O sérvio Novak Djokovic coroou na última segunda-feira (12) o que já é uma temporada inesquecível para o atual número 1 do mundo, com mais um título de Grand Slam, o Aberto dos Estados Unidos, seu terceiro do gênero só em 2011. Mesmo assim, o próximo alvo do insatisfeito tenista da Sérvia é conquistar o único dos quatro do calendário que resta em sua sala de troféus: Roland Garros.
Na edição deste ano na França, ele caiu diante do suíço Roger Federer na semifinal, na primeira de suas únicas duas derrotas na temporada. Diante de Rafael,Nadal, entretanto, fez história ao tornar-se um dos seis tenistas da história a conquistar três Grand Slam no mesmo ano, ao lado do próprio Nadal (2010), Federer (2004, 2006 e 2007), o sueco Mats Wilander (1998), o norte-americano Jimmy Connors (1974) e o australiano Rod Laver (1969).
Após a final em Nova York, o tenista de Belgrado se disse encantado com o título e a chance de buscar grandes marcas no esporte.
- É um grande prazer fazer parte desta seleta lista que já ergueu este troféu. Há muitas coisas ainda para eu provar para mim mesmo, para o mundo do tênis. Quero vencer muitos outros campeonatos. Seria inacreditável poder vencer Roland Garros e completar o Grand Slam, definitivamente é uma ambição, mas isso leva tempo.
Humilde, Djokovic também analisou seu estilo de jogo que, segundo ele, não mudou muito.
- Acho que nos últimos anos não mudei muita coisa no meu jogo, os golpes são basicamente os mesmos. Talvez a diferença seja que agora eu acerto algumas coisas que errava há uns dois ou três anos atrás. Os resultados foram incríveis, definitivamente algo que eu mesmo não esperava.
- Eu tive um problema na costela, por isso acabaram mexendo nas minhas costas, e também estava com um pouco de cãibras na perna. A hora que mais me incomodava era quando estava no saque, por isso optei mais pela precisão do que pela velocidade dos serviços.
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