Djokovic deve manter número 1 até o US Open





Depois de 387 semanas, o ranking masculino não vê nem Roger Federer, nem Rafael Nadal no primeiro lugar. O sérvio Novak Djokovic derrubou o domínio da dupla mais vitoriosa da última década e foi confirmado nesta segunda-feira como novo líder. Ele aparece 2.015 pontos à frente de Nadal após a conquista inédita do torneio de Wimbledon, seu oitavo título de uma temporada em que venceu 48 de 49 partidas disputadas.

O sérvio se torna assim o 25º homem e o primeiro sérvio a liderar o ranking mundial, desde que o sistema matemático foi criado pela Associação dos Tenistas (ATP), em agosto de 1973. Encerra a série de 56 semanas consecutivas do espanhol Rafal Nadal à frente do ranking, que começou em junho do ano passado, quando reconquistou a soberania em Roland Garros. Desde fevereiro de 2004, quando o suíço Roger Federer assumiu o posto, apenas ele e Nadal estiveram na frente. O suíço somou 285 semanas e o espanhol, 102.

Como defendia as semifinais do ano passado em Wimbledon, o sérvio teve acréscimo de 1.280 pontos, ao mesmo tempo que viu Nadal perder800, já que ele era o atual campeão e precisava repetir os 2 mil pontos dedicados ao campeão de um Grand Slam. Assim, Djokovic já começa com uma considerável vantagem, totalizando 13.285.

A nova briga pela posição poderá acontecer a partir do Masters de Cincinnati ou mais provavelmente no US Open, onde Nadal ganhou o título de 2010 em cima do próprio Djokovic. No dia 8 de agosto, quando começa o Masters de Toronto, o espanhol irá recuperar 500 pontos - ele tem penalização por ter desistido de participar do torneio de Washington à última hora no ano passado -, mas isso não será suficiente para recolocá-lo na luta pelo posto, já que ambos defendem 360 pontos e a maior diferença possível de se tirar será de 1.000. Logo em seguida, a chance cresce, pois os dois somaram 180 pontos em Cincinnati. No entanto, em ambos os Masters, apenas campanhas muito fracas de Djokovic darão oportunidade a Nadal.

Nas demais posições do top 10, Federer manteve o terceiro lugar, com 9.230 pontos, bem à frente do escocês Andy Murray e seus 6.855. O sueco Robin Soderling e o espanhol David Ferrer se seguem, agora à frente do francês Gael Monfils e do norte-americano Mardy Fish, que ultrapassaram o tcheco Tomas Berdych, vice do ano passado. Outro americano, Andy Roddick, completa a lista.

Várias mudanças também aconteceram na faixa dos 20 primeiros. Os franceses Richard Gasquet e Jo-Wilfried Tsonga subiram para 11º e 14º postos, respectivamente, e entre eles estarão Jurgen Melzer e Nicolas Almagro. O sérvio Viktor Troicki caiu para 16º. O argentino Juan Martin del Potro voltou ao top 20, como 19º, e agora é o melhor sul-americano da lista, deixando os compatriotas David Nalbandian e Juan Ignacio Chela para trás. O brasileiro Thomaz Bellucci perdeu seis posições e parou no 34º lugar. Sensação em Wimbledon, o australiano Bernard Tomic, de 18 anos, arrancou para o 71º posto.


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