No ano em que alcançou a liderança do ranking mundial de forma inédita, Novak Djokovic conquistou 10 títulos, entre eles três Grand Slams e cinco Masters Series, bateu o espanhol Rafael Nadal em seis finais e faturou mais de US$ 12 milhões em prêmios. Esperançoso, o sérvio pensa em repetir as glórias na próxima temporada.
"Por que não? Acho que você precisa ser otimista. Tenho que acreditar na minha qualidade e na minha habilidade. Preciso acreditar que posso repetir esse ano. É claro que será um feito incrível e muito difícil, mas nunca se sabe. Não tem nada impossível", afirmou.
Djokovic está em Abu Dhabi para disputar um torneio amistoso a partir do dia 29 de dezembro ao lado de estrelas como o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer, seus seguidores no ranking mundial. Na tentativa de repetir o sucesso, o sérvio pretende manter a mesma rotina, incluído a dieta sem glúten: "não vou mudar nada".
Campeão no Aberto da Austrália e dos Estados Unidos, além de Wimbledon, Djokovic venceu 70 das 76 partidas disputadas nesta temporada. De acordo com o sérvio de 24 anos, a evolução psicológica atravessada ao longo dos últimos anos foi ponto chave para o sucesso.
"No começo da carreira, você não é a mesma fortaleza mental. É preciso desenvolvê-la, tem que trabalhar e ser paciente. Eu precisei de quatro, cinco anos no circuito profissional para me entender, para aperfeiçoar meu o jogo o máximo possível e para ter a experiência mental e a confiança suficientes para saber que posso ganhar Grand Slams", encerrou.
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