Para quem estava fazendo o 60º jogo na temporada, não há motivos para não se comemorar uma vitória rápida. Foi assim que o sérvio Novak Djokovic encarou sua estreia no US Open, na qual precisou de apenas 44 minutos para avançar à segunda rodada, contando com o abandono do irlandês Conor Niland quando vencia com parciais de 6/0 e 5/1.
"Não acredito que esteja precisando de mais tempo de quadra ou mais jogos nesta temporada. Tem sido um ano bem longo este e não me importo de passar menos tempo em quadra", ironizou o número 1 do mundo, que perdeu apenas dois jogos em 2011. Apesar da maratona de jogos, Djokovic disse não estar cansado e apenas se concentra para entrar em quadra 100% física e mentalmente.
Uma de suas duas derrotas aconteceu recentemente, na final em Cincinnati, abandonando o confronto com o britânico Andy Murray por causa de dores no ombro. Entretanto, o sérvio afirma ter se recuperado totalmente para o US Open. "Depois de Cincinnati tive um tempo de descanso e agora meu ombro não me incomoda mais. Hoje, saquei e joguei normalmente, sem sentir dores", comentou.
Apesar de nunca ter vencido em Flushing Meadows, o número 1 do mundo não demonstra desapontamento com seu desempenho no torneio. "Tenho jogado bem nessas quadras por toda minha carreira, nos últimos quatro anos foi duas vezes para as semifinais e outras duas para a final. Acho que neste ano, mais do que nunca, tenho boas chances de vencer aqui", pontuou o atleta de Belgrado.
Djokovic afirmou estar bem mais amadurecido hoje em dia e acredita ser difícil que atualmente os jovens ganhem torneios importantes como os Grand Slam. "Leva tempo para que seu corpo se desenvolva bem e você tenha experiência. O jogo está mais físico hoje em dia do que antigamente", comentou o sérvio, que não vê a quadra neste ano mais lenta do que a do ano passado.
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