O Brasil só teve um tenista número 1 do ranking da ATP até hoje. Depois de Gustavo Kuerten, nenhum brasileiro chegou entre os 20 melhores no tênis profissional. A ideia da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) é mudar este panorama e melhorar a estrutura, ajudando a nova geração que está entrando no profissionalismo.
Atletas como Flávio Saretta e Ricardo Mello sofreram a pressão de suprir a lacuna deixada com a aposentadoria do tricampeão de Roland Garros. Atualmente, a responsabilidade está nas mãos de Thomaz Bellucci, número 35 do ranking mundial. Porém, iniciativas tentam melhorar os resultados do tênis brasileiro. O Ministério do Esporte fechou uma importante parceria com a CBT, juntamente com Larri Passos e Gustavo Kuerten. Guga estará à frente de um projeto de desenvolvimento dos tenistas brasileiros visando aos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Para Dácio Campos, ex-tenista profissional e comentarista do SporTV, a entrada de Kuerten no Projeto Olímpico de Tênis Rio-2016 será um grande passo para uma nova era da modalidade no país.
- Gustavo Kuerten acabou de assinar um contrato com a CBT, junto com Larri Passos. O Guga será o grande cidadão que vai cuidar da preparação dos nosso maiores talentos para as Olimpíadas. Temos hoje grandes forças convergentes trabalhando em prol do esporte. A entrada do Guga, através do Ministério do Esporte, deixa clara a credibilidade que precisávamos e que hoje impera. Grandes empresas estão chegando. Temos o Larri como diretor técnico remunerado pela CBT. Com a chegada das empresas, que têm tido um envolvimento muito grande nos esportes, as modalidades têm condições de investir mais - disse Dácio Campos.
O Programa Tênis Profissional da CBT oferece apoio aos jogadores ranqueados de alto rendimento através de créditos em passagens aéreas e uma série de contrapartidas que envolvem competições internacionais representando o Brasil.
- Esse ano, o tênis brasileiro vai trabalhar com o orçamento de R$ 25 milhões. Com a chegada deste capital, a CBT tem a capacidade de contratar grandes nomes, pagar bons salários, para que essas pessoas possam tranquilamente prestar este serviço para o tênis. Os oito primeiros jogadores profissionais brasileiros recebem R$ 50 mil por ano para suas despesas. Os infanto-juvenis têm os torneios de forma mais adequados e organizados para que eles percam o mínimo de aula - explicou.
Atletas da base são atendidos pela entidade máxima do tênis brasileiro com avaliações físicas, psicológicas, nutricionais e médicas.
DICAS PARA PROFISSIONAIS:
TÊNIS CAMPEÃO: 200 EXERCÍCIOS DESCRITOS EM VÍDEOS PARA TREINO
Manual para Professor de Tênis de Quadra
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