terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Velocidade e agilidade no tênis


Tênis - história, regras, modalidades - Esportes - InfoEscola

O tenis pode ser jogado tanto em quadras abertas quanto em quadras fechadas, bem como pode ser praticado tanto por homens quanto mulheres, sendo esses geralmente divididos em categorias de faixa etária. As equipes podem ser constituídas por um jogador ou por uma dupla de jogadores, podendo a dupla ser mista. Por isso, dua qualidades física variam de acordo com o tipo de quadra.

O tênis tem sido descrito como um jogo de emergências contínuas, pois com todas as batidas do oponente a bola pode ter velocidades diferentes, diferentes tipos de efeitos e ser colocada em vários locais da quadra. Essas complexidades requerem que o tenista tenha tempo de reação rápido e velocidade explosiva para o primeiro passo. Esses atletas necessitam ter deslocamento excepcional de direção linear, lateral e em movimentos multidirecionais. Uma pesquisa prática testou a relação entre aceleração, velocidade máxima e agilidade em jogadores de futebol. Essas três variáveis parecem ser individuais e cada qualidade específica é dependente da outra. Então, é importante treinar os tenistas em padrões de movimento específicos que são realizados durante os jogos. Se os princípios de especificidade são usados para delinear programas de treinamento seria sensato treinar os tenistas usando atividades de sprint que não seriam mais longas que a distância percorrida em cada golpe durante o ponto.  A realização de sprints de não mais que 20 metros em sessões de treinamento são indicadas.

As relações entre velocidade, rigidez de membros inferiores, potência explosiva e força muscular buscando determinar ainda a relação dessas valências com a performance competitiva de jovens tenistas. Foi observado que esses atributos têm relação forte com a performance e que existem assimetrias dessas variáveis quando foi feita análise intra-sujeitos. Portanto, é de suma importância que essas capacidade físicas sejam monitoradas regularmente durante a puberdade, pois o treinador pode modificar o programa para compensar esses desequilíbrios. Isso poderia ainda minimizar os riscos de lesões durante essa fase de maturação física, perído de importante evolução do atleta.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Como se mede a velocidade de um saque no tênis?



Como tornar seu saque mais eficaz no tênis

Do mesmo jeito que a polícia flagra os motoristas que gostam de pisar fundo nas ruas: usando um radar. Esse aparelho emite frequências de rádio e as recebe de volta. Depois, com esses dois valores de freqüência, um chip instalado dentro do radar calcula a velocidade da bolinha. Até há pouco tempo, esse sistema funcionava bem. O problema é que os saques estão cada vez mais velozes, e os radares tendem a perder precisão acima dos 240 km/h.

Dominic Cobello, que em 1974 criou o primeiro radar para o tênis a partir dos modelos usados pela polícia rodoviária americana. Hoje, Cobello desenvolve radares avançadíssimos, capazes de registrar, com margem de erro de apenas 0,05%, "canhões" como os do americano Andy Roddick. Em junho de 2004, Roddick quebrou seu próprio recorde com uma martelada de 246,2 km/h! Pobre do tailandês Paradorn Srichaphan, que estava do outro lado da rede.

Olho no canhão Radares emitem frequências de rádio para calcular a rapidez da bomba

1. Nos principais torneios de tênis, a velocidade de um saque é medida por um radar, que emite ondas em uma frequência específica de rádio para calcular a rapidez do petardo — só para dar uma idéia, na maioria dos modelos essa frequência fica entre 10 gigahertz e 35 gigahertz. Quando o tenista dispara a bolinha, o radar lança essas ondas no ar

2. As ondas emitidas pelo radar batem em todos os objetos pelo caminho e voltam ao aparelho. Quando os objetos estão parados, a frequência da onda de retorno é igual à frequência inicial. Mas quando ela bate em alguma coisa em movimento — como a bolinha — a frequência se modifica proporcionalmente à velocidade do objeto e volta com um valor muito maior

3. A etapa seguinte é a filtragem: como o radar recebe centenas de ondas de volta, ele precisa identificar qual delas bateu na bolinha e voltou. Geralmente, é a onda que tem a maior frequência. A não ser que um objeto mais rápido que a bolinha atravesse a quadra bem na hora do saque, o que é bem difícil de acontecer

4. No passo final, um minicomputador dentro do radar compara a frequência da onda inicial com a frequência da onda refletida pela bolinha. Depois, converte essa relação em velocidade e mostra o resultado em um placar na quadra. Os cálculos são complicados: se uma pessoa tivesse de fazê-los, passaria um set inteiro para calcular a velocidade de um único saque


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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Lesões do Joelho em Tenistas





O tênis é um esporte que exige muito dos joelhos. Requer boa mobilidade, agilidade, explosão, desaceleração, movimentação lateral, para frente e pra trás, rotação e estabilidade.

Lesões que deixam o tenista fora por muito tempo levantam o questionamento de como devem ser tratadas e como recuperar o tempo perdido, para que fatores como a falta de ritmo de jogo não fique tão acentuada. Em um cenário tão competitivo quanto o tênis, qualquer técnica ou tratamento que facilite esse processo deve ser considerada.

Faz parte da carreira de todo atleta lidar com lesões que podem ocorrer a qualquer momento. Treinamentos preventivos ajudam a evitar que elas ocorram com frequência, buscando deixar o tenista o maior tempo possível saudável e em boa forma física.

O joelho é composto pelos ossos do fêmur, da tíbia, da patela e possui uma estrutura chamada de menisco que é capaz de amortecer e distribuir as cargas.

É envolvido por uma cápsula que o protege e possui potentes ligamentos, dentre os mais conhecidos estão os cruzados anterior e posterior, ligamentos laterais internos e externos.

Além disso, existem vários músculos que o cruzam vindo de outras articulações como quadril, tornozelo/pé, que influenciam diretamente nos problemas desta articulação.

Tipos de lesões no joelho que podem acometer o tenista

Há diferentes tipos de lesões e dores que podem acometer o joelho, relacionadas a diferentes tipos de tecidos, traumas e forças que cruzam esta articulação. Alguns Exemplos:

Meniscos

Problemas meniscais normalmente estão associados a um movimento forçado combinado de flexão, rotação e desvio para dentro ou para fora com o pé fixo no chão. Pode gerar sensação de bloqueio e limitação nos movimentos de flexão e extensão.

Cruzados (LCP E LCA)

As lesões dos ligamentos cruzados podem ocorrer por traumas diretos sobre a articulação ou também por movimentos forçados de flexão com rotação.

Os sintomas frequentes são instabilidade articular e dor para flexionar ou estender o joelho.

Ligamentos laterais (interno e externo)

Sua lesão ocorre em movimentos forçados ou traumáticos que forçam o joelho para dentro ou para fora.

Os sintomas são dor na parte de dentro ou de fora do joelho, respectivamente.

Compressão patelar

Pode ocorrer por uma alteração de tônus ou encurtamento muscular do quadríceps causando crepitações e dores em sua volta, principalmente na sua contração estendendo a perna.

*Convêm ressaltar que em lesões traumáticas pode acontecer um combinado dessas lesões.

Como o tenista deve tratar uma lesão no joelho

A primeira coisa a se fazer é buscar uma avaliação de um profissional especializado e da sua confiança, seja ele médico ou fisioterapeuta.

Para se chegar a um diagnóstico preciso é necessário uma investigação criteriosa, avaliando-se muito mais do que só o joelho.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Dica de ouro para deslizar no saibro





Sinceramente, eu acho bem bonito quando um tenista usa o deslizamento no saibro pra chegar na bola e conseguir rebater com sucesso. Mas como fazer isso com maestria?  Segue abaixo a dica de ouro, com o passo a passo de como rebater a bola com sucesso, deslizando no saibro.

Para deslizar para um slice de backhand, você precisa seguir a bola cuidadosamente e construir a inércia antes de começar a derrapar. Quando você vai em direção ao golpe numa quadra rápida, firma o pé da frente onde o contato será. Ao deslizar no saibro, é diferente. Você precisa aprender a firmar o pé um pouco antes do usual, assim deslizará para a bola, sem passar dela. Tenha sua raquete posicionada, mantenha os olhos na bola enquanto se move e fique na ponta dos pés. Seu peso precisa estar indo em direção ao golpe. É impossível deslizar se seu peso estiver nos calcanhares.

Quando você se aproximar da bola, firme seu pé esquerdo (direito para os canhotos) e prepare-se para se impulsionar para a frente. Fique com os joelhos relaxados e com os pés leves. A base do pé (não o calcanhar) que está deslizando deve alcançar o chão primeiro. Se você puser o calcanhar com força no chão, vai afundar o saibro e não vai derrapar muito longe. Você quer direcionar o pé com os dedos e pousá-lo sobre a terra suavemente. Mantenha a raquete armada.

 Quando você se aproximar da bola, firme seu pé esquerdo (direito para os canhotos) e prepare-se para se impulsionar para a frente. Fique com os joelhos relaxados e com os pés leves. A base do pé (não o calcanhar) que está deslizando deve alcançar o chão primeiro. Se você puser o calcanhar com força no chão, vai afundar o saibro e não vai derrapar muito longe. Você quer direcionar o pé com os dedos e pousá-lo sobre a terra suavemente. Mantenha a raquete armada.

Quando sua perna da frente desliza para frente, a perna de trás deve deslizar também. Mantenha suas pernas flexionadas e o dedão de trás apontando para o chão, assim seu pé pode se arrastar. O espaço entre seus pés será maior do que o normal para outros golpes, mas não se preocupe. Sua perna de trás vai diminuir esse espaço assim que a perna da frente parar de derrapar. O que quer que você faça, não lute contra o deslizamento. Muitos iniciantes se inclinam para trás quando começam a deslizar, pois eles acham que vão cair. Se você for para trás, vai parar cedo demais ou bater um slice fraco e sem equilíbrio.

Você deve estar quase parando quando fizer contato com a bola. Em um slice deslizante, é importante usar a mão não dominante (esquerda para os destros) para manter o equilíbrio. Enquanto sua raquete corta a bola e vai na direção do alvo, seu outro braço deve fazer o movimento para trás simultaneamente. Isso impedirá que você tropece e dará mais potência e efeito ao seu golpe. Assim que seu movimento terminar, rapidamente retorne para a posição.

Leia mais textos sobre Tenis de Quadra no blog do Quero Conteúdo!



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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Trabalho de força no Tênis de campo





A força pode ser definida pela capacidade de movimentar ou a tentativa de mover algo ou alguma coisa. Em muitos esportes, o objetivo principal dos exercícios de força é melhorar a potência ou velocidade do movimento contra uma determinada resistência. Uma característica do modelo de treinamento de força convencional é a utilização de cargas elevadas próximas às cargas máximas, com isso a sua velocidade de movimento acaba se tornando lenta. O modelo de treinamento de força com característica balística tem como principal função realizar a velocidade do movimento na sua fase concêntrica e são utilizadas cargas moderadas. Outro modelo de treinamento de força existente é o treinamento pliométrico que consiste em movimentos com o ciclo alongamento-encurtamento. Neste modelo a maior importância está na velocidade do movimento, com isso, são utilizadas cargas baixas ou até mesmo com apenas o próprio peso corporal.

A força explosiva pode ser identificada visualmente nas ações potentes dos golpes dos atletas e em sua velocidade de movimentação na quadra. Geralmente,  os efeitos positivos dos programas de treino da força para tenistas sobre as alterações na composição corporal, aumento na potência anaeróbia, melhorias na velocidade e agilidade, assim como nos níveis de força durante a execução dos movimentos (velocidade do serviço, golpe de direita e golpe de esquerda).

As exigências de um jogador de tênis relativas à força são: Imprimir grande velocidade à raquete, utilizando não só o braço armado, mas também tronco e pernas, movimentar a raquete rapidamente em intervalos curtos, utilizando o punho, o antebraço ou todo o braço armado, executar movimentos rápidos em todas as direções partindo da posição estável. Se a força diminuir seu estado, todo o jogo é condicionado limitando os golpes do jogador, que começam a ser mais curtos e a bola irá mais lenta para o campo adversário, proporcionando ao jogador contrário a oportunidade de tomar a iniciativa de jogo.

No treinamento, geralmente são realizados exercícios com características próprias de jogo como o forehand e o backhand com resistência de um elástico e exercícios de estabilização com halteres, therabands e bolas suíças para trabalhar estabilização do ombro, observou-se diferença significativa na avaliação pré e pós a realização do treinamento resistido.

O tênis de campo competitivo sofreu grandes mudanças relacionadas às características das suas ações motoras se comparado há vinte anos, pois naquela época os aspectos técnicos e a parte tática eram o suficiente para se definir uma partida. Cabe ao profissional se atualizar para que o treinamento de força sempre dê para o praticante o máximo da performance.


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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Ação do Topspin no Forehand


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O forehand é o principal golpe no tênis, fundamento essencial para jogadores de fundo de quadra. Usado em 70% das vezes, em relação a outros golpes, tanto para definições do ponto, ou para trocas longas de bola. Ss golpes de fundo de quadra é a base para um jogador de tênis, tendo maneiras diferentes de rebater a bola, com uma variação de velocidades e efeitos.

Dentre as formas de se bater na bola, tem o efeito de topspin no forehand, que aumenta a pressão exercida sobre a parte de cima da bola, fazendo com que esta caia mais rapidamente. Com isso, obtem-se uma maior regularidade, e após tocar a quadra pela rotação gerada no contato entre as cordas da raquete e a porção superior da bola, este efeito dificultará a resposta do adversário; o underspin ou slice pode ser utilizado tanto para a quebra no ritmo de trocas de bolas intensas, como para a defesa de bolas que estão distantes do corpo, e a transição do fundo da quadra para a rede, ou seja, da defesa para o ataque, e a rotação é gerada por meio do contato entre as cordas da raquete e a porção inferior da bola. O efeito flat é usado para bolas mais planas e rápidas em que há uma rotação mínima e normalmente utilizada para bolas de definições.

Quem gera o efeito no tenis é o antebraço. São dois os movimentos anatômicos que o antebraço realiza: Pronação e Supinação. A pronação do antebraço ocorre quando há um movimento transverso ("cruzamento") entre rádio e ulna (ossos do antebraço), e o resultado é que o dorso (costas) da mão se volta para cima com o polegar apontando medialmente, ou seja, para a direção do corpo . A supinação é o movimento contrário. No caso do forehand o seu movimento anatômico é a pronação.

Quanto maior a velocidade da pronação e maior a trajetória da raquete de baixo para cima, maior é o número de rotações por minuto que a bola atingirá, ocasionando um topspin com maior potência. É a famosa bola "pesada".

Taticamente o topspin serve para:

- Passar a bola um pouco mais alta sobre a rede -> com esse giro, a resistência do ar faz ela descer mais rápido, dando maior controle ao golpe -> maior chance de cair dentro da quadra;

- Efetuar um ataque com um pouco mais de segurança;

- Manter a bola alta para tentar dificultar um ataque do adversário - lembre-se: ao tocar o chão ela perde menos altura;

- Ou até mesmo para dificultar uma batida qualquer.




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quarta-feira, 14 de abril de 2021

Dicas para quem vai iniciar a prática do Tênis de Quadra


 6 Benefícios do tênis de quadra

Para quem está começando a praticar o Tênis de quadra, algumas dicas são importantes para potencializar os resultados.

Quando eu comecei a praticar esse esporte, eu tinha 6, 7 anos. Apesar da raquete pesada me desanimar, eu tinha um professor excelente, que eu gostava e que me motivava. Então, eu acredito que a primeira dica que eu tenho que dar é você achar um bom professor para aprender o esporte.

O professor é importante também   para não correrem o risco de fazerem movimentos incorretos que muitas vezes podem trazer problemas à sua integridade física, além de criar "vícios"que, com certeza, trarão problemas no futuro, limitando a evolução no jogo. O professor vai ajudar muito na questão gestual dos fundamentos específicos do tênis.

Além da prática com o professor, o uso do paredão pode ajudar a desenvolver um bom backhand ou forehand, além de treinar a reação e o ritmo de jogo. Joguei muita bola no paredão para treinar com a raquete e com a bolinha. Esse tipo de treinamento serve para criança e para o adulto.

É recomendado que as pessoas deem uma sondada nas lojas especializadas, a fim de terem um contato mais próximo com os itens necessários. Além do preço, estarão em análise a qualidade dos materiais e tecnologias presentes em cada modelo, que podem trazer diferentes consequências no aprendizado. Outros itens como um vestuário adequado podem facilitar muito no aprendizado, devido à facilidade na movimentação, como um shorts específico (com bolsos para as bolinhas) e uma camiseta de fácil absorção de suor.

O tênis é um esporte excelente para pratica de atividade física. Eu adoro!

Até a próxima!

-

Daniela Souto - Professora de Educação Física e Fisioterapeuta

 

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terça-feira, 6 de abril de 2021

Como prevenir a Epicondilite lateral no Tênis?






A epicondilite lateral como uma patologia específica da origem da musculatura no epicôndilo lateral, geralmente causada por sobrecarga, em que microlesões são geradas na região de inserção dos tendões extensores (mais frequentemente o extensor radial curto do carpo) do punho, dos dedos e, em menor grau, o extensor radial longo do carpo, além da porção anterior do extensor comum dos dedos.

A epicondilite lateral do cotovelo acomete de 1 a 3% da população adulta entre 30 a 60 anos de idade, e pode ocorrer em ambos os sexos, porem a prevalência é maior no sexo masculino, acometendo principalmente o braço dominante.

A patologia também conhecida como "cotovelo de tenista" pois estima-se que de 10 – 50% dos jogadores de tênis tendem a desenvolvê-la ao longo da carreira.

A dor, geralmente, inicia-se de forma leve e piora progressivamente na região do epicôndilo lateral, podendo irradiar para o antebraço, punho, mão e ombro. Conforme se agrava a tendinopatia, tarefas simples como pegar um recipiente com leite ou girar uma maçaneta podem tornar-se difíceis de realizar.

Com relação à prática esportiva, devemos lembrar sempre da biomecânica do tênis, esporte que mais frequentemente causa esta lesão. Estima-se hoje, segundo relatos da literatura nacional e internacional, que cerca de metade dos tenistas vão ter em algum dia da sua vida esportiva esta lesão, conhecida como tennis elbow. A empunhadura e os golpes de rebatida do tênis requerem a utilização abrangente dos extensores do antebraço. Os extensores se tornam lesionados à medida que os músculos vão sendo fadigados pela atividade repetitiva.

A técnica incorreta na realização dos golpes é o fator que mais frequentemente causa a epicondilite lateral. Pacientes que desenvolvem o cotovelo de tenista, de um modo geral, batem seus golpes de backhand com o "cotovelo a frente" sem completar o movimento até o final da batida. Sabe-se que isso provoca estresse excessivo no epicôndilo lateral e atividade anormal da musculatura do antebraço. Outra dica importante da prevenção: se o tenista conseguir jogar com as duas mãos o golpe de backhand isso também previne as lesões. Isso se explica por dois motivos: em primeiro lugar, o atleta dissipa as forças de impacto do golpe nos dois membros superiores; secundariamente, ele também é forçado a rodar mais o tronco na fase de preparação do golpe, o que vai fazer com que a sua energia angular seja maior, evitando o esforço do membro superior dominante isoladamente. Em nossa casuística pessoal, do consultório, de um total de 326 tenistas que tiveram epicondilite lateral - tratados de 2004 a 2009 - somente quatro jogavam o backhand com duas mãos.

A epicondilite lateral pode ocorrer pelo uso de equipamentos inadequados. O tamanho da empunhadura da raquete deve ser observada cuidadosamente e personalizada de cada um com o tamanho da mão do atleta, a tensão das cordas da raquete também deve ser medida. Recomendamos, de rotina, que, sempre que o tenista não tenha objeção, em detrimento do rendimento, que sejam utilizadas raquetes de perfil largo. Estas têm a cabeça maior, e área de vibração mínima (sweet spot) maior, o que previne o excesso de vibração na hora da rebatida.

Outra dica importante para o tenista: tensões do encordoamento acima de 57 libras também aumentam a chance de lesão e é por isso que hoje recomendamos que se escolha um equipamento adequado ao seu tipo de jogo e à potência dos golpes que normalmente ele utiliza.

Recomendações gerais para prevenção da epicondilite lateral em tenistas:

a. Evitar bater as bolas atrasadas

b. Aprender a realizar o complemento dos golpes (saque, direita, esquerda e voleio) de forma adequada

c. Procurar fazer o contato da bola com a cabeça da raquete com o cotovelo posicionado sempre em extensão

d. Preparar bem a rotação de tronco antes do golpe de backhand para poder fazer a rebatida com o cotovelo em extensão

e. Evitar jogar com bolas muito velhas

f. Usar tensões máximas do encordoamento de 56/57 libras

g. Preferir cordas de tripa sintética ou tripa natural

h. Usar raquetes com perfil largo na cabeça, pois elas têm área maior de vibração central mínima (sweet spot)

i. Aproveitar a força de flexão dos joelhos na hora do saque

j. Tentar jogar o backhand com as duas mãos.

No tênis, exemplo clássico de esporte em que é bem frequente este tipo de patologia, a dor geralmente é exacerbada em decorrência do golpe de backhand e, geralmente, acomete pacientes dos 35 aos 50 anos de idade.

Conheça o Ebook "Guia prático da Epicondilite" com exercícios poderosos para uma patologia que acomete milhares de pessoas. Descubra como acabar com as dores, fortalecer seu cotovelo e retornar as atividades rapidamente através de exercícios simples, mas poderosos. Saiba mais clicando aqui!

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quinta-feira, 25 de março de 2021

Tênis surge como alternativa de esporte seguro na Pandemia





O tênis ganhou novos adeptos nos últimos tempos. Isso porque o esporte de origem inglesa está entre os mais seguros para se praticar durante a pandemia de Covid-19. Sem precisar de contato físico, e com amplo espaço para manter o distanciamento social, o tênis é uma alternativa para quem quer praticar exercício físico, através do esporte, sem deixar de lado os cuidados contra o coronavírus.

Um relatório de participação do Physical Activity Council, divulgado no New York Times, revela que a participação no tênis aumentou 22% em 2020, nos EUA, com 21,6 milhões de americanos afirmando ter praticado a atividade pelo menos uma vez. São quase 3 milhões de novos jogadores e 3,8 milhões de estadunidenses que voltaram ao esporte após meses de lockdown – um aumento de 40% em relação a 2019.

Conhecido como um esporte de elite, o tênis é praticado, em sua maioria, por frequentadores de clubes particulares. A falta de espaços públicos para a prática do esporte é um empecilho para o acesso do tênis ao redor do mundo.

Benefícios:
  • aeróbico - cardiovascular
  • musculoesquelética - glúteo, quadril, inferior, abdômen (rotação de tronco), posterior
  • emagrece - média de 600 a 800 kcal (1h de aula)
  • ar livre - vitamina D
  • osteoporose - melhora com o estresse no osso

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Vantagens da Quadra de Saibro




Saibro é um dos três tipos de piso usados nas quadras de tênis. 

Ele é mais conhecido pela sua coloração alaranjada e é especialmente utilizado nas quadras da América do Sul e dos países latinos na Europa, como França, Portugal e Espanha.

Entre os vários diferenciais do saibro para as quadras de cimento ou de grama, está o fato de que ele estimula jogadas mais lentas. 

Isso acontece porque, quando a bola de tênis quica nesse solo, ela perde velocidade e sobe mais.

Vantagens

Nossa lista começa pelas vantagens e razões que justificam usar o saibro para o jogo de  tênis.

Favorece jogadas mais técnicas

Por conta da diminuição na velocidade da bola ocasionada pelo saibro, o jogo nessa quadra tende a ser mais técnico, com jogadas mais bonitas e bolas mais trabalhadas, contando menos com a força física para vencer o ponto.

Com isso, é comum que haja mais disputas longas durante as partidas, oferecendo um espetáculo ao público que adora ver um ponto ser conquistado com inteligência e esforço. 

O saibro causa menos lesões

Diferente dos pisos sintéticos, o saibro consegue absorver melhor os impactos. 

Isso alivia o esforço exigido das articulações dos tornozelos, joelhos e da coluna dos jogadores, causando menos lesões.

É uma quadra mais barata para construir

A quadra sintética (de asfalto) precisa de 7 camadas na sua construção, contando com 4 materiais diferentes envolvidos na construção.

Já a de grama, além de ser custosa para construir, também gera desgaste e exige manutenções caras

O mesmo não acontece com a quadra de saibro, que precisa de materiais baratos na sua construção.

Mas atenção: apesar de mais barata para construir, a manutenção é trabalhosa. 

Alguns clubes, inclusive, precisam refazem suas quadras todos os anos para que fiquem adequadas novamente, já que a terra nelas vai se deformando.

Para finalizar, indico o Tennis Strategy, que é treinamento completo sobre tática e estratégia no tênis de campo, através de um método de 6 passos simplificado você vai se tornar um grande estrategista no tênis.Clique aqui e saiba mais!


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