terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Treinamento Funcional no Tênis de Quadra




O treinamento funcional tem como base duas importantes diretrizes: o respeito à individualidade biológica e o princípio da especificidade. É o treinamento com uma proposta. Em outras palavras, ele deve ter um efeito positivo na atividade do dia-a-dia ou no esporte em que o indivíduo está engajado. É a mais recente maneira de se melhorar o condicionamento físico com ênfase na melhoria da capacidade funcional do corpo humano, de modo que melhore todas as qualidades do sistema músculo- esquelético e seus sistemas interdependentes.

No treinamento funcional a ênfase é dada nos movimentos e não nos músculos, diferenciando-se do treinamento tradicional.Através do treinamento funcional é possível melhorar qualidades físicas como equilíbrio, força, coordenação motora, resistência central e periférica (cardiovascular e muscular), lateralidade, flexibilidade e propriocepção. Um programa de exercícios funcionais bem elaborado causa adaptações, como: desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal; melhoria da postura geral e durante o exercício; melhoria do equilíbrio muscular (simetria) e coordenação neuromuscular; aumento da estabilidade da região Core (saúde da coluna vertebral); aumento da eficiência dos movimentos; melhoria do equilíbrio estático e dinâmico (aumento de estabilidade articular); aumento de força muscular por adaptações neurais; melhoria das estruturas afetadas por lesão no processo de reabilitação.

Uma ótima coordenação nestes segmentos corporais e seus movimentos permitirão uma eficiente transferência de energia e potência. Cada movimento na sequência é construído a partir do anterior e todos contribuem para a geração da velocidade da raquete. Estudos mostram que até 54% da potência no saque é produzida por pernas e tronco. Quando eles não são adequadamente utilizados para gerar o golpe, os músculos menores são sobrecarregados, aumentando a predisposição de lesões.

Portanto, o treinamento funcional potencializará os gestos do tênis, seja qual movimento for. É importante o treinador estar atento para o objetivo final na hora de programar os tipos de exercícios feitos.





DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Como é feita a bola de tênis?


ASTEL | NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DAS QUADRAS DE TÊNIS

O grande segredo do processo é uma explosão: quando as duas metades da bolinha são coladas, uma pastilha de nitrogênio estoura lá dentro, enchendo a bola de gás e fazendo ela quicar na quadra. Depois dessa técnica detonante, basta colar a camada de feltro - aqueles pelinhos amarelos que revestem a bola - e mandá-la para o controle de qualidade. Nessa parte do processo, os fabricantes eliminam as bolinhas que não quicam perfeitamente ou que perdem pressão muito rápido. Hoje em dia, a produção das bolinhas de alta performance está espalhada pelo mundo. "Nossas bolas são produzidas em uma só fábrica, nas Filipinas, mas a borracha é da Malásia e o feltro é fabricado nos Estados Unidos e na Inglaterra, com lã da Nova Zelândia", afirma o comerciante Alex Silva, que distribui no Brasil duas das principais marcas do mercado mundial. Para dar uma mãozinha às raquetadas dos tenistas, os fabricantes buscam inovar em detalhes. Existem, por exemplo, bolinhas específicas para o piso de saibro, recobertas por um feltro com maior volume de náilon para amortecer o quique da bola. Além disso, as multinacionais capricham na divulgação, acabando com as chances de competição das pequenas fábricas nacionais.

Cheias de gás Redondinhas ganham pressão depois que uma pastilha de nitrogênio explode em seu interior

1. O ingrediente básico das bolinhas de tênis é a borracha. No primeiro passo, a borracha é prensada em moldes de ferro e ganha o formato de uma concha. Para nós, brasileiros, o detalhe irônico é que toda a borracha usada na indústria do tênis vem da Malásia, país que iniciou a produção de látex com sementes de seringueira contrabandeadas da Amazônia...

2. Na fase seguinte, uma pastilha de nitrogênio é colocada no meio de duas conchas de borracha, que são unidas por uma cola especial. Para reforçar a junção, as duas metades são fundidas em uma prensa a 200 ºC, durante uma etapa conhecida como vulcanização. Com o calor, a pastilha de nitrogênio explode, liberando o gás que enche a bolinha

3. Com a bolinha cheia, falta revestir sua parte externa com o feltro, um tecido formado por náilon e lã amarela. Primeiro, dois pedaços de feltro são cortados e colados com uma massinha branca.
 Depois, a bolinha passa por nova vulcanização para grudar melhor o feltro e a massinha à bola

4. No passo final, as bolinhas são embaladas em tubos de plástico selados a vácuo, para evitar qualquer perda de pressão antes da chegada às quadras. Em torneios profissionais, uma bolinha não é usada por mais que 9 pontos. Basta esse curto período para que surjam pequenas deformações na superfície da bolinha, prejudicando o jogo dos melhores do mundo

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Como executar backhand e forehand no tenis





O drive é o único golpe de tênis que é igualmente importante tanto no ataque quanto na defesa podendo ter variações de forças que vai influenciar se será um golpe defensivo ou ofensivo; pode ser utilizado para fazer ponto com uso de velocidade e colocação ao mesmo tempo em que é usado para conservar a bola em jogo quando esta sendo atacado pelo adversário. É o golpe que tem maior velocidade e angulação, sendo assim o processo pedagógico para o ensino do drive deve ser passado em primeiro lugar dependendo nível do nível de desenvolvimento do aluno ele tornara o golpe mais solido e consistente.

Drive de direita (FOREHAND) A Forehand, ou Direita, no tênis, é um golpe executado movimentando a raquete com a palma da mão virada para frente. O contato com a bola é feito do lado direito para destros, e esquerdo, para canhotos. Elas podem ser batidas com topspin ou slice, e com uma variedade de grips, ou empunhaduras.

A mecânica do forehand:

- ao se aproximar da bola deixe cair a cabeça da raquete e leve atrás do seu corpo.

- de um passo cruzado com o pé esquerdo em direção a linha lateral direita, de modo que a parte posterior seja afastada da bola; deixe que seu peso se transfira para o pé esquerdo, imediatamente antes ou no momento em que golpear a bola; com os olhas fixos na bola ate o momento do impacto, movimente a cabeça da raquete ao redor do corpo, de modo que a face plana da mesma com as cordas mais curtas em posição vertical encontre a bola em sua face posterior-inferior-direita (a mais afastada de si) é com pulso rijo em uma empunhadura firme no cabo da raquete, golpeie diretamente em linha em trajetória da bola continuando o movimento, ate a cabeça da raquete de um lado a outro de seu corpo e termine a sua esquerda, com a face oposta virada para a quadra adversária.

Drive de esquerda ( backhand )no draive de esquerda a bola deve ser golpeada mais cedo, isto é,mais perto da rede o ponto mais recuado para se golpear uma esquerda é em linha com o quadril que esta mais próximo da rede ( o direito) e daí ate o ponto cerca de 30 cm a frente.é onde conseguirão melhores resultados. Quanto mais cedo se golpear a bola mais cruzado será o golpe. A razão e se golpear mais cedo e facilmente vista, pois, se deixar a bola chegar à posição de linha com o corpo, o braço, eu teve eu se movimentar para trás de encontro a ele, no momento do impacto ainda estará preso em seu movimento. O segredo de uma boa esquerda esta na liberdade do movimento, com uma continuação longa muitos de jogadores tem tendência em empurrar à esquerda, resultando pouco controle e pouca potencia no golpe

OS PRINCIPAIS USOS DO FOREHAND E BECKHAND.

# Para a devolução do saque (atacando e defendendo)

# Para dar passadas contra jogadores de rede (ataque)

# Para avançar para a rede a trás de uma bola forte (ataque)

# Para fazer o ponto (ataque)

# Para abria a quadra adversária, tirando o oponente de posição (ataque trabalhado)


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Aspectos para um bom saque no Tenis de Quadra




O saque é um fundamento muito importante no tênis. Por ser o fundamento que inicia as jogadas no tenis, o seu bom funcionamento determina o andamento do ponto, que pode er favorável ou não.

Há várias fatores que influenciam o sucesso deste saque. A DVDs Sports tem um DVD exclusivo para treinamento de saque, que dá dicas sobre posicionamento corporal, lançamento da bola, forma de bater na raque dentre outras dicas.

A execução do saque é de difícil domínio, uma vez que os braços prescrevem padrões de movimento e ritmos diferentes entre si e também devem sincronizar-se aos movimentos dos membros inferiores e do tronco.

Quanto ao movimento dos MMSS (membros superiores) no saque, temos:

Início: Elevar a raquete com sua mão direita para cima e para trás até o momento em que o cotovelo estiver mais alto que o ombro, deixando a cabeça da raquete voltada para trás e para baixo;
Aceleração: Imprimir a máxima velocidade na raquete para cima até o ponto de impacto na bola, projetando-a para frente (como se estivesse lançando uma pedra);
Finalização: Após a aceleração e a perda do contato com a bola, o atleta deverá terminar com a raquete sempre ao lado esquerdo (saque chapado ou slice), cruzando o braço pela frente do corpo, com a cabeça da raquete terminando voltada para baixo e para trás.
A potência do saque está aliada à velocidade da raquete no momento do impacto com a bola. Em ordem de importância, a maior contribuição para a velocidade da raquete no saque é: rotação interna de braço, flexão do punho, velocidade de braço e ombro e transferência do corpo para frente, pronação do braço, rapidez do giro da cintura e movimento do ombro para frente.

Conheça o DVD de Tenis - Treinamento de Saque
Um bom sacador é aquele que reúne as seguintes características:
  • Variantes de direções e efeitos;
  • Alta porcentagem de acerto de primeiros serviços;
  • Criatividade nas jogadas a partir do saque;
  • Habilidade para decidir a direção no último momento.

A potência do saque está aliada à velocidade da raquete no momento do impacto com a bola. Em ordem de importância, a maior contribuição para a velocidade da raquete no saque é: rotação interna de braço, flexão do punho, velocidade de braço e ombro e transferência do corpo para frente, pronação do braço, rapidez do giro da cintura e movimento do ombro para frente.

O posicionamento dos pés também é importante. O direito (se o jogador for destro) deve ficar próximo à linha. O esquerdo, de forma paralela, um pouco mais recuado. O lançamento da bola deve ser feito sempre um pouco à frente da linha da cabeça para que o impacto seja mais consistente, pegando a bola na descida.

Existe também um consenso entre técnicos e tenistas de que a altura é um ponto fundamental para que se obtenha velocidades expressivas no saque, de forma constante e não eventual. A explosão da raquete de cima para baixo é muito maior. A bola alonga sua trajetória e adquire uma velocidade final maior. Ser alto, porém, não é garantia de um saque excepcional.

O piso das quadras favorece muito na velocidade final da bola, como por exemplo, a grama de Wimbledon. Mas existem outros fatores que influenciam positivamente para um saque veloz, como: a empunhadura, a força do braço e do ombro, o giro da cintura e a transferência do peso do corpo sobre a raquete.
DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Evitando as lesões no Tênis


http://revistatenis.uol.com.br/media/legacy/edicoes/101/imagens/i322009.jpg

A Fisioterapia desportiva possui atuação preventiva e de reabilitação de lesões.
Por isso, desenvolvemos um trabalho, por meio de treinamento sensório-motor e proprioceptivo, com treinos individuais ou em grupo. Montamos circuitos e trabalhamos adequação postural, que favorece uma maior estabilidade articular na coluna vertebral.

Lesões por sobrecarga: Representam cerca de 2/3 do total de lesões, são mais comuns em iniciantes, especialmente pela prática e execução incorreta dos movimentos. Essas lesões podem resultar em queda do rendimento ou até afastamento da quadra e dos treinos por longos períodos.

As lesões podem ser divididas em dois grupos: 1) Lesões por sobrecarga e treinamento excessivo (overtraining); e 2) Lesões traumáticas, que geralmente ocorrem durante os jogos ou treinos como as lesões musculares e as entorses de tornozelo. É importante que todos os envolvidos no treinamento como técnicos, professores, preparadores físicos, pais e os próprios atletas tenham conhecimento das lesões mais frequentes e suas implicações para que seja possível um tratamento com qualidade

Lesões Traumáticas:  Pode ser causada por uma queda ou uma entorse, por exemplo.

As lesões podem causar uma diminuição do rendimento ou até afastamento da quadra e dos treinos por longos períodos. Por isso, é importante que todos os envolvidos (técnicos, professores, preparadores físicos, pais e atletas) tenham conhecimento das lesões mais frequentes e suas implicações para que seja possível um tratamento com qualidade.

A fisioterapia está  ai para ajudar o tenista diariamente  e em função disso evoluiu muito através  dos aparelhos e técnicas utilizadas pelos profissionais que nela atuam,com isso  cabem aos atletas entenderem a importância de cuidar do seu corpo e usufluir  dessa técnica que os ajuda constantemente a manter o equilíbrio do corpo evitando lesões.

FATORES DE RISCO

Existem alguns fatores de risco que podem predispor a lesões relacionadas ao tênis, mas, ao mesmo tempo, algumas características que são ditas como predisponentes para lesão não são comprovadas cientificamente. Então, vale comentar um pouco sobre esses fatores de risco.

IDADE

Apesar de muitas pessoas acreditarem que indivíduos com a idade mais avançada têm mais chance de sofrer lesão, estudos comprovam que isso não verdade, até o presente momento.

GÊNERO

Acredita-se, por vezes, que as mulheres são mais frágeis do que os homens ou que os homens são mais expostos ao esporte e que isso contribui para surgimento de lesões, mas ambas as informações também não foram comprovadas. Assim, não existe predominância de lesões entre os gêneros masculino e feminino.

VOLUME/INTENSIDADE DE TREINO E JOGO

A intensidade de treino está diretamente relacionada com o surgimento de lesões. Estudos mostraram que atletas com epicondilite lateral treinavam cerca de 8 horas semanais enquanto os que não tinham a lesões treinavam, em média, 5,5 horas.

NÍVEL DO PRATICANTE

O nível do tenista não tem interferência no surgimento de lesões, no entanto, jogadores menos experientes sofrem mais lesões por estresse no punho e cotovelo devido à vibração gerada pela raquete, consequência de erros de técnica. Já os profissionais estão submetidos a uma carga maior de treinamento, o que tende a igualar a quantidade de lesões adquiridas em comparação aos mais novos.

EMPUNHADURA

A empunhadura que o tenista utiliza na raquete pode influenciar no desenvolvimento de lesões no punho e mão. Em geral, as pegadas do tipo Western e semi-Western geram lesões de sobrecarga nos tendões que estendem o punho e lesões de cartilagem; enquanto a pegada do tipo Eastern leva a lesões de sobrecarga dos tendões do polegar e que fletem o punho.

TRANSMISSÃO DE VIBRAÇÃO

As propriedades das raquetes interferem na transmissão da vibração para os braços, porém não há estudos que comprovem que a vibração pode ter relação com o surgimento ou agravamento das lesões.

TIPO DE QUADRA

Estudos avaliaram o número de jogos interrompidos por lesões em partidas de Grand Slam e verificaram que os confrontos realizados em grama tiveram menores índices, enquanto os jogos em quadra rápida apresentaram maior número de partidas incompletas.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

sexta-feira, 3 de junho de 2016

3 motivos para o fim do estilo Saque-Voleio





Tática iniciada no fim dos anos 40, pelos americanos Jack Kramer e Bobby Riggs, e muito usada até o início dos anos 90 – destaque para Stefan Edberg, Boris Becker e Pete Sampras -, subir à rede no tenis após o saque foi uma estratégia que praticamente caiu no esquecimento após o início dos anos 2000.
três fatores – de diferentes aspectos - que podem explicar esse fenômeno:
 
1. Equipamentos

Com o desenvolvimento da tecnologia, o conjunto raquete/encordoamento passou por grandes mudanças, melhorando a relação potência x controle dos golpes. Em um primeiro momento, esses equipamentos auxiliaram o desenvolvimento do golpe que inicia o ponto, ou seja, o saque. 

Obviamente, esse acontecimento facilitou o estilo saque e voleio.


2. Métodos de treinamento

Com a melhora do saque, no início da década de 1990, surgiram os chamados "big servers", como Goran Ivanisevic, Boris Becker, Pete Sampras e Andy Roddick. 

Os treinadores então passaram a buscar um "antídoto" para combater essa arma da nova geração de grandes sacadores. Assim surgiram novos métodos de treinamento enfatizando a devolução de saque, o que pode parcialmente explicar o declínio do estilo "saque e voleio". 

Andre Agassi é um ótimo exemplo de excelente devolvedor de saque na década de 90, e assim derrubou muitos tenistas adeptos do estilo "saque e voleio".


3. Técnica

Simultaneamente ao desenvolvimento do saque, percebemos o aumento de tenistas golpeando o backhand com duas mãos. Essa variável contribuiu bastante como fator de proteção aos tenistas que insistiam em subir à rede.

 Explico: o backhand com duas mãos é um movimento mais circular se comparado ao backhand com uma mão, com sua fase de terminação mais próxima ao corpo. Essa característica biomecânica favorece o efeito topspin, que faz a bola descer mais rápido, se comparado aos outros efeitos. Essa descida mais rápida da bola dificulta o voleio do adversário.

Saque e voleio é a estratégia perfeita para não dar ritmo ao adversário. E pelo fato de tão poucos jogadores usarem esta tática nos dias de hoje, a maioria não está acostumada a jogar contra ela. Jogar contra um adversário que sobe à rede após o saque em todos os pontos é ter que lidar com a pressão de conseguir uma passada, ou uma bola rente à rede, a cada devolução.






DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

segunda-feira, 7 de março de 2016

Conheça as diferentes superfícies do Tênis


Após Federer ter dito que ficou feliz com o final da temporada de quadra dura, e que agora só pensará no saibro, me perguntaram qual a diferença entre os pisos usados nos campeonatos. Por isso, esse post irá dar uma breve explicação dos vários tipos de superfícies. Os pisos podem ser de saibro, grama ou duros:

Saibro: as quadras de saibro são feitas de pó de tijolo. Esse tipo de quadra é considerada "lenta", porque nela a bola perde velocidade ao quicar, mas o atrito com o chão faz com que ela ganhe altura, diminuindo ainda mais a velocidade do jogo. Uma jogada muito utilizada no saibro é o dropshot, que é a bola batida próxima a rede, fazendo com que o adversário não consiga alcançar a bola. Favorece muito os jogadores defensivos, que costumam vencer os pontos cansando os adversários.  Alguns dos torneios disputados no saibro: o Aberto de Roland Garros, na França, o Masters de Monte Carlo, Masters de Hamburgo e o Aberto do Brasil.

 

 

Quadra de Saibro

Quadra de Saibro

Grama: são as mais rápidas do circuito. Ao quicar, a bola perde altura mas ganha velocidade, fazendo com que os pontos sejam rápidos. Na grama se destacam os jogadores ofensivos, que buscam a definição rápida dos pontos através de saques fortes e que sabem jogar na rede. Levam vantagem também os jogadores que são bons em impedir a bola de quicar, acelerando a disputa do ponto. Os principais torneios jogados na grama são: Wimbledon, na Inglaterra, e o Aberto de Queens, também na Inglaterra.

 

Quadra de Wimbledon - Grama

Quadra de Wimbledon - Grama

 

Crandon Park - Miami

Crandon Park - Miami

Quadras duras: são consideradas como superfícies "médias". Podendo variar de velocidade, são mais rápidas que as quadras de saibro e mais lentas do que as de grama. É considerada a quadra perfeita para quem sabe combinar diversos estilos de jogo. Os Abertos dos Estados Unidos e da Austrália são disputados em quadra dura, porém o torneio norte-americano é disputado em superfície sintética, enquanto que o australiano é jogado em carpete. A diferença entre eles é que o carpete é mais esponjoso do que o sintético, o que faz com que a bola perca velocidade após quicar. Os maiores torneios são os Abertos da Austrália e dos Estados Unidos, o Masters de Cincinnati e o Masters de Indian Wells.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Posicionamento dos pés no saque do Tenis


http://revistatenis.uol.com.br/media/legacy/edicoes/100/imagens/i317226.jpg

O saque no tênis de campo é o movimento no qual se inicia o rally, constitui-se em elemento técnico altamente determinante no rendimento do praticante, onde este possui total controle durante a execução desta habilidade fechada. A importância do saque dentro do contexto do tênis tende a continuar evoluindo com dependência em muitas variáveis: métodos de treinamento, técnica, equipamentos, entre outros fatores condicionantes e determinantes.
Uma dessas técnicas é o posicionamento dos pés. Quanto a isso, o saque pode ser classificado em duas técnicas:



- Foot-back - técnica que consiste em manter os pés fixos (próximos ou separados) durante a execução do saque 


- Foot-up - técnica que consiste em aproximar os pés durante a execução do saque. Eles iniciam-se separados e, depois, se juntam;

A maioria dos técnicos acredita que a técnica footup é a mais aconselhável para aumentar a potência do saque. Porém, durante a condução do pé de trás para frente, o braço dominante do tenista também é conduzido para frente, ficando mais próximo do tronco. Com isso, a distância em que a raquete pode ser acelerada até a bola também diminui. Como a potência depende principalmente da velocidade instantânea da raquete no momento do contato com a bola. Portanto, com a técnica foot-back pode-se acelerar mais a raquete até atingir a bola.

Qual a vantagem da técnica foot-up, então? Ela é útil para jogadores de baixa estatura, pois estudos mostram que o foot-up favorece a fase aérea, aumentando o ângulo de passagem da bola sobre a rede.


DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente:

A importância do apoio no saque


http://revistatenis.uol.com.br/media/legacy/edicoes/80/imagens/i194870.jpg

O saque é o único golpe em que o tenista só depende dele mesmo. Contudo, executar um serviço não é das tarefas mais simples que há no tênis. Enquanto uma mão deve ser levantada lentamente, com a finalidade de colocar a bola no ponto ideal de contato, a outra, que segura a raquete, deve movimentar-se rapidamente em um padrão complexo para golpeá-la, combinando potência e precisão. Assim, os braços - além de prescreverem padrões de movimento e ritmos diferentes -, também devem sincronizar-se aos movimentos dos membros inferiores e do tronco.

Qualquer tenista com um pouco de experiência sabe que o saque é o golpe mais importante do tênis. Mas quando vai para a quadra, mesmo concentrando-se, respirando profundamente... só consegue sacar uma bola lenta e ainda recebe um winner na paralela como devolução.

http://pad2.whstatic.com/images/thumb/a/a8/Serve-a-Tennis-Ball-Step-1-Version-2.jpg/670px-Serve-a-Tennis-Ball-Step-1-Version-2.jpg

Um saque potente começa pela base: mantenha os pés em um afastamento ligeiramente maior que os ombros. Para os jogadores destros, o pé da frente deve estar direcionado ao poste direito da rede, ou seja, a 45?. O pé de trás deve posicionar-se paralelamente à linha de base.

Contudo, o afastamento entre os pés poderia ser proporcional à distância entre os ombros, como se observa na maioria dos tenistas. Esta posição mais afastada oferece maior estabilidade para o jogador realizar o balanço: movimento que consiste em iniciar o saque com o peso do corpo mais concentrado no pé da frente, transferindo-o para o pé de trás e, posteriormente novamente para frente em direção à bola.

O saque é um grande definidor de pontos no tênis de campo, onde o atleta que possui bom desempenho (precisão e potência) pode garantir 50% dos "games" jogados.

DICAS PARA PROFISSIONAIS:

TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra

Comente: