiança. Mas o saque não foi bom e Stakhovsky joga muito bem na grama", disse o brasileiro à Agência Efe minutos depois da partida.

O tenista brasileiro, de 29 anos, perdeu o primeiro set por 6-4 e não conseguiu se recuperar, levando um pneu no segundo set.

Rogerinho se recompôs e voltou para o terceiro set melhor, mas não conseguiu quebrar nenhum serviço do oponente e acabou perdendo a partida.

"No segundo set, fiquei pensando no primeiro, que tinha perdido, e me joguei de cabeça. Na grama se você se joga de cabeça, acontece isso", explicou o tenista, que voltará agora a disputar torneios sobre terra.

Com um ótimo serviço e um bom desempenho nos pontos disputados na rede, o ucraniano não teve trabalho para derrotar o brasileiro e garantir uma vaga na segunda fase do torneio, quando enfrentará o vencedor do duelo entro o romeno Victor Hanescu e o suíço Roger Federer, o único tenista da história a ganhar o torneio sete vezes.

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Nadal chega a Wimbledon animado com forma física

Rafael Nadal está prestes a iniciar uma jornada perigosa rumo ao terceiro título em Wimbledon na segunda-feira, mas está feliz com o simples fato de ter chegado ao Grand Slam na grama com os joelhos em forma.

Quase um ano depois de sofrer uma das piores derrotas da carreira para o tcheco Lukas Rosol, Nadal voltou à quadra londrina esta semana na esteira de seu oitavo troféu em Roland Garros, como fez 12 meses atrás.

Desta vez, a diferença é que seu corpo parece ter pago um preço bem menor do que na conquista do sétimo título, em 2012.

Ao ser questionado sobre sua derrota em cinco sets para Rosol no ano passado, Nadal admitiu ter sido um erro até mesmo participar do torneio inglês.

"Não estava pronto para jogar aqui, essa é a verdade. Joguei com uma infiltração (injeção de anestésico) desde o primeiro dia", declarou Nadal, quinto cabeça de chave este ano, aos repórteres após o treino deste sábado.

"No ano passado, joguei aqui porque é um torneio que amo. Dei o meu melhor. Mas depois de Roland Garros meu joelho não aguentou mais. Depois daqui não consegui competir em mais nenhum torneio pelo resto da temporada."

"Faz parte do tênis e do esporte. Você perde e ganha. Mas aquela experiência foi demais para mim, sofri demais", disse.

Desde que se recuperou da lesão no joelho em fevereiro, o espanhol de 27 anos conquistou sete títulos nos nove torneios que disputou.

Esse cronograma pesado foi a razão de o detentor de 12 Grand Slams decidir pular o torneio de Halle, também na grama, e aproveitar mais alguns dias sob o sol de Maiorca, sua terra natal.

"Não se esquece o tênis a uma quinzena de Wimbledon, é impossível. Mas parei por alguns dias", disse Nadal. "Esta época do ano em Maiorca é ótima, porque temos um tempinho pra aproveitar o mar."

"Não disputar um torneio antes deste, sempre o torna um pouco mais difícil."

Nadal agora volta ao espírito das partidas oficiais enquanto tenta se preparar para a grama. Estar na mesma chave que sua atual posição no ranking pode significar ter que derrotar o defensor do título, Roger Federer, o número dois do mundo, Andy Murray, e o líder do ranking, Novak Djokovic, em partidas consecutivas.

No entanto, depois do que aconteceu no ano passado, Nadal nem está pensando tão adiante, e não reclama da chave.

"Não joguei muito na grama nos dois últimos anos, então me cuido na primeira rodada. Não penso nas outras coisas", afirmou ele, que enfrenta o belga Steve Darcis na estreia de segunda-feira.

"Minha abordagem é que, se chegar às quartas de final, é porque estarei pronto. Mas para mim, vai ser muito duro aqui."

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Bruno Soares é campeão nas duplas do ATP de Eastbourne

 

O brasileiro Bruno Soares conquistou mais um título nesta sexta-feira. Ao lado de sua dupla, o austríaco Alexander Peya, ele derrotou os britânicos Colin Fleming e Jonathan Marray na final do ATP 250 de Eastbourne, na Inglaterra.

Soares e Peya venceram por 2 sets a 1 e de virada. Após cochilarem no primerio set e perderem a parcial por 6-3, eles devolveram o mesmo placar no segundo set e foram campeões após um terceiro set muito disputado, sendo definido apenas no 18º game (10-8).

O diferencial da dupla campeã foi o saque. Soares e Peya sacaram com firmeza durante o jogo e cometeram apenas duas duplas faltas, enquanto os rivais cometeram sete.

Bruno Soares e Alexander peya vão agora disputar o Grand Slam de Wimbledon, também na Terra da Rainha, que começará nesta segunda-feira. A dupla havia sido semifinalista de Roland Garros recentemente e nesta temporada já foi campeã do ATP 500 de Barcelona e do ATP 250 de São Paulo.

Soares também foi campeão ao lado de Colin Fleming, rival desta sexta, no início do ano. Eles venceram o ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia.

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Lesões mais comun em jogadores de Tênis

Assim como outros esportes, o tênis exige um treinamento específico que busque o condicionamento físico geral e o fortalecimento muscular de toda a musculatura agonista, antagonista e sinergista utilizadas no forehand, backhand e saque, a fim de evitar lesões por esforço repetitivo.

A solicitação muscular se difere nos golpes aplicados pelos tenistas. De acordo com SILVA et alii (2006), no golpe de direita (forehand) existe o envolvimento da atividade muscular do bíceps braquial, subescapular, peitoral maior e serrátil anterior. Em contrapartida, no golpe de esquerda (backhand) os músculos mais solicitados na ação motora são o deltóide medial, supraespinhal e infraespinhal.         

Nos MMSS são solicitados os músculos que envolvem a cadeia cinética do ombro, os flexores/extensores do cotovelo e a musculatura que participa da manutenção da força de preensão manual ao empunhar a raquete. Já, nos MMII, a solicitação motora envolve os músculos que participam na flexão/extensão do joelho, e tornozelo. Somando-se a isto, a musculatura abdominal, costas e tronco contribuem com diferentes graus de sinergia durante a realização dos movimentos específicos (SKORODUMOVA, 1998).

As qualidades desenvolvidas no tênis são a agilidade, destreza, força, resistência, velocidade, ritmo, coordenação, concentração, lateralidade entre outras.

O tênis profissional trabalha no limite máximo do nível de exigência da performance do atleta. Condição essa que pressupõe uma adaptação adequada, que pode levar até dois anos de duração. É preciso paciência, pois o atleta não é uma máquina, que responde da mesma forma um determinado estímulo de treinamento. Deve-se respeitar o tempo de cada tenista em particular, evitando seguir modelos pré-estabelecidos.

Lesões mais encontradas nos tenistas :

             1. Coluna (22,7%)

             2. Joelho (19,3%)

             3. Cotovelo (15,9%)

             4. Perna (13,7%)

             5. Tornozelo (10,2%)

             6. Punho (3,4%)

             7. Antebraço (3,4%)

             8. Ombro (3,4%)

             9. Mão (2,3%)

É preciso orientação adequada e respeito às individualidades para jogar com melhor desempenho sem oferecer riscos para a saúde.

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Campeões da edição de 2013 de Roland Garros

Campeões da edição de 2013 de Roland Garros:

Rafael Nadal (ESP/N.3) x David Ferrer (ESP/N.4) 6-3, 6-2, 6-3

Serena Williams (EUA/N.1) x Maria Sharapova (RUS/N.2) 6-4, 6-4

Bob Bryan/Mike Bryan (EUA) x Michael Llodra/Nicolas Mahut (FRA) 6-4, 4-6, 7-6 (7/4)

Ekaterina Makarova/Elena Vesnina (RUS) x Sara Errani/Roberta Vinci (ITA) 7-5, 6-2

Lucie Hradecka/Frantisek Cermak (RTC) x Kristina Mladenovic (FRA)/Daniel Nestor (CAN) 1-6, 6-4, 10-6

Christian Garín (CHI) x Alexander Zverev (ALE/N.4) 6-4, 6-1

Belinda Bencic (SUI/N.2) x Antonia Lottner (ALE/N.5) 6-1, 6-3

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Nadal e seu 8º titulo em Roland Garros em fotos

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Serena Williams vence Sharapova e conquista o bi em Roland Garros

Serena Williams beirou a perfeição em Roland Garros. Com apenas um set perdido no torneio, a americana conquistou o bicampeonato do Aberto neste sábado, ao superar a russa Maria Sharapova (2º) por 2 sets a 0, duplo 6-4, em 1h46, em Paris (FRA). O primeiro título veio em 2002, com vitória sobre sua irmã, Venus. Na carreira, ela soma 16 taças em Grand Slams.

O retrospecto entre as finalistas era amplamente favorável para a americana. Antes da decisão, elas haviam se enfrentado 15 vezes, com 13 vitórias de Serena. Nesta temporada, elas disputaram os títulos de Miami e Madri, ambos vencidos por Serena. Em 2013, ela também faturou as taças dos WTAs de Roma e Charleston.

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O título em Roland Garros também desempatou o retrospecto entre as duas em decisões de Slams. Em 2006, Serena levou o Aberto da Austrália, enquanto Sharapova venceu em 2004, em Wimbledon.

O JOGO

O primeiro game deu mostras do que seria o jogo. Serena Williams rapidamente fez 40-0 e teve a oportunidade da quebra, mas Sharapova empatou e confirmou o serviço. Ela ainda fez 2-0 após aproveitar break-point na etapa seguinte, jogando pressão na americana.

Os break-points dominaram o set. Williams igualou a parcial no 2-2 e com sua segunda quebra teve o saque para fazer 4-2 e devolver a vantagem, mas aí foi a vez de Sharapova reagir. Entretanto, após empatar, ela sofreu mais uma quebra e encaminhou a vitória de Williams por 6-4.

No segundo set, Sharapova diminuiu seu ritmo e a americana abriu rapidamente dois games de vantagem no 3-1. Com dois aces seguidos, ela manteve a vantagem no 5-3 e se aproximou do título do Slam.

A confirmação de serviço de Sharapova no game seguinte só serviu para adiar a comemoração de Wiliams. No fim, a líder do ranking fez valer seu saque e com um ace garantiu seu segundo título no torneio.

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