Andy Murray confirmou seu favoritismo na final do Masters 1000 de Xangai, vencendo David Ferrer por 7/5 e 6/4, e chegou ao bicampeonato na China. Mais do que isso, o britânico ultrapassará Roger Federer no ranking, indo à terceira posição. Será a primeira vez que o suíço não estará no top 3 desde 7 de julho de 2003.
O escocês de 24 anos, que chegou a ser número 2 por poucas semanas em 2009, ampliou seu ótimo retrospecto em finais de Masters 1000, com apenas uma derrota em nove jogos, para Rafael Nadal em Indian Wells há dois anos. Nos últimos três anos, Murray venceu pelo menos dois Masters 1000. O outro desta temporada veio em Cincinnati.
Murray empatou a marca de oito títulos de Masters com Thomas Muster, sexta marca da história. No total, o britânico conquistou 21 títulos na carreira (passando o número de Gustavo Kuerten, ex-número 1 e tricampeão de Roland Garros). Porém, permanece a pressão de não ter vencido um Grand Slam.
A temporada asiática foi totalmente dominada por Murray, que foi campeão em Bangcoc, Tóquio e Xangai. Ele enfrentou tenistas do top 10 três vezes: Nadal na decisão japonesa e Ferrer em Tóquio e neste domingo.
O espanhol deu trabalho no primeiro set, devolvendo uma quebra de saque que sofreu logo no início da partida. Porém, em 5/5, Ferrer fez um péssimo game, fechando com uma dupla-falta para 'entregar' a parcial nas mãos do adversário. O britânico conseguiu e manteve a quebra no início do segundo, não permitindo uma quarta virada seguida de Ferrer. Murray fez o dobro de winners (24 a 12) e um erro a menos (29 a 30).
O número 5 do mundo jamais venceu Murray em quadras rápidas, colecionando três vitórias apenas no saibro. Esse foi o oitavo encontro entre o espanhol e o britânico, ambos garantidos no ATP Finals.
Por enquanto, Murray ficará apenas 45 pontos na frente de Federer no ranking. Porém, o escocês tem 625 pontos para defender até o final da temporada, enquanto o jogador de 30 anos tem 2.360 pontos para tentar manter em 2011.
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