terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Empunhaduras no tênis



O primeiro passo para adquirir bons golpes é aprender as empunhaduras corretas, repare que eu disse "empunhaduras", e não empunhadura, pois nenhuma empunhadura serve para todos os golpes.

Trataremos somente das empunhaduras "Eastern" e a "Continental" que é incluída no estilo "Eastern" para determinados golpes.

Do drive de direita (Que é a chave para aprender as outras).
Do drive de esquerda (Com uma mão e com duas mãos).
Do saque.



Empunhadura Continental

Esta empunhadura, também conhecida como "Universal", é usada no slice, no chop, no voleio, no esmeche, no lobe e deixada, bem como nos três tipos de saque: "slice", chapado e mo "American Twist". Nunca deve ser usada nos drives, particularmente no de direita, onde não dá firmeza.

Mova a mão um oitavo de círculo para trás, até que a palma da mão esja nessa faceta, que é exatamente o meio entre as posições de direita e esquerda. Feche os dedos firmemente, deixando o polegar em posição diagonal natural e quebre o pulso de modo a formar um ângulo do braço com o cabo da raquete, que fará com que a cabeça da raquete fique mais alta. A mão praticamente não mudou, mas ajeitou-se entre as empunhaduras de direita e esquerda com uma mão.

Empunhadura Eastern

Drive de Direita – Segure a raquete com a mão esquerda (se você for direito), com o cabo apontado para o seu corpo; coloque a palma da mão de encontro ao lado plano, oposto ao que golpeará a bola (lado direito do cabo, em relação a você), de maneira que o cabo e seu braço formem uma linha reta. Feche os dedos firmemente ao redor do cabo. A face de sua raquete que baterá a bola, e a palma de sua mão, está num mesmo plano e não existe uma linha quebrada em seu pulso, ele está completamente reto. Esta é a empunhadura-chave "Eastern" e é a que sempre deve ser aprendida primeira.

Drive de Esquerda (Com uma mão) – Segurando a raquete como descrito acima. Mova sua mão para trás, até que a palma da mão fique na face plana superior do cabo e com o braço formando quase uma linha reta com ele. Feche os dedos firmemente ao seu redor, com o polegar diagonalmente atrás, e não paralelo do cabo. Para golpear a bola, você usará as cordas oposta à usada na direita.

Drive de Esquerda (Com duas mãos) – Como descrito no "Drive de Direita", coloque a palma de sua mão esquerda no lado plano oposto a da mão direita e feche os dedos firmemente ao redor do cabo. Para golpear a bola, você usará as cordas oposta à usada na direita.


Com ajuda daqui

Publicado em 2011 e revisado em 19/12/17
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quarta-feira, 7 de junho de 2017

O golpe e tempo de bola no saibro





NÃO É PRECISO ser expert para saber que jogar em saibro é muito diferente de se jogar em quadras de cimento. E não é só no circuito profissional que essa diferença entre atletas que se adaptam melhor a um piso ou outro fica evidenciada. No amador também. O jogo contra aquele seu amigo devolvedor de bola não fica muito mais acirrado na rápida? E jogar contra aquele cara que saca muito e senta a mão em todas não fica mais equilibrado em terra batida? Esses são exemplos típicos dos efeitos que a troca de piso pode acarretar. Mas por que isso ocorre e como se adaptar?  Veja quais estilos de jogo se enquadram melhor a cada superfície e, além disso, dizer como atuar taticamente para se dar bem em qualquer uma delas.

Confira as dicas.

GOLPE

Quem joga bem em saibro geralmente tem golpes mais amplos, swing mais longo. Isso gera mais força. A maioria também bate com muito spin. A tendência da bola neste piso é quicar alta e "frear" um pouco após o contato com o solo. Isso favorece um golpe amplo. Na quadra dura, como a bola vem mais rápida e baixa, muitas vezes não há tempo de armar a batida adequadamente. Sendo assim, um golpe mais compacto, com swing de médio para curto, será a melhor pedida. No cimento, pode-se usar o peso da bola do adversário ao invés de ficar gerando força e, por isso, usa-se muito o contra-ataque.

Os jogadores de quadra dura geralmente possuem golpes mais chapados e usam empunhaduras eastern. Às vezes, um semi-western, mas quase nunca um western. Isso faz com que a bola saia sem muito spin. Mas, como mudar o golpe de um piso para o outro? Não é necessário fazer uma mudança tão brusca. Se for passar do saibro para a dura, dê uma pequena encurtada na preparação, principalmente nas devoluções de saque e tente "bloquear" a bola.


TEMPO DE BOLA

O jogador, na quadra dura, tem a capacidade e a opção de pegar a bola na subida. No saibro, isso é mais complicado, pois se está ligeiramente desequilibrado, a bola desvia mais e vem com mais spin. Essas variantes dificultam pegar na subida. Na dura, a bola vem redonda o tempo todo, com menos spin e quica mais baixo.

Para aprender fundamentos de Tenis, eu indico duas promoções especiais do site sobre Aulas de Esportes: 5 aulas de Tenis - Kit completo e 2 aulas - forehand e backhand - de fundamentos

Publicado em 08/02/13 e revisado em 07/06/17

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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Melhore a qualidade do seu saque no tênis




São vastos os exemplos de jogadores que têm muita confiança no saque e outros que não. Nos momentos importantes de uma partida, alguns possuem um ótimo desempenho no serviço e outros ficam com medo de sacar. No seu caso, o saque ajuda ou atrapalha o seu jogo? Caso conclua que necessita melhorar seu saque, descreverei abaixo algumas dicas para você aproveitar melhor o treino de saque e adquirir a confiança necessária para os seus jogos:

1. Existem três aspectos importantes que você deve desenvolver no seu saque:

  • regularidade
  • precisão
  • variação

O primeiro passo é regularidade, ou seja, adquirir a confiança para botar a bola na quadra. Uma vez que o jogador obtém regularidade, a próxima etapa é a precisão, ou seja, colocar a bola o mais próximo possível da área desejada. Após regularidade e precisão, desenvolva a variação de seu saque (efeitos, força e direção).

2. Não deixe para treinar o saque no final da sessão. Alguns professores e treinadores costumam pegar o cesto de bolas e pedir para o aluno sacar após a maior parte da aula ter acontecido. Muitos alunos encaram esta situação como se fosse uma rotina, em que a parte principal do treino já terminou e acabam sacando de forma mecânica, sem muita concentração e energia. Se o saque é tão importante, porque deixar para o fim da sessão, quando o aluno já está física e mentalmente cansado? Outro aspecto a ser considerado é que quando jogamos uma partida, logo no primeiro game, alguém deverá sacar e, para isso, é necessário estar focado desde o início.

3. Treine seu saque com um jogador ou professor respondendo. O fato de ter uma pessoa do outro lado da quadra respondendo o serviço muda completamente a situação, principalmente no aspecto psicológico. O sacador, ao cometer uma série de erros, fica incomodado com a situação, pois há alguém do outro lado que não está treinando a devolução. Outro ponto a considerar é que, tendo alguém respondendo, o sacador terá um feedback melhor do desempenho de seu saque (Está indo rápido? Está incomodando o adversário? Está pegando efeito? Está tirando o oponente da quadra?). Sem uma pessoa para responder, muitos destes aspectos não ficam tão claros para o sacador.

4. Treine seu saque em situações de jogo. Crie situações de pressão semelhantes as que você terá em um jogo. Exemplo: 1) jogue um tiebreak só com um saque; 2) jogue um set com o sacador saindo todos os games de 30/40; 3) jogue um set e, a partir do 30/30 (pontos decisivos do game), arrisque ou coloque na quadra o primeiro saque, dependendo do que você está trabalhando.

5. Quando for trabalhar um aspecto mecânico, esqueça o adversário. Se houver problema em empunhadura, lançamento da bola, movimento da raquete, posição dos pés etc, sugiro que se treine sem alguém devolvendo. Além disso, o treino pode ser voltado para a tela, ou no paredão, ou mais próximo à rede, ou ainda sem bola, pois neste momento não estamos buscando performance, mas, sim, melhorando uma habilidade técnica.

Se hoje seu saque ainda não é uma arma a seu favor, sugiro que dê maior prioridade a este fundamento em seus treinamentos e persista neste objetivo. À medida que o seu saque melhorar, naturalmente os resultados virão e você verá o quanto valeu a pena ter se dedicado a aprimorar este fundamento.

Publicado em 08/01/12 e revisado em 23/05/2017


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terça-feira, 2 de maio de 2017

Tênis é uma ótima opção de atividade física




O tênis é um esporte que tem características que o tornam uma excelente opção de atividade física, seja pela facilidade em conseguir parceiros, seja pelas tribos que se formam nos clubes e academias, ou pelo charme e tradição, cada vez mais pessoas procuram este esporte.

É fato que ainda existe um mito de que é um esporte caro e difícil de aprender.  Os materiais não são assim tão caros e podem ser encontrados a preços razoáveis e boas condições de pagamento nas grandes lojas de esporte.

Outra boa notícia é que os métodos de ensino evoluíram muito nos últimos anos, tornando o aprendizado muito mais simples, intuitivo e menos técnico.

Um professor bem capacitado terá as ferramentas adequadas para fazer com que você jogue tênis rápido e sem lesões.

Ainda pensando em evitar lesões, outra importante incumbência do professor será orientá-lo no sentido de escolher a raquete correta para seu tipo físico e estilo de jogo.

O tênis será uma excelente atividade física que contribuirá muito para sua saúde. Quer saber mais sobre os benefícios do tênis para a saúde?

Desenvolvimento para os mais jovens
Se você procura por um esporte para matricular os seus filhos, encontrou uma ótima opção! Além de, claro, ajudar no desenvolvimento físico, por trabalhar a musculatura das pernas, braços, costas e abdome.

Mas apesar de exercitar os músculos de forma intensa, é uma atividade muito prazerosa. Isso porque o tênis proporciona um desenvolvimento mental para as pessoas.

As partidas exigem um alto nível de concentração e fica nítido que um jogador desconcentrado está em desvantagem durante uma partida. O esporte desenvolve bastante o equilíbrio e a coordenação. Sendo assim, uma opção completa para os jovens.

Combate a doenças
As práticas regulares de atividades físicas em si são fundamentais para a manutenção de uma boa saúde. Por ser um esporte com intensidade moderada, em que não se tem grandes piques e um atleta respeita o ritmo do outro, o tênis é altamente indicado para o combate à hipertensão e a doenças cardiovasculares.

Apesar das pausas frequentes, o ritmo cardíaco pode ficar bastante elevado, levando a adaptações positivas no seu corpo. Assim, a prática melhora a capacidade cardiovascular e respiratória, diminui o risco de ataques cardíacos, além de ajudar na prevenção à osteoporose e auxiliar no bem-estar da mente. Também diminui a ansiedade, o estresse e o risco de depressão.

Redução do peso
Conforme dito, embora seja um exercício com constantes pausas, o tênis pode elevar bastante nos batimentos cardíacos e trabalha quase todos os músculos do corpo, como a natação. É uma prática bastante proveitosa, não é raro em uma partida se gastar entre 600 a 800 calorias. Claro que esse número pode variar de acordo com a idade dos atletas.

Contato com o sol
Como, praticamente, todas as quadras de tênis são ao ar livre, a prática do esporte obriga o atleta a ter contato com o sol, o que é fundamental para a obtenção de vitamina D, que melhora a absorção do cálcio (explicando assim o combate à osteoporose). Para isso, o ideal é manter a prática antes das 10h da manhã ou depois das 16h da tarde.


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quarta-feira, 22 de março de 2017

Exemplos de exercícios pliométricos no Tênis





O tênis requer uma reação potente em muitos os golpes e fundamentos. E o trabalho de pliometria é importantíssimo para que o desempenho do praticante tenha qualidade máxima. A pliometria é uma forma de exercício que busca a máxima utilização dos músculos em movimentos de explosão. A contração do grupo muscular durante a realização de um exercício pliométrico é similar ao de uma mola, contraindo e liberando sua força acumulada continuamente.

O movimento para se bater na bola, com a "torção" do corpo para execução do backhand/forehand, os saques, os voleios são alguns dos movimentos que a pliometria aparece no tênis.  A diferença da potencia explosiva que determina uma direção e o primeiro passo em direção a bola vai requerer a coordenação dos músculos.

Vamos falar de alguns exercícios de pliometria que podem ser usados no tênis.

Saltos em pé: é uma boa atividade para começar os exercícios pliométricos. Saltar o mais alto que pode, fazer o movimento de salto que seria usado no saque são exemplos de exercícios que podem ser utilizados pelo menos 3 x na semana.

Saltos em profundidade: Os bancos funcional bem para esse tipo de exercício. Salta no banco, salta mais alto que pode quando os pés tocar no chão. Realizar  6 saltos desse tipo é um bom número para um treino.

Passos grandes. Esse tipo de exercício melhora a velocidade de reação e é simples. Começa numa linha lateral e corre para a linha oposta fazendo uma menor quantidade de passo possível.

Exemplos em VIDEOS:
Os exercícios de pliometria são uma excelente ferramenta para melhorar a corrida, pois trabalham potência muscular, propriocepção e aumentam a rigidez das pernas, tornando-as mais aptas a devolver (em vez de dissipar) a energia elástica advinda do impacto. Use e abuse no tênis.

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

3 tipos de quadras de tênis de campo


O tênis pode ser jogado em diferentes tipos de quadra. No circuito profissional, as quadras mais usadas são de saibro, de asfalto, de grama e de carpete.

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O saibro, também conhecido por "terra batida", pode ser feito de pó de tijolo (cor avermelhada) ou de pó de pedra, (conhecido por "har-tru", de cor acinzentada). São muito populares na Europa e na América do Sul. As quadras de saibro são as que provocam um jogo mais lento, pois as partículas de terra diminuem um pouco a velocidade da bola. Esse jogo mais lento, beneficia os jogadores menos agressivos que ficam mais tempo batendo bolas do fundo da quadra. Os pontos são bem mais longos. E estas mesmas partículas de terra fazem com que a movimentação dos jogadores não seja muito precisa, provocando escorregões o tempo todo. Estes escorregões favorecem os jogadores que tem uma estatura menor (um centro de gravidade mais baixo), pois são bem mais rápidos na movimentação ao mudar de direção. Os torneios no saibro acontecem praticamente o ano todo, se concentrando no primeiro semestre, quando são jogados os torneios de saibro mais importantes do mundo, como Monte Carlo, Roma, Hamburgo e Roland Garros.

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Já a grama, é um tipo de quadra em extinção. Hoje encontramos quadras de grama na Inglaterra, Holanda, Austrália e algumas espalhadas pelo mundo. Apesar de toda a tradição, este tipo de quadra está cada vez mais raro, devido à sua complicadíssima manutenção. A grama tem que ser especial. Em certas épocas do ano, ela precisa ser cortada praticamente todos os dias. Ela não pode ser utilizada úmida (ou com muito orvalho), nem muito cedo nem à noite, pois ela se estraga rapidamente. Para jogar na grama, você precisa de um tênis com um solado especial. Calçados normais dificilmente o deixariam de pé. A superfície é mais macia, a bola pinga bem menos e escorrega bastante. Quase parece um esporte diferente. O jogo na grama é rápido, favorecendo os jogadores de estilo agressivo, especialmente saque e voleio. Como o pingo da bola é baixo, jogadores muito altos podem ter mais dificuldade. Apesar de poucos torneios espalhados durante o ano, a temporada de grama se concentra em junho na Europa, quando são jogados os torneios de Queens, Nottingham e Wimbledon.


As quadras asfálticas, mais conhecidas por quadras "duras", "rápidas" ou "sintéticas", foram popularizadas pelos americanos, para que houvesse uma economia na manutenção das quadras (a manutenção do saibro é complicada e a da grama muito pior). Nas quadras de asfalto o jogo é mais rápido, mas depende da abrasividade da superfície. Nas quadras mais ásperas, a bola fica mais lenta e nas quadras mais lisas mais rápida. Esse tipo de quadra beneficia o jogador mais agressivo, com um saque mais forte, e também ajuda os jogadores mais altos, que além da estatura privilegiada (quanto mais alto, mais quadra ele cobre), conseguem se movimentar com mais facilidade. Os torneios de quadras "duras" acontecem o ano todo, mas os torneios mais importantes se concentram no início do segundo semestre, como Toronto, Los Angeles, Cincinnati, Indianapolis e U.S.Open.

E o carpete, é a mais rápida de todas as superfícies. Usadas em quadras cobertas, o carpete é muito conhecido nos países aonde o frio é muito intenso no inverno. Por ser muito rápido, o carpete favorece os jogadores agressivos, com saques fortes e bom jogo de rede. A bola escorrega bastante e pinga muito pouco. Os pontos são curtos, dificultando para os jogadores que trocam muita bola. Os torneios em quadras cobertas (carpete) se concentram no final do segundo semestre, no início do inverno do hemisfério norte. Os torneios mais importantes são Lyon, Paris e o Masters, que reúne os 8 melhores jogadores do ano e define quem termina o ano como o jogador número um do mundo.
Estas diferentes superfícies são muito boas para o esporte. Em primeiro lugar, porque permite aos jogadores fazerem uma boa programação dos seus torneios preferidos e concentrar seus esforços numa determinada temporada do ano. Depois, porque dá chance para jogadores com estilos diferentes vencerem torneios, impedindo assim que um determinado jogador domine muito o circuito profissional. Diferentes superfícies conseguem agradar praticamente todo tipo de público. E para um jogador atingir o número um do ranking mundial, fica quase impossível se ele for bom em apenas um tipo de superfície.

Com a ajuda daqui

Publicado em 04/07/11 e atualizado em 20/01/17


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Como escolher uma raquete de tênis



1. Tipo de Material

São muitos os materiais que compõem um aro de raquete de tênis. Dividindo e associando-os por categorias / qualidade do jogador, facilita sua escolha.
Até 9 anos - Sempre alumínio pois não quebram com colisão normal, são leves, vibram pouco por serem pequenas e tem custo bem reduzido.
De 9 a 11 anos:
Iniciante
alumínio
Intermediário
alumínio - alumínio /grafite
Avançado
grafite
Adulto:
Iniciante
alumínio - grafite/ alumínio grafite/ fibra de vidro
Intermediário
grafite/ fibra de vidro - grafite
grafite/ titânio
Avançado
grafite - grafite/ titânio - grafite/ kevlar
Obs1: Grafite (ou Carbono) tem diferentes tipos de qualidade.
Obs2: Raquetes de Grafite/ Titânio/ Kevlar são sujeitas a quebra quando colididas com superfície dura.


2. O Tamanho da Cabeça.

O tamanho da cabeça é a zona total de impacto com a bola.

MidSize ou MS - de 550 cm² (85 in²) a 610 cm² (95 in²)
MidPlus ou MP - de 610 cm² (95 in²) a 680 cm² (105 in²)
Oversize ou OS - acima dos 680 cm² (105 in²)

Uma cabeça grande aumenta a potência da bola. Com o sweetspot (área de contacto ideal) maior, maior é o conforto no impacto, em contrapartida, essa maior área diminui a velocidade de manipulação da raquete, ficando mais difícil manuseá-la e acelerá-la se os seus movimentos ao fundo do court forem completos, com boa técnica.
Este tipo de cabeça é óptima e aconselhada para quem está a começar a jogar, pois terá mais facilidade em acelerar a bola sem esforço. Conforme o seu nível de jogo for melhorando, e for tendo maior controlo, pode reduzir o tamanho da cabeça para uma menor, embora haja jogadores mais experientes que prefiram este tipo de raquete pela potência gerada com menor esforço.

Uma cabeça pequena aumenta o controlo sobre a bola e também a velocidade dos movimentos. Mas este tipo de cabeça exige mais experiência de jogo, pois o sweetspot é menor e qualquer bola batida fora do centro sai descontrolada e o impacto é desconfortável.
Este tipo de raquete é preferida pelos tenistas mais avançados porque geram velocidade de bola com os movimentos de impacto e com o corpo e como tal necessitam de uma raquete que lhes dê controlo.


3. Distância da cabeça ao punho da raquete.


Cabeça Próxima do Punho - Esta é uma característica das raquetes infantis, que facilita a coordenação entre visão e bola.

Cabeça Afastada do Punho - São essencialmente para adultos de baixa estatura (inferior a 1,65m), dando extra potência.


4.
Distribuição de Peso:


As raquetes de hoje em dia, de cabeça grande e de peso leve, facilitam ao jogador iniciante a gerar potência e a bater na bola. Mas se tem intenções de jogar ténis, é bom que pratique bastante a técnica. Uma boa técnica é previne lesões e garante pancadas potentes e precisas.
O peso é distribuído pelo tamanho da raquete, e mede-se do principio do punho ao topo da cabeça. É conhecido como:

Cabeça Pesada - O peso está localizado mais na cabeça, e serve para acelerar a cabeça durante o swing (movimento completo da pancada, desde a preparação até à finalização), o que resulta em maior potência nas pancadas de fundo de court e nos serviços. Atenção, quanto mais pesada for a cabeça da raquete mais sujeito a lesões estará, e não é aconselhada aos jogadores com cotovelos enfraquecidos.

Equilibrado - O peso está ao centro da raquete, e é bem aceite por diferentes tipos de jogadores. Para se saber qual o ponto de equilibrio da raquete, basta dividir o seu tamanho (em milimetros) em metade. Ex.: 685mm / 2 = 343mm.

Cabeça Leve - O peso está localizado mais perto do punho, dando maior controlo, manuseio e precisão.

Para os jogadores que utilizam uma raquete equilibrada ou de cabeça leve e possuem um swing longo e completo, podem beneficiar dos modelos de cabeça pesada para aumentar a potência das pancadas.


5. Flexibilidade

A flexibilidade duma raquete está no seu perfil, que pode variar ao longo da raquete e até mesmo só na cabeça.

Perfil Estreito - Oferece maior flexibilidade e maior sensibilidade, porque a bola fica milésimos de segundos a mais no contacto com a raquetes, e como aumenta a precisão e controlo nas pancadas.

Perfil Largo - Oferece mais rigidez e menor sensibilidade, mas maior potência.

Se é um jogador com alguma experiência, e pretende trocar de raquete, procure uma de maior flexibilidade para lhe oferecer maior controlo. Se é um jogador ocasional e o seu jogo baseia-se no fundo do court, as raquetes de perfil largo podem o ajudar a fazer "a tal pancada".
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