Rogério Silva ficou sem o título do Aberto de São Paulo e sem a vaga para o top 100, mas comemorou a boa primeira semana da temporada e ainda mantém esperança de ser chamado como segundo nome de simples para a Copa Davis contra os Estados Unidos, entre 1 e 3 de fevereiro, em Jacksonville. Segundo o Blog do Tênis, a vaga ficará com Thiago Alves.
"Começar o ano com uma final é bem importante para já sair daqui com confiança para os próximos torneios", diz o número 2 do Brasil, que deverá subir para perto do 110º posto do próximo ranking. "Por isso me sinto vitorioso. A primeira semana sempre é a mais complicada, pois você sempre está sem ritmo de jogo". Ele diz aguardar uma surpresa na convocação do técnico João Zwetsch: "Estou à disposição e espero que minha campanha em São Paulo seja considerada".
Ele cancelou a participação no qualificatório do Australian Open e só voltará às quadras dentro de duas semanas para o challenger colombiano de Bucaramanga, sobre o saibro. "Infelizmente não vou à Austrália. Iria chegar muito em cima da hora, na terça-feira, para jogar na quarta, com fuso de 13 horas e em um torneio de nível alto. Necessitaria chegar lá uns três, quatro dias antes. Ano passado tive uma experiência de chegar em cima da hora e não pude render o que esperava", relatou.
Sobre a queda de rendimento na final deste domingo contra o argentino Horácio Zeballos, ele acha que o desgaste da semana contou: "Foi uma boa partida. Comecei bem, mas não consegui manter o nível e tive um pouco de azar no tiebreak. Quando abaixei um pouco a intensidade, ele aproveitou. Tive um dia longo no sábado (jogou três horas contra João Souza, o Feijão) e sabia que seria difícil me manter a mil por hora o tempo todo".
Zeballos, por sua vez, não escondeu a emoção pelo título: "Olha para o meu rosto, para minha felicidade. A sensação é muito boa, joguei um grande tênis toda a semana e ganhei uma partida muito difícil contra um jogador muito bom. Foi uma semana linda", festejou o tenista de Mar del Plata. "Rogério começou mais sólido, mas sabia que poderia ser uma partida longa. Me mantive mais calmo nos momentos importantes e ele ficou um pouco mais nervoso jogando aqui na sua casa", afirmou o terceiro argentino a faturar o Aberto. Juan Monaco e Guillermo Cañas foram os outros.
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