Desde que Martina Hingis afirmou que alguém da equipe de Roger Federer havia proposto que os dois jogassem juntos nos Jogos Olímpicos de Londres, os suíços têm sido bombardeados com perguntas sobre o assunto. Em Cincinnati, Federer colocou a decisão sobre a parceria nas mãos da compatriota.
"Acho que não preciso ajudá-la. Ela é uma campeã e está aposentada, não eu. Então, ela que precisa trabalhar bastante. Eu estou no circuito, pronto para ir. Mas ela tem toda a preparação para fazer", afirmou Federer. "Pelo que tenho escutado, ela não quer voltar só para uma semana de duplas e eu entendo. No fim das contas, a decisão é dela".
Campeão de duplas nas Olimpíadas de Pequim, ao lado de Stanislas Wawrinka, Federer cogita que jogar as três modalidades de tênis pode ser cansativo. "Mas eu mesmo não falei com ela ainda. Vamos ver no que dá. Sei que é muita coisa jogar simples, duplas e mistas. Preciso primeiro decidir se quero fazer isso e depois ver se ela sai da aposentadoria. Ainda há muita coisa para acontecer, mas não conversamos ainda. Não sei se vai acontecer".
No entanto, Federer garante que só jogaria mistas com a ex-líder do ranking. "Temos que ver se ela está disponível. Se eu jogasse mistas com alguém, seria ela, porque ela é muito boa, nós vencemos a Copa Hopman (2001) e já treinamos juntos. Mesmo que ela esteja aposentada, ela poderia pensar nisso. Já falei com ela há muito tempo, mas parece que ela deu uma declaração que teve muita repercussão", desconversou.
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