Capitão torce para jogar playoffs em casa






Um sorteio na terça-feira decidirá o destino do Brasil nos playoffs da Copa Davis. Com a vaga assegurada após a vitória por 5 a 0 sobre o Uruguai, em Montevidéu, o capitão João Zwetsch agora torce para voltar jogar em casa. Depois de duas derrotas decepcionantes - para o Equador, em Porto Alegre, e para a Índia, em Chennai -, Zwetsch se mostra confiante de que sua equipe não desperdiçará mais uma chance para voltar ao Grupo Mundial.

- Estou torcendo muito mesmo para que a gente possa jogar no Brasil, diante da nossa torcida, com o apoio de todas aquelas pessoas que têm carinho e a gente sabe que fazem diferença numa hora dessas. Desta vez a gente não vai deixar escapar - disse, neste domingo, depois do último jogo do confronto no Carrasco Lawn Tennis Club, em Montevidéu.

O sorteio colocará o Brasil diante de um dos seguintes adversários: República Tcheca, Croácia, Áustria, Chile, Índia, Rússia, Israel e Romênia. Contra os romenos, o duelo será fora de casa. Caso o rival seja Israel ou Rússia, outro sorteio decidirá o país-sede. Contra os demais, o Brasil terá a vantagem de jogar em solo nacional, escolhendo o piso e as condições de jogo.

Neste domingo, Zwetsch se mostrou especialmente satisfeito com a atitude de Rogério Dutra da Silva, o Rogerinho, que venceu sua partida de estreia, na sexta-feira, e voltou à quadra no último jogo da série. Mesmo com o confronto decidido, o jovem lutou por todos os pontos e saiu da arena com mais uma vitória.

O capitão ressaltou que tem à disposição vários atletas em bom nível e disse que a tendência é manter a equipe com um só duplista, como fez no Uruguai, onde contou com Bruno Soares e três especialistas em simples: Thomaz Bellucci, Rogerinho e João Souza, o Feijão. Zwetsch, porém, disse que ainda é cedo para concluir uma futura escalação.

- Acho que é uma tendência (manter um duplista), mas a gente tem que esperar. É tendência porque a dificuldade que a gente vai enfrentar nesse próximo confronto sempre nos faz pensar na necessidade de ter uma opção a mais para jogar as simples. Vai que a gente tem que jogar um jogo de 4h30m, como ocorreu na Índia, e a gente não tenha condições de ter dois jogadores em boas condições no domingo... Mas, como eu disse, depende muito do adversário. Se não houver uma maneira de o oponente compor uma dupla muito boa, como temos duas duplas muito boas, pode ser uma opção (levar dois duplistas) em função de garantir aquele ponto. É uma tendência, mas a gente tem que esperar um pouco.
 




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