Sharapova volta às quartas em Wimbledon





Enfim, a russa Maria Sharapova voltou a brilhar em Wimbledon. Campeã do torneio aos 17 anos em 2004, a ex-número 1 do mundo atingiu nesta segunda-feira as quartas de final do torneio pela primeira vez em cinco temporadas, ao passar com relativa facilidade pela chinesa Shuai Peng, por 6/4 e 6/2. Ela agora enfrenta a eslovaca Dominika Cibulkova, que virou em cima da número 1 do mundo Caroline Wozniacki, por 1/6, 7/6 (8-6) e 7/5.

Sharapova sempre teve um jogo muito adaptado aos pisos mais velozes e com isso também atingiu as semifinais do Grand Slam britânico em 2005 e 2006. Desde então, com problemas no ombro que a levou a uma cirurgia, o saque deixou de ser uma arma poderosa. Ela então parou nas oitavas de 2007 e 2010 e sequer passou da seguna rodada em 2008 e 2009.

O resultado também recoloca a russa com destaque no circuito feminino. Sharapova tem se mantido com maior constância nas rodadas decisivas dos Slam. Depois de atingir as oitavas no US Open e Austrália, atingiu uma inédita semifinal em Roland Garros, três semanas atrás, e com isso também se fixou no atual sexto lugar do ranking.

Na partida desta segunda-feira, o equilíbrio se manteve até o oitavo game do primeiro set, com muitas trocas de bola e alguns erros de parte a parte. Bastou à russa a primeira quebra, no nono game, para passar ao domíno completo da partida, a ponto de abrir rapidamente 4/0 na segunda série.

Número 24 do mundo, Cibulkova jamais havia passado da terceira rodada em Wimbledon e alcança as quartas de um Slam pela terceira vez. Sua maior campanha foram as semifinais em Paris de 2009. Ela chegou a estar perto da derrota diante da dinamarquesa nesta segunda-feira, mas recuperou desvantagem nos dois sets finais, atuando sempre no fundo de quadra.

Mesmo disparando 10 aces - mesma quantidade de duplas-faltas da adversária - Wozniacki amarga mais uma decepção em Wimbledon, onde parou nas oitavas pelo terceiro ano seguido, e em eventos de Slam. A líder do ranking continua sem um título dessa categoria, limitando-se ao vice-campeonato no US Open de 2009 e uma semi na Austrália. De qualquer forma, não corre qualquer risco de perder o número 1.


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