quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Benefícios na prática do Tênis


http://www.floridianatenisclube.com.br/2.0/wp-content/uploads/2013/09/T%C3%AAnis.jpg

O tênis é um esporte fascinante e  belíssimo programa de atividade física e condicionamento quando bem orientado. Utilizando movimentos bem precisos, se a raquete chega um pouco atrasada à bola, a jogada não sai e, se o praticante tenta corrigir, o resultado é desastroso: pelo ponto perdido e para a saúde.

Um bom programa de tênis requer orientação de um professor. Ele ensinará os movimentos básicos, orientará a escolha de raquetes e até indicará bons calçados. Jogar e aprender sozinho pode gerar movimentos viciosos com possíveis lesões nos ombros, cotovelos, punhos, joelhos e tornozelos.

Siga as seguintes dicas:

- Tenha aulas regulares e jogue pelo menos uma vez por semana.

- Não se descuide dos exercícios de alongamento durante todo o dia e na hora do jogo.

- Um programa leve de exercícios de força para pernas, ombros e tronco evitará situações de desconforto e dor.

 Essa é uma modalidade que você poderá praticar por muitos anos e mesmo na fase de idade mais avançada.

Portanto, mãos à raquete e vamos lá!

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tipos de devolução do saque no Tenis



Vamos mostrar como fazer cada tipo de devolução, com bloqueios, slices, respostas ofensivas e variadas. Além disso, explicamos os apoios e as técnicas de "jump shot" e "power step", que podem ser usadas e aprimoradas.

DEVOLUÇÕES DE BLOQUEIO – Como vimos na edição anterior, a devolução de saque bloqueando a bola é a mais indicada para devolver saques rápidos, especialmente os chapados, contra jogadores de fundo de quadra. Como a devolução em forma de bloqueio não gera potência, mas, sim, aproveita a velocidade da bola do sacador, ir para trás não é uma boa opção, pois você aumenta a quadra e precisa gerar força para que a bola passe a rede. Ao invés disso, ao ir para frente você aproveita melhor a força do saque e fecha mais os ângulos laterais.

Empunhadura – preferencialmente a Continental, bem neutra, facilita a devolução em bloqueio dos dois lados.

Swing – a preparação do golpe é bem curta, como um voleio.

Contato – sempre à frente do corpo, o mais cedo possível.

Terminação – o movimento, como o nome do tipo de devolução indica (bloqueio) é curta, travada e firme.

Execução – inicie com a posição inicial que lhe for mais conveniente. Observe o toss do sacador. Se estiver em cima da cabeça, isso confirma um saque flat e aí você inicia o processo pré-definido de bloquear o saque. Sendo assim, realize o split step defensivo para frente (fechando os ângulos) e utilize os apoios neutros (ou seja, perna esquerda em diagonal para frente para a devolução de direita e o contrário para o outro lado (veja mais detalhes no tópico: Apoios). O apoio neutro é o que melhor centraliza a força do corpo nesta situação. Um bom alvo para a resposta em bloqueio é o centro da quadra, o mais profundo possível. Como vimos no mês anterior, evite as paralelas neste tipo de devolução para não abrir ângulos para o primeiro golpe do adversário, que sempre será de ataque após um primeiro saque chapado.

DEVOLUÇÕES DE SLICE – Muito indicada para devoluções de backhand, especialmente em quadras rápidas em que as bolas sobem menos ao quicar no chão. É uma excelente opção contra jogadores de saque-e-voleio, pois abaixa a bola. Mas também funciona contra jogadores de fundo, principalmente se o seu objetivo for forçar seu adversário a iniciar o ponto de forma menos agressiva. É uma ótima opção para neutralizar a estratégia do saque quique aberto para dominar o ponto com a direita (mostrado na edição 54 pelo técnico Ricardo Acioly), já que um bom slice é uma bola difícil de atacar. Se seu nível é iniciante ou intermediário, este tipo de devolução vai ajudar muito a conseguir uma quebra de saque.

fotos: Arnaldo Grizzo

#Q#

Empunhadura – use a mesma que você sempre utiliza para seu slice.

Split – "leia" o lançamento de bola e posicione-se. Por exemplo, faça o split step ofensivo para frente contra tenistas de saque-e-voleio (para dar menos tempo e diminuir os ângulos) ou para fazer um chip and charge, e, contra os jogadores ofensivos de fundo, execute o ofensivo para trás e "rasgue" o slice de backhand.

Execução – aqui novamente o apoio neutro é o mais indicado (ou seja, perna direita em diagonal para frente). Gire o ombro para a esquerda e corte bem a bola.

DEVOLUÇÕES OFENSIVAS – Esta deveria ser a opção número um para a devolução de segundos serviços, principalmente no feminino. Ela é interessante para jogadores que possuem um bom "timing", ou seja, têm facilidade em acelerar a raquete ajustando-se rapidamente com a velocidade necessária e golpeiam a bola no ponto exato. Este tipo de resposta também é cada vez mais utilizada para devolver primeiros saques fortes, porém é uma estratégia assumidamente mais arriscada.

Execução – uma boa opção é fazer o adversário saber que será atacado, isso pressiona o sacador. Assim, as melhores opções de posição inicial são as ofensivas de direita e esquerda (explicadas na edição 55). Nas quadras rápidas, o split step ofensivo para frente é o mais indicado. No saibro, o split step ofensivo para trás é muito eficiente.

No primeiro caso, usa-se uma preparação mais curta. No segundo, o objetivo de ir para trás é ter tempo para realizar um movimento (swing) longo, para gerar potência na batida.

Nas quadras rápidas, com split step para dentro da quadra, as devoluções chapadas são a melhor opção. No saibro, por estar mais atrás da linha de fundo, um top spin bem acelerado, firme, ao estilo Guga, vai muito bem.

Aqui, o apoio de pernas é o que você usa em seus golpes mais agressivos, seja "open stance" (aberto) ou neutro. O golpe pode sair melhor se for executado com "semi open" (semi-aberto). Porém, devido às variações de velocidade e efeito, o "open stance" resolve quase todos os problemas. Aliás, em todas as outras devoluções, este apoio pode ser a solução para o ajuste de tempo e distância (como no caso de bolas longe do corpo). Hoje ele é usado, inclusive, com backhands de uma mão.

DEVOLUÇÕES VARIADAS – Estas servem para surpreender ou anular ataques. Elas são: os "chip and charge" (retratados na edição número 51), os drop-shots (deixadinhas), os lobs e os spins altos.

As devoluções de "chip and charge", ou seja, respostas de slice seguidas de subida à rede (ou ainda, devoluções approach), pressionam e surpreendem.

As deixadinhas também surpreendem e servem para forçar os jogadores que possuem muita regularidade de fundo (ou então os agressivos de fundo) a sair de sua zona de conforto (a linha de base). Essa estratégia é pouco utilizada pelas mulheres, mas é muito eficiente no tênis feminino devido aos saques mais curtos e a velocidade de chegada.

O lob é uma opção que não deveria ser esquecida contra jogadores de saque-evoleio, principalmente os que chegam muito rápido perto da rede, tanto em jogos de simples como nas duplas. Nas duplas, contudo, a melhor opção é encobrir o parceiro do sacador, preferencialmente no primeiro saque, quando este deve estar mais próximo à rede. Para lobar o voleador no segundo saque, certifique-se de que ele não recuou muito. Neste caso, o lob tem que ser muito bom ou o seu parceiro será um alvo fácil.

#Q#

O spin alto (que muitos chamam de forma pejorativa de "balão") é uma importante opção técnica e estratégica, pois é eficiente para colocar o adversário para trás, neutralizando seus ataques e abrindo espaços. Como conseqüência, isso pode acarretar erros do oponente, ou bolas curtas, boas para ataques. Estes spins criam uma variação desconfortável para os adversários ofensivos e servem também para dificultar jogadas como deixadinhas depois do saque. Como Andre Agassi dizia: "as pessoas olham os balões e não sabem quão ofensivos eles podem ser..."

fotos: Arnaldo GrizzoAPOIOS – Quando tratamos das técnicas de devolução de saque conseqüentemente falamos sobre um detalhe muito importante, os apoios, ou seja, a posição das pernas para a execução dos golpes. Eles são: "open stance" ou apoio aberto, "semi open" ou semi-aberto e "neutral stance" ou posição neutra.

Os apoios estão diretamente ligados às empunhaduras usadas pelos tenistas. Por exemplo, jogadores que usam Western extremas fatalmente acabarão preferindo o apoio aberto. Já um tenista de estilo mais antigo, que pega com Continental, terá dificuldade se não utilizar um apoio neutro.

APOIO NEUTRO – Esta é a posição tradicional, a mais usada no passado. Nela, o tenista apóia o pé contrário ao lado da batida (esquerdo para direita e vice-versa) na frente do corpo, na maioria das vezes em diagonal com a rede.

APOIO ABERTO – O princípio do "open stance" é conseguir golpear a bola com apenas um giro de ombros, quadril e joelhos, produzindo uma batida mais rápida. Nele, você posiciona a perna do mesmo lado da batida na frente. Em teoria, este apoio parece simples, mas, na verdade, sua técnica é complexa.

APOIO SEMI-ABERTO – Este é o apoio "da moda". Associado ao aperfeiçoamento da empunhadura Western (a semi-Western), ele compõe o conjunto preferido pela maioria dos técnicos do mundo. A posição das pernas fica como em "L". com o pé de apoio ligeiramente aberto para fora, paralelo à linha de fundo (quase como "open stance") e o outro pé está perpendicular à rede. O ponto de contato com a bola é entre os dois joelhos.

#Q#

"POWER STEP" E "JUMP SHOT"
Além dos exagerados (mas extremamente eficientes para respostas de saque) "open stances", alguns detalhes técnicos foram desenvolvidos para ajudar o tenista a gerar potência dentro de algumas circunstâncias, particularidades e necessidades nas devoluções. Entre eles estão o "power step" e o "jump shot".

Power step – é um passo largo, quase um salto, em direção à bola. Usado pelos grandes devolvedores do tênis masculino e muito indicado (e cada vez mais utilizado) também pelas mulheres.

Execução – após o split step, inicia-se o movimento com apoio semi-aberto, com um giro do tronco, quadril e joelhos. Mas, ao contrário de bater fixo no chão, o jogador impulsiona a perna contrária – ou seja, a esquerda para a batida de direita e a direita para o golpe de esquerda – em um passo largo, vigoroso, gerador de potência, centralizando a força no sentido desejado. Isso deixa o corpo em um ângulo perfeito para devoluções ofensivas e bom para continuar o ponto.

fotos: Arnaldo Grizzo

Jump Shot – esta técnica ficou muito conhecida com o tenista chileno Marcelo Ríos. No início, o jump shot foi criticado e teve muita resistência de treinadores para ser aceito como uma opção técnica. Muitos o consideravam uma "firula". Porém, ele é bastante trabalhado e ensinado atualmente. Trata-se de um recurso que exige muito do físico, requer impulsão, força de explosão e boa coordenação de movimentos. Da mesma forma que saltar para bater os smashes é difícil e eficiente, os jump shots também o são e servem para nivelar o corpo em bolas altas como saques com efeito quique, balões ou para winners.

Execução – O jogador inicia o salto com a perna do mesmo lado da batida (direita para o forehand e esquerda para o backhand). Ela sobe flexionada e, no momento do golpe, chuta o ar para trás, gerando força para a rotação do tronco. Pratique-o e devolva melhor os saques "quiques" altos, batendo firme e nivelado com a bola.

Fonte


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A importância do técnico no trabalho mental com tenistas juvenis


http://tenisbrasil.uol.com.br/fotos/instrucao/fotos_destaques/raquete_instr.jpg

A importância da psicologia no esporte é cada vez mais notória. Grandes campeões, nas diversas modalidades, vêm ressaltando o quanto manter-se focado durante todo o jogo é fundamental para a vitória. O tênis de campo, além de ser um esporte individual, não permite a comunicação entre o técnico e seu atleta durante as partidas. Dessa forma, o tenista está só com seus pensamentos dentro da quadra – especialmente hoje que ocorrem "batalhas" de mais de três horas de jogo – o que exige uma grande força mental por parte dos atletas para superar o adversário, o desgaste físico e o psicológico.

Portanto, um bom preparo mental, que é a tentativa de influenciar os   pensamentos e as representações mentais dos atletas objetivando a melhoria de sua performance – se torna fundamental para que se consiga ultrapassar esses obstáculos. Nesse contexto, é primordial o papel do técnico para fazer o atleta acreditar na importância do trabalho mental e iniciá-lo desde as categorias de base.

Em esportes individuais como o tênis, jogadores e técnicos, sobretudo quando o nível da competição é maior, passam muitas horas diárias em contato, o que configura naturalmente uma grande troca e grandes possibilidades para o técnico influenciar seu atleta.

Portanto, considera-se importante verificar qual a relevância do técnico e como ele trabalha a parte mental dos tenistas, sob o ponto de vista dos atletas juvenis, jogadores entre 16 e 18 anos. Infelizmente no Brasil, nessa fase de transição para o profissional, o que se verifica hoje é que o treino psicológico é pouco ou nada realizado com esses tenistas em formação, muitas vezes pela falta de domínio do assunto por parte dos técnicos.

Dessa forma, e considerando que na atualidade o tênis de campo é um dos esportes que mais atraem praticantes e espectadores, patrocínios e mídia, se os responsáveis pela modalidade no país quiserem fazer avançar solidamente as posições dos brasileiros nas competições internacionais, ganhando destaque para além de um grande jogador (como foi o Guga), é necessário que tanto os dirigentes quanto os técnicos e atletas entendam que o treino psicológico deve fazer parte da rotina de treinamentos de um atleta vencedor, assim como já fazem os treinos físicos, os técnicos e os táticos. Nesses últimos quesitos, aliás, em âmbito mundial, os atletas atualmente se assemelham muito. Assim, cada vez mais se admite que, no contexto da alta competição no meio tenístico, a parte psicológica pode ser decisiva. 

Daniel Moraes
Contato: moraes@audaxae.com.br



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Nadal assume liderança do ranking mundial com 40 pontos de vantagem para Djokovic



Nadal assume liderança do ranking mundial com 40 pontos de vantagem para Djokovic


O espanhol Rafael Nadal assumiu novamente a liderança do ranking mundial masculino de tênis. Na lista publicada nesta segunda-feira, o tenista de Manacor aparece na primeira colocação com 11.160 pontos com 40 de vantagem sobre o sérvio Novak Djokovic, agora dono da segunda posição.

Os dois se enfrentaram neste fim de semana pelo título do ATP 500 de Pequim, na China, e Djokovic levou a melhor. Mas Nadal já tinha o retorno à ponta do ranking assegurado apenas com a classificação até a final.

É a terceira vez que o tenista espanhol chega à primeira colocação da lista, somando já 102 semanas no posto. Ele foi o número 1 do mundo por 46 semanas a partir de18 de agosto de 2008 e depois reassumiu a posição em 7 de junho de 2010 para ficar mais 56 semanas, até perder a liderança justamente para Djokovic em julho de 2011.

"No final das contas, é só um número. O que me faz feliz é o que precisei fazer para voltar aqui", disse Nadal. "Esse é um grande ano, um dos melhores da minha carreira sem dúvida nenhuma. É especial voltar ao topo do ranking depois de mais de meio ano sem jogar tênis", completou.

A temporada de 2013 marca o retorno de Rafael Nadal ao circuito profissional depois de ficar sete meses afastado por conta de uma grave lesão no joelho. Depois de Wimbledon de 2012, ele só voltou a atuar no início deste ano no ATP 250 de Viña del Mar.

O tempo afastado das quadras se recuperando provou-se valioso e o tenista de Manacor já conquistou dez títulos nesta temporada. No total, ele entrou em quadra 69 vezes este ano e venceu 65 vezes.

Outra alteração importante no top-10 do ranking mundial masculino foi a ascensão de Juan Martin del Potro à quinta colocação, ganhando dois postos. Assim, Tomas Berdych caiu para a sexta colocação e Roger Federer se tornou o sétimo tenista mais bem colocado na lista da ATP.

O melhor tenista brasileiro no ranking ainda é Thomaz Bellucci, apenas o 117º colocado, 12 postos à frente de Rogério Dutra Silva. João Souza, o Feijão, é o 158º, e Guilherme Clezar aparece em 180º.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

Teliana Pereira sobe no ranking e atinge melhor posição da carreira



O ranking desta segunda-feira é importante para o tênis brasileiro, já que a pernambucana Teliana Pereira teve mais uma ascensão. Ela subiu à 88ª posição da lista, a melhor de toda sua carreira, ganhando sete postos em relação à semana passada.

Com este avanço, aumentam as chances da brasileira disputar o Australian Open, o que seria seu primeiro Grand Slam na carreira. O Brasil não tem uma representante na chave principal de um Major desde 1993, quando a paulista Andrea Vieira jogou o US Open.

Ainda neste ano, a tenista radicada em Curitiba quebrou o incômodo jejum de não ter uma brasileira no grupo das 100 melhores desde 1990. A última a figurar entre as melhores foi novamente Andréa Vieira.

Nesta semana, Teliana segue na Espanha para a disputa do ITF US$ 25 mil de St. Cougat, na Espanha. É a última competição da tenista no ano.

Já entre as melhores do mundo, a sérvia Jelena Jankovic está novamente no top 10. No ranking publicado pela WTA nesta segunda-feira, a tenista, vice-campeã do Premier de Pequim, ganhou três postos e assumiu a oitava posição da lista. A liderança ainda é da norte-americana Serena Williams, campeã na China no fim de semana.

Jankovic, que já foi líder do ranking, agora soma 3.860 pontos, com vantagem sobre a dinamarquesa Caroline Wozniacki e alemã Angelique Kerber ainda dentro do top 10. A tcheca Petra Kvitova é a sétima colocada, uma posição atrás da italiana Sara Errani.

Na liderança, Serena segue sem ser ameaçada graças aos 13.260 pontos, com larga vantagem sobre a bielo-russa Victoria Azarenka, vice líder com 8.485. A russa Maria Sharapova, a polonesa Agnieszka Radwanska e a chinesa Na Li completam a lista das cinco primeiras colocadas.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Corretja deixará de ser capitão da Espanha na Davis



http://images.sportinglife.com/11/12/800x600/Alex-Corretja-2010_2695851.jpg

A Real Federação Espanhola de Tênis anunciou nesta quinta-feira que Alex Corretja deixará de ser o capitão do país na Copa Davis ao fim deste ano. O ex-tenista tem contrato com a entidade até dezembro e já foi avisado de que o vínculo não será renovado para a próxima temporada.

Corretja foi o capitão da Espanha nas últimas duas temporadas, depois de substituir Albert Costa, outro ex-tenista. Sob seu comando, o país terminou com o vice-campeonato na Copa Davis do ano passado, após perder para a República Checa na final. Em 2013, os espanhóis caíram logo na primeira fase, diante do Canadá, e precisaram vencer a Ucrânia na repescagem para permanecerem no Grupo Mundial.

Como jogador, Corretja conquistou 17 títulos de simples no circuito profissional, sendo boa parte deles no saibro. O espanhol, que abandonou a carreira em 2005, teve seu melhor ano em 1999, quando chegou a ser número 2 do mundo, sua melhor posição no ranking da ATP. Ele é lembrado pelo torcedor brasileiro por ter perdido para Gustavo Kuerten na final de Roland Garros em 2001, no terceiro título de Guga no Grand Slam francês.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Bruno Soares é confirmado, e Brasil volta a ter tenista no ATP Finals após 12 anos



tênis Bruno Soares US OPEN (Foto: Ron Angle / Vipcomm)

Já estava garantido, mas faltava a confirmação oficial. Nesta terça-feira, a ATP divulgou a presença de Bruno Soares e de seu parceiro, o austríaco Alexander Peya, no ATP Finals, em novembro, em Londres. O torneio reúne as oito melhores duplas da temporada.

Soares e Peya ocupam o segundo lugar no ranking classificatório para Londres. Brasileiro e austríaco foram a segunda parceria a garantir o lugar na competição, após os americanos Bob e Mike Bryan. Algozes da dupla na final do US Open, Radek Stepanek e Leander Paes também estão classificados.

Com a vaga, Bruno Soares acaba com um jejum de 12 anos sem que um brasileiro dispute o ATP Finals. O último foi Gustavo Kuerten, em 2001, um ano após conquistar o título da competição, que ainda era chamada de Masters Cup. Em 2008, Marcelo Melo e André Sá foram como reservas, mas não jogaram. Melo, que faz dupla com Ivan Dodig, ainda briga por um lugar entre os classificados. O brasileiro ocupa o sexto lugar na lista.

A ATP também divulgou a classificação de Andy Murray para a disputa de simples. O britânico é o terceiro tenista a garantir a vaga, atrás de Novak Djokovic e Rafael Nadal.



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

Sérvia vira para cima do Canadá e vai à final da Copa Davis



Novak Djokovic tênis Copa Davis (Foto: Reuters)

A pressão estava toda nos ombros do número um do mundo Novak Djokovic. Sua vitória não classificaria a Sérvia para a decisão da Copa Davis 2013, mas uma derrota para Milos Raonic significaria a eliminação do time. Acostumado a decidir, Djoko não se afobou. Calmo e cirúrgico, ele bateu o rival por 3 sets a 0, com parciais de 7/6(1), 6/2 e 6/2 e colocou nas mãos de Janko Tipsarevic e Vasek Pospisil as responsabilidades sérvias e canadenses na briga pela vaga na final para encarar a República Tcheca.

Apoiado por Djokovic, que acompanhou de perto o duelo final, Tipsarevic repetiu a boa atuação do compatriota e venceu pelos mesmos 3 sets a 0, com parciais de 7/6(3), 6/2 e 7/6(6), colocando a Sérvia na decisão da Copa Davis 2013 contra os tchecos, que no sábado despacharam a Argentina abrindo 3 a 1. Neste domingo, fechando o duelo, o argentino Leonardo Mayer venceu Jiri Vesely por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/4 e fechou a semifinal em 3 a 2 para a República Tcheca.

No primeiro duelo, Djokovic e Raonic, número 11 do ranking mundial, abusaram dos winners, com 34 para o canadense e 31 para o sérvio. E mesmo com dez aces no jogo, Milos não conseguiu igualar seu jogo ao do número um do mundo, cometendo 63 erros não forçados que o colocaram longe de sonhar com o triunfo que definiria o duelo.

No jogo de fundo, Tipsarevic, número 23 do ranking mundial, conseguiu seis aces e errou menos que Vasek, que teve sete saques perfeitos. Mesmo assim, penou para vencer o primeiro set, decidido apenas no tiebreak. No segundo set, mais equilibrado, o sérvio venceu fácil por 6/2, e parecia conduzir o jogo para um terceiro set da mesma forma. Vasek, número 41 do mundo, porém, voltou a dar trabalho, dificultou a devolução do rival e só foi derrotado em novo tiebreak, com um 7/6(6), para o delírio da torcida que lotou a quadra sérvia em Belgrado.

Os tchecos são os atuais campeões da Copa Davis. Eles ainda foram campeões em 1980 (ainda como Tchecoslováquia). A Sérvia foi campeã em 2010. A final acontece entre os dias 15 e 17 de novembro. Os Estados Unidos, que caíram nas quartas de final para  própria Sérvia, são os maiores campeões da Davis, com 32 títulos. Além de campeã, a República Tcheca lidera o ranking da Davis, com 32510.94 pontos. A Espanha é a segunda, com 28750. Os sérvios são terceiros, com 21598.44.

tênis Tipsarevic Copa Davis (Foto: Reuters)

Duelos pela elite

Em 2014, a Argentina será o único representante sul-americano na elite da Davis. A Colômbia foi superada pelo Japão por 3 a 2 na repescagem, enquanto o Equador já perdeu os quatro primeiros confrontos com a Suíça. O Brasil, que ainda tinha chances, viu Bellucci tropeçar na zebra alemã, que eliminou o time verde e amarelo.

Nos outros duelos que ainda não estavam decididos, neste domingo Bélgica e Israel duelaram com vitória para os belgas por 3 a 2, cmo Steve Darcis vencendo Amir Weintraub por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/2 e 6/2 no duelo que desempatou a disputa.

Confira os resultados

Semifinais
Sérvia 3 x 2 Canadá
República Tcheca 3 x 2 Argentina

Repescagem do grupo mundial
Espanha 5 x 0 Ucrânia
Holanda 5 x 0 Áustria
Croácia 1 x 4 Grã-Bretanha
Suíça 4 x 1 Equador
Alemanha 4 x 1 Brasil
Polônia 1 x 4 Austrália
Japão 3 x 2 Colômbia
Bélgica 3 x 2 Israel



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

domingo, 15 de setembro de 2013

Brasil cai para Alemanha e é rebaixado à 2ª divisão da Davis



Bellucci perde para reserva, Brasil cai para Alemanha e é rebaixado à 2ª divisão da Davis


O Brasil não participará do Grupo Mundial da Copa Davis em 2014. Precisando vencer os dois jogos deste domingo contra a Alemanha, o país caiu logo no primeiro e viu o adversário encerrar por 3 a 1 a série válida pelos playoffs. A eliminação ocorreu depois da derrota de Thomaz Bellucci para Daniel Brands por 3 sets a 0, parciais de 6-4, 6-2 e 6-3, após 1h55. O confronto ocorreu na Ratiopharm Arena, em Ulm.

Depois de perder nos dois confrontos de simples na sexta-feira, o Brasil se recuperou com um triunfo de Bruno Soares e Marcelo Melo nas duplas. Porém, o time verde e amarelo não conseguiu levar a decisão para a última partida.

A princípio, Bellucci (116º no ranking da ATP) enfrentaria Philipp Kohlschreiber, número 25 do mundo, mas o alemão sofreu com problemas estomacais e virou problema de última hora. Assim, a tarefa acabou facilitada, já que Daniel Brands, número 60, foi para a quadra. No entanto, vale lembrar que o brasileiro sofre com uma tendinite no ombro direito e jogou sem estar nas melhores condições.

O revés faz o Brasil cair para o Zonal Sul-Americano no próximo ano. Para voltar aos playoffs mundiais, terá de vencer um rival continental. Já a Alemanha se credencia a disputar o principal grupo na próxima temporada.

Veja os resultados dos confrontos pelos playoffs mundiais da Copa Davis:

Japão 3 x 2 Colômbia

Croácia 1 x 4 Grã-Bretanha

Polônia 1 x 4 Austrália

Suíça 4 x 1 Equador

Holanda 5 x 0 Áustria

Alemanha 4 x 1 Brasil

Espanha 5 x 0 Ucrânia

Bélgica 3 x 2 Israel



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

sábado, 14 de setembro de 2013

Melo e Soares dominam dupla alemã e dão fôlego ao Brasil na Copa Davis


Marcelo Melo tênis Davis duplas (Foto: Paul Zimmer / Vipcomm)

O balé em quadra fez o jogo parecer fácil. Fosse no saque ou junto à rede, Marcelo Melo e Bruno Soares mostravam uma sincronia impressionante. A movimentação que parecia ensaiada fez a dupla brasileira se apresentar de forma impecável na arena em Neu-Ulm. Mesmo com a torcida toda contra, a dupla verde-amarela confirmou a grande fase individual de cada tenista e o favoritismo da parceria ao dominar Daniel Brands e Martin Emmrich. Por 3 sets a 0 (parciais de 6/3, 6/4 e 6/4), Melo e Soares conquistaram a primeira vitória do Brasil na série de confrontos contra a Alemanha e mantiveram viva a esperança do retorno à elite da Copa Davis por pelo menos mais um dia.

Ainda perdendo de 2 a 1 na série de duelos entre os dois países, o Brasil não possui qualquer margem para erro. A equipe verde-amarela só volta ao grupo principal da Davis se vencer os dois duelos de simples restantes. Thomaz Bellucci precisa derrotar Philipp Kohlschreiber (25º do mundo), enquanto Rogério Dutra Silva tem a obrigação de bater Florian Mayer (44º do ranking). O SporTV transmite a partir das 8h (horário de Brasília) deste domingo, e o SporTV.com acompanha todos os lances em Tempo Real.

O serviço impecável de Bruno Soares logo no game de abertura mostrou a tônica do primeiro set. Com excelentes saques, o número 4 do ranking de duplas colocou o Brasil em vantagem logo no princípio da partida. Em contraste, Daniel Brands pecou na pontaria e, ao cometer dupla falta, cedeu a quebra que definiria a parcial. Mesmo com a melhora alemã em quadra e com o apoio da torcida em Neu-Ulm, o time verde-amarelo precisou de apenas 26 minutos para fechar o placar em 6/3.

O segundo set foi bem mais duro e disputado, com Brands e Emmrich pagando na mesma moeda dos brasileiros ao impor fortes saques. A primeira boa chance brasileira na parcial veio no terceiro game, mas os anfitriões salvaram os quatro break-points contra que os ameaçaram. No nono game, os visitantes finalmente tiveram sucesso. Em belíssima devolução na paralela, Melo deixou Brands desequilibrado. O alemão mandou para fora e deu a vantagem ao Brasil. Soares sacou para fechar, Melo bloqueou a rede e, com um voleio, faturou mais um set: 6/4.

A dupla verde-amarela abriu a terceira parcial em grande estilo. Soares deu um voleio que tirou o banco alemão do sério, e Melo completou o serviço ao atacar entre as pernas de um dos rivais. Com a quebra logo no princípio, os brasileiros seguraram a vantagem com tranquilidade. Tiveram ainda outras duas oportunidades de quebra e irritaram de vez Emmrich, que atirou a raquete no chão. No oitavo game, Alemanha esboçou uma reação, mas o Brasil salvou o break point, e Soares cravou um ace para garantir o ponto. Com uma devolução do saque de Melo para fora, a Alemanha deixou o time brasileiro respirar na Davis: 6/4.

Todos os confrontos entre Brasil x Alemanha

Sexta-feira (13/9)
Philipp Kohlschreiber (ALE) 3 x 0 Rogério Dutra Silva (BRA) – 6/3, 7/5 e 6/4
Florian Mayer (ALE) 3 x 0 Thomaz Bellucci (BRA): na sequência – 6/4, 6/1 e 6/2

Sábado (14/9)
Daniel Brands/Martin Emmrich (GER) 0 x 3 Marcelo Melo/Bruno Soares (BRA) – 3/6, 4/6 e 4/6

Domingo (15/9)
Philipp Kohlschreiber (ALE) x Thomaz Bellucci (BRA)
Florian Mayer (ALE) x Rogério Dutra Silva (BRA)



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Brasil prega união e “110% de dedicação” para bater Alemanha na Copa Davis



A equipe brasileira da Copa Davis tem uma difícil missão a partir desta sexta-feira para se manter no Grupo Mundial. O time enfrenta fora de casa a Alemanha, em quadra dura e fechada, e prega a união do grupo e dedicação total como trunfos para superar o favoritismo do time europeu.

O Brasil retornou ao Grupo Mundial em 2013 depois de nove anos de ausência, mas deu azar no sorteio e enfrentou os Estados Unidos na primeira rodada. Derrotado por 3 a 2, o time nacional agora enfrenta a Alemanha para seguir na elite da modalidade.

"Me sinto muito bem defendendo as cores do meu país e por isso me doarei 110% para conseguir a vitória", disse Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, que abre o duelo nesta sexta-feira enfrentando Philipp Kohlschreiber. O paulista nunca perdeu na competição, com quatro vitórias em quatro jogos. ""Espero que continue assim. Na última vez eu tinha jogado em casa, agora é fora de casa, mas espero manter esse recorde. Quem sabe?".

Apesar da confiança do tenista brasileiro, a diferença entre os tenistas no ranking mundial é grande. A Alemanha tem Kohlschreiber, 25º colocado, e Florian Mayer, 44º. Já o Brasil vai aos duelos de simples com Thomaz Bellucci, 116º, e Rogerinho, 127º.

"Apesar de não ter jogado o meu melhor tênis nesta temporada, obviamente há uma motivação extra para jogar a Copa Davis. Contra os Estados Unidos joguei minha melhor partida este ano e espero jogar meu melhor tênis aqui novamente. Essa semana de treinos pode significar uma alavanca para toda a temporada. Estou treinando bem e vamos ver o que acontece em quadra", disse Bellucci.

A equipe brasileira aparece como favorita apenas no duelo de duplas, em que conta com a forte parceria de Bruno Soares e Marcelo Melo, que contra os Estados Unidos derrotou os irmãos Mike e Bob Bryan. Os alemães mandarão Daniel Brands e Martin Emmrich.

"A expectativa é de grandes partidas, vamos precisar jogar em alto nível se quisermos vencer este confronto. O forte da nossa equipe é a união, uma vez que a cada dia que passa os jogadores vão se dando conta que formamos um organismo só, e isso nos fortalece para enfrentar a equipe da casa", avaliou o capitão João Zwetsch.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Prevenindo das lesões no tênis




A incidência e prevalência de lesões pode variar consideravelmente devido às diferentes definições para lesão, idade do grupo estudado, ou até mesmo pelo nível do praticante (recreativo, amador, profissional).

Em atletas de alto rendimento com idade inferior a 18 anos, a taxa de lesões varia de dois a 20 a cada 1.000 horas de prática do esporte. Quando considerados todos os níveis de atletas, a incidência de lesões é de três por 1.000 horas de prática, levando-nos a acreditar que atletas mais jovens sofrem mais lesões do que os que praticam há mais tempo o esporte devido à baixa experiência.

LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES

A maioria das lesões acontece em membros inferiores (entre 31% e 67%), seguido pelos membros superiores (20% – 49%) e por último, o tronco (3% – 21%). As regiões mais atingidas dos membros inferiores foram o tornozelo e a coxa, com a entorse de tornozelo sendo a mais específica ocorrida. Já nos membros superiores, o ombro e o cotovelo foram as articulações mais acometidas, com a epicondilite lateral sendo a mais prevalente.

Algo importante a se ressaltar é que a maioria das lesões em membros inferiores é de característica aguda e mais frequente, enquanto as em membros superiores são de caráter crônico com menor incidência.

Prevalência de lesões específicas no tênis

O backhand com duas mãos pode ajudar uma criança em relação à força e também evitar o temido Tennis Elbow (cotovelo de tenista), mas tênis não é força e sim técnica. O backhand com duas mãos, quando executado com os braços encolhidos junto ao tronco, pode sobrecarregar a coluna a ponto de provocar uma fratura por estresse. Portanto, cuidado.

OMBRO

Um estudo com atletas de alto rendimento entre 12 e 19 anos mostrou que a dor no ombro está presente em 24%, aumentando em até 50% dos praticantes quando chegam à meia idade, ou seja, um número bastante expressivo e preocupante. Quando consideramos todos os níveis de atletas, as lesões de ombro variam de 4% a 17%.

Essas mazelas normalmente ocorrem por uso repetitivo e podem estar relacionadas com o movimento anormal da escápula, chamada de discinesia escapular; lesões do manguito rotador, que é um conjunto de músculos que atuam como a principal estabilização do ombro; ou pelo chamado GIRD (Glenoumeral Internal Rotation Deficit), que é a diminuição ou déficit do movimento de rotação medial do ombro dominante em relação ao membro não dominante. Por isso é importante para os fisioterapeutas conhecer tais fatores de risco para um tratamento compatível com as lesões de ombro.

DOR LOMBAR

A dor lombar (lombalgia) é muito frequente em atletas ativos, atingindo até 85% de praticantes de forma aguda ou crônica, podendo afastar o praticante das quadras e de torneios.

As causas da dor lombar são inúmeras, mas, quando falamos de tênis, o saque parece ser um dos principais fatores, devido à sobrecarga da coluna de forma repetitiva. Estudos mostram que o serviço com topspin sobrecarrega mais a lombar em comparação ao com slice (underspin) e ao flat (sem efeito). Por isso, ensinar o topspin para atletas muito novos pode aumentar o risco de dor e lesões lombares, como a espondilólise (fratura por estresse de uma parte das vértebras) ou espondilolistese (escorregamento vertebral).

LESÕES MUSCULARES

Está entre as lesões musculares mais frequentes no tênis a da panturrilha, ou perna do tenista (tennis leg). Além dessas, as lesões dos músculos relacionados ao ombro, quadril e lombar também são frequentes.

EPICONDILITE LATERAL

A epicondilite lateral é uma das lesões mais comuns no tênis, caracterizada pela sobrecarga de tendões, principalmente em jogadores recreativos. Não há diferença entre gêneros, ou seja, homens e mulheres parecem ser acometidos na mesma proporção.

A incidência dessa lesão vai de 35% a 51% e, apesar de não estar cientificamente comprovado, acredita-se que ela ocorre em menor número de praticantes que realizam o backhand com as duas mãos, pois permite que a mão não dominante absorva mais impacto, diminuindo o risco de falhas mecânicas do punho.

Acredita-se que o uso de antivibradores diminuía a incidência de epicondilite lateral no tenista, no entanto, estudos não suportam essa hipótese. O que vem sendo associado a ela é a experiência do tenista, já que a prevalência é maior em praticantes menos experientes e que não possuem uma boa técnica.

QUADRIL

As lesões de quadril correspondem de 1% a 27% de todas as lesões em tenistas. Estudos reportam incidência de 0,8 por 1.000 exposições e prevalência de 1,3 lesão a cada 100 tenistas juvenis competitivos.

Uma pesquisa investigou o tamanho de músculos do quadril em tenistas profissionais e encontrou diferenças no trofismo (tamanho) deles quando comparado o lado dominante com o não dominante do atleta. Foi possível observar que o lado não dominante possui músculos com maior trofismo, e que isso pode levar a dores no quadril a partir de bursites e tendinites. Concluindo, tenistas estão mais susceptíveis a lesões no quadril não dominante em relação ao dominante.

Além disso, foi encontrada uma correlação entre jogadores de tênis e osteoartrite (doença progressiva e degenerativa de desgaste da cartilagem óssea, popularmente conhecida como artrose) de quadril. Um grande estudo verificou que ex-atletas de tênis possuíam 250% mais sinais de desgaste do quadril em relação a pessoas que não praticavam esportes.

JOELHO

As lesões de joelho são muito frequentes no meio esportivo em geral, e no tênis não é diferente. Estudos chegam até a reportar que lesões no ligamento colateral lateral (LCL) e do menisco medial são mais frequentes no tênis em comparação a outras modalidades. A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) também possui incidência relevante, com 10% a 13% de todas as lesões que ocorrem no joelho.

Além dessas mazelas, a dor patelofemoral (também conhecida como síndrome da dor patelofemoral – SDPF) e a tendinopatia patelar (doença do tendão patelar) são comuns em tenistas. Devido a essa alta incidência de lesões no joelho, diversos programas preventivos vêm sendo elaborados a fim de evitar que elas ocorram.

Existe grande polêmica em relação à participação no esporte e a osteoartrite de joelho. Enquanto alguns pesquisadores associam o esporte à degeneração precoce, outros afirmam que atividade moderada não está associada a essa doença.

FRATURA POR ESTRESSE

Essa lesão possui uma incidência de aproximadamente 13% em atletas de tênis, afetando em maior parte o navicular (osso do pé), vértebras, metatarsos (osso do pé) e a tíbia (osso do perna). Atletas com idade inferior a 18 anos foram mais atingidos em comparação aos adultos. Diversas são as causas e, dentre elas, o erro de gesto esportivo, erro de pegada na raquete e sobrecarga de treinamento estão como principais fatores causadores que precisam ser corrigidos.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Aprendendo a sacar com exercícios



VOCÊ JÁ PODE TER LIDO em algum lugar que um tenista é tão bom quanto seu segundo saque. Em um ponto decisivo, o bom sacador possui confiança necessária para soltar o braço no primeiro saque, pois sabe que o segundo, com bastante efeito e soltura também, vai dar conta do recado.

O saque é o golpe mais importante do jogo de tênis. Com ele, o tenista pode iniciar o ataque de cara ou, caso não tenha este fundamento bem desenvolvido, ser vitimado por uma resposta de saque avassaladora. Ainda assim, muitos tenistas não dedicam tempo adequado para aprendê-lo e aperfeiçoá-lo.

Antigamente o ensino do saque era feito por partes (Método Analítico). Hoje já se sabe que o movimento completo (Método Global) deve ser estimulado desde o princípio. Se quiser praticar algum ponto específico do saque (a pronação ou o lançamento, por exemplo), não deixe de voltar ao golpe completo na mesma aula ou sessão de treino.

Para começar, algumas informações importantes:

1. Como você já aprendeu no artigo anterior (edição 47), a habilidade de arremessar uma bola dá origem à habilidade de rebatê-la por cima da cabeça. Brincar de arremessar bolas (jogando handebol, queimada, ou futebol americano) e dardos (aquele do atletismo) é altamente recomendável.

2. O lançamento da bola para cima (toss, em Inglês) é a outra habilidade componente do saque. E brincar de malabarismos com bola usando as duas mãos - sem raquete - também é aconselhável.

3. A coordenação entre os dois braços deve ser estimulada desde o princípio, pois os dois movimentos estão intimamente relacionados. Não dá para separá- los. O ensino da empunhadura (Continental) pode ser realizado de maneira gradual.

4. Organizar atividades onde os praticantes trabalham em duplas é extremamente útil em todos os níveis: enquanto um arremessa, o outro recebe a bola; enquanto um saca, o outro pratica a resposta de saque.

VAMOS AOS

JOGOS! 5, 6, 7 anos: várias crianças podem brincar juntas em um grande circuito de "bola ao alvo" (arremessando bolas de tênis em arcos presos na cerca da quadra), "basquetebol maluco" (fazendo cestas de baixo para cima, lançando bolas de tênis em aros simples ou de basquete), "bolabola" (arremessando uma bola em outra, que é lançada pela própria criança, imitando o movimento do saque completo), "saque prá valer" (sacando com a raquete por cima da rede) etc.

FACILITANDO: comece cada estação com desafios possíveis e vá aumentando a distância, altura dos alvos, distância da rede para sacar, etc. Marque cada estação por tempo, sem valer pontos.

DIFICULTANDO: além de aumentar as distâncias, cada estação pode marcar pontos por tarefa cumprida (número de bolas arremessadas dento do arco, número de bolas lançadas de baixo para cima na cesta, número de bolas arremessadas uma na outra, número de saques por cima da rede, e assim por diante), preferencialmente por equipes.

DICA: tarefas em circuito podem não pegar na primeira tentativa, pois se perde certo tempo para explicar cada estação. Você pode dar uma tarefa/desafio por aula antes de reuni-las em um circuito.

#Q#

8, 9, 10 anos: um jogo campeão para estimular a pronação do arremesso por cima da cabeça é o tênis-rugby, que usa a sen-sa-cio-nal bola de futebol americano. Divida a classe em equipes de mesmo número, coloque cada time em um dos lados da quadra de tênis, disputando um game, com revanche, usando esta bola - obviamente sem raquete.

FACILITANDO: com apenas dois competidores, use apenas a área de um quadrado de saque de cada lado.

DIFICULTANDO: aumentar a área do jogo. Com equipes grandes, estabelecer um rodízio de posições para que todos tenham oportunidade de iniciar o ponto com um arremesso.

DICA: esta bola requer um pouco de prática antes de jogos deste tipo. Treine o arremesso com a bola de rugby primeiramente em duplas, em distâncias menores, para que todos pratiquem bem os atos de arremessar e receber. Nos bons arremessos, a bola vai "certinha", com uma das pontas na direção pretendida.

10, 11, 12 anos: a criança já deve conseguir controlar direção e profundidade em seus saques. Aprender a sacar o segundo também é importante, já pensando que ela deve completar seu aprendizado técnico por volta dos 12, 13 anos. Dependendo da habilidade de saque que você precisa trabalhar com a criança, pode-se colocar alvos no quadrado de serviço, que valem pontos "bônus" ao longo da partida. Exemplos: marque com fita crepe ou desenhe uma linha no saibro, paralela e distante um palmo para dentro do quadrado de saque (para treinar profundidade); coloque duas tampinhas de tubos de bolas delimitando "gols" no canto esquerdo ou direito do quadrado de saque (para praticar direção); amarre um elástico de um lado a outro acima da rede (para treinar efeito e altura). Se durante a partida os jogadores acertarem os alvos, marcam o ponto "bônus".

FACILITANDO: use áreas maiores para os alvos, coloque o elástico mais perto da altura da rede.

DIFICULTANDO: diminua a área alvo, aumente a altura do elástico, dê apenas uma chance para cada jogador sacar.

DICA: a esta altura, você deve ter percebido que qualquer drill pode virar um jogo!

13 anos em diante: jogar várias partidas curtas. Por exemplo, tie-breaks até sete pontos, com apenas uma bola para sacar, estimulam o jovem a se acostumar com a emoção de sacar bem nos pontos importantes. Ah, e não dá para sacar bem sem praticar... O norte-americano Pete Sampras sacava com alvos cerca de 100 bolas por dia. Os dividendos apareceram: ele era capaz de sair do 0/40 com três aces, realizando um movimento simples de saque, sem "cacoetes" desnecessários. Federer segue a mesma trilha. Sacar é um movimento que só depende de você e dominar este fundamento é irado! Pratique hoje mesmo.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

domingo, 4 de agosto de 2013

Relação do preparador físico com outros profissionais no Tênis


A conduta específica do preparador físico refere-se a sua integração e
colaboração para com os demais especialistas da comissão técnica. Uma
equipe interdisciplinar esportiva pode se compor de um número
ilimitado de profissionais, entre os principais componentes podemos
citar: o médico desportivo, fisioterapeuta, fisiologista, psicólogo,
biomecânico, massagista e estatístico. O quesito relevante a ser
citado é que o fator que determina uma boa comissão técnica não é a
quantidade de profissionais aglomerados, e sim, a qualidade dos mesmos
em interpretar e correlacionar-se na solução dos diferentes problemas.

Nossa abordagem ficará restrita a três importantes contextos de
relação, a saber: técnico-preparador físico, médico-preparador físico
e fisioterapeuta-preparador físico.

A) Relação técnico-preparador físico

O técnico de tênis normalmente é considerado pelos demais membros da
equipe como um coordenador das ações principais a serem tomadas para o
desenvolvimento das habilidades motoras do atleta.

O preparador físico inserido neste contexto deve aproximar-se das
ações desenvolvidas pelo técnico e auxiliá-lo nos casos em que a
evolução técnica do atleta fica dependente da condição física. Deve
discutir e analisar com o técnico o aparato motor e criar condições de
treino físico que propiciem uma evolução na característica técnica dos
tenistas.

B) Relação médico-preparador físico

O médico é um membro de fundamental importância para com o bom
andamento das condições de saúde dos atletas. Participa efetivamente
contribuindo para com a prevenção, diagnóstico e prescrição do
tratamento a ser executado para as mais diversas lesões apresentadas.

O preparador físico deve se dirigir constantemente ao médico
desportivo para buscar informações inerentes às causas das lesões
apresentadas pelos atletas e traçar estratégias de prevenção. A
elaboração de fichas individuais com o tipo e quantidade de lesões
sofridas pelos atletas durante a temporada transforma-se em um
instrumento de trabalho para controle preventivo durante a confecção
dos programas de condicionamento físico.

C) Relação fisioterapeuta-preparador físico

O fisioterapeuta, assim como o médico desportivo, direciona seu foco
de atenção às condições de saúde dos tenistas. A responsabilidade do
fisioterapeuta na maioria das vezes fica a cargo de coordenar o
andamento do processo de reabilitação dos atletas.

O fisioterapeuta transmite ao preparador físico os dados em relação ao
comportamento do atleta durante as fases da reabilitação. Após a
liberação médica contribui com o preparador físico para elucidação de
situações típicas pós-reabilitação, tais como: manifestações de algia,
re-assimilação motora das ações, prevenção de desequilíbrios
musculares acentuados e melhoria na amplitude de movimento(ADM).
DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

sábado, 3 de agosto de 2013

Tenista acerta bolada em juiz de linha e acaba desclassificada em Washington



Olga Puchkova tênis reclamação (Foto: AFP)

A tenista Olga Puchkova teve seu dia de fúria na última quinta-feira durante a partida contra Paula Ormaechea pelo WTA de Washington, nos Estados Unidos. Irritada porque perdia o set decisivo por 4/1, a russa número 88 do mundo acertou uma bolada em um dos juízes de linha e foi desclassificada da competição por apresentar conduta antidesportiva. Ela havia vencido o primeiro set por 6/3 e perdido o segundo pelo mesmo placar.

Após o golpe, o fiscal de linha levou a mão na perna esquerda e precisou de atendimento médico. Em seguida, o juiz da partida desclassificou Puchkova e deu a vitória para a argentina Ormaechea, 79ª do ranking, que foi às quartas de final da competição.

Após o incidente, a russa se desculpou oficialmente pelo ocorrido e afirmou que não conseguiu ver o trajeto da bolinha. Apesar de a justificativa ter sido aceita pela supervisão da WTA, Puchkova foi mesmo desclassificada.

Assista à bolada de Olga Puchkova em um dos juízes de linha em Washington



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

Nadal faz treinamento intenso na piscina com bela paisagem de fundo,


nadal treino piscina (Foto: Reprodução / Facebook)

Rafael Nadal não joga desde Wimbledon, quando foi eliminado surpreendentemente na primeira rodada, mas está se preparando bastante para as próximas competições que irá disputar na temporada.

Com os Masters 1.000 de Montreal e de Cincinnati e o US Open pela frente, em agosto, o espanhol treina em Mallorca, na Espanha, de variadas maneiras.

Nesta segunda-feira, o número 4 do mundo postou uma foto em que aparece em atividade de explosão dentro de uma piscina, diante de uma bela paisagem espanhola.



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mudança no tempo do saque no Tênis



Voce sabia que, no inicio desse ano, teve uma mudana na regra do tempo do sacador no Tenis? Embora tenha sido amplamente divulgada na época, tem algumas pessoas que ainda não perceberam isso.

Agora, o tempo que o Sacador tem para começar o Ponto pela Regra são 25 segundos e o sacador é quem dita o Ritmo. Ou seja se ele quiser jogar rápido o devolvedor tem que estar preparado.

O sacador que exceder o Tempo Limite para o saque na primeira vez leva apenas advertência e depois vai perdendo pontos conforme vai excedendo o tempo. A partir da segunda vez, ele perderá o direito de do primeiro saque, tendo que jogar só com o segundo saque.

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Rafael Nadal se diverte e namora em passeio de barco na Espanha



The Grosby Group

Rafael Nadal está aproveitando bem as férias em Mallorca, leste da Espanha, ao lado da namorada, Xisca Perello.

Na última semana, os dois foram vistos em um passeio de barco e trocando muitos beijos. Nadal estava animado e até pulou no mar enquanto jogava bola.

Rafael Nadal e Xisca Parello estão juntos desde 2005. Até 2008, o namoro era "secreto" e só foi revelado pelo tio do tenista. Apenas em 2009 a morena começou a acompanhar as partidas do namorado nos locais em que aconteciam.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Os princípios do treinamento aplicado ao jogo de tênis



Um tema que para mim é muito rico e interessante é a Preparação Física, quanto melhor compreendemos seus meandros mais rica em possibilidades esta se torna. Muitas pessoas possuem um certo bloqueio com relação a este ramo da Educação Física quando pronunciamos os termos: condicionamento fisico, atividade física,preparação física...

Isto se deve ao fato de que no passado a Educação Física estava atrelada as práticas militares fazendo uso de práticas de adestramento, imposição e submissão onde a individualidade era negada e o cérebro era uma entidade dividida do restante do corpo chamamos este fenômeno de dicotomia, as idéias e práticas que levam por fracionar o ser humano era o pensamento cartesiano e particulamente no Brasil teve seu auge na décade de 70 no contexto da ditadura militar.

A boa notícia é a seguinte. Embora guardemos esta amarga herança e é verdade que existem profissionais que são muito mais adestradores do que Treinadores-educadores posso dizer que num sentido macro que o cenário mudou para melhor.

Excelentes níveis de formação para preparadores físicos no Brasil, avanços significativos da fisiologia, bioquímica e biologia molecular especificos em esportes e atividade fisica, além de melhores aplicações dos meios e métodos de treinamento.

E o Tênis o que tem a ver com isso? Bem, o tênis é a mesma história, pessoalmente tive alunos que tinham verdadeiro repúdio da preparação física ,ou então tinham conceitos completamente equivocados como por exemplo: musculação vai me travar ou me machucar, mas uma vez compreendido o conceito com práticas váriaveis , objetivos definidos e tratando o individuo como pessoa e não como máquina, os mesmos que não podiam nem se imaginar em um programa começaram a achar essencial a sua incorporação.

Este vídeo da Federação Suiça de tênis com Roger Federer na época com 17 anos e os treinadores Paul Dorochenko e Olivier Bourquin, a idéia é apenas ilustrar a discussão acima  e não dizer faça isso ou faça aquilo.

Agora o tema da postagem: Os Principios do Treinamento , estes são diretrizes que estabelecem uma melhor organização do treinamento sem a incorporação destes conceitos , a preparação física torna-se trabalho mecânico sem sentido, lembrando que os objetivos da preparação física sempre é a profilaxia ( prevencão de lesões) e aumento do desempenho,por isso é importante para o amador , profissional ou qualquer individuo que realmente queira melhorar ,ter um conhecimento mesmo que elementar  destes 5 conceitos. Vamos a eles:

1. Individualidade Biológica: Parte do principio de que todos somos diferentes , portanto o treinamento deve ser individualizado, todos temos características genéticas que nos tornam únicos, sendo assim, teremos respostas adaptativas diferentes de individuo para individuo. Um exemplo partindo de um contexto técnico- tático  por exemplo: querer que um jogador de baixa estatura saque e voleie o tempo todo , sendo que sua condição inata não lhe permite .

2. Sobrecarga: Refere-se basicamente aos estimulos que somos submetidos ,sendo que a melhora é obtida com aumento gradual do estresse  Exemplo: recentemente entrei numa discussão extremamente banal com uma pessoa que acreditava nos benefícios da famosa pulseira do equilibrio, dizia para o sujeito que isto era absolutamente esotérico e que desobedecia completamente um dos mais importantes principios do treinamento(sobrecarga) só tem como melhorar treinando se submetendo ao estimulo sistematizado e paulatino.
Outro exemplo também é daquele famoso aluno que treina 1 hora na semana e não faz mais nada e acha que  a culpa é do professor que seu jogo não evolui, outros fatores estão envolvidos como por exemplo a qualidade de conhecimento do próprio professor, mas o fator primordial sobretudo nos níveis iniciais é o baixissimo volume de treino.


3. Especificidade: Parte da premissa que a evolução estará interligada a modalidade em questão, portanto a ações devem ser similares ao esporte.

Exemplo 1: treinar com duração e intensidade dos exercicios similares aos do  jogo.

Exemplo 2: este exemplo parte de uma situação pessoal, certa vez disse para um aluno: hoje vamos treinar resistência , o menino já ia pegando o tênis de correr da raqueteira, quando disse: Não , vamos treinar na quadra ,o menino ficou com uma cara de interrogação incrível, tive que explicar que eu só pediria pra ele correr na esteira ,se ele estivesse obeso, como não era o caso, teríamos que treinar o mais próximo possível da partida , com alta intensidade , pausa similar a da partida, com mudança de direção. O vídeo acima ilustra muito bem isso, com exemplos na quadra.

Exemplo 3: Também fato já muito  ocorrido comigo, o aluno chega e pergunta : Professor vou fazer natação vai me ajudar no tênis, aí eu falo: Você vai jogar tênis na água? é a mesma história, as ações musculares são completamente diferentes, não existe transferência de  aprendizagem, as demandas de produção de energia são outras, o que ocorre é uma melhora sistêmica indireta não relacionada ao jogo de tênis.
É muito importante neste principio  analisar a quantificação da modalidade , ou seja, a grandeza da carga . Exemplo: Qual é a média de duração de pontos? Distância percorrida? Metabolismo predominante e auxiliar? 

4. Variabilidade: Este conceito é muito simples e importante, e diz que é preciso mudar , constantemente o treinamento para se quebrar a homeostase dos sistemas corporais. Exemplo: Mudar o exercicio, velocidade de execução, pausa, volume , intensidade ou método.
Se a variabilidade não é empregada o que acontece é o platô a estagnação de desempenho, então é importante mudar o treino sempre sem perder de vista as outras diretrizes.
Exemplo: Seu professor praticamente se escora no cesto de bolas já a 3 meses e faz as mesmas coisas o tempo todo lançando bolas na direita, esquerda , depois saque e final de aula? minha sugestão é: Mude de professor, o jogo de tênis é muito mais rico do que isso e sua metodologia moderna é muito mais interessante e diversificada, o que vai fazer você melhorar porquê oferece desafios constantes.

5. Reversibilidade: Este conceito é mais simples ainda , se resume assim: Se parar de treinar perdem-se as adaptações obtidas pelo treinamento, é completamente errôneo comparar com a regeneração do descanso se você treina bastante é preciso se recuperar, mas se as férias são  longas ex: 2 Meses , ocorre um declinio possivelmente acentuado de todas as capacidades fisicas e técnicas.

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Smash no tênis de quadra



Este é a grande arma do tênis. Aqui, mais do que em qualquer outro golpe, a força bruta e a potência dão resultado. Não que haja lugar para se usar a cabeça, pois se pode associar o golpe com o cruzamento vagaroso, mas a maioria dos smach faz o ponto exclusivamente pela força.

DICA DO BLOG: Melhores Artigos de Fitness, Artigos de Esportes e Tablets.

A técnica é simples, basta copiar o saque forte.

  • • Olhe a bola até golpeá-la (Perdem-se mais smach por se olhar para baixo, momentos antes de atingir a bola, do que por qualquer outra razão).

  • • Vire-se de lado (Mesmo que a bola esteja um pouco para a esquerda, golpeie com a direita).

  • • Conserve pelo menos um pé no chão e não gire seu corpo de frente para a quadra, até ter atingido a bola, mas, ao golpear, incline-se para frente.

  • • Faça um movimento completo e assegure-se que, no momento do impacto com a bola, a cabeça da raquete esteja à frente de sua mão.

  • • Golpeie completamente chapado, diretamente ao ponto onde deseja que a bola vá e continue o movimento da raquete até o fim do arco descrito pela cabeça da raquete, abaixo de seus joelhos.

O smash, em teoria, é sempre um golpe de ataque e deve ser executado com grande decisão. Somente se a bola for muito alta e muito funda, que se tenha que pular para alcançá-la, é que pode ser jogado defensivamente. Não importa quão atrás você possa ser levado por um lobe, deve sempre inclinar-se para frente, ao dar um smach.

É a cabeça da raquete e a velocidade do movimento que dão potência e velocidade ao golpe. Um bom smash é executado com pequeno ou nenhum movimento de corpo, nenhum esforço conclusivo e com aparente facilidade. O smach é quase o único golpe, exceto, talvez, o saque chapado, no qual a altura do tenista influi, mas, contudo, não é absolutamente essencial. Quase todas as vezes que o smach pode ser usado, deve ser executado com força destrutiva.

O jogo de rede é ataque e tem grande valor estratégico, se usado inteligentemente no momento certo, ainda que não seja um jogo para ser usado o tempo todo ou impensadamente.

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

O voleio no jogo de Tênis



Representa no tênis o máximo em ataque. É a ofensiva esmagadora que arrasa o adversário, ou destrói a si mesma, pela própria fúria do seu ataque. No segundo caso, é provável acabar em exaustão física, colapso e esforço inútil.

Ninguém pode ser um tenista completo, sem um jogo de rede adequado, mas o jogo de rede é menos importante do que o jogo de fundo de quadra.

A rede é a meta final de um tenista, uma vez que decida atacar e não importa quanto tempo ele tenha que se defender ou manobrar, para chegar lá. O que ele não deve fazer é subir à rede descuidadamente, indiscriminadamente ou mesmo o tempo todo. Seu avanço para a rede deve ser feito, sempre após preparação cuidadosa e apropriada, quando seu adversário tenha sido colocado na defensiva e quando as chances de conquistar o ponto sejam superiores a 50%. Nunca defenda na rede, nunca dê a seu adversário, sendo possível outra chance após seu primeiro golpe, mas se não puder evitá-lo, o seguinte deve ser decisivo. Jogo de rede é morte súbita. Se tiver qualquer timidez, medo de errar, ou pensar em defender, não vá à rede. Na rede, a ousadia e audácia dos ataques é que fazem o delírio da adrenalina. 

DICA DO BLOG: Melhores Celulares, Monitores Cardíacos e Tablets.

Voleio

"O Primeiro Golpe no Jogo de Rede"

A mecânica do voleio é idêntica na direita e na esquerda, somente com os pés ao contrário.

1. A empunhadura é a "Continental".

2. O jogo de pés se houver tempo para executá-lo, é o mesmo usado no jogo de fundo. Muitas vezes, uma bola vem tão subitamente, que não a tempo de trocar os pés. Se isso acontecer, transfira seu peso para o pé mais próximo da bola e incline-se para frente.

3. Levante a cabeça da raquete acima do pulso, e use uma preparação muito curta. Movimente a cabeça da raquete para frente em direção à trajetória da bola e golpeie com o pulso firme, com o movimento descendente (de cima para baixo), imprimindo o efeito "backspin", diretamente em direção ao lugar onde deseja que ela vá, e, acima de tudo, não a acompanhe coma raquete. O voleio vai ganhar potência da força da bola do adversário, acrescido da solidez do seu bloqueio e da firmeza do seu pulso. Isso se aplica a voleios fundos.

4. Quanto mais baixa a bola que se tenha que volear, mais se devem flexionar as pernas, pois em todos os voleios, a cabeça da raquete, no momento do impacto com a bola, deve estar acima do pulso. Não tente bater um voleio com a cabeça da raquete abaixo do nível da rede. Contente-se em deixar a face da raquete dar o ângulo necessário, e obtenha força, pelo peso da bola do adversário. Fazem-se mais pontos de voleio pela direção e colocação, do que por pura velocidade.

Voleio e Deixada

Há outro tipo de voleio, o voleio deixada, macio, com efeito, "backspin", que é de grande valor. Este voleio é batido da mesma maneira que o bloqueado, exceto que o pulso é afrouxado ligeiramente e um pequeno "chop" dá efeito "backspin" a bola. A cabeça da raquete se movimenta para baixo e sob a bola, e o pulo da mesma é baixo e quase nulo. O voleio deixada, para ser eficiente, nunca deve ir além de 3 metros da quadra adversária e, de preferência cruzado. Quanto mais curto e mais cruzado, melhor. Tais voleios são muito menos importantes que o voleio de peso e profundidade, executado com uma raquete firme, chapada, mas ambos são necessários no equipamento de um verdadeiro "tenista".

Posição do Voleio

O fator mais decisivo na habilidade de volear está na posição correta, quase tão importante é o método de alcançá-la. São coisas completamente diferentes.

A posição correta para volear é de 1,80 cm a 3 metros de distância da rede e cerca de 60 a 90 cm, da linha central da quadra, do lado em que está a bola. Não há nenhuma dificuldade em se lembrar disso, mas atingir a posição e conserva-la é que é o difícil. Muitos tenistas se movem para o meio da quadra, sobre a linha central e julgam estar cobrindo tudo, mas estão enganados. A paralela, que é a passada mais fácil, ainda está aberta. O movimento correto será ir bem além da linha central, fazendo este movimento, você realmente cobriu a paralela e pode ainda cortar qualquer bola cruzada, exceto uma quase perfeita.

Se seu adversário acertar o golpe perfeito, bata-lhe palmas e não se aborreça, ele não o fará muitas vezes.

Raramente você necessita cobrir, na rede, mais de dois terços da quadra. Há o terço de uma cruzada que um adversário pode executar, contudo é tão difícil de ser atingido por uma passada que vença a rede, que você pode se permitir dar ao adversário os poucos pontos que ele conseguir com ela, pois será compensado com o grande número de erros que ele cometerá tentando-o. Assim, sua posição deverá sempre cobrir fisicamente a passada paralela, você deve estar preparado mentalmente para a passada pelo meio da quadra e pode desprezar totalmente a passada muito cruzada. Para fazer isso, ao subir à rede, siga sempre a linha da trajetória de sua bola.

DICA DO BLOG: Melhores Filmadoras, Smartphone e Livros.

Ao executar o golpe de subida, siga-o com decisão, mas não velozmente, que não possa parar, ou voltar, com facilidade. Ao subir, prepare-se para volear, não pendure a sua raquete, deve-se levar a raquete em frente ao corpo, com a cabeça da mesma erguida, e volear a bola bem na frente. Não atrase, um voleio atrasado tem a tendência a subir e não tem peso. Não deixe a bola vir encontrá-lo, mas, ao contrário, avance com a sua raquete e encontre-a no caminho. O primeiro voleio deve ser executado do meio da quadra e deve ser no fundo da quadra, continue movimentando-se, para matar no golpe seguinte, ao atingir a posição correta. Nenhum golpe que você execute, tem boa chance de ser decisivo, a não ser que você esteja na posição correta.

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Federer deixa o top 4 do tênis após uma década, e Ferrer sobe para terceiro no ranking da ATP



A ATP divulgou nesta segunda-feira o novo ranking mundial de tenistas confirmando a queda do Roger Federer, do terceiro para o quinto lugar, algo que não acontecia há uma década, após a eliminação precoce do suíço em Wimbledon.

A última vez que o tenista havia figurado fora do grupo dos quatro primeiros do ranking mundial foi no dia 23 de junho de 2003, quando era o quinto colocado. Foi naquele ano que ele conquistou a primeira de suas sete taças no All England Club.

Como foi campeão do Major inglês no ano passado, Federer perderá 1955 pontos no ranking. Com a queda na segunda rodada, ele só conseguiu defender 45 dos 2000 pontos que conquistou no torneio inglês. Assim, foi ultrapassado por David Ferrer e Rafael Nadal.

Com a ascensão, inclusive, Ferrer alcança um posto inédito em sua carreira. O espanhol de 31 anos, tenista profissional desde 2000, é número 3 do mundo pela primeira vez. Outra mudança no 'top 10' foi a subida de Juan Martín del Potro para o sétimo lugar - o francês Jo-Wilfried Tsonga caiu para oitavo.

Veja como ficou o 'top 10' do ranking mundial da ATP:

1. Novak Djokovic (SRB) 12.310 puntos

2. Andy Murray (GBR) 9.360

3. David Ferrer (ESP) 7.220

4. Rafael Nadal (ESP) 6.860

5. Roger Federer (SUI) 5.785

6. Tomas Berdych (CZE) 4.865

7. Juan Martín del Potro (ARG) 4.500

8. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 3.480

9. Richard Gasquet (FRA) 3.045

10. Stanislas Wawrinka (SUI) 2.915

-------------------------------------------------

56. Thomaz Bellucci (BRA) 805



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

Murray vence Djokovic e recoloca Grã-Bretanha no topo de Wimbledon após 77 anos


Acabou o tabu. Depois de 'bater na trave' em 2012, um tenista da casa voltou a ser campeão em Wimbledon após 77 anos de jejum. Neste domingo, o 'herói' local foi Andy Murray, que venceu Novak Djokovic, por 3 sets a 0, parciais de 6-4, 7-5 e 6-4 para se colocar na história do All England Club.

No mesmo palco em que já havia conquistado o ouro olímpico em 2012, Murray fez a festa da torcida britânica, que não comemorava um título desde 1936, quando Fred Perry foi campeão. Na Era Aberta do tênis, que teve início em 1968, nunca um tenista casa havia ficado com o título em Wimbledon.

Além de entrar para a história com o título, Murray se recupera da frustração na temporada passada, quando conseguiu chegar a final - o que não acontecia desde 1938 -, mas acabou sendo derrotado por Roger Federer. A vitória ainda lhe rende 2,4 milhões de dólares como prêmio.

Com a pressão de 77 anos de jejum nas costas, Murray sofreu para conseguir fechar o jogo contra o número um do mundo. Sacando para o título, o britânico viu Djokovic salvar três match points e quase quebrar seu serviço por duas vezes. Com os nervos em dia, porém, o escocês fez a festa dos ingleses.

A decisão deste domingo foi a terceira entre Murray e Djokovic nos últimos quatro Grand Slams do circuito e quarta no total. Com a vitória, o britânico 'empata' o duelo , já que havia levado a melhor no US Open de 2012, mas derrotado em duas oportunidades no Australian Open, em 2011 e 2013.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

domingo, 7 de julho de 2013

Melo e Dodig perdem final para os irmãos Bryan em Wimbledon


A melhor campanha de Marcelo Melo nas duplas em Wimbledon terminou em vice-campeonato. Na decisão do Grand Slam britânico, neste sábado, o tenista mineiro, que antes havia chegado uma vez às semifinais do torneio, em 2007 (com André Sá), e o croata Ivan Dodig pararam nos irmãos americanos Bob e Mike Bryan. O brasileiro e o parceiro não deram moleza para os atuais líderes do ranking mundial de duplas, mas, apesar de terem vencido o primeiro set, tomaram a virada. As parciais foram de 3/6, 6/3, 6/4 e 6/4.

Este foi o terceiro título de Grand Slams no ano para os irmãos Bryan. Contando o US Open do ano passado, eles se tornaram a primeira dupla a conquistar consecutivamente os quatro principais torneios do circuito na Era Aberta (desde 1968). Se vencerem novamente a competição em Nova York, em setembro, eles serão os primeiros desde 1951 a faturar Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open em uma só temporada. Bob e Mike também são os atuais campeões olímpicos.

- Apesar de não ter vencido a partida, avalio que jogamos muito bem. Os Bryans demoraram mais para entrar no jogo e depois eles aproveitaram melhor as oportunidades. Estar em uma final de Grand Slam é uma sensação indescritível. Essas duas semanas em Wimbledon foram muito especiais. Estou feliz pelo feito histórico e pelo tênis brasileiro que levou dois finalistas a um dos principais torneios do mundo. Acho que isso é muito importante para o esporte no país - avaliou Marcelo Melo.

Neste domingo, será a vez de outro brasileiro ir em busca de título em Wimbledon, com transmissão ao vivo do SporTV2 e cobertura em Tempo Real do SporTV.com. Ao lado da americana Lisa Raymond, o mineiro Bruno Soares disputa a final das duplas mistas contra o canadense Daniel Nestor e a francesa Kristina Mladenovic. A partida será realizada após a final masculina de simples entre Novak Djokovic e Andy Murray, que começa às 10h (horário de Brasília). O atual número 6 do mundo nas duplas já foi campeão do US Open, no ano passado, junto com a russa Ekaterina Makarova.

tênis marcelo melo dodig wimbledon (Foto: Ron Angle / Vipcomm)

O jogo

Nem o mais otimista torcedor brasileiro imaginaria um começo tão bom para Melo e Dodig contra os melhores duplistas da atualidade. Do alto dos seus 2,03m, o mineiro dominava a rede na maioria dos pontos. Na linha de base, o croata dava segurança aos cabeças de chave nº 12 e ainda soltava bons saques. Nessa fórmula os dois venceram cinco games seguidos e por pouco não aplicaram um "pneu" (6/0) no primeiro set. O brasileiro e o croata tiveram um game de serviço quebrado, mas pararam a reação dos americanos a tempo de fechar em 6/3.

tenis wimbledon bob mike bryan (Foto: Getty Images)

No segundo set, uma das armas de Dodig saiu pela culatra. Ele cometeu uma dupla falta no segundo game, ponto que deu uma quebra de vantagem para os americanos. O croata e o brasileiro ainda buscaram igualar o placar. Melo até tropeçou em um lance, causando apreensão nos espectadores que viram muitas escorregadas de tenistas nas quadras do All England Club neste ano, mas estava tudo bem com o atleta mineiro. Bob e Mike administraram bem a folga até o 6/3, com 94% de aproveitamento nos pontos de primeiro serviço.

Melo e Dodig voltaram a ser quebrados no início do terceiro set. No terceiro game da terceira parcial, Dodig praticamente bateu bola sozinho com Bob até que variou a jogada com um lob. Em vez de subir à rede e fechar o ângulo, ele preferiu se manter no fundo e facilitou o tiro do americano. Com esse ponto e o seguinte, Bob e Mike conquistaram a quebra. Mais uma vez, o brasileiro e o croata não conseguiram devolver e tomaram a virada: 6/4.

O quarto set foi o mais equilibrado. As duas duplas foram defendendo bem os serviços, mas o brasileiro e o croata desperdiçaram pontos preciosos. Melo errou dois smashes em um mesmo game, e Dodig chegou a acertar as costas do parceiro. Quando o set estava empatado em 4/4, o mineiro bloqueou três vezes o ataque adversário na base do voleio, mas não conseguiu pegar uma bola que deu a quebra para os americanos. Bob e Mike só perderam um ponto sacando para o jogo e fecharam o campeonato com ace.



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

Parceira de Bruno Soares usa experiência por tri em Wimbledon



No que depender de sua parceira, o brasileiro Bruno Soares estará bem amparado na decisão de Wimbledon, neste domingo, no início da tarde, contra Daniel Nestor e Kristina Mladenovic. A veterana Lisa Raymond, de 39 anos, sabe bem o que é disputar e vencer uma final de um torneio desta magnitude. Em sua estrelada carreira, a tenista da Pensilvânia levantou o caneco em três dos quatro Grand Slams nas duplas mistas: duas vezes em Wimbledon, uma com Leander Paes (1999) e outra com o conterrâneo Mike Bryan (2012); duas no US Open, ao lado de Patrick Galbraith (1996), e, novamente, Mike Bryan (2002); e uma em Roland Garros, de novo, com o americano (2003). E, neste domingo, ela deverá se aproveitar de sua experiência nas duplas pelo tricampeonato no torneio londrino e pela manutenção da condição de campeã (veja números da carreira de Raymond abaixo).

Mosaico Lisa Raymond (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)

Fora as vitórias em Grand Slams nas duplas mistas e o leque de conquistas de menor relevência na carreira, Lisa Raymond ainda tem seis títulos em grandes torneios nas duplas femininas. São três US Opens, um Roland Garros e um Wimbledon. Ela já encarou e venceu rivais de grande destaque, como a ex-tenista suíça Martina Hingis, que foi melhor do mundo com apenas 16 anos, levou 15 Grand Slams e chegou ao Hall da Fama. Além disso, esteve em quadra ao lado de parceiras lendárias como Lindsay Davenport, Martina Navrátilová, Rennae Stubbs, Samantha Stosur, Květa Peschke e Liezel Huber 

Nascida em Norristown, na Pensilvânia, em 10 de agosto de 1973, Lisa Raymond chama a atenção como duplista. Atualmente,é a nona no ranking de duplas. Mas o desempenho com parceiros em quadra não se repetiu nas simples. Sozinha, ela chegou apenas à 15ª colocação do ranking da WTA, sem nunca ter vencido qualquer Grand Slam. Seu melhor resultado nas simples foi justamente em Wimbledon, em 2000. No mesmo ano em que se tornou a melhor do mundo nas duplas, ela chegou às quartas de final do torneio.

Em 2013, já ao lado de Bruno Soares, ela encarou o brasileiro Marcelo Melo e a sul-africana Liezel Huber, que é casada com um americano e compete pelos Estados Unidos. Os dois foram derrotados nas quartas de final de Roland Garros.

Lisa Raymond também esteve nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Na ocasião, ela disputou as duplas mistas ao lado do americano Mike Bryan e perdeu a semifinal para os bielorrussos Victoria Azarenka e Max Mirnyi, que acabaram com o ouro. Na disputa do terceiro lugar, melhor para os americanos, que derrotaram os alemães Cristopher Kas e Sabine Lisicki, vice-campeã de Wimbledon neste ano.

O duelo de Bruno Soares, campeão do US Open no ano passado nas duplas mistas com a russa Ekaterina Makarova, e Lisa Raymond contra o canadense Daniel Nestor, de 40 anos, e a francesa Kristina Mladenovic, de apenas 20, terá cobertura em Tempo Real pelo SporTV.com, logo após o término da final de simples que começa às 10h (de Brasília), e será transmitida ao vivo pelo SporTV

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Bruno Soares vai à final de duplas mistas em Wimbledon


Pela primeira vez na história o Brasil terá dois representantes nas finais de Wimbledon. Depois de Marcelo Melo garantir vaga na decisão de duplas masculinas, nesta sexta-feira Bruno Soares, ao lado da norte-americana Lisa Raymond, confirmou um lugar na final de duplas mistas do Grand Slam inglês.

DICA DO BLOG: Melhores Artigos de Fitness, Artigos de Esportes e Tablets.

Cabeças de chave número 1, Soares e Raymond derrotaram na semifinal o holandês Jean-Julien Rojer e a russa Vera Dushevina por 2 sets a 0, com duplo 6/4. Eles enfrentarão no domingo o canadense Daniel Nestor e a francesa Kristina Mladenovic, cabeças de chave número 8, na decisão.

Com isso, Bruno Soares pode chegar ao seu segundo título de Grand Slam, o segundo em duplas mistas. No ano passado, ao lado da russa Ekaterina Makarova, ele sagrou-se campeão do US Open, derrotando na decisão o polonês Marcin Matkowski e a checa Kveta Peschke.

Já Marcelo Melo definirá neste sábado a chave de duplas masculinas. Atuando ao lado do croata Ivan Dodig, ele eliminou na semifinal o indiano Leander Paes e o checo Radek Stepanek. Cabeças de chave número 8, eles enfrentam na decisão os principais favoritos, os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan.



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

Djokovic vence batalha com Del Potro e vai à decisão de Wimbledon


O sérvio Novak Djokovic é o primeiro finalista da chave masculina de Wimbledon. Nesta sexta-feira, o número 1 do mundo superou uma verdadeira batalha diante do argentino Juan Martín Del Potro, mas conquistou a vaga na decisão com a vitória por 3 sets a 2, com parciais de 7/5, 4/6, 7/6 (7/2), 6/7 (6/8) e 6/3, em 4h42min. Foi a mais longa semifinal da história do torneio inglês.

DICA DO BLOG: Melhores Celulares, Monitores Cardíacos e Tablets.

Esta será a segunda decisão de Djokovic em Wimbledon, sendo que ele conquistou seu único título no torneio na anterior, em 2011. O sérvio, que busca seu sétimo título de Grand Slam, conhecerá seu adversário na final mais tarde nesta sexta-feira, quando o britânico Andy Murray, número 2 do mundo, enfrentará na outra semifinal o polonês Jerzy Janowicz, principal surpresa do torneio e 24.º do ranking.

A diferença entre o número 1 e o oitavo colocado no ranking da ATP ficou apenas na teoria com a bola em jogo nesta sexta, e Del Potro mostrou desde o início que não seria presa fácil para o sérvio. Djokovic chegou a ter dois match points no quarto set, mas viu o argentino reagir e levar a partida para o set de desempate, quando não resistiu.

Essa longa batalha, cheia de alternativas de ambos os lados, se tornou o jogo mais longo de uma semifinal de Wimbledon na história. As 4h42 minutos superam as 4h01min do duelo entre duas lendas do tênis, Boris Becker e Ivan Lendl, que se enfrentaram na briga por uma vaga na final de 1989. Na ocasião, Becker levou a melhor também em cinco sets.

Apesar de ser mais conhecido por sua potência no saque, Del Potro viu Djokovic usar bem este fundamento e conseguir 22 aces, contra apenas quatro dele. Mesmo assim, o argentino mostrou entrega para sair de situações complicadas e deu muito trabalho para o número 1 do mundo, que chegou à nona vitória em 12 jogos contra o argentino.



DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente: