Embora tenha conseguido, nesta sexta-feira, mais uma tranquila vitória em sua campanha nos US Open, o espanhol Rafael Nadal acredita que precise melhorar se quiser bater o britânico Andy Murray nas semifinais do torneio. Para o número 2 do mundo, um dos aspectos necessários para derrotar o próximo rival será a postura mais agressiva dentro de quadra.
"Amanhã (sábado), eu preciso ser mais agressivo e terei que jogar meu melhor tênis se quiser ter alguma chance", avaliou o canhoto de Mallorca. Apesar da preocupação com o britânico, Nadal tem confortável vantagem no retrospecto, tendo vencido 12 dos 16 duelos entre os dois. Sua última derrota frente a Murray aconteceu no ano passado, pela semi do Masters 1000 de Toronto.
Desde então, foram mais quatro encontros vencidos por Nadal, três deles na atual temporada, também pelas semifinais em Monte Carlo, Roland Garro e Wimbledon. Só que para o espanhol esses números não valem muito, já que seu adversário do outro lado da quadra é muito perigoso e irá complicar bastante o seu jogo.
"É sempre um prazer jogar contra Andy (Murray), pois ele é provavelmente um dos caras com mais talento no circuito. Os duelos contra ele são sempre excitantes, por isso será muito difícil para mim", pontuou o atual campeão do US Open, que só enfrentou Murray uma vez em Flushing Meadows, curiosamente também pelas semifinais de 2008, caindo diante do britânico.
Sobre seu confronto de quartas de final contra Roddick, o canhoto de Mallorca lamentou a queda de rendimento físico do oponente, para ele muito em função do difícil duelo travado entre o norte-americano e o espanhol David Ferrer, na rodada passada. "Andy teve uma partida realmente difícil ontem (quinta) e provavelmente estava cansado. Sinto muito por ele", encerrou o número 2 do mundo.
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