Embora o capitão da Copa Davis João Zwetsch prefira esperar até a semana que vem para soltar a lista de convocados, o paulista Thiago Alves é a opção escolhida para completar o time brasileiro que vai ter a duríssima missão de enfrentar os Estados Unidos, em quadra coberta e sintética, no começo de fevereiro.
A eventual aposentadoria de Ricardo Mello - que mostrou pouco ritmo no Aberto de São Paulo e nem deve disputar outros torneios até o Brasil Open - levou à escolha por Alves, que é um tenista que se adapta bem à quadra dura e adora uma pressão. Contra si, tem a falta de experiência em Davis e o peso de disputar a competição numa situação em que os adversários são tão favoritos.
O time obviamente será completado por Thomaz Bellucci, em quem se depositam as pequenas esperanças de vitória, e a dupla mineira formada por Bruno Soares e Marcelo Melo. Mesmo tendo de encarar os magníficos irmãos Bryan, são nossa maior chance de não sairmos de Jacksonville no zero. Bellucci pode surpreender? Claro, até porque John Isner e Sam Querrey dependem muito do saque e Mardy Fish está parado. Isner, por sinal, se contundiu e desistiu da Copa Hopman nesta quinta-feira.
Thiago Alves também deve abandonar a ideia de disputar o qualificatório do Australian Open. Com a vaga assegurada nas quartas do Aberto de São Paulo, teria muito pouco tempo para chegar a Melbourne e se adaptar ao fuso de 14 horas, tendo ainda três jogos sempre duros pela frente. Rogerinho Dutra se aventurou no ano passado e se arrependeu do gasto e do esforço. No caso de Thiago, melhor se preparar para a Copa Davis e, no de Rogerinho, de se adaptar ao saibro para o circuito sul-americano.
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