Federer bate Djokovic e pode voltar a ser número 1 do mundo






Roger Federer está a um jogo de voltar a ser o tenista número 1 do mundo. Nesta sexta-feira, o suíço derrotou Novak Djokovic por 3 sets a 1, parciais de 6/3, 3/6, 6/4 e 6/3 em duas horas e 19 minutos, e avançou à decisão do Torneio de Wimbledon. Se for campeão, retorna ao topo do ranking da ATP.

Atual terceiro colocado na lista, Federer abusou do saque para vencer. Com 12 aces, 31 winners e nenhuma dupla falta, o suíço foi consistente com o serviço em mãos. Já Djokovic forçou muito e pagou por isso cometendo 21 erros não forçados.

"Obviamente estou em êxtase, muito feliz. Foi uma grande partida hoje. Vem sendo um torneio duro para mim, mas fui capaz de jogar um tênis fantástico. O terceiro set foi a chave do jogo", falou Federer após o triunfo.

"Partida dificil, um ótimo público e foi muito divertido jogar aqui. O sentimento é ótimo de estar em uma final de Wimbledon. É o que você quer disputar: o troféu", completou o suíço.

Esta foi a 15ª vitória de Federer em 27 partidas contra o sérvio, mas apenas a segunda em oito duelos realizados de 2011 para cá. Foi ainda a primeira vez que ambos se enfrentaram na grama, piso favorito do suíço.

Dono de seis troféus em Wimbledon, Federer jogará a decisão por outro recorde. Se conquistar o título, o suíço irá se tornar o atleta com mais semanas na liderança do ranking em toda a história. O recordista é o norte-americano Pete Sampras com 286 – Roger tem uma a menos.

Seu rival na decisão sairá do confronto entre o britânico Andy Murray, que tenta pela primeira vez chegar à final em casa, e o francês Jo-Wilfried Tsonga.

O jogo
O que se viu no primeiro set foi uma exibição sólida de Federer. O suíço encaixou bem seu saque, conseguindo aproveitamento de 75% em seu serviço e cinco aces. Djokovic, por sua vez, não chegou perto de ameaçar o adversário.

O sérvio não conseguiu imprimir seu ritmo e ainda viu o adversário aproveitar seu único break point em toda a parcial. Com uma quebra de vantagem, Federer sacou e, de zero, finalizou a parcial em 6/3.


O sentimento é ótimo de estar em uma final de Wimbledon. É o que você quer disputar: o troféu

Roger Federer, que buscará seu 7º título

Já no segundo set a situação se inverteu. Se, por um lado, o suíço não conseguiu manter o bom desempenho da parcial anterior, por outro, Djokovic passou a arriscar e acertar mais. Além de 12 winners, derrubou o saque do rival logo em sua primeira oportunidade.

O momento-chave foi quando o sérvio sacava em 4/2 e tinha 40-15 a seu favor. Federer trabalhou bem a bola e Djokovic teve de arriscar um golpe com pouco ângulo. O juiz de linha acusou fora, mas o desafio mostrou que a bola bateu na linha. Nole conquistou o ponto e fez 5/2. Depois, só administrou a vantagem e, também de zero, fechou em 6/3.

O equilíbrio imperou no terceiro set, com ligeira vantagem para Federer. Enquanto o suíço confirmava seus serviços com tranquilidade, Djokovic penava para fazer o mesmo. No quinto game, o sérvio precisou contar com a sorte para salvar três break points.

A soberania de Federer se fez valer no décimo game, quando vencia por 5/4. Djokovic sacava para se manter vivo, mas deixou o rival criar dois set points. O sérvio defendeu o primeiro, mas o suíço cravou um smash para obter nova quebra e fechar a parcial, abrindo 2 sets a 1 no placar.

Foi a deixa para o terceiro colocado no ranking se impor se vez no jogo. Federer conquistou uma quebra de vantagem logo no início do quarto set. O suíço voltou a derrubar o saque do rival no sexto game, quando chegou a ter três break points.

Djokovic nada pôde fazer para evitar a derrota. Com o serviço em mãos, Federer precisou de apenas um match point para fazer 6/3, finalizar o duelo em 3 sets a 1 e avançar para a decisão.




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