quinta-feira, 21 de março de 2019

10 correções para Saque e Smash no Tenis



 


No tênis, o serviço ou saque é o lançamento da bola para iniciar um ponto. Geralmente é feito lançando a bola no ar, e então atingindo-na com a raquete

Já o smash é um golpe que é realizado sobre a cabeça com um movimento similar ao saque, com a diferença que o jogo está em andamento.

Geralmente o smash, é seguido de uma rebatida que a bola vai alta, fazendo com que o impulso causado pelo tenista, ao entrar em contato, siga-se de uma força maior pelo empuxo de cima para baixo feito pela raquete. E este golpe serve para finalizar uma jogada.

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Vamos ver abaixo 10 correções para uma melhor execução desses dois golpes no tenis:

1. Fique de lado no smash – Para acabar com lobs, você tem que afastar rapidamente, e a melhor maneira de faze-lo é imediatamente ficar de lado com a mão oposta da raquete apontando para cima enquanto a bola sobe. Depois disso, vá para trás usando passos cruzados. Ficando de lado também ajuda você a girar o quadril e os ombros, que proporciona mais força no smash.

2. Pare o pé da frente – Se você costuma fazer foot fault ao deslizar o pé da frente no saque, aqui está a solução: coloque 3 bolas juntas bem atrás da linha de fundo. Prepare o saque, posicionando o seu pé da frente atrás da bola do meio. Tente acertar 20 saques sem o seu pé da frente mexer as bolas. Para manter o seu pé da frente sem mexer, pressione os dedos do seu pé com força no chão.

3. Dê ritmo ao seu saque – Consiga um timing melhor no seu saque contando até três. Diga "um" na armação do saque, "dois" no contato e "três" na terminação.

4. Pratique o saque em diferentes distâncias – Quando você está nervoso ou está ventando muito, é muito comum os jogadores terem problemas para controlar a profundidade do saque. Você pode praticar a profundidade do seu saque ao sacar de diferentes lugares na quadra. Tente sacar de 1m dentro da quadra e 1m fora da quadra para dominar as diferentes profundidades.

5. Mude a sua posição – Você pode colocar um pouco de variação no seu saque simplesmente ao alterar a sua posição na linha de fundo para criar diferentes ângulos. O mesmo saque executado perto do centro é muito diferente do saque executado 2m em direção ao corredor.

6. Cabeçada – Para aprender a se colocar da maneira correta para o smash, treine deixar a bola pingar na sua cabeça ao invés de golpear a bola no smash. Isto vai forçar você a ficar bem debaixo da bola para o smash. Uma variação é pegar a bola com o braço oposto ao da raquete estendido.

7. Encare o alambrado – Para bater um saque com top spin é necessário que você bata para cima e para "fora". Para aprender, entre na quadra e fique aproximadamente 1,7m do alambrado de fundo e treine sacar por cima do alambrado, escovando a bola de baixo para cima.

8. Alcance as estrelas – Quando você não estiver sacando bem, pode ser que você perca a confiança e comece a lançar a bola abaixo do ponto de contato ideal. Isto só piora as coisas. Quando você perder a confiança no saque, force o braço que lança a bola a se estender ao máximo antes de soltar a bola. Então, alcance as estrelas e golpeie a bola antes que ela caia.

9. Mantenha uma empunhadura relaxada – Muitos jogadores seguram a raquete no saque com muita força. Que força é necessária? Numa escala de 1 a 5, com 1 sendo solto e 5 sendo muito apertado, 2 é o correto. Ou pense desta maneira: Vamos fazer de conta que você tem um passarinho na mão. Você quer segurá-lo para que ele não escape, mas não muito apertado para não machuca-lo.

10. Do dedão para os ossinhos – A rotação do ante-braço é a chave para colocar potência no seu saque e no seu smash. Para aprender este movimento, prepare na clássica posição do smash com a raquete para cima atrás da cabeça. Desta posição, você deveria ver o dedão na mão da raquete. Depois que você rotacionar seu ante-braço, você vai ver os ossinhos da mão. Quanto mais rápida esta rotação, maior vai ser a velocidade da cabeça da raquete e o spin.


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terça-feira, 12 de março de 2019

Capacidades Físicas dos Tenistas


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Um tenista deve ser bem preparado fisicamente e possuir uma técnica segura para evitar lesões. Sabe-se que um desequilíbrio muscular, uma má postura, mecânica incorreta de movimentos e limitações de amplitude de movimentos articulares podem levar a uma lesão.

Devemos sempre levar em conta o material adequado a ser usado pelo atleta,pois um tênis ou uma raquete não adequados e adaptados ao praticante de tênis pode agravar,ou até mesmo ocasionar lesões que refletirá em dor,limitação de movimentos cansaço físico tanto na preparação física quanto no treino técnico/tático. Como o tênis é um esporte de mais explosão, os músculos devem ser preparados através de contrações isocinéticas onde a tensão desenvolvida pelo músculo ao encurtar-se, é realizado com a máxima velocidade em todos os ângulos articulares. O tênis é uma atividade onde os exercícios gerais e dinâmicos são mais utilizados. Geral porque mantém em ação com realização de vários movimentos e de vários grupos musculares, e dinâmicos porque requer constantes deslocamentos e maior suporte de oxigênio.


CAPACIDADES FÍSICAS NO TÊNIS

1. RESISTÊNCIA- Capacidade para manter um esforço prolongado sem diminuição apreciável da performance.

1.2. RESISTÊNCIA AERÓBICA- Capacidade de resistir à fadiga nos esforços de longa duração e intensidade moderada. É um trabalho que se realiza com suficiente quantidade de oxigênio. Após alguns minutos de carga, estabelece-se um equilíbrio entre consumo e a liberação de energia (STEADY STATE), podendo o trabalho ser executado durante longo tempo. Apesar de um atleta de tênis usar predominantemente a resistência anaeróbica, deve-se trabalhar numa preparação física básica,a resistência aeróbica para uma melhora cardiorrespiratória, enfim,um jogo tem uma duração longa.

1.3. RESISTÊNCIA ANAERÓBICA- Capacidade de realizar um trabalho de intensidade máxima ou submáxima, com insuficiente quantidade de oxigênio durante um período de tempo curto. Ocorre grande débito de oxigênio e com isso há formação de grande quantidade de ácido láctico. A resistência anaeróbica é de uso predominante no esporte de tênis, pois são jogadas e golpes com grande intensidade,e executadas de forma rápida,incluindo o deslocamento lateral e ântero-posterior do atleta que deve ser feito de forma explosiva (arranque). Faz parte da preparação física específica, junto com o treino de agilidade e velocidade. O preparo consiste na repetição de distâncias curtas com relativa ou grande velocidade, intercaladas com pausas de recuperação. Na pausa está o estímulo para a hipertrofia do coração, por isso deve-se fazer muitas pausas vantajosas,não podem ser longas,não superiores a 90 segundos.

2. COORDENAÇÃO- É uma complexa característica de rendimento que está subordinada ao Sistema Nervoso Central, tendo os músculos como órgãos executantes. De um modo geral,falamos que um movimento é coordenado quando a meta for alcançada com maior economia possível e com uma leveza subjetiva. Isso quer dizer que os movimentos são "soltos", racionais, livres e com estilo.

2.1 COORDENAÇÃO FINA- É a forma fina de um movimento.Este é executado de forma econômica e contém uma leveza subjetiva,embora permita melhoras.Por exemplo: quando um atleta bem treinado domina uma técnica.

2.2 COORDENAÇÃO FINÍSSIMA- Esta é a execução ótima,muito precisa,altamente econômica e bem dominada.Vemos isso em atletas de categoria mundial bem treinados. Um aperfeiçoamento da coordenação é alcançado através do exercício da seqüência do movimento. Como resultado apresenta-se uma economia no dispêndio energético para um determinado desempenho e conseqüentemente um decréscimo da demanda de oxigênio e do grau de fadiga. Simultaneamente o melhor rendimento do movimento reduz o perigo de lesões. Muito disto se deve ao fato de que um movimento coordenado permite que este seja mais perfeito, fazendo com que não sobrecarregue os músculos e adéqüe o sinergismo do movimento. Assim, não colaboram músculos indevidos ao movimento desejado, direcionando o vetor da contração e poupando energia. Pela perfeita cinética do movimento é atribuída uma diminuição do atrito articular. A meta final do aperfeiçoamento de coordenação ambicionado deverá ser o aprimoramento do estereótipo dinâmico-motor em um nível de desempenho. Quando realizamos atividades que exijam elevado grau de solicitação do Sistema Nervoso Central, temos os conceitos de habilidade e destreza. Assim, tanto a habilidade como a destreza são graus exponenciais da coordenação.

3.DESTREZA E HABILIDADE MOTORA- Na sua complexidade, estas características produzem um alto grau de coordenação, uma vez que encontramos fatores neurofisiológicos e sensoriais ligados a características motoras do movimento. Assim fica claramente evidenciado o valor dessas qualidades como fator de rendimento, principalmente nos esportes em que se exige um alto nível de coordenação e concentração.

3.1 HABILIDADE ESPECIAL - Capacidade de executar movimentos com alto grau de coordenação no decorrer de uma atividade esportiva.

3.2 DESTREZA - Consiste na capacidade de dominar movimentos complicados,aprender rapidamente novas técnicas e adaptar-se à situações variadas.tem grande importância para o domínio técnico e para aprendizagem motora. Capacita um desportista a dominar movimentos complicados, e a aprender movimentos novos num menor tempo. Possibilita um poder de adaptação, de orientação, de percepção espacial, de tempo de movimentos, capacidade de transferir movimentos, poder de equilíbrio, precisão, ritmo, etc.

Retirei daqui

Publicado em 17/07/13 e revisado em 12/03/19

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