Dois dias depois de ganhar o jogo mais longo da história do US Open, Sam Stosur perdeu o tiebreak mais demorado de todos os tempos no Grand Slam americano, mas venceu a batalha contra a russa Maria Kirilenko por 6/2, 6/7 (15-17) e 6/3 em 2h48.
A nona cabeça de chave está quebrando um novo recorde a cada jogo. Na terceira rodada a australiana venceu a russa Nadia Petrova em 3h16, anotando a partida feminina mais longa do Aberto dos EUA. Pelas oitavas de final a tenista quebrou o recorde de tiebreak, perdendo por 17-15 no desempate do segundo set contra Kirilenko. "Foi uma pena não ganhar. Perdi o controle do placar, em um ponto nem sabia se eu estava servindo ou recebendo, ou quando deveríamos mudar de lado", disse Stosur.
Com chances para os dois lados - Stosur teve cinco match-points e a russa seis set points – a segunda parcial poderia ter sido decidida antes se não fossem os dois desafios eletrônicos que salvaram Kirilenko de perder o jogo. "Foi super emocionante, ainda mais com todos esses desafios. A torcida realmente entrou no jogo, eu não conseguia me ouvir pensar de tão alto que era o barulho lá fora", afirmou a australiana.
Depois de estar tão perto da vitória, Stosur manteve a calma e conseguiu a quebra decisiva no terceiro set. "Nós duas saímos da quadra, nos trocamos e voltamos. Por alguma razão não tive dificuldade em permanecer mentalmente forte", admitiu a atleta de Brisbane, que apesar da derrota no tiebreake está feliz. "Tenho mais um recorde aqui, o que é legal."
Nas quartas de final, a tenista de 27 anos enfrenta mais uma russa e lidera no retrospecto com Vera Zvonareva por 7 a 2. "É uma boa marca de se ter contra alguém, mas no fim estamos jogando um Grand Slam, e não me lembro a última vez que nos enfrentamos em um torneio desses", amenizou a número dez do mundo. "Você não pode pensar que porque ganhou os últimos sete jogos vai ganhar o oitavo sem jogar um bom tênis", acrescentou a cabeça 9.
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